Dia 21 de agosto, às 19h, a poesia tomará conta de todo o stand da Verus Editora na Bienal do Livro 2008
Autor convida o leitor a reescrever a vida por meio de uma travessia poética
Lançado pela Verus Editora na Bienal do Livro de 2008, O visível e o invisível: alguma poesia é a reunião de três livros de Severino Antônio: A redescoberta do sagrado, O reencantamento do mundo e A matéria amada. O livro será autografado no stand da Verus Editora, no dia 21 de agosto, a partir das 19h00. Evento, que acontece na Bienal do Livro, marca mais de trinta anos de dedicação do autor neste livro.
“Há três décadas, procuro fazer uma experiência poética de recuperação da esperança, de reconstrução da utopia: o que ainda quase não existe, mas precisa existir”, afirma o autor, que acredita na convivência poética como educação dos sentidos – da percepção e dos sentimentos, da imaginação e da racionalidade.
Com um ritmo suave, carregado de silêncio, que ecoa por todos os lados, o livro sensibiliza o leitor para a necessidade de recriar a realidade caótica em que vivemos. Os poemas falam por si só, com voz própria. Escutar O visível e o invisível é como dançar a melodia da vida, de maneira tão marcante que o livro instiga o leitor a redesenhar seus passos existenciais.
Severino Antônio propõe que o universo seja tratado como um grande poema, e cabe ao leitor utilizar tal experimento para redescobrir a sua essência, reinventando um novo modo de viver a vida. Como ele mesmo diz, a poesia é uma necessidade vital.
Entre seus admiradores, estão os professores Carlos Rodrigues Brandão e Emília Amaral, seus amigos e companheiros de jornada. Ambos descrevem o livro com muito entusiasmo: “Essa poesia canta, entre amores vividos e sonhados, entre o que foi perdido, o que poderia ter sido e o que teima em existir, a gesta de um futuro que precisamos ‘pegar à unha’, com asas nas pontas dos dedos”, afirma Emília. Para Brandão, “Severino é um homem raro. Ele diz como quem tira as palavras-água do claro-escuro de um poço fundo. Ele fala como se criar uma frase fosse como escrever um poema”.
Os poemas do livro
Os poemas que compõem O visível e o invisível são filosóficos, lírico-reflexivos e, ao mesmo tempo, cotidianos e cósmicos. Escritos de modo constelar, contínuo-descontínuo, como se fossem poemas feitos de poemas. Cada poema desperta secretos poderes de comunhão e inconformismo, que os leitores às vezes pressentem. Cada página do livro é constituída com a mais rigorosa das lógicas. Cada imagem, cada ritmo, cada emoção, cada idéia – tudo está indissociavelmente interligado a tudo e aos silêncios, aos vazios e também ao mistério do além do dizível, o que sopra como quer. Não são poemas de decomposição da linguagem, em nenhum de seus campos: nem na dimensão sonora, nem na morfológica e sintática, menos ainda na questão semântica. Ao contrário, é uma poética de recriação de sentido, uma poética de religação, desde a materialidade primeira, da sonoridade de cada palavra, até as constelações de imagens e idéias, as tessituras de símbolos e
suas paixões medidas.
Severino Antônio
Quem já estudou com Severino Antônio jamais esquece. Além de ser unanimidade entre os alunos, é um daqueles professores que marca a vida dos estudantes. Foi citado inclusive pelo Ministro da Educação no Programa do Jô Soares. Severino participou do nascimento do Colégio Anglo-Campinas como professor, onde trabalhou por 18 anos. Há mais de dez anos trabalha no UNISAL-Americana, especialmente no Mestrado em Educação Sócio-comunitária. Foi por duas vezes professor convidado do curso de pós-graduação sobre sexualidade humana, realizada pela UNICAMP por meio da na Faculdade de Educação e Faculdade de Ciências Médicas.
Severino Antônio por ele mesmo
Em uma festa de Cosme e Damião, fui apresentado como “um irmão que se afastou de Deus pela razão, e agora se reaproxima de Deus pela razão”. Para mim, a poesia também é a procura dessa religação com o sagrado, com os outros e com a vida, a Terra, o cosmos. Cursei letras e, mais tarde, o doutorado em educação. Trabalho com ensino de redação e leitura, literatura, filosofia. Tenho ministrado palestras e cursos, em muitos lugares do Brasil, sobre como desenvolver a capacidade de criação – no escrever, no ler, no pensar. Alguns livros publicados: Escrever é desvendar o mundo (Papirus); A menina que aprendeu a ler nas lápides (Biscalchin Editor); Educação e transdisciplinaridade (Lucerna); A utopia da palavra (Lucerna); Novas palavras, com Emília Amaral e outros (FTD).
Autor convida o leitor a reescrever a vida por meio de uma travessia poética
Lançado pela Verus Editora na Bienal do Livro de 2008, O visível e o invisível: alguma poesia é a reunião de três livros de Severino Antônio: A redescoberta do sagrado, O reencantamento do mundo e A matéria amada. O livro será autografado no stand da Verus Editora, no dia 21 de agosto, a partir das 19h00. Evento, que acontece na Bienal do Livro, marca mais de trinta anos de dedicação do autor neste livro.
“Há três décadas, procuro fazer uma experiência poética de recuperação da esperança, de reconstrução da utopia: o que ainda quase não existe, mas precisa existir”, afirma o autor, que acredita na convivência poética como educação dos sentidos – da percepção e dos sentimentos, da imaginação e da racionalidade.
Com um ritmo suave, carregado de silêncio, que ecoa por todos os lados, o livro sensibiliza o leitor para a necessidade de recriar a realidade caótica em que vivemos. Os poemas falam por si só, com voz própria. Escutar O visível e o invisível é como dançar a melodia da vida, de maneira tão marcante que o livro instiga o leitor a redesenhar seus passos existenciais.
Severino Antônio propõe que o universo seja tratado como um grande poema, e cabe ao leitor utilizar tal experimento para redescobrir a sua essência, reinventando um novo modo de viver a vida. Como ele mesmo diz, a poesia é uma necessidade vital.
Entre seus admiradores, estão os professores Carlos Rodrigues Brandão e Emília Amaral, seus amigos e companheiros de jornada. Ambos descrevem o livro com muito entusiasmo: “Essa poesia canta, entre amores vividos e sonhados, entre o que foi perdido, o que poderia ter sido e o que teima em existir, a gesta de um futuro que precisamos ‘pegar à unha’, com asas nas pontas dos dedos”, afirma Emília. Para Brandão, “Severino é um homem raro. Ele diz como quem tira as palavras-água do claro-escuro de um poço fundo. Ele fala como se criar uma frase fosse como escrever um poema”.
Os poemas do livro
Os poemas que compõem O visível e o invisível são filosóficos, lírico-reflexivos e, ao mesmo tempo, cotidianos e cósmicos. Escritos de modo constelar, contínuo-descontínuo, como se fossem poemas feitos de poemas. Cada poema desperta secretos poderes de comunhão e inconformismo, que os leitores às vezes pressentem. Cada página do livro é constituída com a mais rigorosa das lógicas. Cada imagem, cada ritmo, cada emoção, cada idéia – tudo está indissociavelmente interligado a tudo e aos silêncios, aos vazios e também ao mistério do além do dizível, o que sopra como quer. Não são poemas de decomposição da linguagem, em nenhum de seus campos: nem na dimensão sonora, nem na morfológica e sintática, menos ainda na questão semântica. Ao contrário, é uma poética de recriação de sentido, uma poética de religação, desde a materialidade primeira, da sonoridade de cada palavra, até as constelações de imagens e idéias, as tessituras de símbolos e
suas paixões medidas.
Severino Antônio
Quem já estudou com Severino Antônio jamais esquece. Além de ser unanimidade entre os alunos, é um daqueles professores que marca a vida dos estudantes. Foi citado inclusive pelo Ministro da Educação no Programa do Jô Soares. Severino participou do nascimento do Colégio Anglo-Campinas como professor, onde trabalhou por 18 anos. Há mais de dez anos trabalha no UNISAL-Americana, especialmente no Mestrado em Educação Sócio-comunitária. Foi por duas vezes professor convidado do curso de pós-graduação sobre sexualidade humana, realizada pela UNICAMP por meio da na Faculdade de Educação e Faculdade de Ciências Médicas.
Severino Antônio por ele mesmo
Em uma festa de Cosme e Damião, fui apresentado como “um irmão que se afastou de Deus pela razão, e agora se reaproxima de Deus pela razão”. Para mim, a poesia também é a procura dessa religação com o sagrado, com os outros e com a vida, a Terra, o cosmos. Cursei letras e, mais tarde, o doutorado em educação. Trabalho com ensino de redação e leitura, literatura, filosofia. Tenho ministrado palestras e cursos, em muitos lugares do Brasil, sobre como desenvolver a capacidade de criação – no escrever, no ler, no pensar. Alguns livros publicados: Escrever é desvendar o mundo (Papirus); A menina que aprendeu a ler nas lápides (Biscalchin Editor); Educação e transdisciplinaridade (Lucerna); A utopia da palavra (Lucerna); Novas palavras, com Emília Amaral e outros (FTD).
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