El Caudillo
Leonel Brizola - um perfil biográfico
FC Leite Filho
páginas: 544
El Caudillo – termo usado na acepção original e vigente na América Espanhola de chefe guerreiro e estadista.
Por mais de 50 anos, Leonel Brizola sacudiu a política brasileira com um feitio ousado e desafiador.
Aos 37 anos, surpreende os Estados Unidos desapropriando uma de suas empresas, em Porto Alegre, e, aos 39, enfrenta e vence o Exército, que vetara a posse do Vice-Presidente João Goulart. Tudo a partir de sua mensagem incandescente e uma noção de estratégia só comparável aos grandes generais da história. Foi também um político de grande votação e um gestor arguto que introduziu o moderno planejamento na administração pública brasileira, quando revolucionou a educação.
Por que ele não se elegeu Presidente, em 1989, quando já tinha dado a volta por cima da cassação e do exílio de 15 anos? É o que se propõe a relatar e avaliar, nestas páginas, o repórter e analista político FC Leite Filho, que conheceu Brizola em Lisboa, dias antes da anistia, em 1979, quando com ele entabulou uma longa convivência que, nos últimos tempos, se tornou quase diária. É desta aproximação e da farta documentação que reuniu, que o autor tenta enfocar os altos e baixos do último dos grandes caudilhos sul-americanos.
Seus memoráveis confrontos com os americanos, a grande mídia, os generais e os grandes embates com Carlos Lacerda, são narrados com um sabor especial de uma época em que o debate se fazia pelas causas e não em torno dos escândalos ou dos mexericos. Igualmente, seus reveses retumbantes, como a cassação em 1964, as agruras e o frio do exílio, o desbaratamento das guerrilhas que patrocinou, a expulsão do Uruguai e as derrotas eleitorais para Presidente e depois para Vice de Lula.
Por fim, FC Leite Filho se detém na ampla escolarização que seu personagem empreendeu no Rio Grande do Sul, com a construção de mais de seis mil escolas, e no Rio de Janeiro, com a implantação dos CIEPs, as escolas integrais, de onde o aluno pobre saía de banho tomado, depois de lá passar o dia estudando, se alimentando e tendo assistência médica e dentária.
Diz o prefácio do jornalista e ex-deputado Neiva Moreira, de 90 anos, secretário-geral da Frente Parlamentar Nacionalista (1964) e um dos braços-direitos de Brizola:
“Aqui se retrata a longa e acidentada ação política e social e os pequenos e grandes fatos da vida deste brasileiro, com quem convivi por mais de 40 anos, tanto nos momentos de glória como nos de opróbrio.”
O AUTOR
Francisco das Chagas Leite Filho, (Sobral – Ceará, 1947) reside em Brasília desde 1968. Começou no rádio, em sua cidade, aos 14 anos, e na capital, militou nos principais jornais: Correio Braziliense, Diário Popular, Estado de Minas, Jornal do Brasil, Correio do Povo, O Globo e Folha de S. Paulo. Em 1977-78, atuou como correspondente do Correio, em Londres. Conheceu Leonel Brizola quando este ainda era exilado, em Lisboa, em 1979, como enviado especial do CB. A partir daí desenvolveu intensa amizade com o líder trabalhista, tornando-se membro do Diretório Nacional e assessor na Liderança do PDT, em 1989. No final de 2007, lançou o cafenapolitica.blog.br
UM LANÇAMENTO
Leonel Brizola - um perfil biográfico
FC Leite Filho
páginas: 544
El Caudillo – termo usado na acepção original e vigente na América Espanhola de chefe guerreiro e estadista.
Por mais de 50 anos, Leonel Brizola sacudiu a política brasileira com um feitio ousado e desafiador.
Aos 37 anos, surpreende os Estados Unidos desapropriando uma de suas empresas, em Porto Alegre, e, aos 39, enfrenta e vence o Exército, que vetara a posse do Vice-Presidente João Goulart. Tudo a partir de sua mensagem incandescente e uma noção de estratégia só comparável aos grandes generais da história. Foi também um político de grande votação e um gestor arguto que introduziu o moderno planejamento na administração pública brasileira, quando revolucionou a educação.
Por que ele não se elegeu Presidente, em 1989, quando já tinha dado a volta por cima da cassação e do exílio de 15 anos? É o que se propõe a relatar e avaliar, nestas páginas, o repórter e analista político FC Leite Filho, que conheceu Brizola em Lisboa, dias antes da anistia, em 1979, quando com ele entabulou uma longa convivência que, nos últimos tempos, se tornou quase diária. É desta aproximação e da farta documentação que reuniu, que o autor tenta enfocar os altos e baixos do último dos grandes caudilhos sul-americanos.
Seus memoráveis confrontos com os americanos, a grande mídia, os generais e os grandes embates com Carlos Lacerda, são narrados com um sabor especial de uma época em que o debate se fazia pelas causas e não em torno dos escândalos ou dos mexericos. Igualmente, seus reveses retumbantes, como a cassação em 1964, as agruras e o frio do exílio, o desbaratamento das guerrilhas que patrocinou, a expulsão do Uruguai e as derrotas eleitorais para Presidente e depois para Vice de Lula.
Por fim, FC Leite Filho se detém na ampla escolarização que seu personagem empreendeu no Rio Grande do Sul, com a construção de mais de seis mil escolas, e no Rio de Janeiro, com a implantação dos CIEPs, as escolas integrais, de onde o aluno pobre saía de banho tomado, depois de lá passar o dia estudando, se alimentando e tendo assistência médica e dentária.
Diz o prefácio do jornalista e ex-deputado Neiva Moreira, de 90 anos, secretário-geral da Frente Parlamentar Nacionalista (1964) e um dos braços-direitos de Brizola:
“Aqui se retrata a longa e acidentada ação política e social e os pequenos e grandes fatos da vida deste brasileiro, com quem convivi por mais de 40 anos, tanto nos momentos de glória como nos de opróbrio.”
O AUTOR
Francisco das Chagas Leite Filho, (Sobral – Ceará, 1947) reside em Brasília desde 1968. Começou no rádio, em sua cidade, aos 14 anos, e na capital, militou nos principais jornais: Correio Braziliense, Diário Popular, Estado de Minas, Jornal do Brasil, Correio do Povo, O Globo e Folha de S. Paulo. Em 1977-78, atuou como correspondente do Correio, em Londres. Conheceu Leonel Brizola quando este ainda era exilado, em Lisboa, em 1979, como enviado especial do CB. A partir daí desenvolveu intensa amizade com o líder trabalhista, tornando-se membro do Diretório Nacional e assessor na Liderança do PDT, em 1989. No final de 2007, lançou o cafenapolitica.blog.br
UM LANÇAMENTO
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