Em véspera da tomada de posse de Barack Obama como Presidente dos EUA, Israel e o movimento integrista palestiniano decretam o fim das hostilidades. Pelo caminho ficam mais de 1300 mortos e um território destruído. O Egipto prepara nova cimeira para discutir a questão humanitária A dois dias da tomada de posse de Barack Obama como presidente dos Estados Unidos, israelitas e palestinianos parecem dispostos a dar uma oportunidade à paz: 12 horas após o início do cessar-fogo decretado unilateralmente por Israel - alegadamente por ter conseguido desarmar o movimento integrista - o Hamas anunciava aceitar também o fim das hostilidades e dava uma semana ao Governo de Ehud Olmert para retirar as suas forças da Faixa de Gaza. O que Israel já começou a fazer.
Silenciadas as armas, parte dos militares israelitas começou a deixar pontos estratégicos na Faixa de Gaza, onde os palestinianos que conseguiram fugir das zonas de conflito mais intenso faziam, por seu turno, o caminho de regresso a suas casas ou às ruínas em que elas se transformaram.
Ao mesmo tempo que as populações da Faixa de Gaza tentam regressar a casa, vão sendo encontrados mais corpos sob os escombros, aumentando assim o número de vítimas de um conflito que durou 22 dias.
Israel chega ao fim desta operação militar com um balanço de 13 vítimas, três das quais eram civis. Do lado palestiniano, o número de mortos atingiu já a fasquia dos 1300, um terço dos quais são crianças, e 5300 feridos. A disparidade do número explica-se, por um lado, pela diferença de armamento em presença e, por outro lado, pelo palco dos ataques ser uma área densamente povoada - a mais povoada do globo -, onde 53% são crianças.
Entretanto, as duas partes reafirmaram a sua respectiva vitória, ten- tando salvar a face perante o seu próprio povo. Mas, uma vitória real só será alcançada quando a paz se instalar de facto entre os dois povos, como sublinharam ontem em Sharm el-Sheikh vários responsáveis europeus, entre eles o Presidente francês Nicolas Sarkozy.
Olmert garante que o exército israelita conseguiu destruir a capacidade militar do grupo integrista, - embora este ainda tenha lançado ontem cerca de 20 rockets contra o sul de Israel. Por seu turno, o Hamas garantiu que "Deus lhe deu uma grande vitória", afirmações que só o tempo poderá esclarecer. Em Israel, esse esclarecimento acontecerá em Fevereiro quando o eleitorado for às urnas para escolher os seus representantes ao Knesset (Parlamento).
Entretanto, vários países europeus anunciaram a sua disponibilidade para enviar efectivos que integrem uma força internacional de interposição no sul da Faixa de Gaza para evitar um eventual contrabando de armas para o Hamas.
Silenciadas as armas, parte dos militares israelitas começou a deixar pontos estratégicos na Faixa de Gaza, onde os palestinianos que conseguiram fugir das zonas de conflito mais intenso faziam, por seu turno, o caminho de regresso a suas casas ou às ruínas em que elas se transformaram.
Ao mesmo tempo que as populações da Faixa de Gaza tentam regressar a casa, vão sendo encontrados mais corpos sob os escombros, aumentando assim o número de vítimas de um conflito que durou 22 dias.
Israel chega ao fim desta operação militar com um balanço de 13 vítimas, três das quais eram civis. Do lado palestiniano, o número de mortos atingiu já a fasquia dos 1300, um terço dos quais são crianças, e 5300 feridos. A disparidade do número explica-se, por um lado, pela diferença de armamento em presença e, por outro lado, pelo palco dos ataques ser uma área densamente povoada - a mais povoada do globo -, onde 53% são crianças.
Entretanto, as duas partes reafirmaram a sua respectiva vitória, ten- tando salvar a face perante o seu próprio povo. Mas, uma vitória real só será alcançada quando a paz se instalar de facto entre os dois povos, como sublinharam ontem em Sharm el-Sheikh vários responsáveis europeus, entre eles o Presidente francês Nicolas Sarkozy.
Olmert garante que o exército israelita conseguiu destruir a capacidade militar do grupo integrista, - embora este ainda tenha lançado ontem cerca de 20 rockets contra o sul de Israel. Por seu turno, o Hamas garantiu que "Deus lhe deu uma grande vitória", afirmações que só o tempo poderá esclarecer. Em Israel, esse esclarecimento acontecerá em Fevereiro quando o eleitorado for às urnas para escolher os seus representantes ao Knesset (Parlamento).
Entretanto, vários países europeus anunciaram a sua disponibilidade para enviar efectivos que integrem uma força internacional de interposição no sul da Faixa de Gaza para evitar um eventual contrabando de armas para o Hamas.
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