A Comissão do Ministério da Educação formada para discutir as diretrizes curriculares dos cursos de Jornalismo avalia a possibilidade de ouvir nomes notáveis da área, como autores e jornalistas. O objetivo é colher o máximo de posições e perspectivas para que se possa apresentar ao MEC uma proposta consistente. O grupo deve conversar individualmente com essas pessoas, cujos nomes ainda não estão definidos.
As audiências públicas realizadas pela Comissão estão chegando ao fim. Os especialistas que fazem parte do grupo se reúnem na próxima segunda-feira (18/05) em São Paulo com segmentos da sociedade civil, movimentos sociais e organizações não-governamentais para ouvir suas sugestões.
Na agenda do MEC, consta que no dia 03/06 a Comissão vai avaliar todas as propostas oriundas dessas audiências e também das contribuições que chegaram por e-mail. Não se sabe ainda se o cronograma vai mudar, já que o grupo não decidiu se vai ou não ouvir individualmente nomes reconhecidos da área.
Em conversa com o Comunique-se em abril, o presidente da Comissão, José Marques de Mello, fez questão de enfatizar que o objetivo do grupo é garantir “a liberdade curricular nas universidades e estabelecer diretrizes que não sejam uma camisa de força. Vamos respeitar as diversidades regionais, não queremos um tipo de jornalismo chapado. Defendemos uma formação básica genérica e unificada, mas cada curso deve procurar uma vocação”.
Outra proposta que vai ser avaliada pela Comissão é a da Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj) sobre a realização de um novo encontro depois de 18/05 para a apresentação da conclusão do resultado final do trabalho dos especialistas que integram o grupo.
A próxima audiência será realizada das 9h às 12h, na OAB-SP.
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