Melhor Teatro Artur Azevedo
Autor - Artur Azevedo
Seleção e Prefácio - Barbara Heliodora
Nº de Páginas: 368
A dezena de textos ainda vivos de Artur Azevedo, de uma produção copiosa, não desenha a imagem completa do grande homem de teatro. Temos, na posteridade, o vezo de julgar um nome somente pela permanência da obra literária.
No teatro, fazem-se as contas das peças ainda representáveis, e surge o veredito rude, se poucas parecem resistir à prova do palco. Artur Azevedo, ressumado o seu pródigo labor que, entre comédias, revistas, burletas, vaudeviles, traduções e adaptações, alcança cerca de duzentos títulos, seria prejudicado por essa visão parcial.
No próprio campo da dramaturgia, espanta essa atividade infatigável em apenas 53 anos de existência, que contrastam com a fama de boemia e com os textos literários, à volta de novecentos. Gorda e bonacheirona figura, símbolo do patriarca num Rio que já exigia pesados sacrifícios a seus habitantes, Artur Azevedo não se reduz à faceta de autor. No quadro de seu tempo, enriqueceu a extraordinária personalidade como um dos maiores batalhadores do nosso teatro.
Não abdicamos, no caso, de um critério puramente artístico. Um homem como ele não escreveu apenas peças e se, na literatura, cultivou ainda o conto e a poesia humorística, além de ter sido crítico, definiu-se, sobretudo, como admirável animador do movimento cênico.
UM LANÇAMENTO
No teatro, fazem-se as contas das peças ainda representáveis, e surge o veredito rude, se poucas parecem resistir à prova do palco. Artur Azevedo, ressumado o seu pródigo labor que, entre comédias, revistas, burletas, vaudeviles, traduções e adaptações, alcança cerca de duzentos títulos, seria prejudicado por essa visão parcial.
No próprio campo da dramaturgia, espanta essa atividade infatigável em apenas 53 anos de existência, que contrastam com a fama de boemia e com os textos literários, à volta de novecentos. Gorda e bonacheirona figura, símbolo do patriarca num Rio que já exigia pesados sacrifícios a seus habitantes, Artur Azevedo não se reduz à faceta de autor. No quadro de seu tempo, enriqueceu a extraordinária personalidade como um dos maiores batalhadores do nosso teatro.
Não abdicamos, no caso, de um critério puramente artístico. Um homem como ele não escreveu apenas peças e se, na literatura, cultivou ainda o conto e a poesia humorística, além de ter sido crítico, definiu-se, sobretudo, como admirável animador do movimento cênico.
UM LANÇAMENTO
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