A angústia e o sofrimento de quem trabalhava na falida Bloch Editores estão perto do fim. Ao menos é essa a expectativa de José Carlos Jesus, presidente da Comissão de Ex-Funcionários. Após a venda da sede da empresa por R$ 64,5 milhões para a CredCheque, faltam apenas a publicação do resultado no Diário Oficial e a definição da logística para a distribuição dos pagamentos.
“Nós, os ex-empregados, estamos rezando para que no máximo dentro de um mês consigamos receber o que nos é de direito”, diz Jesus.
Do valor total da venda, R$ 25 milhões ficam retidos até que sejam julgados todos os recursos contra a decisão que dá prioridade à Fazenda no recebimento. O restante será utilizado para o pagamento dos 2,5 mil funcionários que já estão habilitados.
“R$ 35 milhões vão pagar os 2,5 mil créditos trabalhistas habilitados. Ficam faltando 500 processos, mas que devem ser pagos com os R$ 5 milhões que sobram, mais o dinheiro dos leilões do acervo fotográfico e de uma fazenda em Resende, que vão acontecer em breve”, explica Jesus.
Os pagamentos serão integrais para todos os ex-funcionários habilitados, já que existe verba suficiente. A previsão é que o dinheiro que sobrar do leilão do prédio cubra aproximadamente 90% dos outros 500 processos ainda em julgamento.
“Foram nove anos de expectativa. Uma coisa boa é saber que está realmente no fim”, diz Jesus.
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