Curitiba realizou neste sábado a sua 2ª Conferência Municipal de Cultura, aprovando estratégias de política cultural que serão apresentadas nas conferências Estadual e Nacional.
“A área cultural entrou definitivamente nas discussões de políticas públicas”, disse o presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Paulino Viapiana, ao encerrar a II Conferência Municipal de Cultura, que aconteceu neste sábado, no Memorial de Curitiba. O evento, uma das etapas preparatórias da Conferência Nacional, constituiu-se em espaço privilegiado para discutir questões do setor cultural e apontar diretrizes para a política pública de cultura.
A conferência reuniu artistas, produtores culturais, representantes de órgãos públicos e entidades ligadas à cultura, além do representante do Ministério da Cultura, João Ribeiro, da secretária de Estado da Cultura Vera Mussi, deputados federais, estaduais e vereadores. João Ribeiro, que é coordenador executivo da Conferência Nacional, a ser realizada em março de 2010, em Brasília, disse que Curitiba está sintonizada com o restante do Brasil em relação ao cenário de políticas culturais. “Com essa conferência, Curitiba está traçando diretrizes democráticas que serão exemplo para o país”, afirmou.
A secretária de Estado da Cultura, Vera Mussi, destacou Curitiba como referência para as cidades paranaenses. “Curitiba cumpre um papel de grande responsabilidade, por ser a maior cidade do Estado. Todos os demais municípios se espelham no seu exemplo”. O deputado federal Ângelo Vanhoni colocou Curitiba como um marco na vida cultural brasileira. “A política de cultura desenvolvida por Curitiba é uma das mais fortes nas discussões nacionais”, disse.
A diversidade do encontro foi a tônica do pronunciamento do deputado federal Gustavo Fruet. “Essa conferência teve o mérito de reunir na mesma mesa diversos partidos e segmentos, mostrando que a cultura está acima de questões político-partidárias”. A abordagem de diversos pontos foi comparada a uma “acupuntura cultural” pelo deputado federal Marcelo Almeida. “É fundamental para a cidade conhecer as inquietudes e sonhos dos cidadãos, e agilizar projetos para atender a esses anseios”, enfatizou.
Eixos - Os participantes se dividiram, conforme sua opção de inscrição, em cinco grupos de discussão, cada um referente a um dos eixos temáticos: “Produção simbólica e diversidade cultural”, “Cultura, cidade e cidadania”, “Cultura e desenvolvimento sustentável”, “Cultura e economia criativa” e “Gestão e institucionalidade da cultura”. Depois de uma tarde de debates, os grupos elegeram delegados e apresentaram suas propostas e estratégias para a Conferência Estadual, que acontece em novembro, etapa anterior ao encontro nacional.
Os coordenadores dos grupos de discussão destacaram o resultado positivo dos trabalhos. O artista Marco Amarelo Konopacki, integrante do Coletivo Soylocoporti e coordenador do grupo “Gestão e Institucionalidade da Cultura”, disse que a principal proposta foi o fortalecimento do Conselho Municipal de Cultura. “Tivemos muita facilidade em conduzir o grupo, pois todos os componentes se mostraram preparados e atualizados com as questões culturais”.
“Os debates foram ótimos. As propostas foram elaboradas, debatidas, organizadas e aprovadas com uma contribuição relevante de todos”, afirmou o coordenador do grupo “Cultura, Cidade e Cidadania”, Oilson Alves, presidente da Associação Quatro Elementos da Cultura Hip Hop. Para a artista visual Cláudia Terezinha Washington, coordenadora do grupo “Cultura e Desenvolvimento Sustentável”, as discussões não devem se limitar à conferência. “É importante que exista um ambiente de articulação ampliado, não necessariamente instituído pelo poder público”, declarou. Já a coordenadora do grupo “Produção Simbólica e Diversidade Cultural”, Michele Caroline Torinelli destacou que mesmo com idéias divergentes, “houve respeito e consenso entre participantes na formulação das estratégias” e que é importante ampliar os espaços para debates como este.
Plenária – Ao final dos trabalhos, todos os inscritos tiveram direito a voto na plenária que definiu as propostas a serem encaminhadas à Conferência Estadual. Cada grupo formulou duas estratégias para o âmbito Federal, duas para o Estadual e duas para o Municipal, além de quatro propostas dirigidas à Fundação Cultural de Curitiba. Todos os temas aprovados serão disponibilizados para consulta até o final da próxima semana.
A plenária também referendou, por aclamação, os delegados escolhidos pelos grupos. A expectativa, pelo número inicial de inscritos, era de eleger até 16 delegados, mas como nem todos compareceram, foram seis os delegados escolhidos para apresentar as propostas na Conferência Estadual, todos da sociedade civil. Para o presidente da Fundação Cultural, Paulino Viapiana, isto não interfere na representatividade do município, já que os eleitos pelos grupos são pessoas amplamente capacitadas para defender as propostas deliberadas. “O debate foi positivo e propositivo, gerando subsídios para aprimorar a ação gerencial e, dentro das possibilidades, vamos procurar implantar na Fundação o que foi sugerido pelos presentes”, afirmou. No encerramento, Viapiana fez questão de destacar o trabalho realizado pelos grupos e o resultado apresentado.
Os delegados escolhidos em cada eixo e aclamados pela plenária foram: Produção simbólica e diversidade cultural Renato Paulo Carvalho – Titular Michele Caroline Torinelli – Suplente Cultura, cidade e cidadania Loana Campos – Titular Hany Lissa Morgenstern – Titular Oilson Antônio Alves – Suplente Cultura e desenvolvimento sustentável Gustavo Roberto Gaio – Titular Claudia Terezinha Washington – Suplente Cultura e economia criativa Teo Ruiz – Titular Roberta Schwambach – Suplente Gestão e institucionalidade da cultura Marila Anibelli Vellozo – Titular Oswaldo Aranha – Suplente
“A área cultural entrou definitivamente nas discussões de políticas públicas”, disse o presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Paulino Viapiana, ao encerrar a II Conferência Municipal de Cultura, que aconteceu neste sábado, no Memorial de Curitiba. O evento, uma das etapas preparatórias da Conferência Nacional, constituiu-se em espaço privilegiado para discutir questões do setor cultural e apontar diretrizes para a política pública de cultura.
A conferência reuniu artistas, produtores culturais, representantes de órgãos públicos e entidades ligadas à cultura, além do representante do Ministério da Cultura, João Ribeiro, da secretária de Estado da Cultura Vera Mussi, deputados federais, estaduais e vereadores. João Ribeiro, que é coordenador executivo da Conferência Nacional, a ser realizada em março de 2010, em Brasília, disse que Curitiba está sintonizada com o restante do Brasil em relação ao cenário de políticas culturais. “Com essa conferência, Curitiba está traçando diretrizes democráticas que serão exemplo para o país”, afirmou.
A secretária de Estado da Cultura, Vera Mussi, destacou Curitiba como referência para as cidades paranaenses. “Curitiba cumpre um papel de grande responsabilidade, por ser a maior cidade do Estado. Todos os demais municípios se espelham no seu exemplo”. O deputado federal Ângelo Vanhoni colocou Curitiba como um marco na vida cultural brasileira. “A política de cultura desenvolvida por Curitiba é uma das mais fortes nas discussões nacionais”, disse.
A diversidade do encontro foi a tônica do pronunciamento do deputado federal Gustavo Fruet. “Essa conferência teve o mérito de reunir na mesma mesa diversos partidos e segmentos, mostrando que a cultura está acima de questões político-partidárias”. A abordagem de diversos pontos foi comparada a uma “acupuntura cultural” pelo deputado federal Marcelo Almeida. “É fundamental para a cidade conhecer as inquietudes e sonhos dos cidadãos, e agilizar projetos para atender a esses anseios”, enfatizou.
Eixos - Os participantes se dividiram, conforme sua opção de inscrição, em cinco grupos de discussão, cada um referente a um dos eixos temáticos: “Produção simbólica e diversidade cultural”, “Cultura, cidade e cidadania”, “Cultura e desenvolvimento sustentável”, “Cultura e economia criativa” e “Gestão e institucionalidade da cultura”. Depois de uma tarde de debates, os grupos elegeram delegados e apresentaram suas propostas e estratégias para a Conferência Estadual, que acontece em novembro, etapa anterior ao encontro nacional.
Os coordenadores dos grupos de discussão destacaram o resultado positivo dos trabalhos. O artista Marco Amarelo Konopacki, integrante do Coletivo Soylocoporti e coordenador do grupo “Gestão e Institucionalidade da Cultura”, disse que a principal proposta foi o fortalecimento do Conselho Municipal de Cultura. “Tivemos muita facilidade em conduzir o grupo, pois todos os componentes se mostraram preparados e atualizados com as questões culturais”.
“Os debates foram ótimos. As propostas foram elaboradas, debatidas, organizadas e aprovadas com uma contribuição relevante de todos”, afirmou o coordenador do grupo “Cultura, Cidade e Cidadania”, Oilson Alves, presidente da Associação Quatro Elementos da Cultura Hip Hop. Para a artista visual Cláudia Terezinha Washington, coordenadora do grupo “Cultura e Desenvolvimento Sustentável”, as discussões não devem se limitar à conferência. “É importante que exista um ambiente de articulação ampliado, não necessariamente instituído pelo poder público”, declarou. Já a coordenadora do grupo “Produção Simbólica e Diversidade Cultural”, Michele Caroline Torinelli destacou que mesmo com idéias divergentes, “houve respeito e consenso entre participantes na formulação das estratégias” e que é importante ampliar os espaços para debates como este.
Plenária – Ao final dos trabalhos, todos os inscritos tiveram direito a voto na plenária que definiu as propostas a serem encaminhadas à Conferência Estadual. Cada grupo formulou duas estratégias para o âmbito Federal, duas para o Estadual e duas para o Municipal, além de quatro propostas dirigidas à Fundação Cultural de Curitiba. Todos os temas aprovados serão disponibilizados para consulta até o final da próxima semana.
A plenária também referendou, por aclamação, os delegados escolhidos pelos grupos. A expectativa, pelo número inicial de inscritos, era de eleger até 16 delegados, mas como nem todos compareceram, foram seis os delegados escolhidos para apresentar as propostas na Conferência Estadual, todos da sociedade civil. Para o presidente da Fundação Cultural, Paulino Viapiana, isto não interfere na representatividade do município, já que os eleitos pelos grupos são pessoas amplamente capacitadas para defender as propostas deliberadas. “O debate foi positivo e propositivo, gerando subsídios para aprimorar a ação gerencial e, dentro das possibilidades, vamos procurar implantar na Fundação o que foi sugerido pelos presentes”, afirmou. No encerramento, Viapiana fez questão de destacar o trabalho realizado pelos grupos e o resultado apresentado.
Os delegados escolhidos em cada eixo e aclamados pela plenária foram: Produção simbólica e diversidade cultural Renato Paulo Carvalho – Titular Michele Caroline Torinelli – Suplente Cultura, cidade e cidadania Loana Campos – Titular Hany Lissa Morgenstern – Titular Oilson Antônio Alves – Suplente Cultura e desenvolvimento sustentável Gustavo Roberto Gaio – Titular Claudia Terezinha Washington – Suplente Cultura e economia criativa Teo Ruiz – Titular Roberta Schwambach – Suplente Gestão e institucionalidade da cultura Marila Anibelli Vellozo – Titular Oswaldo Aranha – Suplente
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