sábado, 10 de outubro de 2009

AS AVENTURAS DE AUGIE MARCH

AS AVENTURAS DE AUGIE MARCH

de Saul Bellow




Páginas - 704

A grandeza e a importância de As aventuras de Augie March no contexto histórico da literatura norte-americana são bem conhecidas. A publicação do monumental romance, em 1953, ocasionou a imediata projeção nacional e internacional de Saul Bellow, até então autor de dois livros de sucesso apenas relativo. Escrito quase totalmente durante a estada do escritor em Paris (1948-50), o livro ocasionou uma verdadeira revolução na linguagem literária dos Estados Unidos.

À maneira dos pioneiros que primeiro exploraram as costas da América, o irrequieto narrador-protagonista desvela um novo continente da literatura em língua inglesa. Se em Ulisses James Joyce encena nas ruas de Dublin um épico labirinto de vozes míticas, As aventuras de Augie March consagra os bairros do empobrecido sul de Chicago, durante a Grande Depressão, como cenário natural das andanças desta espécie de desiludido Cândido do século XX. Do otimismo romântico da juventude ao cinismo pessimista da idade madura, desempenhando as profissões mais inusitadas - de sindicalista e corretor de imóveis a ladrão de livros -, Augie March é o arquétipo do anti-herói errante da literatura norte-americana contemporânea.

A movimentada trajetória de Augie March entre os Estados Unidos, o México e a Europa desenha o mapa desta espécie de grande epopeia irônica, habitada por numerosos tipos inesquecíveis. Além das celebradas inovações formais, As aventuras de Augie March apresenta uma maravilhosa galeria de personagens secundários: a rabugenta vovó Lausch e suas engraçadas expressões em iídiche, o rico Einhorn e sua sinistra cadeira de rodas, sem esquecer da enigmática águia Calígula, espécie de emblema das hesitações da aventura americana.

As palavras escolhidas pela Academia Sueca, ao justificar a atribuição do prêmio Nobel de Literatura de 1976 a Saul Bellow - "humana compreensão e sutil análise da cultura contemporânea" - sintetizam com rara propriedade a essência da arte narrativa de As aventuras de Augie March.


O AUTOR


Saul Bellow (Lachine, 10 de Junho de 1915 — Brookline, 5 de Abril de 2005) foi um escritor judeu nascido no Canadá e naturalizado cidadão estadunidense.

Recebeu o Nobel de Literatura de 1976. Premiado com o Guggenheim fellowship, viveu em Paris, onde escreveu The Adventures of Augie March.


Bellow dominou o cenário da ficção americana, em especial o do romance judeu-americano no pós-guerra. Seu trabalho expressa a ascensão da sensibilidade dos imigrantes judeus a um lugar de poder e visão na América urbana contemporânea, bem como a angústia moral daqueles quer se viram como sobreviventes do Holocausto - como Sammler, herói de seu livro Mr. Sammler's Planet. Filho de imigrantes russos, nascido no Canadá, Bellow fixou-se em Chicago ainda criança, e tornou-se seu grande cronista, com livros como Humboldt's Gift. Seu trabalho retrata cinco décadas de experiência americana, da depressão dos anos 30 ao novo mundo neobizantino de poder, riqueza, egoísmo arrogante e divisão social na América, no qual a inteligência deve lutar contra o materialismo. Bellow resume isso em seu mais brilhante romance, Herzog, que é o retrato de um intelectual do final do século 20, pintado de forma tragicômica, discutindo a sorte com os grandes filósofos da modernidade. Em uma época que ele vê como massificação social, luxo desordenado, individualismo fútil e falência cultural, seu trabalho e seus heróis lutam para chegar a um humanismo contemporâneo.

BIBLIOGRAFIA

* Dangling Man (1944)
* The Victim (1947)
* The Adventures of Augie March (1953)
* Seize the Day (pt: Agarra o dia; br: Agarre a vida) (1956)
* Henderson the Rain King (br: Henderson, O Rei da Chuva) (1959)
* Herzog (1964)
* Mosby's Memoirs (contos que aparecem também em Collected Stories) (1968)
* Mr. Sammler's Planet (1970)
* Humboldt's Gift (1975), com que ganhou o Pulitzer de 1976
* The Dean's December (1982)
* Him with His Foot in His Mouth (contos que aparecem também em Collected Stories) (1984)
* More Die of Heartbreak(1987)
* A Theft (1989)
* The Bellarosa Connection (1989)
* Something to Remember Me By: Three Tales (com os contos A Theft e The Bellarosa Connection) (1991)
* The Actual (1997)
* Ravelstein (2000)
* Collected Stories (2001)

Ensaios

* To Jerusalem and Back (1976)
* It All Adds Up (1994)


UM LANÇAMENTO








Noite de samba no Paiol com o grupo Combinado Silva Só




O grupo apresenta-se na próxima terça-feira (13), às 20h, mostrando composições próprias que reproduzem o samba legítimo.



O grupo Combinado Silva Só é a próxima atração do programa Terça Brasileira no Paiol, que acontece no dia 13 de outubro, às 20h, no Teatro do Paiol. No show “Combinado Silva Só canta novos sambistas paranaenses”, o grupo leva um repertório próprio, influenciado pelos sambas antigos de Noel Rosa, Cartola, Nelson Cavaquinho e Paulinho da Viola.

Formado por Bruno Silva Só, Ricardo Salmazo, Léo Fé, Xandi da Cuíca, Nego Chandi, Fabio Pires e Felipe Cubas, o Combinado Silva Só quer preservar a cultura do samba. Suas canções falam de amor e revelam um ar boêmio. Também procuram manter a tradição na hora de tocar, vestindo roupa branca e fazendo uso do violão, da percussão de couro (e não sintética) e de miudezas como reco-reco de madeira, frigideira, prato, tamborim de couro, agogô, cuíca e outros.

O grupo possui mais de duzentas composições próprias, algumas gravadas no CD “Fim de Carnaval”, com produção musical de Julião Boêmio. Além de shows, o grupo também desenvolve projetos para o resgate e a renovação do samba de raiz, como o Terreirão do Combinado, Clube do Lado B, Festival de Samba de Curitiba, entre outros.

INTEGRANTES DO SHOW:

Ricardo Salmazo (voz e cavaco)

Alexandre Gallas Mariath Costa (voz e percussão geral)

Felipe Cubas (voz e percussão)

Alexandre Martins ( voz e percussão)

Elias Fernandes (voz e violão)

Clayton Silva (sopro)



REPERTÓRIO

1 - Fim de carnaval (Bruno Silva Só / Ricardo Salmazo)

2 - Época errada (Bruno Silva Só / Castor / Ricardo Salmazo)

3 - Ta combinado (Bruno Silva Só / Ricardo Salmazo)

4 – Minha sorte (Bruno Silva Só / Ricardo Salmazo)

5 - Quilombo favela (Léo Fé)

6 - Meu Paínho (Ricardo Salmazo)

7 - Ibirí de Nanã (Léo Fé)

8 - Tia Preta (Nego Chandi / Léo Fé)

9 - Flores pra Oxum (Fábio Pires / Nego Chandi / Ricardo Salmazo)

10 - Guiado pelos Orixás (Fábio Pires / Ricardo Salmazo)

11 – Musa do carnaval (Xandi da cuíca)

12 - Volta Mané (Ricardo Salmazo / Bruno Silva Só)

13 - Dona Miséria e Seu Miserê (Léo Fé)

14 - Maravilha do Mundo (Xandi da Cuíca)

Serviço: Terça Brasileira no Paiol - Combinado Silva Só Local: Teatro do Paiol – Praça Guido Viaro, s/n – Prado Velho Data: 13 de outubro de 2009 (terça-feira), às 20h Ingressos – R$ 10 e R$ 5 Informações: (41) 3213-1340

Espetáculo de dança para crianças no Cleon Jacques

No mês das crianças, o grupo Coletivo Brincante leva ao palco uma produção baseada nas percepções infantis sobre o mundo adulto.



Nesta quarta-feira (14), às 14h, estreia no Teatro Cleon Jacques (Parque São Lourenço) o espetáculo de dança “Quando Tudo Cresceu”, a cargo do Coletivo Brincante, grupo voltado à investigação e pesquisa em dança para crianças. A produção fica em cartaz até o dia 8 de novembro, com sessões de terça a sexta-feira, às 14h, e aos sábados e domingos, às 15h (exceto dia 1º de novembro, quando não haverá apresentação).

Selecionado por meio de edital do Fundo Municipal da Cultura, o show focaliza as percepções das crianças sobre o mundo adulto. “Quando Tudo Cresceu” propõe mostrar o fenômeno do crescimento ao enfocar os diálogos infantis e o exercício diário de encontrar caminhos de articulação com esse universo praticamente desconhecido, porém repleto de surpresas. “Saber se existe uma dança para crianças é a provocação do espetáculo”, diz Clayton Leme, um dos idealizadores do projeto, ao convidar o público para desvendar a questão.

Premiado nacionalmente em festivais, Clayton Leme desenvolveu vários projetos de dança e trabalhou com grandes nomes da Poesia Concreta, como Décio Pignatari, Arnaldo Antunes e José Miguel Wisnik. Em 2003, criou o Fórum “Pública Dança - Cultura e Desenvolvimento Humano”, em parceria da Secretaria Municipal de Cultura de Votorantim (SP), cidade onde também respondeu pelo cargo de coordenador de Dança da Secretaria Municipal de Cultura. Residindo em Curitiba, a partir de 2006, Clayton ingressou no curso de Dança da Faculdade de Artes do Paraná (FAP) e criou o Coletivo Brincante, grupo de estudos, pesquisas e criação de trabalhos artísticos em dança.



Serviço:

“Quando Tudo Cresceu” – Espetáculo de dança para crianças com o grupo Coletivo Brincante

Local: Teatro Cleon Jacques (Rua Mateus Leme, 4.700 – Parque São Lourenço)

Datas e horários: estreia dia 14 de outubro de 2009 (quarta-feira), às 14h. Temporada até o dia 8 de novembro de 2009, com sessões de terça a sexta-feira, às 14h, e aos sábados e domingos, às 15h (exceto dia 1º de novembro, quando não haverá apresentação).

Ingresso: uma lata de leite em pó

Informações de bilheteria: (41) 3313-7192 / (41) 3313-7193

Fim do diploma influencia queda na procura por Jornalismo da USP

Sérgio Matsuura, do Rio de Janeiro do Comunique-se

A procura pelo curso de Jornalismo da USP diminuiu. Pela primeira vez em dez anos, menos de dois mil candidatos se inscreveram para concorrer a uma das 60 vagas oferecidas pela universidade. O fim da exigência do diploma de graduação para o exercício profissional é um dos fatores que influenciaram a queda.

“Essa queda também se deve a desregulamentação da profissão. Ela já era esperada. Eu imaginava que cairia mais”, afirma o professor do Departamento de Jornalismo e Editoração e responsável pela assessoria de imprensa da FUVEST, José Coelho Sobrinho.

Desde o início da série histórica, em 1995, o vestibular para 2010 é o que apresentou a menor relação candidato x vaga: 32,35. Ano passado, o curso era o terceiro mais procurado. Este ano, ocupa o sexto lugar.

Escolha tem motivações sociais
Coelho explica que a escolha pelos cursos é feita de acordo com motivações sociais. Como exemplo, cita a procura pela faculdade de fisioterapia em 2000, ano em que o jogador de futebol Ronaldo sofreu uma grave lesão no joelho. No vestibular 2001, o curso foi o mais procurado.

Este ano, a decisão do Supremo Tribunal Federal e a consequente desvalorização simbólica da graduação em Jornalismo afetou a procura pelo curso.

Queda no número de inscritos na FUVEST

Entretanto, Coelho explica que a diminuição pela procura dos cursos da USP foi geral. Em relação ao ano passado, foram cerca de dez mil inscrições a menos.

“As faculdades federais aumentaram o número de vagas, o ProUni está com força aqui em São Paulo. Então, se o público é constante e a oferta aumenta, é normal essa diminuição”, afirma.

Exposição Visages



As molduras cotidianas de três cidades européias

mostradas nas fotos de Eduardo Baggio



Em princípio eram fotos de viagem, com caráter quase turístico, mas entre as centenas de imagens feitas na Itália, várias tinham um tema em comum, as janelas. Especialmente as janelas napolitanas, com suas cores, com o revelar do dia a dia através de roupas, objetos e das próprias pessoas. Em Portugal, dentre várias cidades, Lisboa mostrava uma arquitetura particular, o uso dos azulejos, as bem trabalhadas esquadrias de madeira das janelas. E Madri, com o movimento, a vibração de uma das maiores cidades européias e, ainda assim, a calma do olhar pela janela, do conversar com o visinho, do deixar o sol entrar e iluminar a residência.

A partir de um olhar documental, fruto da experiência do trabalho com o cinema documentário, Eduardo Baggio apresenta a exposição Visages. São 42 imagens feitas em três cidades: Nápoles, Lisboa e Madri. A sugestão de reunir as fotos, até então feitas por gosto pessoal, e organizá-las em uma mostra, partiu do fotógrafo Osvaldo Santos Lima, que editou as mais de 400 fotografias originais. O resultado desse trabalho poderá ser visto a partir do dia 14 de outubro, às 19:30h, no Omicron Centro de Fotografia.

O tema das janelas aparece na exposição Visages não como um simples voyeurismo, ou como um olhar arquitetônico, mas como o revelar de uma moldura no cotidiano, que separa o particular do público, o pessoal do impessoal e que, por vezes, esmaece diante da convivência.



Fotógrafo Eduardo Baggio

Editor Osvaldo Santos Lima

Data da abertura da exposição 14/10/09 (19:30h)

Período da exposição de 14/10/09 a 13/11/09

Local Omicron Centro de Fotografia (Rua Padre Germano Mayer, 2200)

Informações (41) 3252-1093 / www.omicronfotografia.com.br

FÓRUM DE JORNALISMO ESPORTIVO

FÓRUM DE JORNALISMO ESPORTIVO: O Esporte e a Mídia em debate na Faculdade CCAA.

(Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil - Comunique-se - ) FÓRUM DE JORNALISMO ESPORTIVO: O Esporte e a Mídia em debate na Faculdade CCAA.

DIA: 23 de outubro de 2009

LOCAL: Teatro da Faculdade CCAA
Av. Marechal Rondon, 1460 – Riachuelo

INVESTIMENTO: R$80,00*

*Bolsa de 50% para todos os estudantes e ex-alunos de Comunicação Social da Faculdade CCAA.

FORMAS DE PAGAMENTO: À vista (dinheiro, cheque ou cartões Visa).

PROGRAMAÇÃO:

• 14h: Abertura do Evento.

• 14h15: Palestra com ALEX ESCOBAR (Comentarista e Apresentador da Rede Globo)
TEMA: “O novo jeito de apresentar e comentar o esporte”.

• 15h45: Apresentação de FABIO AZEVEDO (Professor de Comunicação e Repórter da Rede Bandeirantes)
TEMA: “Humor na Comunicação – Cacetadas no Rádio e TV”.

• 16h: Talk-show com MÁRIO JORGE LOBO ZAGALLO (Treinador de Futebol)
TEMA: “Técnico de futebol e Mídia, uma relação de pressão”.

• 17h30: Coffee Break.

• 18h: Palestra com AYDANO ANDRÉ MOTTA (Jornalista de O Globo / Coluna Ancelmo Góis)
TEMA: “Notícias 24 horas por dia e as novas tendências da tecnologia na busca da
informação”.

• 19h30: Palestra com MARCELO BARRETO (Jornalista da TV Globo e Apresentador do Redação Sportv)
TEMA: “O novo mercado de trabalho, onde a versatilidade é a exigência para os
profissionais de Comunicação”.

• 21h: Encerramento e sorteio de brindes.

Programação sujeita a alterações

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

POST ESPECIAL - DIA DAS CRIANÇAS 2


LIG E A CASA QUE RI

de Ana Miranda

Ilustrações da autora



Páginas - 64


Ana Miranda que recentemente nos brindou com o magnífico romance "YUXIN" agora dá sua contribuição na literatura infanto-juvenil. Com a sua conhecida competência e inspiração, Lig e a casa que ri nos remete aos jogos de palavras dentro de um bucólico ambiente que se destaca diferente por não ser urbano e tecnológico. (E.C.)


Menino muito interessado nas coisas do mundo, Lig tem uma mania curiosa: ele adora brincar de dizer os nomes ao contrário. No seu aniversário de sete anos, ganhou um presente especial: um passeio à casa de sua babá, a Alid, uma casa bem espaçosa e que tem árvores, um galinheiro, patos, um carneirinho, uma cabra e uma cabrita vivendo no quintal. Nessa casa, que para o menino se parece com um sorriso, Lig passa o dia se divertindo e aprendendo coisas que quase mais nenhum menino da cidade grande conhece mais... Como ele mesmo conta: "Ali eram muitas as brincadeiras, nada de ficar no computador, nem sentado jogando xadrez, nem enfileirando os carrinhos, nem lendo sem parar... Nós jogamos uma partida de bola de gude, depois pulamos corda, depois jogamos futebol, depois fomos visitar o milharal que a Atir tinha plantado no quintal".


A AUTORA
Ana Miranda
Nasceu em Fortaleza, em 1951. Morou em Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Hoje vive no Ceará. Estreou como romancista em 1989, com Boca do Inferno (prêmio Jabuti de revelação). De lá para cá escreveu diversos romances, entre eles Desmundo (1996), Amrik (1997) e Dias & Dias (2002, prêmio Jabuti de romance e prêmio da Academia Brasileira de Letras). Colabora com a revista Caros Amigos e é colunista do Correio Braziliense. Foi escritora visitante em universidades como Stanford e Yale, nos Estados Unidos, e representou o Brasil perante a União Latina, em Roma.


Obras da autora publicadas

pela Companhia das Letras

AMRIK

BOCA DO INFERNO (EDIÇÃO DE BOLSO)

BOCA DO INFERNO

CLARICE

DIAS E DIAS

FLOR DO CERRADO: BRASÍLIA

LIG E A CASA QUE RI

LIG E O GATO DE RABO COMPLICADO

NOTURNOS

RETRATO DO REI, O

SEM PECADO

TOMIE: CEREJEIRAS NA NOITE

ÚLTIMA QUIMERA, A

YUXIN

LANÇAMENTO DA

POST ESPECIAL - DIA DAS CRIANÇAS

Dia das Crianças no Brasil

A criação do Dia das Crianças no Brasil foi sugerido pelo deputado federal Galdino do Valle Filho na década de 1920.

Arthur Bernardes, então presidente do Brasil, aprovou por meio do decreto de nº 4867, no dia 5 de novembro de 1924, a data de 12 de outubro como o dia dos pequenos.

O Dia das Crianças só passou a ser comemorado mesmo em 1960, quando a fábrica de brinquedos Estrela fez uma promoção junto com a empresa Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas.

A idéia das duas empresas deram tão certo que outros comerciantes resolveram adotar a mesma estratégia. E assim, dia 12 de outubro é dia de criança ganhar presente!

Dia das Crianças no Mundo
Muitos países comemoram o Dia das Crianças em outros dias do ano. Na Índia, é em 15 de novembro. Em Portugal e Moçambique, a comemoração acontece no dia 1º de junho. Na China e no Japão, a comemoração acontece em 5 de maio.

Dia Universal da Criança
A Organização das Nações Unidas, também conhecida como ONU, comemora o dia de todas as crianças do mundo em 20 de novembro. Foi nessa data que os países aprovaram a Declaração dos Direitos das Crianças.

QUATRO BONS LANÇAMENTOS


Rosa dos Ventos
de Bartolomeu Cam
pos de Queirós
Ilustradora - Camila Mesquita


Nº de Páginas: 24

Com a rotação da Terra e o corpo invento uma bússola e sou uma rosa dos ventos. Abro os braços como se para um abraço. Com a mão direita tento tocar onde o Sol nasce. Lá é o Leste, lá é o Oriente. Ao nascer, o Sol acorda a noite e tudo vira dia. O Sol surge lento... Rosa dos Ventos pode parecer um livro com a intenção de ensinar, brincando, os pontos cardeais.

Como ele, certamente, pode-se ensinar e aprender também os pontos cardeais, porém no texto de Bartolomeu Campos de Queirós há muito mais do que isso. Musicalidade, ritmo, sonoridade, elementos sensoriais, múltiplos significados, intensa sensibilidade, ampliação do imaginário mesclam-se para criar um texto em que há muito para sentir e refletir sobre si mesmo e sobre estar no mundo.

leitor a partir dos 7 anos

Outro de Bartolomeu Campos de Queirós

Os Cinco Sentidos
Ilustradora - Camila Mesquita


Nº de Páginas: 24

Os cinco sentidos - visão, audição, olfato, paladar e tato - transformados na prosa poética de Bartolomeu Campos de Queirós instigam o leitor a compreender e a refletir sobre o caráter expressivo, sensível e criativo da linguagem nas suas diferentes formas. Por meio dos sentidos produzimos linguagem. Por meio dela o homem dialoga consigo mesmo, com os outros e com o mundo a sua volta. A linguagem, seja verbal ou não- verbal, está presente em todas as atividades humanas, saber usá-la com sensibilidade é um desafio da sociedade contemporânea. Por meio dos sentidos suspeitamos o mundo... Com os olhos nós olhamos a vida. Olhamos as águas rolando entre pedras, peixes, algas. (...). Com os ouvidos nós escutamos o silêncio do mundo (...). Com o nariz sentimos os cheiros do mundo. (...) Com a boca sentimos o sabor das coisas... (...) Quando alguém especial nos olha nós nos sentimos tocados (...). Em cada sentido moram outros sentidos.

leitor a partir de 9 anos

Um livro da imbatível Ana Maria Machado

Alguns Medos e Seus Segredos
de Ana Maria Machado
Ilustrador - Alcy


Nº de Páginas: 40

Nas três histórias criadas por Ana Maria Machado em Alguns medos e seus segredos - "Mãe com medo de lagartixa", "Com licença, seu bicho-papão" e "O lobo mau e o valente caçador" -, a autora narra, com humor e graça de quem sabe se aproximar do jovem leitor, que medo não é privilégio de alguns.

Todo mundo morre, mesmo de medo de alguma coisa. Todo mundo tem seu medo, cada um tem seu segredo. Quem parece sempre forte, no fundo é meio sem sorte: tem que agüentar bem sozinho, sem ajuda, nem carinho: - A mãe é que nem a gente. E gente se assusta, chora, ri, fala, inventa, conta, grita e cochicha.

Um jeito gostoso de tratar dos medos com as crianças, desses das histórias do livro e de outros tão presentes no cotidiano infantil - medo do escuro, de dentista, da escola etc.

leitor a partir dos 7 anos

Se um gato for...
do Autor / Ilustrador - Marcelo Cipis


Nº de Páginas: 32

O livro Se um gato for..., escrito e ilustrado por Marcelo Cipis, desperta sensivelmente no pequeno leitor o prazer de criar, de inventar, de transformar, enfim, de entrar no universo da imaginação...

Com seu traço característico, permeado de elementos do cotidiano infantil e mais uma boa dose de humor, o autor estimula a criança a brincar com os sentidos, as formas, as cores, a combinação de objetos e a diversidade de materiais. Se um gato for redondo... Se um gato for feito de linhas... Se um gato for feito de pano... Se um gato for de vidro... Se um gato for um sorvete...

leitor a partir de 7 anos

TODOS LANÇAMENTOS DA







Sasquatch: A Lenda do Pé-Grande






Sasquatch: A Lenda do Pé-Grande
História: Steve Niles e Rob Zombie
Arte: Richar
d Corben

Formato: 16,5 cm × 24,0cm
104 páginas coloridas

Três grande artistas se juntam para um clássico do terror. Um quadrinho rock'n roll com pitadas de gore em edição impecável que reune os quatro capítulos. Imperdível ! (E.C.)

Desaparecimentos do passado parecem estar relacionados aos inexplicados desaparecimentos dos dias de hoje. Muitas pessoas nem imaginam, mas uma monstruosa criatura simiesca tem habitado as matas da costa oeste americana e não está nada contente com a raça humana. Pior do que isso, ela também está muito faminto!

O roteirista Steve Niles e seu amigo roqueiro e cineasta Rob Zombie se juntaram para nos trazer este conto realista sobre o lendário Sasquatch. E o artista convidado para dar vida a esta história é o veterano e cultuado Richard Corben, considerado um dos mestres dos quadrinhos de horror!


Os Autores

Steve Niles

Steve Niles nasceu no dia 21 de Junho de 1965, em Jackson, Nova Jersey e cresceu nos subúrbios de Washington, DC (EUA), trabalhando em várias comic shops e atuando como membro das bandas punks Gray Matter e Three, que lançaram álbuns pela Dischord Records nos anos 80 e 90. Sua carreira nos quadrinhos começou com a criação de sua própria editora, a Arcane Comix.

Em seguida, no início dos anos 90, ele escreveu diversos títulos para a Fantaco/Tundra. Depois, ele publicou, editou e adaptou diversos quadrinhos e antologias para a Eclipse Comics, além de trabalhar para a Disney e a Todd McFarlane Productions, onde Niles escreveu para a Kiss Magazine antes de colaborar em Hellspawn com o cultuado ilustrador Ashley Wood depois da saída de Brian Michael Bendis.

Após ter conseguido vender a história de 30 Dias de Noite para Hollywood, Niles fundou a companhia Creep International com o roqueiro e cineasta Rob Zombie. Até o momento, esta união gerou duas obras: The Nail (com Nat Jones), pela Dark Horse, e Sasquatch (Bigfoot, com Richard Corben), pela IDW Publishing. Depois de um longo intervalo, ele criou outra empresa similar com o ator Thomas Jane, com a intenção de levar seu personagem da série Criminal Macabre, Cal MacDonald, para as telonas. Niles e Jane também co-escreveram a ainda inacabada série Bad Planet, pela Image, com os artistas Lewis Larosa e Tim Bradstreet. Mais recentemente, ele passou a trabalhar também para grandes editoras como a Marvel e a DC.

http://www.steveniles.com/

Veja aqui uma entrevista de 2007




Robie Zombie

Astro do Rock, cineasta e escritor de quadrinhos, Rob Zombie nasceu em 12 de janeiro de 1965 como Robert Bartleh Cummings na cidade de Haverhill, Massachusetts (EUA). Mais conhecido no mundo todo como o vocalista líder da banda White Zombie nos anos 90, ele também se lançou na carreira solo e tem emplacado vários sucessos nos quatro cantos do globo, atingindo a assombrosa marca de mais de 15 milhões de CDs vendidos. Cinco desse álbuns receberam disco de platina e outros dois ganharam disco de ouro. Atualmente, ele vive em Woodbury, Connecticut, com sua esposa Sheri Moon, que ele frequentemente apresenta em seus filmes.

Como diretor de cinema, ele tem feito carreira com filmes de horror como A Casa dos Mil Corpos (House of 1000 Corpses, 2003); Rejeitados pelo Diabo (The Devil´s Rejects, 2005); a sequência Werewold Women of the S.S. (2007) em Grindhouse, de Quentin Tarantino e Robert Rodriguez; o remake de Halloween (2007); The Haunted World of El Superbeasto (2009); Halloween II (em pós-produção); e Tyrannosaurus Rex (pré-produção).

Suas músicas também têm abrilhantado as trilhas sonoras de diversos filmes famosos. Zombie também desenha, produz os lay-outs, logotipos e as artes internas dos seus álbuns e desenvolveu a cena de alucinação no desenho para o cinema Beavis and Butt-Head Do America (1996). Nas horas vagas, que não têm sido muitas, ele escreveu os quadrinhos The Nail (com Steve Niles), Sasquatch (Big Foot, com Niles e o veterano Richard Corben) e a antologia Rob Zombie´s Spookshow International (com a participação de vários desenhistas).

http://www.robzombie.com/


Clique aqui para assistir o clipe da música que embala a trilha sonora do HQ

http://www.youtube.com/watch?v=N1MQW5e6KcE



Richard Corben

Richard Vance Corben nasceu no dia 1º de Outubro de 1940 na cidade de Anderson, no Missouri, e cresceu em Sunflower, no Kansas, numa comunidade que construiu bombas na Segunda Guerra Mundial.

Ele tem desenhado quadrinhos a sua vida inteira, desde criança, quando fez quadrinhos sobre as aventuras de Trail, o cão da família, e diversas imitações de Tarzan. Nessa época, ele também desenvolveu gosto por animação, pois desenhou diversos livrinhos que mostravam personagens se mexendo ao virar suas páginas. Na escola, ele se concentrou em desenho básico e pintura, desenvolvendo as técnicas que seriam fundamentais na ciração do seu estilo realista.

Depois de terminar a escola, ele sonhou em ir para Nova York e começar sua carreira de desenhista de quadrinhos ou de animação, mas por causa da sua timidez, acabou desistindo. Após algum tempo fazendo serviços de construção para seu pai, Corben conseguiu um trabalho de artista/animador/cameraman numa companhia de filmes em Kansas City. Apesar de sua timidez, ele se casou e, depois de dez anos trabalhando com filmagens, sentiu-se frustrado por não ter dado uma chance à sua carreira artística. Assim, começou a desenhar quadrinhos underground e fanzines.

Nessa época, a Warren Publishing Company passou a publicar vários títulos de terror em preto-e-branco: Creepy, Eerie e Vampirella. Isso despertou o interesse de Corben, que produziu várias histórias sem compromisso para a Creepy. Infelizmente, nenhuma delas foi aceita, mas ele insistiu e acabou conhecendo o editor James Warren numa convenção de ficção científica. Pouco tempo depois, o jovem artista começou a receber roteiros da editora para ilustrar. Mesmo estando casado e com uma filha pequena em casa, Corben deixa seu emprego fixo na companhia de filmagens e se dedica em tempo integral à sua carreira de quadrinhista. Os quadrinhos underground começam a fazer sucesso em toda a Europa e logo surgem edições em várias línguas republicando os trabalhos seus trabalhos.

Seu personagem de fantasia Den, que havia aparecido na revista americana Grim Wit, foi relançado pela francesa Metal Hurlant e, depois, pela americana Heavy Metal. Depois, quando a popularidade dos quadrinhos underground começaram a diminuir, ele criou a Fantagor, uma pequena editora que iria publicar principalmente seus próprios trabalhos. No entanto, o negócio não foi tão bem quanto se esperava, e Corben passou a desenhar quadrinhos de grandes editoras americanas, como Marvel, DC e Dark Horse, entre outras. Em 2000, ele ilustrou cinco edições de Hellblazer escritas por Brian Azzarello para a Vertigo, o selo adulto da DC Comics. No ano seguinte, novamente com texto de Azzarello, ele ilustrou as aclamadas séries Banner e Cage, ambas para a Marvel Max (a versão adulta da Marvel). Neste mesmo ano, ele também adaptou o clássico de horror The House on the Borderland, de William Hope Hodgson, para a vertigo/DC.

Em 2005, Corben desenhou o livro que você acabou de ler para a editora IDW. Em seguida, para a Marvel, ele adaptou vários contos de Edgar Allan Poe e de H.P. Lovecraft e duas edições do Motoqueiro Fantasma. Ironicamente, é graças a esses trabalhos mais recentes que ele tornou-se famoso entre os novos leitores.

http://www.corbenstudios.com/

UM LANÇAMENTO



MOSTRA RARIDADES


A Galeria Jacques Ardies realiza de 17 de outubro a 07 de novembro, em São Paulo, capital, a mostra RARIDADES, que reúne 45 obras de nove dos mais importantes artistas naifs brasileiros já falecidos: Carlos Lousada, Grauben, Ivan Morais, José Pinto, Rosina Becker do Valle, José Antônio da Silva, Sílvia de Léon Chalreo, José da Freitas e Manezinho Araújo.

Segundo o curador da exposição, Jacques Ardies, o objetivo é resgatar obras de arte que são essenciais para a cultura. "Queremos cultivar a memória destes artistas pelo importante legado que deixaram para a arte naif. Por isso, nossa busca foi de obras esquecidas e até mesmo deterioradas, restaurando-as e preservando sua história para trazer esta arte ao público, diz.

A exposição RARIDADES está sendo preparada há três anos Para ela, foram reunidas cerca de cinco obras de cada artista, do período de 1960 a 1990, para oferecer aos visitantes uma visão do trabalho de cada artista. Entre as obras estão as procissões e o Rio antigo de Carlos Lousada, as borboletas e pássaros da Grauben, as baianas de Ivan Morais, o campo fértil da Bahia de José Pinto, as floresta e festas da Rosina Becker do Valle, as cenas expressivas de José Antonio da Silva, o povo carioca em movimento de Silvia de Léon Chalreo, as narrativas preciosas de José de Freitas e o colorido solar de Manezinho Araújo.

A ARTE NAIF
A expressão naif é empregada para o gênero de pintura chamado também de ingênuo e às vezes primitiva (no Brasil). Os naifs, em geral, são autodidatas, às vezes, chamados também dos poetas anarquistas do pincel, pois não são submetidos às regras acadêmicas de simetria e perspectiva, permitindo expressar-se com total liberdade. Podemos encontrar pintores naifs entre sapateiros, engenheiros, donas de casa, médicos, operários, diplomatas ou camponeses. A arte naif transcende o que se convencionou chamar de arte popular.

O Brasil junto com a França, a ex-Iugoslávia, o Haiti e a Itália, é um dos "cinco grandes” da arte naif no mundo. Um número importante de obras de pintores naifs brasileiros faz parte do acervo dos principais museus de arte naif existentes no mundo.

Exposição RARIDADES
Abertura: 17 de outubro - das 12h às 16 h Exposição - 17 de outubro a 07 de novembro de 2009 Segunda a sexta - 10h às 18h30 -Sábado - 10h às 16h Galeria Jacques Ardies - Rua Morgado de Mateus, 579 - Vila Mariana – São Paulo –SP

Grande diferença de idade chama atenção na Copa Santander Libertadores

Juventude e experiência são fundamentais em várias atividades humanas. No futebol não é diferente e a Copa Santander Libertadores da América tem alguns extremos. Pelo time do Caracas, da Venezuela, duas jogadoras têm 14 anos, assim como outra do Deportivo Quito, do Equador. Elas são as mais novas da competição. Na outra ponta, o Formas Intimas, da Colômbia, tem uma atleta de 36 anos. Apesar dos 22 anos de diferença, o que todas têm em comum é a paixão pelo esporte e o amor por seus países, que fazem questão de representar com orgulho.

Luz Aide começou a jogar futebol com os irmãos e se apaixonou pelo esporte. Para se ter uma idéia das dificuldades enfrentadas, até os 15 anos Aide só jogou contra homens. Com isso, e a falta de times na Colômbia, nunca pôde realizar o sonho de se profissionalizar. Até hoje essa jovem senhora de 36 anos cuida de uma loja de bebidas na cidade de Dellin, onde nasceu, para se manter.

"A maior jogadora que vi até hoje é a norte-americana Mia Hamm. A Marta á boa, mas marcável. É preciso muita concentração porque ela se move muito rápido e bem. Aliás, essa é uma qualidade dos jogadores brasileiros”, disse Aide que tem problemas nos ligamentos do joelho direito.

Ela afirma que o amor pelo esporte é tão grande que a afastou até mesmo do sonho de formar uma família. "Entre escolher um marido, ter filhos e ficar com o futebol e a bola, preferi os dois últimos”, brinca.

Contrastando com a descontração e a fala fácil de Aide, a ainda menina equatoriana Ambar Torres, de 14 anos, veio ao Brasil para ganhar experiência. Tímida e de poucas palavras, ela é considerada uma das promessas do futebol do Equador.

"Comecei a jogar por diversão e quero continuar para ajudar meu país e minha família. Esse gosto pelo futebol vem de casa, pois meu pai é treinador. Estou aqui para ganhar experiência. Um dos prazeres é ver a Marta jogar, mas meu grande sonho mesmo é me formar em medicina para ajudar as pessoas e salvar vidas”, revela Ambar, que nasceu em Guaiaquil, importante cidade do Equador.

Para a venezuelana Marialba Zambrano, que completou 14 anos no dia 17 de junho, somente o fato de participar da Copa Santander Libertadores já é um grande orgulho, pois além de estar numa competição internacional, ainda convive com jogadoras reconhecidas internacionalmente.

"Realmente, tenho uma alegria enorme por estar aqui jogando ao lado de algumas das melhores do mundo. Gosto muito da Marta, mas meu grande ídolo é a Cristiane. Admiro a mobilidade dela e a maneira como finaliza e, mesmo com tudo isso, ela não é individualista,” analisa a volante titular do Caracas.

Maria Eugenia afirma sentir grande emoção por participar da Copa Santander Libertadores na Vila Belmiro, considerada uma das praças esportivas mais charmosas e tradicionais do mundo.

"No momento em que pisei no gramado da Vila senti uma emoção muito grande, algo diferente, sensacional. Esta também é a primeira vez que viajo para fora da Venezuela para disputar uma competição tão importante como a Libertadores. Tudo isso me empolga”, disse Maria Eugenia, que completa 15 anos no dia 26 de novembro e considera Marta uma boa jogadora.

Folga na sexta e quatro jogos no sábado - A sexta-feira é folga geral da competição. Será o primeiro dia que as equipes terão para conhecer um pouco das duas cidades-sedes.

As disputas recomeçam no com quatro jogos, dois no Guarujá e dois em Santos. Pelo Grupo 2, no Estádio Municipal Antonio Fernandes, no Guarujá, a partir das 14 horas, o Deportivo Quito (Equador) enfrenta a Universidad Autônoma (Paraguai) e às 16 horas jogam Formas Intimas (Colômbia) e Rampla (Uruguai). Pelo Grupo 1, na Vila Belmiro, a partir das 20 horas EnForma (Bolívia) x White Star (Peru) e às 22 horas Caracas (Venezuela) x Santos, partida que terá transmissão ao vivo pela Rede Bandeirantes e pela TV Santa Cecília.

Chaves da 1ª Copa Santander Libertadores da América de Futebol Feminino

Grupo 1 (Jogos na Vila Belmiro) – Santos, White Star(Peru), Caracas(Venezuela), Everton(Chile), e EnForma Santa Cruz(Bolívia).

Resultados
3/10 - Santos 3 x 1 White Star
4/10 – Caracas 0 x 0 Everton
6/10 - White Star 1 x 4 Everton
EnForma 0 x 12 Santos

Classificação
1- Santos – 6 pontos
2- Everton – 4 pontos
3- Caracas – 1 ponto
4- White Star e EnForma – 0 ponto

Grupo 2 (Jogos no Estádio Municipal Antonio Fernandes) – San Lorenzo D’Almagro(Argentina), Deportivo Quito(Equador), Universidad Autonoma(Paraguai), Deportivo Formas Intimas(Colômbia) e Rampla(Uruguai).

Resultados
5/10 - Universidad Autonoma 3 x 2 Formas Intimas
San Lorenzo 1 x 1 Deportivo Quito
7/10 - Deportivo Quito 1 x 5 Formas Intimas
Rampla 2 x 5 San Lorenzo

Classificação
1- San Lorenzo - 4 pontos
2- Universidad Autonoma e Formas Intimas – 3 pontos
4- Deportivo Quito – 1 ponto
5- Rampla – 0 ponto

Tabela de jogos

10/10 - sábado – Guarujá (Estádio Antonio Fernandes)
13h30 - Deportivo Quito x Universidad Autonoma
15h30 - Formas Intimas x Rampla

10/10 - sábado – Santos (Vila Belmiro)
20h00 - EnForma x White Star
22h00 - Caracas x Santos *

12/10 - segunda-feira - Guarujá (Estádio Antonio Fernandes)
13h30 - Rampla x Deportivo Quito
15h30 - Universidad Autonoma x San Lorenzo **

13/10 - terça-feira - Santos (Vila Belmiro)
13h30 - Caracas x EnForma
15h30 - Santos x Everton **

14/10 - quarta-feira - Guarujá (Estádio Antonio Fernandes)
9h00 - Universidad Autonoma x Rampla
11h00 - San Lorenzo x Formas Intimas **

Semifinais
16/10 - sexta-feira - Santos (Vila Belmiro)
10h00 - Primeiro do Grupo 1 x Segundo do Grupo 2 *
12h00 - Primeiro do Grupo 2 x Segundo do Grupo 1 **

Final
18/10 -domingo - Santos (Vila Belmiro)
9h30 - Disputa do 3º lugar **
11h30 - Disputa do título * /**

* Rede Bandeirantes (aberta)
** BandSports (fechada)

A Copa Santander Libertadores da América de Futebol Feminino tem patrocínio do Santander, organização da Conmebol, promoção da Sport Promotion e apoios da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Federação Paulista de Futebol, Santos Futebol Clube e do Grupo Bandeirantes de Comunicação, que transmitirá jogos ao vivo da competição para todo o país, em TV aberta e fechada.

Bandolim em espetáculo da Orquestra de Câmara de Curitiba




O bandolinista Daniel Migliavacca é o solista convidado para as apresentações do grupo curitibano, na Capela Santa Maria.



A Orquestra de Câmara de Curitiba é a atração da Capela Santa Maria, às 20h de sexta-feira (9) e às 18h30 de sábado (10). O grupo mantido pela Prefeitura Municipal terá como solista convidado o bandolinista Daniel Migliavacca, no espetáculo que integra a temporada 2009 de concertos patrocinada pela Volvo.

No programa estão as obras “Harmonie du Soir”, de Eugène Ysaye (1858 – 1931); “Concerto Grosso Nº 1”, de Ernest Bloch (1880 – 1959); e a “Suíte Retratos”, de Radamés Gnattali (1906 – 1988), ao lado a peça “Sétima Corda”, composta por Daniel Migliavacca em 2005 para bandolim solo e orquestra de cordas, com arranjo de André Prodóssimo.

Migliavacca responde também pelo solo na “Suíte Retratos”, criada por Radamés Gnattali entre 1956 e 1958. Dedicada aos compositores Pixinguinha, Ernesto Nazareth, Anacleto de Medeiros e Chiquinha Gonzaga – que Radamés considerava os pilares da música brasileira –, a obra já foi adaptada para diversas formações e continua encantando plateias de todo o mundo pela beleza e atualidade.



O solista – Paulistano radicado em Curitiba desde 2000, Daniel Migliavacca tem 24 anos de idade e iniciou seus estudos musicais tocando cavaquinho. Em 2003, o instrumentista optou pelo bandolim, tendo frequentado cursos, oficinas de música e workshops com Izaías Bueno de Almeida, Pedro Amorim, Hamilton de Holanda, Leandro Braga, Vittor Santos, entre outros.

No currículo de Migliavacca estão participações em importantes festivais de música instrumental pelo país, como o Brasil Instrumental de Tatuí (SP), Festival de Música Instrumental de Guarulhos (SP) e o Festival de Jazz de Joinville (SC). Em 2006, conquistou o primeiro lugar no Prêmio Nabor Pires Camargo (SP) como melhor instrumentista.

Integrante da Orquestra À Base de Corda do Conservatório de MPB de Curitiba e do Clube do Choro de Curitiba, o músico já dividiu o palco com nomes como Renato Borghetti, Ná Ozzetti, Dominguinhos, André Abujamra, Leandro Braga, Hamilton de Holanda, Rogério Souza e Ronaldo do Bandolim. Atualmente cursando o terceiro ano de Bacharelado em Música Popular na Faculdade de Artes do Paraná, Daniel Miliavacca prepara seu primeiro disco solo.



Serviço: Apresentações da Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba, com bandolim solo de Daniel Migliavacca Datas e horários: dia 9 (sexta-feira), às 20h, e dia 10 de outubro de 2009 (sábado), às 18h30 Local: Capela Santa Maria – Espaço Cultural (Rua Conselheiro Laurindo, 273 – Centro). Ingressos: R$ 10 ou R$ 5 (mais um quilo de alimento não perecível) / promoção não cumulativa.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Da miséria ideológica à crise do capital


Da miséria ideológica à crise do capital
uma reconciliação histórica
de Maria Orlanda Pinassi

Páginas: 144

Maria Orlanda Pinassi, coloca o dedo na ferida e não teme expor com sinceridade suas idéias que obviamente provocam o debate. O capital é mostrado através de ensaios vigorosos enfeixados para nos mostrarem de forma inequivoca e desmistificada a realidade e como ela mesmo diz - desmistificar ilusões do “eterno presente” . (E.C.)

Em Da miséria ideológica à crise do capital: uma reconciliação histórica, Maria Orlanda Pinassi apresenta uma coletânea de ensaios que compõem uma investigação ontológica sobre distintos aspectos da dinâmica histórica do sistema de reprodução do capital. A maior parte dos ensaios é fruto da tese de Livre-docência defendida pela autora em 2007, trazendo o resultado de uma investigação teórica apurada.

O legado de István Mészáros, Georg Lukács e Karl Marx serve de referencial teórico para a análise de um processo que começa com a consolidação da hegemonia burguesa e chega na atual crise estrutural do capital e seus efeitos destrutivos, abordando temas como a educação, a violência e a luta dos movimentos sociais. Partindo do papel da ideologia em seu compromisso com a reprodução social incessante da ordem vigente, a autora trata ainda do conceito de decadência ideológica, desenvolvido por Lukács, em um esforço de conferir atualidade a tal conceito enquanto forma central da crítica à racionalidade burguesa.

Segundo Plínio de Arruda Sampaio Jr., que assina a orelha do livro, “na contramão da apologética que domina a vida acadêmica, a reflexão de Maria Orlanda Pinassi se volta para a práxis revolucionária”. A obra costura um conjunto de ensaios, formando uma importante contribuição para aqueles que seguem enfrentando a dura realidade imposta pelo capital.

Trecho do livro
Como se pode observar, há aqui uma clara opção teórico-metodológica fundada na ontologia marxiana refletida no universo conceitual de Lukács e nas decisivas críticas que Mészáros desfere contra a lógica atual do sistema de reprodução sociometabólica do capital, pois essas são as armas da crítica pelas quais pretendi e pretendo continuar enfrentando os dramáticos fatos da nossa realidade mais recente. E os ensaios que se seguem constituem mediações que, a seu próprio modo, procuram desmistificar ilusões do “eterno presente” e, acima de tudo, contribuir para a reabertura da história com sentido concretamente humanizador.

CONTEÚDO

* Da miséria ideológica à crise estrutural do capital
* Metástase do irracionalismo
* A liberdade necessária e o tempo do verbo
* O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e a completude destrutiva do capital
* Uma ontologia dos movimentos sociais de massas e o protagonismo atual das mulheres
* “Estado de direito” e a criminalização da luta pela terra no Rio Grande do Sul
* O capital comete o crime. A ocasião faz o bandido
* Educação libertadora e transição para o socialismo
* Pressupostos ontológicos de uma síntese in statu nascendi
* A hora e a vez da práxis – breve ensaio sobre a recusa da ordem
* Um ponto de partida: o ecletismo como epopeia da decadência ideológica da burguesia

Sobre a autora

Maria Orlanda Pinassi é professora do Departamento de Sociologia da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp (campus de Araraquara, São Paulo) e é autora de Três devotos, uma fé, nenhum milagre (São Paulo, Editora Unesp, 1998).

Sobre a Coleção Mundo do Trabalho

Coordenada por Ricardo Antunes, publica estudos sobre o trabalho, a sua centralidade na sociedade capitalista, a análise do sindicalismo, questões de gênero e o impacto das transformações trazidas pela globalização.




Um lançamento da

O quinto frasco



O quinto frasco
Por trás do argumento da razão, injustiças são cometidas
de Michael Palmer


Selo: Prumo Leia


Nº de páginas: 456


"A trama complexa , personagens fascinantes, e muita ação. O quinto frasco é uma montanha-russa que se desenrola à sua maneira através de Boston, África, Índia e Brasil a caminho de uma terrível surpresa final." - Phillip Margolin, autor de Proof Positive

Qual o fim das amostras de sangue tiradas regularmente nos laboratórios médicos ao redor do mundo? Será que possuem alguma serventia, além de prover o diagnóstico do paciente? Quais interesses estão em jogo?

Em Boston, a estudante de medicina Natalie Reis é enviada por seu mentor a um congresso sobre transplantes no Rio de Janeiro em um momento conturbado de sua vida acadêmica - após enfrentar seu superior na residência médica, é suspensa da faculdade por quatro meses. Em um hospital na África Ocidental, o cientista Joseph Anson, que está morrendo de uma incurável moléstia do pulmão, desenvolve uma substância que pode salvar milhões de vidas. Em Chicago, Ben Callahan, um detetive até então desiludido com sua vida, está determinado a encontrar a identidade de um jovem, morto em uma pequena estrada da Flórida, com misteriosas marcas pelo corpo.

Essas pessoas aparentemente não possuem ligação entre si, mas algo fará com que seus caminhos se cruzem e suas vidas se liguem para sempre.

"Do conhecimento vem o poder e do poder, a tentação. Michael Palmer escreveu O quinto frasco narrando no limite de nossos conhecimentos médicos, e com uma emocionante heroína que enfrenta um roubo que ainda me assombra." - Tess Gerritsen, autor de Vanish


Como comecei a escrever. . . . .

Para começar, acho que eu deveria dizer que eu nunca quis ser um escritor, e na verdade nunca mostrei muito talento para isso. Entretanto, sempre acreditei que eu tinha algum tipo de um filão criativo escondido dentro de mim. Mas, novamente, eu sempre pensei que poderia ganhar uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos se eles simplesmente inventarassem um esporte em que eu era o melhor.



Michael Palmer, MD, teve seus livros traduzidos em trinta e cinco línguas. He trained in , spent twenty years as a full-time practitioner of internal and emergency medicine, and is now an associate director of the Massachusetts Medical Society's physician health program. Ele é formado em "internal medicine" em Boston e Massachusetts General Hospitals, passou vinte anos como um profissional de tempo integral de medicina interna e emergência, e é agora um diretor adjunto da saúde de Massachusetts Medical Society .


UM LANÇAMENTO DA

Frank e Ernest

Frank e Ernest
de Bob Thaves

Formato: 21,0 cm × 21,0 cm
Estrutura: 128 páginas PB



FRANK & ERNEST narra as aventuras de dois homens comuns em situações nem tão comuns do dia-a-dia! Seja na pracinha, na fila do banco ou em diferentes períodos da nossa História, os dois amigos discutem todos os tipos de situações, desde as pequenas frustrações da vida até grandes escândalos políticos, com sacadas bem-humoradas.

A inseparável dupla Frank & Ernest é publicada em aproximadamente 1300 jornais ao redor do mundo todo e lida por cerca de 25 milhões de pessoas diariamente! Nesta coletânea publicada pela DEVIR, você verá algumas das melhores tiras desses dois amigos e seu humor impagável publicadas originalmente de 2006 a 2008.


Robert Thaves (5 de Outubro de 1924) é o criador da tira Frank & Ernest, iniciada em 1972. Thaves desejava ser um cartunista desde a infância. Sem ter um treinamento formal ou estudo dirigido, ele praticava analisando e copiando os trabalhos de outros cartunistas. Mais tarde, estudou na Universidade de Minnesota, onde se formou como bacharel e mestre em Psicologia.

Seus primeiros cartuns foram publicados enquanto ele ainda estava na universidade e seu interesse pelo mundo dos quadrinhos continuou.

Quando trabalhou como psicólogo industrial, Bob criou a dupla Frank & Ernest, que começou a aparecer em revistas no início dos anos 60. Depois, a tira passou a ser distribuída para 1300 jornais americanos a partir do dia 6 de novembro de 1972.

Thaves também desenhou uma tira de vida curta chamada King Baloo, publicada durante os anos 80. Seu filho Tom começou a colaborar com ele nas tiras de Frank & Ernest em 1997.

Bob Thaves, nascido Robert Lee Thaves em 5 de outubro de 1924, criador das tiras Frank & Ernest e King Baloo, faleceu de insuficiência respiratória no dia 1 de agosto de 2006, em Torrance, na Califórnia. As tiras de Frank & Ernest continuam a ser produzidas pelo seu filho.








UM LANÇAMENTO


Tarde de autógrafo com a escritora Anna Claudia Ramos


Tarde de autógrafo com a escritora Anna Claudia Ramos - 03 de Novembro (55ª feira do livro de Porto Alegre)


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E SEGUE O BAILE...

Câmara adia votação da PEC do diploma na CCJ para o dia 20/10



A votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 386/09, prevista para esta quarta-feira (07/10), foi adiada. O texto, que exige o diploma de jornalismo para o exercício da profissão, seria analisado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC). A proposta, de autoria do deputado Paulo Pimenta (PT/RS), só poderá ser avaliada daqui a duas semanas (20/10).

A deputada Rebecca Garcia (PP-AM), que preside a Frente Parlamentar em defesa do diploma de jornalismo, explicou que a votação foi adiada pela viagem do relator da PEC, o deputado Maurício Rands (PT-PE), que foi enviado a Honduras. “Por causa da viagem, a audiência pública proposta pelo Maurício Quintela foi aprovada, o que adiou a votação por mais duas semanas”, contou.

Rebecca disse que Maurício Rands confirmou a votação para o dia 20/10. O requerimento de audiência pública, proposta pelo deputado Maurício Quintela Lessa (PR-AL), deveria ter sido retirado para que a votação acontecesse nesta quarta-feira, mas diante da viagem do relator e de convites previamente enviados, a reunião permanece na pauta. A audiência deverá ser realizada no dia 15/10.

Tarde de autógrafo com o escritor Celso Sisto



Tarde de autógrafo com o escritor Celso Sisto - 03 de Novembro (55ª feira do livro de Porto Alegre)

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CBF implanta novas regras no credenciamento da imprensa e causa polêmica


A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) resolveu implantar algumas mudanças no credenciamento dos profissionais da imprensa para a cobertura dos treinos da seleção. A intenção é evitar a entrada de pessoas estranhas. O novo sistema começou a valer nesta terça-feira (06/10). No primeiro dia, um cinegrafista da TV Globo foi expulso e um assessor de jogadores só pôde entrar depois que terminou o treinamento na Granja Comary, em Teresópolis, no Rio de Janeiro.

A partir de agora, os profissionais que irão cobrir os treinos devem fazer um credenciamento prévio. Só assim terão acesso ao campo de treinamento da seleção. “O credenciamento é para jornalistas. O acesso era muito fácil para os treinamentos. Estamos fazendo esse credenciamento para o controle das pessoas que entram nos treinos, pois muitas pessoas entravam falando que era da imprensa. Essa medida foi tomada para termos controle do lugar. Com isso, amigos, políticos e assessores ficaram de fora”, explica Rodrigo Paiva, porta-voz da CBF.

Polêmicas com o novo sistema

De acordo com matéria publicada no UOL, um cinegrafista da TV Globo foi expulso do treino por estar em lugar proibido. Além disso, um assessor de imprensa que presta serviços particulares aos jogadores Daniel Alves, Naldo e André Santos, não pôde acompanhar o treino.

“Assessor de imprensa não é veículo de comunicação, por isso que ficou de fora do treinamento. Esse caso tem que ser resolvido com a comissão técnica”, diz Paiva.

Rafael Menezes, de São Paulo - do comunique-se

leia

Raul de Souza comemora sua carreira com show no Paiol




Um dos mais importantes músicos brasileiros festeja 75 anos de vida e 55 anos de trajetória artística com apresentações em Curitiba, na quinta e na sexta-feira (8 e 9).



A versatilidade e o talento do trombonista Raul de Souza invadem o Teatro do Paiol, às 21h desta quinta e sexta-feira (8 e 9), no show que comemora os 75 anos de vida e os 55 anos de carreira desse músico que é considerado um dos nomes mais importantes do cenário artístico brasileiro. O espetáculo conta com a participação dos instrumentistas curitibanos Glauco Sölter (baixo), Endrigo Bettega (bateria), Mário Conde (guitarra) e Jeff Sabbag (teclados), que já acompanharam Raul de Souza em turnês internacionais e com ele gravaram o CD “Jazzmim”, lançado em 2006.

A escolha de Curitiba para sediar um espetáculo tão significativo para o músico explica-se pela estreita ligação que Raul de Souza estabeleceu com a cidade. Aqui ele viveu de 1958 a 1963, servindo à Força Aérea Brasileira, quando respondeu pela organização da banda da corporação, casou, teve filhos e conquistou muitos amigos. Daquela época, o jornalista curitibano Roberto Muggiati – autor de vários livros, com atuação na BBC de Londres e em várias revistas brasileiras – lembra seus contatos com o músico: “Sempre com o trombone debaixo do braço, à procura de almas irmãs na noite fria, juntando-se à turma da Gazeta do Povo, ao contista Dalton Trevisan e ao futuro cineasta Sylvio Back, para quem Raul (com o pianista Guilherme Vergueiro, só trombone e piano) faria a trilha do filme Lost Zweig, em 2002”.

Outras ocasiões mereceram a presença de Raul de Souza na vida musical curitibana, como as participações em edições da Oficina de Música de Curitiba e parcerias com músicos locais. Aliás, o repertório do show que toma conta do Teatro do Paiol reflete sua admiração pelas composições de nossos instrumentistas. No programa estão “Tema para Raul” e “7 Maluco”, de Mário Conde, e “Nos Conformes”, de Glauco Sölter, ao lado das obras “St. Remy”, de George Duke, e “Piano na Mangueira”, de Tom Jobim. O público também irá apreciar criações do próprio Raul, entre elas “Violão Quebrado”, “Yolaine” e “Sweet Lucy”.



Um pouco de história – Nascido João de Souza, no Rio de Janeiro, o músico adotou o nome de Raul por sugestão de Ary Barroso. O então menino João de Souza apresentou-se em um programa comandado pelo compositor, que ficou impressionado com o talento do garoto. O interesse pela música teve início ao ouvir os funcionários da Tecelagem Bangu – onde mais tarde conseguiria seu primeiro emprego – tocando trombone na banda da fábrica que se apresentava nas lojas da tecelagem e em jogos de futebol.

Começou tocando tamborim, depois trompete, tuba, sax tenor e flauta, antes de se encontrar no trombone. Após cinco anos de carreira militar, deixou a aeronáutica e logo passou a tocar com Sérgio Mendes, com quem excursionaria pelos Estados Unidos e Europa. De volta ao Rio de Janeiro, conseguiu emprego na Rádio Mayrink Veiga, encontrando-se com nomes como Hermeto Pascoal e Radamés Gnattali. Participou também de programas de televisão, acompanhando cantores como Roberto Carlos.

Em 1969, mudou-se para o México, ao receber convite de trabalho do baterista Airto Moreira e da cantora Flora Purim, então no auge de suas carreiras. Viveu por vinte anos em Boston, nos Estados Unidos, tendo estudado na Berklee Music College. Mais uma vez, a convite de Airto, mudou-se para Los Angeles, quando o baterista produziu o primeiro disco de Raul. O músico lembra que ficou surpreso ao ouvir os nomes que Airto havia reunido para seu álbum de estreia: o fenomenal sax alto de Cannonball Adderley e o mestre do trombone e seu ídolo, J. J. Johnson, que arranjou e regeu o naipe de metais.

Entre os prêmios recebidos por Raul, nos Estados Unidos, está o título de cidadão honorário de Atlanta (Geórgia). Em 1979, foi classificado pelo terceiro ano consecutivo entre os cinco melhores trombonistas de jazz, pelos leitores da revista Down Beat, e considerado o número um, pelos da New York City Jazz Magazine. Raul também viveu por muitos anos na França, participando de apresentações com o seu grupo francês. Em 2004 foi homenageado no Chivas Jazz Festival - Brasil. Em 2005, lançou no Brasil o CD “Elixir” e, no ano seguinte, o CD “Jazzmim”, gravado em Curitiba, com o grupo NaTocaia.

Atualmente, Raul de Souza vive na França e participa dos mais diversos projetos, inclusive um que mescla funk com batidas eletrônicas. Também se dedica a apresentações de música brasileira com uma pegada jazzística. Considerado um dos mais importantes trombonistas do mundo, Raul de Souza é ainda o inventor do “Souzabone” – um trombone em dó com quatro válvulas, um aperfeiçoamento do trombone de três válvulas que tocou na primeira década de carreira.



Serviço: Show de Raul de Souza e convidados Data e horário: dias 8 e 9 de outubro de 2009 (quinta e sexta-feira) Local: Teatro do Paiol (Praça Guido Viaro, s/n – Prado Velho) Ingressos: R$ 20

ENTREGA DO PRÊMIO ONIP DE JORNALISMO SERÁ EM NOVEMBRO


Solenidade foi transferida para o dia 19


A Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP) transferiu para o dia 19 de novembro, às 12h30, a apresentação do resultado do 8º Prêmio ONIP de Jornalismo. O evento será realizado durante almoço, no restaurante Margutta, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Serão revelados os vencedores das duas categorias em disputa: Jornal e Revista. Foram julgadas 35 matérias, das quais cinco, de cada categoria, selecionadas. O objetivo é premiar os melhores trabalhos sobre a indústria do petróleo no País com reflexos sociais e econômicos.

Os finalistas da categoria Jornal são: Marco da descoberta de petróleo vira favela, de Janaína Lage, da Folha de São Paulo; Ofensiva da Petrobras, de Gustavo Paul, do O Globo; Estaleiros locais abrem mão de encomendas da Petrobras, de Chico Góes, do Valor Econômico; A disputa por US$ 9 trilhões, de Marta Sfredo, da Zero Hora; e De quem é o pré-sal, de Marta Sfredo , da Zero Hora.

Já na categoria Revista, as matérias classificadas para a final são: A revolução do pré-sal, de Beatriz Cardoso, da Revista TN Petróleo; Investimento na Base, de Ricardo Vigliano, da Revista Brasil Energia; No andar de cima, de Cláudia Siqueira, da Revista Brasil Energia; A fortuna do petróleo, de Malu Gaspar, da Revista Exame; e O petróleo no mar sem dono, de Isabel Clemente.
Os primeiros lugares de cada categoria receberão R$ 5 mil líquidos. Haverá também uma Menção Honrosa de Excelência Jornalística, com prêmio de R$ 2.500,00, para cada uma das categorias.

Nesta oitava edição do prêmio ONIP foram inscritas 35 matérias sobre a indústria petrolífera, abrangendo as atividades de exploração, produção, refino, transporte, distribuição, tecnologia, meio ambiente e as indústrias de bens e serviços. O prêmio é coordenado pela ONIP e pela Print, com apoio do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro.
A comissão julgadora foi formada por: Suely Caldas, professora de jornalismo da PUC-RJ e colunista do Estado de São Paulo; Eliane Velloso,assessora de imprensa especializada na área energética; Suzana Blass, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro; Fátima Belchior, editora da Print Comunicação Empresarial; e Alfredo Renault, superintendente da ONIP.

PROGRAMAÇÃO CINEMA CURITIBA

De 9 a 15 de outubro de 2009

Domingo, dia 11 de outubro – ingresso a R$1,00


CINE LUZ – Rua XV de Novembro, nº 822 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3261 (diariamente, das 14h30 às 21h). Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br


SEMANA DA CRIANÇA:


O GRILO FELIZ E OS INSETOS GIGANTES (BR, 2009 – 82’). Animação. Direção de Rafael Ribas e Walbercy Ribas. Elenco de vozes: Jonas Melo, Marcos Tumura, Júlia Duarte, Bel Garcia. O Grilo Feliz segue compondo suas músicas, para alegria dos habitantes da floresta, e agora deseja gravar um CD. Porém a descoberta de fósseis de insetos gigantes faz com que ele se envolva em uma inesperada aventura, que o obriga a enfrentar um bando de perigosos louva-deuses comandados por Trambika. Classificação livre.

De 9 a 15 de outubro - sessões às 14h30

Domingo, dia 11 – sessões às 10h30 e 14h30

Segunda, dia 12 – sessões às 14h30 e 16h30

DESEJO E PERIGO (China/EUA/Taiwan, 2007 – 157’). Direção de Ang Lee. Com Tony Leung Chui Wai, Wei Tang, Joan Chen. Após o término da Segunda Guerra Mundial, Yee, chefe da inteligência de Xangai, se envolve com duas jovens Kuang Yu-Min e Wang Jiazhi em um perigoso jogo de intrigas e poder. Classificação 18 anos

Sessões às 16h30 e 19h30

Segunda, dia 12 – sessão somente às 19h30



PROGRAMAÇÃO

De 9 a 15 de outubro de 2009

Domingo, dia 11 de outubro – ingresso a R$ 1,00


CINEMATECA - Sala Groff – Rua Carlos Cavalcanti nº 1.174 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3252 (diariamente, das 14h30 às 21h) – Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br


NO RIO DAS AMAZONAS (BR/SP, 1995 – 75’). Documentário. Direção de Ricardo Dias. Trata-se de uma viagem pela Amazônia, de Belém a Manaus. O filme tem a participação do naturalista Paulo Vanzolini e trata particularmente da ecologia da região, com ênfase no modo de vida das populações ribeirinhas do Baixo Amazonas. Classificação livre

De 9 a 11, sessão somente às 16h – entrada franca


5ª BIENAL VENTO SUL

De 9 a 11


Sessão Comemorativa ao Dia da Criança:

ROBÔS (EUA/2005 – 90’). Direção de Chris Wedge. Animação dublada. Rodney Lataria é um robô que tem um dom para inventar máquinas, que trabalha com seu pai lavando pratos. Sonhando em conhecer seu ídolo, o Grande Soldador, Rodney decide partir em uma viagem rumo a Robópolis. Porém, ao chegar na cidade, ele percebe que sua busca será mais difícil do que imaginava. Logo Rodney se torna amigo dos Enferrujados, um grupo de robôs de rua que sabe se virar e que acaba por abrigá-lo. Tentando encontrar o Grande Soldador e mantendo seu ideal em fazer um mundo melhor, ele enfrenta situações que podem pôr em risco a própria existência de Robópolis. Classificação livre.

Dia 12, sessão às 16h – entrada franca


ALELUIA GRETCHEN (BR/PR/SC, 1976 – 118’). Direção de Sylvio Bach. Com Miriam Pires, Carlos Vereza, Lílian Lemmertz, Sérgio Hingst, Kate Hansen, Selma Egrei, José Maria Santos, Maurício Távora, Narciso Assumpção, Lala Schneider, Sale Wolokita, Lauro Hanke, Edson D’Ávila, Joel de Oliveira, Rafael Pacheco, Abílio Mota e Lorival Gipiela.

A saga de uma família de imigrantes alemães que, fugindo ao nazismo, vem se radicar numa cidade do Sul do Brasil, por volta de 1937. Às vésperas e durante a II Guerra Mundial, membros da família se envolvem com a Quinta Coluna (espionagem nazista no Brasil) e o Integralismo. Na década de cinqüenta, graças a ligações perigosas com o rescaldo da guerra, os Kranz são visitados por ex-oficiais da SS em trânsito para o Cone Sul. Classificação 16 anos

De 12 a 14, às 20h - entrada franca

Lançamento longa-metragem:

EVA (BR/PR, 2009 – 75’ – ficção, drama, colorido). Direção de Arnaldo Belotto. Com Carolina Fauquemont, Bruno Girello, Karina Cunha, Luciana Longhi, Silvia Pugsley, Luthero Almeida, Regina Bastos, Lucas Meyer.

Albert é um fotógrafo retratista. Acompanhamos seu cotidiano em meio a impressões e retratos, que utilizam a cidade e seus habitantes como pano de fundo.
Um corpo estranho surge na vida de Albert e desencadeia uma jornada existencial que tem como finalidade a exorcização do passado. Classificação 14 anos

Dia 15, às 19h30 – entrada franca

A aura enfeitiçada: o fetiche como espetáculo


Annablume Editora
e
Centro Cultural OBOÉ

convidam para o lançamento do livro de

Valton de Miranda Leitão


A aura enfeitiçada: o fetiche como espetáculo

Dia 08 de outubro de 2009, quinta-feira, às 19:30 h.

Centro Cultural OBOÉ

Rua Maria Tomásia, 531 - Aldeota - Fortaleza - CE
(85) 3264.7038

terça-feira, 6 de outubro de 2009

“As Aventuras de Bambolina” no Teatro da CAIXA


A CAIXA Cultural Curitiba apresenta “As Aventuras de Bambolina”, em homenagem ao dia das crianças comemorado na segunda (12). O espetáculo itinerante, que já passou pela CAIXA Cultural de Brasília e Salvador, é uma adaptação fiel do livro homônimo de Michele Iacocca, cuja história é contada inteiramente por imagens.

Bambolina, a protagonista da história, é uma boneca de pano que tem uma vida comum com sua dona. No entanto, é abandonada e fica sem rumo. Desamparada, Bambolina vive muitas aventuras até encontrar seu destino: ser a estrela de um grupo de teatro de manipulação de bonecos.

A proposta da companhia Pia Fraus é a criação de espetáculos de manipulação de bonecos, com pouquíssimo uso da palavra, assemelhando-se à proposta do livro de Iacocca que faz uso de recursos estritamente visuais mantendo a profundidade da história. A companhia buscou manter a atmosfera do livro contando com a colaboração do autor no processo de adaptação.

O espetáculo é pautado no trabalho corporal dos atores, na composição de cada personagem e, principalmente, na relação destes com a boneca. Além disso, “As Aventuras de Bambolina” se destaca pelo cenário que compõe uma coreografia a parte que remete ao livro, pois é formado por grandes painéis que se encaixam como em um grande livro, cujas páginas são possíveis de se arrancar e deslocar pelo palco. Desta forma, são criadas diversas composições e coreografias com os desenhos que ilustram a história original.

A relação com os objetos e as movimentações em cena relembram as brincadeiras da infância: o carro de polícia que é manipulado como numa brincadeira de carrinho, a boneca que se torna parceira de dança e o esconde-esconde para fugir da polícia. Tudo em busca de uma linguagem mais lúdica e próxima do contexto do livro, fazendo da leitura uma brincadeira divertida para todos.

O espetáculo “As Aventuras de Bambolina” recebeu diversos prêmios, como o Prêmio Funarte Myriam Muniz 2007 (montagem do espetáculo), Alfa Criança 2008 (estréia do espetáculo), Prêmio APCA (melhor ator de espetáculo infantil), Prêmio Coca Cola Femsa 2008 (melhor direção), além de ser altamente recomendado pela Fundação Nacional do Livro Infantil.

Haverá ainda um worshop destinado aos professores da rede pública e atores. O objetivo é a discussão sobre o livro e o processo de transposição da história para os palcos. Será abordada a história do grupo Pia Fraus, dos meios de adaptação da história, a preparação para a manipulação de bonecos e, ainda, aulas práticas

Ficha Técnica

Autor : Michele Iacocca

Direção: Beto Andretta e Sidnei Caria

Grupo de criação do espetáculo: Beto Andretta, Camila Ivo, Josafá Filho e Sidnei Caria.

Elenco: Sidnei Caria, Camila Ivo e Josafá Filho

Desenho de Bonecos: Michele Iacocca

Música Original: Guga Bernardo

Produção Musical:Marco Boaventura

Produção: Pia Fraus

Espetáculo Teatral: “As Aventuras de Bambolina”

Local: Teatro da CAIXA

Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba/PR

Horários: sábado 15h e 17h e domingo 15h

Ingressos: R$ 10,00 (inteira), R$ 5,00 (meia) - Alunos de escolas públicas tem direito a entrada gratuita, mediante comprovação e disponibilidade de lugares (máximo de 50% das entradas por dia para esta ação)

Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta, das 12 às 19h, sábado e domingo, das 16 às 19h)

Classificação etária: Livre para todos os públicos

Lotação máxima do teatro: 125 lugares (02 para cadeirantes)

www.caixa.gov.br/caixacultural

Workshop: “As Aventuras de Bambolina: do Livro aos Palcos”

Local: Teatro da CAIXA

Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba/PR

Horários: sábado 15h e 17h e domingo 15h

Ingressos: Entrada Franca

Público alvo: Professores da rede pública e atores

Número de participantes: 25

Informações: (41) 2118-5114 (de terça a sexta, das 12 às 19h, sábado e domingo, das 16 às 19h)

Carga Horária: 120 minutos