quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

NINGUÉM POR TESTEMUNHA

NINGUÉM POR TESTEMUNHA
de Elizabeth George

Páginas:572

De um lado, jovens desajustados e uma organização não governamental que tenta recuperar adolescentes da marginalidade. Do outro, famílias bem estruturadas e policiais que tentam proteger as estruturas da sociedade. Em algum momento no cotidiano de uma grande cidade, os dois universos paralelos se encontram, nem sempre para conviver pacificamente. A escritora Elizabeth George juntou a esses elementos um psicopata que encontra nas distorções sociais a justificativa de seus crimes para criar a trama de Ninguém por testemunha.

À frente das investigações dos assassinatos cometidos aparentemente por um serial killer pedófilo, racista e homossexual está o inspetor Thomas Linley, acompanhado por sua parceira, a detetive Barbara Havers. Enquanto Linley vive um momento pessoal feliz – sua mulher está grávida do primeiro filho – , Barbara amarga a frustração de não haver sido promovida em detrimento de um colega que chegou ao cargo, provavelmente, para atender às necessidades de imagem que a New Scotland Yard quer divulgar para a opinião pública.

Ao mesmo tempo que lida com as disputas profissionais de sua equipe, tentando proteger a amiga Barbara sem se indispor com seus superiores, que determinam as promoções no departamento, Linley precisa estimular os colegas a prosseguirem nas investigações, mesmo sem acreditar no mérito de quem alcançou a chefia.

A americana Elizabeth George situa esta décima terceira aventura de Linley, um policial de origem aristocrática, na Londres da atualidade, onde filhos de imigrantes convivem com o desemprego, a inadaptação social e os preconceitos que persistem apesar da globalização. O liberal Thomas Linley ainda almeja uma vida dentro dos preceitos tradicionais, embora compreenda e se entusiasme com as mudanças que chegam com a modernidade. O que ele não espera é que a violência que combate profissionalmente venha bater à sua porta.

Em Ninguém por testemunha, Elizabeth George mostra o crime não apenas através do ponto de vista de quem o combate, mas também de quem o planeja e o comete. No olhar do criminoso e em sua lógica que ignora os direitos humanitários, mas que também pretende reorganizar a ordem social, por entender que a punição pode evitar a repetição de erros, está um dos pontos fortes da intrincada trama. A autora comprova, mais uma vez, por que é uma das maiores referências da literatura de mistério, capaz de transportar o leitor para uma Inglaterra de tramas complexas e detalhes sutis.


A AUTORA


Elizabeth George Susan nasceu em Warren, Ohio.

Ela é graduada pela University of California em Riverside. Também participou em Fullerton Califórnia State University, onde mestrou-se em Psicologia.

Profissionalmente, começou como professora. Ela estava empregada no Mater Dei High School, em Santa Ana inicialmente, onde foi sumariamente demitida do trabalho, juntamente com outras dez professores por atividade sindical. Mudou-se então para El Toro (agora chamado Lake Forest, Califórnia) e lecionou na El Toro High School, Califórnia , onde permaneceu durante o resto de sua carreira como professora de Inglês. Saiu da área de educação após treze anos e meio, quando vendeu o seu primeiro romance, A Great Deliverance, publicado pela editora Bantam Books.

Ela ganhou o Prêmio Anthony, o Agatha Award, e o Le Grand Prix de Literatura da França pelo seu romance policial A Great Deliverance, para o qual ela foi também indicada para o Edgar e os Macavity Awards.

A maioria de seus romances foram filmados pela televisão para a BBC e também veiculados pela PBS .

Suas Obras

A americana Susan Elizabeth George já escreveu 20 livros,Hoje ela costuma freqüentar a disputada lista de livros mais vendidos do The New York Times. Dela a Rocco publicou "Crime em dois Tempos", "Um traidor da Memória", "Em busca do pecador perfeito" e "Máscaras da ilusão".




UM LANÇAMENTO DA





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