A memória da Copa de 70
de Marco Antonio Santoro Salvador e Antonio Jorge Gonçalves Soares
Nº de Páginas: 160 pgs
No país cuja população se sente autorizada a opinar com conhecimento sobre o futebol, em especial com grande paixão, quando se trata da Seleção Brasileira, mantém-se o “mito” de que a copa de 1970 foi vencida, sobretudo, porque a seleção foi composta por um “escrete” de craques. Isso faz sentido numa leitura romântica do futebol brasileiro. O livro de Marco Antonio Santoro Salvador e Antonio Jorge Gonçalves Soares põe à “prova” o legado construído de que os nossos jogadores são tão geniais por natureza que seria desnecessário o saber científico. Ancorados em suporte teórico consistente, em vasta pesquisa de fontes e documentação original, corroborados por depoimentos de atores relevantes (Lamartine, Zagallo, Gérson e Parreira) no processo que culminou com a conquista da Copa do Mundo de Futebol de 1970, os autores demonstram que esse resultado seria improvável sem o conhecimento científico desenvolvido no Brasil por brasileiros que viriam, a partir de então, influenciar o futebol mundial e conferir, por sua vez, notoriedade profissional aos jogadores e à equipe de preparadores. Na obra, o futebol é visto como elemento-chave na constituição de uma identidade particular do Brasil no contexto das nações.
Depoimento de Amarílio Ferreira Neto
Professor da Universidade Federal do Espírito Santo
um lançamento
Depoimento de Amarílio Ferreira Neto
Professor da Universidade Federal do Espírito Santo
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