Para Dalton Trevisan
O sábio vampiro de Curitiba faz aniversário
Ou é o Dalton; ainda em vice versos & prosas?
Os tantos contos epigramáticos da boca maldita
Enletram o cinismo social com lacônica ironia
Porque a festa junina de Dalton é ele mesmo
Quando nasceu e além da fogueira das vaidades
Solta rojões com tópicos frasais e buscapés literais
Registrando algumas barbaridades de seu tempo
Ai de ti Curitiba, Paraná, pelo próprio Dalton
Pelo Leminski, pelo Wilson Bueno, pelos polacos
E nicolaus; mais a saudade do férreo Jamil Snege
E contações rueiras de um proseador com esmeril
Prosa cortada com lâmina enferrujada de sangue
No maçarico das palavras, hortências, que Trevisan
Vampiriza nas soldas e arames sem nódoas letrais
Retratos polaróides em preto e pranto de Curitiba
De tudo o que o aniversariante portentoso apura
Do qual todo pé-vermelho se orgulha, é super fã
É saber que na verdade o escritor Dalton Trevisan
Como um bom vampiro literário não faz anos, dura.
por
Silas Correa Leite
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
O Vampiro de Curitiba
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