Nesta sexta-feira (5), 19h, o premiado ator José Dumont fala sobre cinema.
Um dos mais premiados atores brasileiros, o paraibano José Dumont, estará na Cinemateca de Curitiba, às 19h desta sexta-feira (5), para participar de um debate que terá Rudney Flores e Marden Machado como debatedores. O encontro integra a Retrospectiva José Dumont, em exibição na Cinemateca numa parceria com o Centro Cultural Banco do Brasil.
Nascido em Bananeiras, na Paraíba, Dumont iniciou a carreira artística em 1976 e ficou conhecido pelo público com o caso especial O sonho, de Gianfrancesco Guarnieri, exibido pela Rede Globo. Foi o bastante para no ano seguinte ser escalado para trabalhar em nada menos que cinco produções: Morte e vida Severina, de Zelito Viana; Lúcio Flávio, o passageiro da agonia, de Hector Babenco; Tudo bem, de Arnaldo Jabor; Amor bandido, de Bruno Barreto; e Se segura, malandro, de Hugo Carvana. Com menos de um ano de carreira, tornou-se um dos atores mais requisitados de sua geração.
Em 1980 conquistou seu primeiro Kikito no Festival de Gramado, como ator coadjuvante em Gaijin – os caminhos da liberdade, de Tizuka Yamazaki. Em 1981 veio a consagração com O homem que virou suco, de João Batista de Andrade, que deu a Dumont o Kikito de melhor ator e o troféu Candango, no Festival de Brasília. O filme sagrou-se vencedor do Grande Prêmio do Festival de Moscou.
A partir daí, o artista passou a colecionar prêmios. Em 1985, no Festival de Havana, em Cuba, é escolhido como melhor ator pela atuação nos filmes O baiano fantasma, de Denoy de Oliveira; Avaeté, de Zelito Viana; e Tigipió, de Pedro Jorge de Castro. Levou um novo Candango por A hora da estrela, de Suzana Amaral. Kenoma, de Eliane Caffé, rendeu dois novos troféus em Brasília e Miami, além da obra Narradores de Javé, que conferiu a Dumont prêmios nos festivais do Rio de Janeiro e Recife.
Ao todo são mais de 40 filmes, com atuação impecável a cada personagem. O paraibano que encontrou na arte a saída para uma vida de extrema pobreza, graças ao enorme talento, estava destinado à fama. Quando nasceu, o pai Severino do Monte foi registrá-lo no cartório e, por um erro do cartorário, o menino que seria José do Monte ganhou sobrenome afrancesado, um bom nome de artista.
Serviço:
Debate com o ator José Dumont. Debatedores: Rudney Flores e Marden Machado
Data e horário: 5 de dezembro de 2008 (sexta-feira), às 19h
Local: Cinemateca de Curitiba (Rua Carlos Cavalcanti, 1.174)
Entrada franca
Nenhum comentário:
Postar um comentário