Os doze projetos contemplados na segunda edição do programa
Bolsa Produção, em 2007, podem ser vistos no
Solar do Barão e no Memorial de Curitiba
Estão abertas no Centro Cultural Solar do Barão e no Memorial de Curitiba as exposições dos 12 artistas contemplados no edital Bolsa Produção 2007, da Fundação Cultural de Curitiba. A inauguração, na última terça e quarta-feira (15 e 16), reuniu grande público, além de artistas e críticos, que puderam apreciar o resultado dos trabalhos elaborados em diversas técnicas e com diferentes propostas.
O edital Bolsa Produção, uma iniciativa inédita da Fundação Cultural, é financiado com recursos do Fundo Municipal da Cultura, e destina bolsas para que artistas possam desenvolver projetos na área de artes visuais. No Centro Cultural Solar do Barão estão os trabalhos de Rodrigo Guinski (Un1 Dia), Lahir Ramos (Imagem Construída), Daniel Duda (Caracteres), Felipe Scandelari (Pintura), Felipe Prando (Perder de Vista), Fábio Follador (Caixa Preta), Fernando Rosenbaum (Transposições) e Tony Camargo. No Memorial de Curitiba, podem ser vistas as obras de Isabel Porto (Convite ao Largo da Ordem), Marcio Montoril Prado (Cheio e Vazio), Bruno Tomé (Polissemia) e da dupla Lívia Piantavini e Tatiana Stropp (Comentários sobre Pintura).
Os especialistas que acompanharam a abertura das exposições foram unânimes em destacar a qualidade dos trabalhos e a importância do programa, por oferecer condições aos artistas de estudar, buscar referências teóricas e experimentar. “Trata-se de uma excelente iniciativa, que cria condições para que o artista teste novas possibilidades por meio da pesquisa, e os trabalhos apresentados demonstram esta nova relação entre a teoria e a prática”, disse a crítica de arte Glória Ferreira, do Rio de Janeiro, que integrou a comissão de seleção dos projetos inscritos no edital. Glória destaca que diferente dos tradicionais concursos e salões, que acabam contemplando poucos artistas, o Bolsa Produção abre espaço para 12 artistas de uma só vez, e respeita o universo próprio de cada um. “O projeto está em sintonia com a visão mais atual que privilegia não apenas a exibição da obra, mas todo o processo de criação”, afirmou.
Glória Ferreira, também acompanhou a execução dos trabalhos, visitando os ateliês e trocando idéias com os artistas. “Na verdade, foi mais um processo de escutar o que eles tinham a dizer do que orientar e criticar”, disse. Conhecedora da cena artística curitibana, Glória diz perceber diferenças entre o cenário atual e o anterior ao Bolsa Produção. “Sinto uma efervescência maior, mais reflexão e discussão, uma interferência de fato na cena artística da cidade.”
Para o crítico Paulo Reis, com o Bolsa Produção Curitiba mostra a mesma densidade artística de outras grandes cidades. “Há uma preocupação com o percurso do artista, mais do que com a obra acabada. E com isso já é possível perceber um salto de qualidade nos trabalhos”, afirmou. Paulo Reis propõe que se reforce agora a função educativa da arte, e que se amplie as discussões para que o impacto do projeto na produção artística da cidade possa ser avaliado, por meio de um trabalho multidisciplinar que envolva as universidades e as diversas áreas do conhecimento. O próximo passo, segundo ele, é também levar para fora de Curitiba o que se discute e produz aqui.
O artista Newton Goto, que foi um dos contemplados no primeiro edital, de 2006, recomenda que os colegas não percam o foco do programa, que é a pesquisa e a crítica. “O artista tem que ver essa oportunidade como o momento de se aprofundar e experimentar, e os trabalhos apresentados já demonstram esta maturidade proveniente da pesquisa”, disse. De acordo com Goto, o programa trata os artistas de forma respeitosa por dar condições e liberdade para que eles possam criar e também pelo acompanhamento e orientações durante a realização do trabalho . “O artista não é analisado a partir de apenas uma obra, mas por todo o seu processo de produção”.
Este é o segundo grupo de artistas que receberam recursos para realizar todas as etapas de pesquisa, experimentação e elaboração de propostas. Eles foram contemplados no edital de 2007 e agora apresentam os resultados. A Fundação Cultural de Curitiba também já lançou o terceiro edital, escolhendo mais 12 artistas que estão em fase execução dos trabalhos.
Serviço:
Exposições dos artistas contemplados pelo programa Bolsa Produção
Centro Cultural Solar do Barão – R. Carlos Cavalcanti, 533
Museu da Gravura
Un1 Dia – Rodrigo Guinski
Imagem Construída – Lahir Ramos
Caracteres - Daniel Duda
Pintura - Felipe Scandelari
Obras de Tony Camargo
Museu do Cartaz
Perder de Vista – Felipe Prando
Museu da Fotografia Cidade de Curitiba
Caixa Preta – Fábio Follador
Transposições – Fernando Rosenbaum
Visitas: De terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 12h às 18h. Até 15 de junho.
Entrada franca
Memorial de Curitiba – R. Claudino dos Santos, 77
Salão Paraná
Convite ao Largo da Ordem – Isabel Porto
Cheio e Vazio – Marcio Montoril Prado
Salão Brasil
Comentários Sobre Pintura – Lívia Piantavini e Tatiana Stropp
Polissemia – Bruno Tomé
Visitas: De terça a sexta-feira, das 9h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 9h às 15h. Até 15 de junho.
Entrada franca
O edital Bolsa Produção, uma iniciativa inédita da Fundação Cultural, é financiado com recursos do Fundo Municipal da Cultura, e destina bolsas para que artistas possam desenvolver projetos na área de artes visuais. No Centro Cultural Solar do Barão estão os trabalhos de Rodrigo Guinski (Un1 Dia), Lahir Ramos (Imagem Construída), Daniel Duda (Caracteres), Felipe Scandelari (Pintura), Felipe Prando (Perder de Vista), Fábio Follador (Caixa Preta), Fernando Rosenbaum (Transposições) e Tony Camargo. No Memorial de Curitiba, podem ser vistas as obras de Isabel Porto (Convite ao Largo da Ordem), Marcio Montoril Prado (Cheio e Vazio), Bruno Tomé (Polissemia) e da dupla Lívia Piantavini e Tatiana Stropp (Comentários sobre Pintura).
Os especialistas que acompanharam a abertura das exposições foram unânimes em destacar a qualidade dos trabalhos e a importância do programa, por oferecer condições aos artistas de estudar, buscar referências teóricas e experimentar. “Trata-se de uma excelente iniciativa, que cria condições para que o artista teste novas possibilidades por meio da pesquisa, e os trabalhos apresentados demonstram esta nova relação entre a teoria e a prática”, disse a crítica de arte Glória Ferreira, do Rio de Janeiro, que integrou a comissão de seleção dos projetos inscritos no edital. Glória destaca que diferente dos tradicionais concursos e salões, que acabam contemplando poucos artistas, o Bolsa Produção abre espaço para 12 artistas de uma só vez, e respeita o universo próprio de cada um. “O projeto está em sintonia com a visão mais atual que privilegia não apenas a exibição da obra, mas todo o processo de criação”, afirmou.
Glória Ferreira, também acompanhou a execução dos trabalhos, visitando os ateliês e trocando idéias com os artistas. “Na verdade, foi mais um processo de escutar o que eles tinham a dizer do que orientar e criticar”, disse. Conhecedora da cena artística curitibana, Glória diz perceber diferenças entre o cenário atual e o anterior ao Bolsa Produção. “Sinto uma efervescência maior, mais reflexão e discussão, uma interferência de fato na cena artística da cidade.”
Para o crítico Paulo Reis, com o Bolsa Produção Curitiba mostra a mesma densidade artística de outras grandes cidades. “Há uma preocupação com o percurso do artista, mais do que com a obra acabada. E com isso já é possível perceber um salto de qualidade nos trabalhos”, afirmou. Paulo Reis propõe que se reforce agora a função educativa da arte, e que se amplie as discussões para que o impacto do projeto na produção artística da cidade possa ser avaliado, por meio de um trabalho multidisciplinar que envolva as universidades e as diversas áreas do conhecimento. O próximo passo, segundo ele, é também levar para fora de Curitiba o que se discute e produz aqui.
O artista Newton Goto, que foi um dos contemplados no primeiro edital, de 2006, recomenda que os colegas não percam o foco do programa, que é a pesquisa e a crítica. “O artista tem que ver essa oportunidade como o momento de se aprofundar e experimentar, e os trabalhos apresentados já demonstram esta maturidade proveniente da pesquisa”, disse. De acordo com Goto, o programa trata os artistas de forma respeitosa por dar condições e liberdade para que eles possam criar e também pelo acompanhamento e orientações durante a realização do trabalho . “O artista não é analisado a partir de apenas uma obra, mas por todo o seu processo de produção”.
Este é o segundo grupo de artistas que receberam recursos para realizar todas as etapas de pesquisa, experimentação e elaboração de propostas. Eles foram contemplados no edital de 2007 e agora apresentam os resultados. A Fundação Cultural de Curitiba também já lançou o terceiro edital, escolhendo mais 12 artistas que estão em fase execução dos trabalhos.
Serviço:
Exposições dos artistas contemplados pelo programa Bolsa Produção
Centro Cultural Solar do Barão – R. Carlos Cavalcanti, 533
Museu da Gravura
Un1 Dia – Rodrigo Guinski
Imagem Construída – Lahir Ramos
Caracteres - Daniel Duda
Pintura - Felipe Scandelari
Obras de Tony Camargo
Museu do Cartaz
Perder de Vista – Felipe Prando
Museu da Fotografia Cidade de Curitiba
Caixa Preta – Fábio Follador
Transposições – Fernando Rosenbaum
Visitas: De terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 12h às 18h. Até 15 de junho.
Entrada franca
Memorial de Curitiba – R. Claudino dos Santos, 77
Salão Paraná
Convite ao Largo da Ordem – Isabel Porto
Cheio e Vazio – Marcio Montoril Prado
Salão Brasil
Comentários Sobre Pintura – Lívia Piantavini e Tatiana Stropp
Polissemia – Bruno Tomé
Visitas: De terça a sexta-feira, das 9h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 9h às 15h. Até 15 de junho.
Entrada franca
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