De 21 a 27 de agosto de 2009
Domingo, dia 23 de agosto – ingresso a R$1,00
CINEMATECA - Sala Groff – Rua Carlos Cavalcanti nº 1.174 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3252 (diariamente, das 14h30 às 21h) – Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br
HUMBERTO MAURO – BRASILIANAS 1
Dia 21, às 16h e 20h – entrada franca (ver programação em anexo)
RETROSPECTIVA AGNÈS VARDA
De 22 a 26, às 16h e 20h – entrada franca (ver programação em anexo)
ENCONTRO DE GERAÇÕES
Dia 27, às 16h e 20h – entrada franca (ver programação em anexo)
PROGRAMAÇÃO
De 21 a 27 de agosto de 2009
Domingo, dia 23 de agosto – ingresso a R$1,00
CINE LUZ – Rua XV de Novembro, nº 822 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3261 (diariamente, das 14h30 às 21h). Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br
OS DESAFINADOS (BR, 2008 – 139’). Direção de Walter Lima Jr. Com Rodrigo Santoro, Claudia Abreu, Selton Mello. Cinco amigos que formam a banda Rio Bossa Cinco e buscam o sucesso, alimentando o sonho de tocar no Carnegie Hall, a célebre sala de concertos de Nova York que detonou o sucesso internacional de Tom Jobim e da Bossa Nova, desembarcam em Manhattan e lá encontram uma musa, filha de brasileira com americano, que voltará com eles ao Brasil ditatorial. Além de tocar flauta e clarineta, ela vai se tornar a chave para o florescimento pessoal dos rapazes. Classificação 12 anos
Sessões às 15h30 e 19h
Domingo, dia 23 – sessões às 17h15 e 19h50
O GRILO FELIZ E OS INSETOS GIGANTES (BR, 2009 – 82’). Animação. Direção de Rafael Ribas e Walbercy Ribas. Elenco de vozes: Jonas Melo, Marcos Tumura, Júlia Duarte, Bel Garcia. O Grilo Feliz segue compondo suas músicas, para alegria dos habitantes da floresta, e agora deseja gravar um CD. Porém a descoberta de fósseis de insetos gigantes faz com que ele se envolva em uma inesperada aventura, que o obriga a enfrentar um bando de perigosos louva-deuses comandados por Trambika. Classificação livre.
Domingo, dia 23 – sessões às 10h30 e 15h30
ENCONTRO DE GERAÇÕES
Dia 27 de agosto de 2009
Cinemateca de Curitiba
Às 16h e 20h
Entrada franca
Classificação livre
Encontro de Gerações traz O Chapéu do meu Avô, de Júlia Zakia, e Chapeleiros, de Adrian Cooper. A exibição dos dois documentários apresenta um capítulo especial em torno da produção documental brasileira pois, por meio de diversas propostas e estilos, os filmes revelam os caminhos seguidos por diferentes gerações de documentaristas. O Chapéu do meu Avô é um filme intimista, que mostra a aproximação entre a documentarista e seu avô, dono da última fábrica de chapéus do Brasil. Já o clássico Chapeleiros, de Adrian Cooper, rodado em Campinas, na fábrica de chapéus do avô de Júlia, focaliza as relações de trabalho de maneira poética e particular para a filmografia nacional dedicada ao movimento operário.
O CHAPÉU DO MEU AVÔ (BR/SP, 2004 – 28’). Direção e roteiro de Julia Zakia - Mostra a aproximação entre a documentarista e seu avô, dono da última fábrica de chapéus do Brasil. Entre visitas a velhos chapeleiros, mexericos nas gavetas e armários do avô, roldanas de máquinas antigas e narrações e imagens de histórias passadas, o documentário capta a passagem do tempo, os sentimentos e sutilezas das relações familiares e das relações construídas naquela antiga fábrica.
CHAPELEIROS (BR/SP, 1983 – 24’). Direção de Adrian Cooper. - Filmado em Campinas (SP) em uma fábrica de chapéus do início do século, o filme evoca uma produção industrial opressiva onde a anormalidade se torna normalidade e os detalhes banais do cotidiano se tornam expressões de resistência humana.
RETROSPECTIVA AGNÈS VARDA
De 22 a 26 de agosto de 2009
Realização
Cinemateca da Embaixada da França
Aliança Francesa
Cinemateca de Curitiba
Entrada franca
Versão original em francês com legendas em português
Classificação 14 anos para todos os filmes
Agnès Varda, cineasta franco-belga, foi um das precursoras da nouvelle vague, movimento que eclodiu na França no início dos anos 60. Começou sua carreira como fotógrafa oficial do Théâtre Populaire Nacional da França, sendo uma das poucas profissionais de seu ramo a se tornar uma das mais importantes diretoras de cinema do mundo. De 22 a 26 de agosto, a Cinemateca de Curitiba exibe uma coleção de 16 curtas e 14 mini-curtas da diretora, cuja temática é composta por “Curtas Turísticos”, “Curtas Contestatórios”, “CineVardaFoto”, “Um Minuto por uma imagem”, “Ensaio” e “Curtas Parisienses”. Os filmes que poderão ser vistos podem ser caracterizados como autênticos ensaios de cinema, com uma forma única. Esses ensaios são, indiretamente, auto-retratos, esboços de uma filosofia pessoal e reflexões sobre o mundo.
Dia 22, às 16h e 20h:
LES COURTS “TOURISTIQUES” / OS CURTAS TURÍSTICOS
Total do Programa: 54’
Oh, Estações! Oh, Castelos! / Ô saisons Ô chateaux! (França, 1957).
De Agnès Varda. Cores. Duração 22’.
Passeio pelos castelos do vale do Loire, apresentados em ordem cronológica (de construção), com comentários incluindo poemas do século XVI e reflexões de seus jardineiros.
Prazer Amoroso no Irã / Plaisir D'Amour en Iran (França, 1976).
De Agnès Varda. Com Ali Raffi, Thérèse Liotard, Valerie Mairesse. Cores. Duração 6’.
Como falar de amor levando o olhar em direção às mesquitas, ou falar de arquitetura no buraco do travesseiro? Este curta-metragem é uma variação sobre as reviravoltas amorosas de Pomme e Ali Darius. Mas pode ser também o delírio de qualquer casal apaixonado, em lugares tão perfeitos quanto a Mesquita do Rei, em Ispahan, ponto de convergência entre arte sacra e arte profana. Curta-metragem produzido como complemento ao longa Uma canta, a outra não.
Do Lado da Riviera / Du Côté de la Côte (França, 1958).
De Agnès Varda. Cores. Duração 24’.
Visita turística e documentária ao longo da Riviera Francesa, enfatizando o exotismo, as cores do turismo, do carnaval e do paraíso: com uma ilha e guarda-sóis que se fecham no final, ao som de uma bela canção de Delerue.
Dia 23, às 16h e 20h:
CURTAS CONTESTATÓRIOS / LES COURTS “CONTESTATAIRES”
Total do programa: 58’
Tio Yanco / Oncle Yanco (França, 1967).
De Agnès Varda. Cores. Duração 22’.
“É um retrato-reportagem do pintor Jean Varda, meu tio. Na periferia aquática de São Francisco, centro intelectual e coração da boêmia, ele navega com velas latinas e pinta cidades celestes e bizantinas, pois é grego. No entanto, ele é muito ligado ao movimento jovem americano, e recebe hippies na sua casa-barco. Sobre como eu descobri o ‘meu tio da América’ e o quão maravilhoso ele é, é o que mostra este curta-metragem em cores.” (Agnès Varda)
Os Panteras Negras / Black Panthers (França, 1968).
De Agnès Varda. PB. Duração 28’.
No verão de 68, os Panteras Negras, de Oakland (Califórnia), organizaram vários debates de conscientização em torno do processo de um de seus líderes, Huey Newton. Eles queriam – e conseguiram – chamar a atenção dos americanos e mobilizar as consciências negras, durante esse processo político. Neste sentido, deve-se realmente datar este documento: 1968.
Prêmio no Festival de Oberhausen 1970
Resposta de Mulheres / Réponse de Femmes (França, 1975).
De Agnès Varda. Cores. Duração 8’.
“A pergunta ‘O que é ser uma mulher?’ foi proposta pelo segundo canal de televisão francês a várias mulheres cineastas. Este cine-panfleto é uma das respostas possíveis, no que diz respeito ao corpo das mulheres – nosso corpo –, do qual se fala tão pouco quando se fala da condição feminina. Nosso corpo-objeto, nosso corpo-tabu, nosso corpo com ou sem seus filhos, nosso sexo, etc. Como viver nosso corpo? Nosso sexo, como vivê-lo?” (Agnès Varda).
Indicado ao César 1976 na categoria de documentário em curta-metragem
Dia 24, às 16h e 20h:
CINEVARDAPHOTO
Total do Programa : 96’
Ydessa, Ursos e Etc / Ydessa, les Ours et Etc (França, 2004).
De Agnès Varda. Cores. Duração 44’.
A exposição “Os Vivos, os Ursos e Etc.”, da artista plástica Ydessa Hendeles, impressionou de tal maneira a cineasta belga Agnès Varda, que ela viajou a Toronto especialmente para entrevistar Ydessa, filha de sobreviventes do Holocausto e dona de uma curiosa coleção de fotos.
Ulisses / Ulysse (França, 1982).
De Agnès Varda. Cores. Duração 22’.
De frente para o mar, uma cabra, uma criança e um homem. Trata-se de uma fotografia feita por Agnès Varda, em 1954: a cabra estava morta, a criança se chamava Ulisses e o homem estava nu. A partir desta imagem fixa, o filme explora o que poderia existir entre o imaginário e o real. Flertando com a memória, pode-se deparar com ossos.
Seleção oficial no Festival de Cannes 1983, Mostra Un certain regard
César 1984 de Documentário em curta-metragem
Saudações, Cubanos! / Salut les Cubains (França, 1963).
De Agnès Varda. PB. Duração 30’.
Agnès Varda traz de Cuba mil e oitocentas fotos em preto e branco, e faz com elas um documentário didático e divertido. Fidel e os músicos, socialismo e chá-chá-chá.
Pomba de Prata no Festival de Leipzig
Medalha de Bronze na 15ª Mostra Internacional do Filme Documentário de Veneza 1964
Dia 25, às 16h e 20h:
UM MINUTO PARA UMA IMAGEM / UNE MINUTE POUR UNE IMAGE
Um Minuto Para Uma Imagem / Une Minute Pour Une Image (França, 1983).
De Agnès Varda. PB. Duração 26’
Mini-série de 170 mini-filmes. Um comentário de um minuto em cada fotografia, com voz anônima. Só ao final descobrimos os nomes dos fotógrafos, anônimos ou famosos, e os nomes dos comentaristas. Neste DVD, em que Agnès comenta sobre seus curtas, foram eleitos 14 entre os 170 programas. "Um minuto para uma imagem", como ela mesma comenta.
O ENSAIO/ L’ESSAI
7 Peças., Coz., Banh... Imperdível / 7P., Cuis., S. De B., ... À Saisir (França, 1984).
De Agnès Varda. Com Catherine de Barbeyrac, Colette Bonnet, Folco Chevalier, Hervé Mangani, Marthe Jarnias, Michèle Nespoulet, Pierre Esposito, Saskia Cohen Tanugi, Yolande Moreau. Cores. Duração 27’.
A visita de um corretor de imóveis a um antigo hospício, agora uma casa abandonada, remete a várias narrativas fragmentadas e ao imaginário surreal de seus antigos ocupantes. Residências, casas vazias ou cheias, o tempo passa e deixa traços bizarros.
Dia 26, às 16h e 20h:
CURTAS PARISIENSES / LES COURTS “PARISIENS”
Total do programa : 70’
As Tais Cariátides / Les Dites Cariatides (França, 1984).
De Agnès Varda. Cores. Duração 13’.
De frente para o mar, uma cabra, uma criança e um homem. Trata-se de uma fotografia feita por Agnès Varda, em 1954: a cabra estava morta, a criança se chamava Ulisses e o homem estava nu. A partir desta imagem fixa, o filme explora o que poderia existir entre o imaginário e o real. Flertando com a memória, pode-se deparar com ossos.
Seleção oficial no Festival de Cannes 1983, Mostra Un certain regard
César 1984 de Documentário em curta-metragem
A Ópera-Mouffe / L'Opéra- Mouffe (França, 1958).
De Agnès Varda. PB. Duração 17’.
A Ópera-Mouffe é o bloco de notas de uma mulher grávida, no contexto de um documentário sobre o bairro da rua Mouffetard, em Paris, apelidada “la Mouffe”. É um documentário subjetivo, com fotografia de Sacha Vierny e música de Georges Delerue.
Prêmio da Federação Internacional de Cineclubes na Exposição Universal de Bruxelas 1958
Prêmio de Curta-metragem de vanguarda de Paris 1958
Prêmio da Semana internacional de curtas-metragens de Viena 1962
Elsa, a Rosa / Elsa la Rose (França, 1965).
De Agnès Varda. PB. Duração 20’.
Imagens e poemas em torno de um célebre casal: Louis Aragon e Elsa Triolet. A juventude de Elsa é contada por Aragon e comentada por Elsa.
O Leão Volátil / Le Lion Volatil (França, 2003).
De Agnès Varda. Com David Deciron, Frédérick E, Grasser-Hermé, Julie Depardieu, Valérie Donzelli. Cores. Duração 12’.
Curta aventura em torno de uma estátua de leão entre Clarisse, aprendiz de vidente, e Lazare, funcionário das Catacumbas de Paris.
Prêmio do Público de Melhor Curta-metragem no Festival de Films de Femmes de Créteil2004
Seleção oficial dos Festivais de Veneza, Chicago, Viena 2003 e de Berlim 2004
Você tem belas escadarias, sabia? / T'as de Beaux Escaliers Tu Sais (França, 1986).
De Agnès Varda. Com Isabelle Adjani. Cores. Duração 3’.
Como, em 150 segundos, prestar homenagem à Cinemateca Francesa, na ocasião de seu cinqüentenário, de outra forma que não seja filmando os quase 50 degraus que, subindo, levam ao Museu do Cinema e, descendo, à sala escura onde são projetadas obras-primas com célebres escadarias?
Festival de Cannes 1986 (fora de competição)
Os Amantes da Ponte Mac Donald / Les Fiancés du Pont Mac Donald (França, 1961).
De Agnès Varda. PB. Duração 5’.
Um jovem vê tudo negro quando põe os óculos escuros. Basta o arrancar para que as coisas se ajeitem...
sábado, 22 de agosto de 2009
CINEMA TOTAL EM CURITIBA
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