Composições de Lobo de Mesquita (1746 – 1805) integram o repertório que a Camerata Antiqua de Curitiba apresenta, sob a regência de Charles Roussin.
A temporada 2008 de concertos da Camerata Antiqua de Curitiba, patrocinada pela Volvo, tem continuidade neste fim de semana. O grupo musical da Prefeitura Municipal interpreta composições de José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (1746 – 1805), sob a regência de Charles Roussin, maestro mineiro de destaque nacional. As apresentações acontecem às 20h de sexta-feira (13), na I Igreja Evangélica do Cristianismo Decidido, e às 18h30 de sábado (14), na Capela Santa Maria – Espaço Cultural.
No programa estão as peças Matinas do Sábado Santo e Missa em Fá Maior, que atestam a sensibilidade de Lobo de Mesquita, a personalidade musical mais importante do chamado Barroco mineiro. O compositor integra o movimento que floresceu em Minas Gerais, no século XVIII, englobando músicos, arquitetos, escultores e pintores. Filho de uma escrava alforriada e de pai português, acredita-se que Lobo de Mesquita tenha nascido na Vila do Príncipe (hoje Diamantina), onde exerceu as funções de organista, depois transferindo-se para Vila Rica (atual Ouro Preto) e, em 1800, para o Rio de Janeiro.
Lobo de Mesquita é autor de imensa produção, em grande parte desaparecida. No pouco de sua obra até agora descoberta, embora de aparente simplicidade e singeleza, está a busca da profunda expressão religiosa, na qual a humildade e a entrega a Deus são a tônica. Isso é observado na Missa em Fá Maior, que chegou completa aos tempos atuais. “Foi uma das primeiras obras do Barroco mineiro a ter repercussão mundial e a despertar a necessidade de investigar mais profundamente esse repertório”, explica o maestro Charles Roussin.
Nas Matinas de Sábado Santo, a outra peça que a Camerata Antiqua interpreta neste concerto, estão as exigências da Semana Santa, período do ano litúrgico que demandava maior número de atividades musicais. Missas, procissões e matinas exigiam grande participação dos músicos mineiros, no sentido de providenciar à imensa assembléia de fiéis um clima propício à meditação e à contemplação dos mistérios divinos. Nessa obra de Lobo de Mesquita, o texto é retirado, em grande parte, das Lamentações de Jeremias.
O maestro – Graduado em violão clássico e regência de orquestra pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Charles Roussin aperfeiçoou conhecimentos com destacados professores, entre eles Per Brevig, Roberto Tibiriçá, Holger Kolodziej, Isaac Karabtchevsky e Osvaldo Ferreira. Como recitalista e camerista, apresentou-se em várias salas de concerto de Minas Gerais, além de ter atuado como solista frente a orquestras mineiras e de outros estados, como a Sinfônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Fundador da Orquestra de Câmara de Itaúna, em 1998, e da Orquestra de Câmara de Ouro Branco, em 2001, Charles Roussin já dividiu o palco com solistas de renome internacional, entre eles o tenor Marcos Thadeu, o violinista Daniel Guedes, os violoncelistas Sigmund Kubala e Matias de Oliveira, o trompetista Charles Schlueter e o oboísta Alex Klein. Desde 2004 é regente titular do Coral Lírico Palácio das Artes e professor da Escola de Música da UFMG, nas cadeiras de Harmonia, Fundamentos de Regência e Orquestração.
Diretor artístico da Semana de Música de Ouro Branco, evento realizado sempre no mês de outubro, Roussin atua intensamente na divulgação da produção brasileira contemporânea. É responsável pela estréia de diversas obras para orquestra de câmara, de compositores como Ernani Aguiar, Rufo Herrera, Nélson Salomé, Calimério Soares, Oiliam Lana e Avelar Júnior.
Em maio de 2007, o maestro foi convidado pelo Festival Internacional de Música do Algarve (Portugal) para se apresentar ao lado da Orquestra Sinfônica de Póvoa de Varzim e do Coro da Camerata Antiqua de Curitiba, na interpretação de obras de Luiz Álvares Pinto, Ernst Mahle e Henrique de Curitiba. O programa foi levado a diversas cidades portuguesas, como Faro, Portimão e Vila Real de Santo Antônio.
No programa estão as peças Matinas do Sábado Santo e Missa em Fá Maior, que atestam a sensibilidade de Lobo de Mesquita, a personalidade musical mais importante do chamado Barroco mineiro. O compositor integra o movimento que floresceu em Minas Gerais, no século XVIII, englobando músicos, arquitetos, escultores e pintores. Filho de uma escrava alforriada e de pai português, acredita-se que Lobo de Mesquita tenha nascido na Vila do Príncipe (hoje Diamantina), onde exerceu as funções de organista, depois transferindo-se para Vila Rica (atual Ouro Preto) e, em 1800, para o Rio de Janeiro.
Lobo de Mesquita é autor de imensa produção, em grande parte desaparecida. No pouco de sua obra até agora descoberta, embora de aparente simplicidade e singeleza, está a busca da profunda expressão religiosa, na qual a humildade e a entrega a Deus são a tônica. Isso é observado na Missa em Fá Maior, que chegou completa aos tempos atuais. “Foi uma das primeiras obras do Barroco mineiro a ter repercussão mundial e a despertar a necessidade de investigar mais profundamente esse repertório”, explica o maestro Charles Roussin.
Nas Matinas de Sábado Santo, a outra peça que a Camerata Antiqua interpreta neste concerto, estão as exigências da Semana Santa, período do ano litúrgico que demandava maior número de atividades musicais. Missas, procissões e matinas exigiam grande participação dos músicos mineiros, no sentido de providenciar à imensa assembléia de fiéis um clima propício à meditação e à contemplação dos mistérios divinos. Nessa obra de Lobo de Mesquita, o texto é retirado, em grande parte, das Lamentações de Jeremias.
O maestro – Graduado em violão clássico e regência de orquestra pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Charles Roussin aperfeiçoou conhecimentos com destacados professores, entre eles Per Brevig, Roberto Tibiriçá, Holger Kolodziej, Isaac Karabtchevsky e Osvaldo Ferreira. Como recitalista e camerista, apresentou-se em várias salas de concerto de Minas Gerais, além de ter atuado como solista frente a orquestras mineiras e de outros estados, como a Sinfônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Fundador da Orquestra de Câmara de Itaúna, em 1998, e da Orquestra de Câmara de Ouro Branco, em 2001, Charles Roussin já dividiu o palco com solistas de renome internacional, entre eles o tenor Marcos Thadeu, o violinista Daniel Guedes, os violoncelistas Sigmund Kubala e Matias de Oliveira, o trompetista Charles Schlueter e o oboísta Alex Klein. Desde 2004 é regente titular do Coral Lírico Palácio das Artes e professor da Escola de Música da UFMG, nas cadeiras de Harmonia, Fundamentos de Regência e Orquestração.
Diretor artístico da Semana de Música de Ouro Branco, evento realizado sempre no mês de outubro, Roussin atua intensamente na divulgação da produção brasileira contemporânea. É responsável pela estréia de diversas obras para orquestra de câmara, de compositores como Ernani Aguiar, Rufo Herrera, Nélson Salomé, Calimério Soares, Oiliam Lana e Avelar Júnior.
Em maio de 2007, o maestro foi convidado pelo Festival Internacional de Música do Algarve (Portugal) para se apresentar ao lado da Orquestra Sinfônica de Póvoa de Varzim e do Coro da Camerata Antiqua de Curitiba, na interpretação de obras de Luiz Álvares Pinto, Ernst Mahle e Henrique de Curitiba. O programa foi levado a diversas cidades portuguesas, como Faro, Portimão e Vila Real de Santo Antônio.
Serviço:
Apresentações da Camerata Antiqua de Curitiba, sob a regência de Charles Roussin, dentro da temporada 2008 de concertos, patrocinada pela Volvo.
Data: 13 de junho de 2008 (sexta-feira), às 20h
Local: I Igreja Evangélica do Cristianismo Decidido (Rua Barão de Antonina, 19 – Centro)
Entrada franca
Data: 14 de junho de 2008 (sábado), às 18h30
Local: Capela Santa Maria – Espaço Cultural (Rua Conselheiro Laurindo, 273 – Centro)
Ingressos: R$ 10 ou R$ 5 (mais um quilo de alimento não perecível)
Um comentário:
Obrigado por intiresnuyu iformatsiyu
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