definem regras para o carnaval 2009
A carnavalesca Maria Augusta reuniu-se com representantes das escolas curitibanas e membros da Comissão do Carnaval para aplicar a experiência carioca na organização do próximo concurso.
A Fundação Cultural de Curitiba já deu início à organização do Carnaval de 2009. No último final de semana, membros da Comissão do Carnaval e representantes das escolas de samba curitibanas estiveram reunidos para tratar do concurso relativo ao desfile do ano que vem. A convite da Fundação Cultural, a carnavalesca carioca Maria Augusta participou da reunião e trouxe a sua experiência nos concursos do Rio de Janeiro.
Maria Augusta passa a integrar a Comissão do Carnaval de Curitiba na condição de presidente de honra. A carnavalesca vai assessorar a Fundação na formatação do regulamento do Carnaval, no que diz respeito aos critérios de julgamento. No encontro com as escolas, já foram definidos os quesitos de avaliação: bateria, samba-enredo, enredo, mestre-sala e porta-bandeira, alegorias e adereços, harmonia, conjunto, fantasia e comissão de frente. Numa próxima etapa, Maria Augusta vai orientar um workshop, dirigido especialmente à comissão julgadora do concurso, como forma de treinamento dos julgadores. A comissão está sendo formada pela Fundação Cultural.
Folclorista, artista plástica e comentarista de televisão, Maria Augusta é autora de vários enredos vitoriosos do Carnaval carioca, como Festa para um Rei Negro, que deu ao Salgueiro o título de campeã de 1971.
No Salgueiro, assinou ainda outros dois enredos: Eneida, amor e fantasia (1973) e O Rei da França na Ilha da Assombração (1974), ambos em parceria com Joãosinho Trinta.
Maria Augusta levou seu talento para outras escolas, como Paraíso do Tuiuti e Tradição. Mas foi na União da Ilha do Governador que a carnavalesca se consagrou, com os inesquecíveis Domingo (1977) e O Amanhã (1978). O último trabalho de Maria Augusta como carnavalesca foi para a Beija-Flor de Nilópolis, em 1993, com o enredo Uni-duni-tê, a Beija-Flor escolheu você.
Mesmo não integrando as escolas, Maria Augusta não deixou o mundo do samba. Presença constante nos ensaios, quadras e festividades ligadas ao carnaval, passou a mostrar todo seu conhecimento na cobertura dos desfiles oficiais das escolas de samba como comentarista de TV.
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