sábado, 24 de agosto de 2013

INOVAÇÃO COMO ROTINA de PADDY MILLER e THOMAS WEDELL

INOVAÇÃO COMO ROTINA 

de PADDY MILLER e THOMAS WEDELL

Número de Páginas
202 
INOVAÇÃO COMO ROTINA

Como ajudar seus colaboradores a transformar IDEIAS CRIATIVAS em realidade 

  
O lançamento da M.books deste mês mostra como fazer a inovação acontecer regularmente dentro da sua equipe.

Os especialistas em inovação Paddy Miller e Thomas Wedell-Wedellsborg recomendam que os líderes em todos os níveis se transformem em “arquitetos da inovação”, criando
um ecossistema no qual as pessoas adotem
comportamentos fundamentais para a inovação
como parte do seu trabalho diário.

Em suma, este livro trata de como atingir um estado de “inovação habitual”, no qual mesmo os funcionários de setores como finanças, marketing, vendas ou operações façam a inovação acontecer de uma maneira sistêmica e sustentável.

A CRITICA

"Os líderes de negócios precisam ajudar as pessoas que trabalham para eles,  a serem  inovadores, como parte de suas vidas de trabalho diário e não apenas durante os eventos isolados de reflexão ." - The Future of Business

"O livro, à primeira vista parece ser uma consultoria de gestão  ágil, você não deve se enganar ... A última parte do livro é cheio de sugestões que o leitor curioso e diligente pode cavar. É um livro que está solidamente fundamentado e deveria ser leitura obrigatória para todos os CEOs que querem manter a sua liderança "-. Berlingske (Dinamarca)

"Professor Miller desafia a pensar sobre a importância da inovação dentro das organizações." - B & T (Austrália)

"Em 'Inovação como rotina", os autores argumentam que a arte não é para tratar a inovação como uma espécie de acessório de moda, mas para construí-la na cultura de uma empresa. "- Sunday Times

"O livro realmente corta o ruído branco , é destemido em sua mensagem (a seção sobre como matar idéias é particularmente útil). E a mensagem é alta e clara e simples. Para que a inovação aconteça de forma significativa tem que ser parte do trabalho diário "-. Engineering & Technology Magazine, The Institution of Engineering and Technology

"Miller e Wedell-Wedellsborg são empiristas de classe mundial e pragmáticos obstinados" - primeira sexta-feira Livro Sinopse (ffbsccn.wordpress.com)

 E MAIS -

Vijay Govindarajan, professor da Tuck School of Business da Dartmouth College, autor best-seller, Inovação Reversa -
"Este livro é sobre uma idéia cujo tempo chegou. Um guia eminentemente prático sobre como transformar idéias inovadoras em sucesso comercial. "

Jørgen Vig Knudstorp, CEO, The LEGO Group-
"Inovação como rotina mostra-lhe como fazer a inovação acontecer dentro de sua equipe em uma base regular. Uma leitura rica e fascinante ".

Jessica Jackley, co-fundador, Kiva, sócio do empreendimento, Collaborative Fund-
"Inovação como rotina é embalado com idéias poderosas e conselhos práticos para os inovadores aspirantes. Um ótimo guia para as pessoas que querem fazer do mundo um lugar melhor. "

Jacob Holm, Presidente e CEO, Fritz Hansen A/S-
"Eu estive procurando por este livro há muito tempo! Inovação como de costume fornece um fácil de implementar processo de como organizar os instintos inovadores das pessoas em sua empresa."

Frans Johansson, CEO, O Grupo de Medici, autor, O Efeito Medici e The Click Moment -
"Os autores desafiam a noção de que a inovação não pode acontecer, como parte das responsabilidades do dia-a-dia de cada líder. Ele está repleto de exemplos vivos e grandes táticas para garantir a execução consistente de novas idéias interessantes para qualquer líder dentro de uma organização. Grande leitura! "

Joergen Bardenfleth, Diretor de Estratégia, Microsoft International, Chairman, Symbion-
"Se você está cansado de ler sobre a inovação como material fofo e quer criar resultados, fazendo coisas novas, este é o livro para você."


SOBRE OS AUTORES :

PADDY MILLER é professor na IESE Business School em Barcelona. Ele trabalhou
com altos executivos em empresas como Nike, Lufthansa, Henkel, Bayer, L’Oréal, Boeing, Citi e no Banco Mundial, tendo ministrado cursos no MIT, CEIBS, Harvarde Darden.

THOMAS WEDELL-WEDELLSBORG é sócio na The Innovation Architects, uma empresa de consultoria em gestão da Cidade de Nova York. Ele é palestrante freqüente em eventos empresariais e trabalhou com gestores em quase todas as partes do mundo


Neste vídeo, Paddy Miller, professor de gestão de pessoas do IESE, uma das principais escolas de negócios do mundo, fala sobre como as empresas devem trabalhar para fazer a inovação funcionar


Um lançamento


Não faz sentido Por trás da câmera de Felipe Neto


Não faz sentido

Por trás da câmera

de Felipe Neto



16 x 23
272 páginas




VOCÊ JÁ CONHECE O NÃO FAZ SENTIDO. AGORA VAI CONHECER TUDO SOBRE SEU CRIADOR, O MAIOR VLOGGER DO BRASIL

Criado por Felipe Neto em 2010 sem maiores pretensões, o Não Faz Sentido tornou-se um fenômeno da internet brasileira e o primeiro canal de vídeos em língua portuguesa a ultrapassar a marca de 1 milhão de inscritos.

Confundido muitas vezes com seu personagem reclamão, Felipe Neto expõe nesta obra sua outra face, sem óculos escuros, muito diferente da que se vê em seus vídeos mais famosos.

Do garoto que se levantou da falência à exposição meteórica que o levou à depressão; dos bastidores envolvendo o vídeo contra a série Crepúsculo ao desentendimento com celebridades; acompanhamos, com muita sinceridade, uma história de sucesso por trás dos panos.

Você conhece o Não Faz Sentido. Agora vai conhecer a história, através de uma linguagem bem-humorada e sem nunca se levar muito a sério, pela lente de quem está por trás da câmera. E comprovar que, apesar do nome, este livro nos apresenta a história de um projeto cujo sucesso possui não apenas toda lógica, como também todos os motivos para se comunicar com uma geração altamente conectada, disposta a revolucionar a maneira como lidaremos com a produção e o conteúdo do entretenimento mundial.







Lançamento



Crônica de Elaine Tavares - Precisamos dos cubanos?




Precisamos dos cubanos?


Por elaine tavares - jornalista


Eu aprendi com Enrique Dussel que talvez o único imperativo ético universal seja a vida. Mas, não uma vida qualquer. A vida daquele que é vítima do sistema que o oprime e o envilece. É esse ser que temos de defender com unhas e dentes, para o que vier. Todos os dias, nos deparamos com ele, na televisão, na rua de casa, no mercado, ao virar a esquina. O caído, o desgraçado, o fugitivo, o assustado. A maioria das pessoas faz como naquela linda parábola de Jesus: olha, e passa adiante. Poucos são os que se curvam e acolhem o que está no chão. E é bom que se diga que os empobrecidos da terra não o são por sua culpa. A maioria está nessa condição porque alguém está lhe sugando a vida. Alguém está enriquecendo a custa do outro. É a máxima do capitalismo. Só que é mais fácil permanecer com o véu da alienação. Conhecer dói.
Noite após noite a televisão – esse olho insone  - joga na nossa cara a dor do mundo. Mas, de maneira espetacular, consegue virar o jogo. Os meninos negros, que são assassinados como moscas nas periferias das grandes cidades, não aparecem como vítimas. Eles são os “monstros” que andam por aí a fazer maldade. Ninguém diz o porquê deles ficaram assim, se é que ficaram mesmo. E os bons cristãos fazem o “pelo sinal” e agradecem pela polícia nos livrar dessa “corja”.  Também vemos os “terroristas”, que podem ser os palestinos, os sírios, os iraquianos, os afegãos, sempre serão aqueles que estarão vinculados a algum plano do império estadunidense para vivenciar a “plena democracia”. Não importa se para isso for necessário promover farsas macabras como a do 11 de setembro ou o assassinato de crianças inocentes com armas químicas. Tudo vale a pena porque a “democracia” não é pequena. E a classe média, aquecida em seus cobertores, esfrega as mãos e agradece pelo império fazer a defesa de seu castelo de sonhos, “o mundo livre”.
Esses mesmos falsos burgueses, que pensam estar seguros com seus planos de saúde, agora se levantam contra a vinda dos médicos cubanos. Acreditam na revista Veja. Creem firmemente que essa gente solidária nada mais é do que um povo escravizado que teme desobedecer a Fidel.   Não sabem nada de Cuba, de sua história, da coragem de seu povo em estar há mais de 60 anos enfrentando o maior império da terra, e vencendo. Não sabem que na ilha socialista qualquer pessoa que queira, pode ser médico, engenheiro ou padeiro. Depende apenas de sua vontade. Não sabem que são esses profissionais que se formam na solidariedade ao caído, ao oprimido, que se deslocam para os mais terríveis lugares da terra unicamente para salvar e acolher. São esses jovens médicos cubanos os que estão no Haiti, curando feridas, enquanto os nossos jovens vão para lá de arma em punho, servir de cão de guarda ao império.
Agora vem essa polêmica por conta da vinda dos cubanos. De novo o véu da alienação. Ninguém se pergunta por que um país como o nosso, tão rico, tão cheio de bênçãos, precisa desses abnegados cidadãos? Se os médicos cubanos são aqueles que partem para os confins do mundo, onde a dor do outro é tão intensa que mais ninguém quer ver, por que precisariam vir para o Brasil? Que porcaria de país é esse que arrota caviar, mas precisa dos médicos cubanos, esses que vão aonde ninguém quer ir?
Pois esse é um país no qual boa parte dos médicos sente nojo dos pobres, sente medo, sente asco. E por conta disso os deixam morrer nas ruas, sem ajuda. Ou olham, sem sequer levantar da cadeira, uma pessoa ter um ataque do coração. Ou são aqueles que sequer levantam os olhos para o doente à sua frente num posto de saúde.  Os que não apertam a mão, os que não tocam, não examinam, não reconhecem o enfermo como ser humano precisando de consolo.
Esse é um país aonde os jovens recém-formados se recusam a ir para o interior, para os lugares longínquos, para as selvas, para as favelas, os bairros de periferia. Nem mesmo altos salários os comovem. Deve ser, portanto, um problema de origem. Talvez um problema de classe. Quem é que nesse país pode se formar em medicina? Como pode um jovem da periferia ser médico se o curso exige tempo integral e custa os olhos da cara, mesmo numa escola pública? Pois esse é um país que forma médicos, dentistas, engenheiros, na sua maioria de classe alta. É, portanto, bem diferente de Cuba, que incentiva e garante o ensino dessas profissões, e por ter tantos profissionais pode mandá-los pelo mundo para que ajudem quem nada tem.  
Assim que a vinda dos queridos irmãos cubanos para o Brasil, em vez de causar tanta indignação, deveria suscitar um alerta. Se temos tantos médicos como ficou parecendo nas passeatas dos “de branco”, por que não os encontramos onde eles têm de estar? Por que precisamos da ajuda dos cubanos, se eles estão acostumados a atuarem em lugares perdidos de toda a esperança, como os confins do continente africano, ou as aldeias andinas, ou os empobrecidos países do Caribe, como é o caso do Haiti? Em que medida o país do pré-sal, a quinta economia do mundo, se compara a esses tristes lugares onde só a solidariedade cubana é capaz de chegar?
Essas perguntas é que deveriam ser feitas por nós. O que é a medicina num país capitalista? Ela existe para salvar a vida, para dar conforto ou apenas para fazer girar a roda do lucro das farmacêuticas e dos mercadores da saúde? Por que não temos uma medicina preventiva? Por que não há médicos nos postos de saúde? Por que não estão eles nos hospitais, nas emergências, nas pequenas cidades do interior, no campo?  Onde se esconde toda essa gente que agora anda a vociferar nas ruas?
Sim, nós não deveríamos precisar dos médicos cubanos. Nossa juventude deveria ter acesso às escolas de medicina, de odontologia, de veterinária. Deveríamos formar milhares e milhares de profissionais da saúde, para que cuidassem das gentes de todo o país. Deveríamos ter universidades de massa, nas quais os filhos do povo pudessem se formar com qualidade. E qualquer guri, mesmo aquele que vive lá no interior do Acre, deveria poder fazer realidade o sonho de ser “doutor”. Mas, não é assim. Os médicos que temos são esses que vemos na televisão dizendo que se vierem os cubanos eles não vão ajudar quando eles errarem. Ou seja, que morra o vivente, apenas para provar que estão certos.
É certo que temos também muitos profissionais médicos que se assemelham aos cubanos, que dedicam suas vidas ao juramento que fizeram de cuidar, acolher, curar. Esses, sabemos reconhecer de apenas uma mirada. Mas, ainda são minoria. Para nossa desgraça, o que aparece são esses que vemos na TV a bradar contra os cubanos, mas não contra o estado de abandono que está a população. E é isso que torna tudo ainda mais sórdido. Porque pessoas há que lhes dão razão, e não são poucas. Essas mesmas pessoas que, portando um plano privado de saúde, acreditam estar a salvo. Não estão. Mas, ainda assim, compactuam dos preconceitos, dos absurdos, da alienação e da mentira.
Eu realmente não queria que os médicos cubanos viessem para cá. Queria ter um país que não precisasse dessa ajuda solidária. Mas, ocorre que, em alguma medida, e em tantos lugares, somos tão desprotegidos como os irmãos do Haiti ou de alguma longínqua aldeia africana. É certo que os médicos cubanos são só pessoas, não fazem milagres. Mas, não há dúvidas de que a medicina que se ensina e pratica na ilha caribenha se difere em muito da nossa. Ela pensa o ser como uma vida integral, alguém que tem nome, sobrenome, sonhos, esperanças. Não é um dado na ficha, um inoportuno, um zé ninguém. E é por conta disso que quero receber essa gente única com todo o amor que há nessa vida. Eles saem de suas casas para fazer o que nossos profissionais deveriam fazer. Rogo a todos os deuses que eles tragam, mais do que essa solidariedade abissal, também o germe da rebeldia, para que nosso povo possa compreender que já é chegada a hora de fazermos a transformação. E que a gente avance para um país que não precise dos cubanos, um país que possa ser ocupado por nós mesmos. Mas, para isso, haveremos de mudar a universidade, mudar o país, e sair desse sistema que mercadeja com a saúde e a vida.
Os cubanos podem até não salvar todas as vidas, mas, não duvido, eles serão capazes de segurar a mão do que padece e dizer: “não tema, eu estou aqui”. Porque são feitos de outro barro. Socialista.

Quarteto de flautas Quinta Essentia abre Programa Tardes Musicais na Fundação Ema Klabin




Grupo é considerado o principal representante da prática brasileira da flauta doce. Concerto acontece nesse sábado, 31 de agosto, às 16h30, com entrada franca.
   
     

   
     

Um dos principais representantes da flauta doce no Brasil, o Quinta Essentia Quarteto, abre o Programa Tardes Musicais da Fundação Ema Klabin, que esse semestre divulgará o universo da música de sopro.  Formado pelos músicos Gustavo de Francisco, Renata Pereira, Felipe Araújo e Fernanda de Castro, o Quinta Essentia apresenta o espetáculo “Falando Brasileiro”, de seu segundo álbum que será lançado esse ano, interpretando obras da música brasileira com influência da música europeia.

Ganhador de diversos prêmios, os músicos utilizam flautas renascentistas e barrocas, além das flautas doces modernas como: as "square recorders", as flautas doces harmônicas - helder e tarasov, e a flauta doce Eagle. Essa interessante coleção de instrumentos da família da flauta doce torna cada concerto uma experiência única.

A programação musical da Fundação Ema Klabin tem apoio cultural do ProAC, programa de incentivo à cultura do Governo do Estado de São Paulo.
   





Chegue uma hora antes e conheça o rico acervo da Fundação Ema Klabin

Das 15h às 16h30, a Casa-Museu estará aberta para visitação gratuita. Aberta ao público há seis anos, a Fundação Ema Klabin é uma instituição sem fins lucrativos, de utilidade pública, que tem por objetivo conservar e divulgar o acervo artístico reunido ao longo de mais de 70 anos pela empresária, mecenas e colecionadora Ema Gordon Klabin, além de promover atividades culturais e educativas.

Inspirada no Palácio de Sanssouci, em Potsdam, Alemanha, a casa-museu de 900 m², possui 1542 obras de grandes mestres da arte mundial, entre quadros do russo Marc Chagall, dos modernistas brasileiros Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Portinari e Lasar Segall; talhas do mineiro Mestre Valentim, mobiliário de época, peças arqueológicas e decorativas.



Serviço:

Programa Tardes Musicais: Concerto com Quinta Essentia Quarteto

Data: 31 de agosto, às 16h30

Lotação: 180 -  Indicação: Livre

Entrada Gratuita

Visitação gratuita ao acervo, a partir das 15h

Local: Fundação Ema Klabin

Rua Portugal, 43 - Jardim Europa - São Paulo - Fone: 11 3062-5245

http://emaklabin.org.br

Otto lança o clipe da música “O Que Dirá o Mundo”



O cantor pernambucano lança o primeiro clipe do álbum 
“The Moon 1111”, lançado pela gravadora Deck em 2012. O vídeo é da música “O Que Dirá o Mundo” e foi dirigido por Camila Botelho.


A música, que tem a letra assinada por Otto e José Paes de Lira (Lirinha), faz uma crítica às cidades, ao mesmo tempo que tem uma romântica e envolvente melodia. As imagens foram gravadas na Zona da Mata, de Minas Gerais, nas cidades Sobral Pinto e Abaíba, em áreas rurais, fazendo um contraponto à vida urbana. O vídeo teve seu roteiro criado livremente por Otto e pela diretora e conta com a participação da atriz Amanda Lira. 


O processo de socialização da Educação a distância no Brasil



Pelo texto “Ensaio sobre a Educação a Distância no Brasil” da autora Maria Luiza Belloni no tocante aos Processos de Socialização podemos perceber que é uma tentativa clara e aberta de preparar os jovens indivíduos das novas gerações para o uso dos meios técnicos disponíveis na sociedade. Ora, é cada vez mais comum em nossa sociedade a utilização, mesmo banalizada é claro, dos instrumentos tecnológicos para fins de comunicação e interação social. Já é quase impensável viver em sociedade sem um celular ou um computador plugados à internet. A mediação de máquinas em nossas relações é quase uma necessidade de sobrevivência. É muito notório em nosso meio o uso das máquinas para se relacionar. Sendo assim, é oportuna a observação feita no Ensaio, do ponto de vista da sociologia, “que não há mais como constestar que as diferentes mídias eletrônicas assumem um papel cada vez mais importante no processo de socialização”(BELLONI, Maria Luiza. Ensaio Sobre a Educação a Distância no Brasil in Educação & Sociedade, ano XXIII, nº 78, Abril/2002, p. 118).

A partir disso, como negligenciar a evidência desses recursos técnicos tão presentes na sociedade vigente?
Prof. Jackislandy Meira de M. Silva
 (Continue lendo...)



BACKSTAGE apresenta Alice Cooper no WACKEN 2013 e as novas do Fates Warning





BACKSTAGE apresenta Alice Cooper no WACKEN 2013 e as novas do Fates Warning

O Backstage, programa de rádio mais tradicional dedicado ao Heavy Rock do Brasil e que este ano comemora 25 anos de existência, deste final de semana está recheado de novidades. Os destaques da edição n° 1341 fica por conta das novas músicas do Fates Warning, que fazem parte do álbum “Darkness In A Different Light”, e os melhores momentos da performance do renomado Alice Cooper, durante o festival Wacken Open Air, na Alemanha.
O programa produzido e apresentado por Vitão Bonesso ainda traz sons do Trouble, Legion Of The Damned, Hypocrisy, Blue Öyster Cult, Whitesnake, Threshold, Kreator, Exciter e Dust. No segmento dedicado aos pedidos dos ouvintes, composições do Rainbow, Manowar e Hammerfall. O tradicional bloco “Backstage The Classics” está reservado espaço para KISS, Judas Priest e Dio.
O programa Backstage vai ao ar todo domingo das 22 às 24 horas pela KISS FM (102,1 MHZ – SP). Para quem não é da região metropolitana de São Paulo, Baixada Santista, Campinas e Brasília, e quiser conferir o programa, pode ouvir ao vivo pela internet, através do site www.kissfm.com.br.
Programa Backstage – 1988–2013 – 25th Metal Years!
Domingo das 22 às 00h
Kiss FM 102,1 MHZ - São Paulo e Grande São Paulo
107,9 MHZ - Campinas e região
90,1 MHZ - Litoral Paulista
94,1 MHZ - Brasilia DF e região
Ouça pela internet acessando: www.kissfm.com.br
Rádio Backstage: www.radiobackstage.com (.br) – 7 anos transmitindo 24 horas com canais dedicados ao Heavy Rock e ao Classic Rock.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Confronto revela capa de novo trabalho






A banda brasileira Confronto, considerada um dos nomes mais respeitados do cenário metal/hardcore sulamericano, acaba de relevar a capa de “Imortal”. A arte foi desenvolvida pelo artista alemão Patrick Wittstock, mundialmente conhecido por trabalhar com grandes bandas europeias e gravadoras como Metal Blade e Nuclear Blast.


O Confronto já está a todo o vapor na divulgação do seu mais novo álbum, “Imortal”. Recentemente, a banda considerada um dos nomes mais respeitados do cenário metal/hardcore sulamericano revelou titulo, previsão de lançamento e tracklist deste trabalho. E, para alegria dos fãs, as novidades não param por aí. O grupo acaba de divulgar, em sua página oficial no Facebook, a capa deste tão aguardado registro fonográfico (imagem abaixo).

A exemplo do CD "Sanctuarium" e do DVD "Confronto: 10 Anos de Guerra", a belíssima obra ficou novamente a cargo do alemão Patrick Wittstock. O artista é mundialmente conhecido por já ter trabalhado para Amon Amarth, Six feet Under, Aborted, Grave, Dismember, Caliban e gravadoras como Metal Blade e Nuclear Blast. Wittstock também assina a artwork do novo CD do Heaven Shall Burn.

A capa traduz de maneira fiel toda a proposta revolucionária, de ressurgimento, de fortalecimento e de combate que Felipe Chehuan (vocal), Max Moraes (guitarra), Eduardo Moratori (baixo) e Felipe Ribeiro (bateria) trazem para este disco de inéditas. "Patrick Wittstock é incrível. É uma importante referência na artworks para as grandes bandas e gravadoras europeias. Temos muito orgulho de ter mais um conceito de capa criado e elaborado por ele. Ficamos impressionados como ele consegue sempre absorver as nossas idéias e reproduzi-las de maneira tão perfeita, mesmo vivendo uma cultura tão diferente da nossa”, declarou Felipe Ribeiro.

“Imortal” será lançado ainda neste semestre pela Urubuz Records, selo representante das gravadoras Century Media, Metal Blade e AFM no Brasil. Este disco foi gravado no estúdio Superfuzz, no Rio de Janeiro, e conta com as participações especiais de João Gordo (Ratos de Porão), Carlos "Vândalo" Lopes (Dorsal Atlântica), Felipe Eregion (Unearthly), além de Jonathan Cruz, Caio Mendonça e Paulo Doc, do Lacerated and Carbonized.

O Confronto já tem diversos shows agendados pelo país:
04/10 – Morro Stock Fest – Sapiranga/RS – c/ Krisiun, Ratos de Porão
05/10 – local a confirmar – Curitiba/PR
06/10 – local a confirmar – Londrina/PR
13/10 – Rancho - Brutal Massacre Fest – Guarulhos/SP
02/11 – local a confirmar – Vila Velha/ES
15/12 – Lira de Ouro – Duque de Caxias/RJ



Links relacionados:
http://twitter.com/xconfrontox
https://www.facebook.com/confrontobrazil
http://www.youtube.com/confrontotv
http://theultimatemusic.com
http://sobcontrole.org

Onze:20 é Top 1 nas rádios pop do Brasil


Formada em 2010 em Juiz de Fora (MG), a banda Onze:20, aos poucos vem conquistando cada vez mais fãs. O segundo single, “Não Vai Voltar” está em primeiro lugar entre as rádios jovens do Brasil e em quarto se considerarmos as rádios de outros segmentos.


“Não Vai Voltar” (http://www.youtube.com/watch?v=TYY7KVgLS_A&noredirect=1segue um caminho aberto por “Meu Lugar” (http://www.youtube.com/watch?v=NcPtnX_7PrM), primeira música do álbum “A Nossa Barraca” a ter um videoclipe. Ambos já somam mais de 5 milhões de views no YouTube.

O “roots rock reggae” do Onze:20 também está concorrendo ao Meus Prêmios Nick, na categoria “Revelação”. Em setembro, terão o CD de estreia, “A Nossa Barraca”, lançado na Argentina pela Pelo Music.

Mais informações: http://www.onze20.com.br/

Vanguart disponibiliza música inédita do novo álbum





Falta menos de uma semana para o público conhecer o novo álbum do Vanguart, “Muito Mais que o Amor”. Eles já presentearam os fãs com o lançamento de três canções inéditas, feito através de um belíssimo hotsite (www.muitomaisqueoamor.com.br), e com o clipe de “Estive”. Hoje lançam o primeiro single, “Meu Sol”, disponibilizada no You Tube.



A canção é de autoria da dupla Reginaldo Lincoln (voz, baixo) e Helio Flanders (voz e violão), que assina grande parte das 11 faixas que compõem o álbum. “Meu Sol” é uma das grandes representantes da nova fase da banda, que traz letras mais alegres, sem perder o romantismo e a sensibilidade do Vanguart.



Acesse:http://www.youtube.com/watch?v=0wyGCh_1U8I

COTOVIA - PROMOÇÃO DE SETEMBRO

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Os restantes títulos do catálogo terão um desconto de 20%!




O Jardim dos Duendes estreia dia 7 de setembro

Teatro Infantil

dentro da ocupação Tapa no Arena



O Jardim dos Duendes

estreia dia 7 de setembro, sábado, as 15h





O espetáculo infantil  “O Jardim dos Duendes”

estreia temporada no Teatro de Arena Eugênio Kusnet

dia 7 de setembro, com apresentações as sábados,

às 15h, com ingressos a R$ 10,00 (R$ 5,00 meia entrada).



A peça conta a história de cinco duendes

e um grilo músico e muito esperto

decidem salvar o mundo onde vivem.

 Vão à busca de seus objetivos com muita alegria,

brincadeiras, música e poesia.





Direção Geral e Texto: Tony Giusti

Elenco:  Arthur Arnaut / Frederico Santiago / Rafael Anastasi

 Ricardo Bretones / Ulisses Amorim

Temporada: de 7 de setembro a 12 de outubro

espetáculos aos sábados, às 15h

Classificação: livre

Duração: 50 minutos

Capacidade: 99 lugares

Ingressos: R$ 10,00 / R$ 5,00 meia

Bilheteria abre uma hora antes do espetáculo

Vendas só em dinheiro

Teatro de Arena Eugênio Kusnet

Rua Dr. Teodoro Baima, 94 – República

Tel: 11. 3256.9463



Ficha Técnica



Assistente direção: Carolina Parra

Produção: Nosso Grupo de Teatro

Administração: Paulo A. Pfeifer

Pesquisa de percussão: Ricardo Bretones

Pesquisa Cenografica: Felipe Rua

Figurinos: Rosane Muniz

Adereços: Tony Giusti

Designer Gráfico: Paula Knoll

Confecção de Telas: Fernando Azevedo

Designer de Luz: Fernando Azevedo

Música nórdica e medieval em espetáculo no Portão Cultural




Uma programação diferente marca o fim de semana com o show do grupo curitibano Clan Mac Norse, que leva música nórdica e medieval ao Auditório Antônio Carlos Kraide do Portão Cultural. As apresentações acontecem às 20h de sábado (24) e às 18h de domingo (25). No repertório, composições da Finlândia e da Escandinávia – que reúne a Dinamarca, a Suécia e a Noruega.
Formado por Ana Smania (violino), Carlos Simas (kantele – instrumento de cordas da Finlândia –, flautas, harpa céltica, banjo e gaita de fole), Deni Ribas (violão e bandolim), Ricardo Vieira (percussão) e Letícia Goulart (acordeom), a banda Clan Mac Norse tem no nome a origem gaélica (relativo aos celtas), em homenagem a uma abadia com denominação semelhante, Clonmacnoise, situada próxima ao rio Shannon, no Condado de Offaly, na Irlanda.
O trabalho do grupo é resultado de dois anos de pesquisa sobre temas folclóricos, instrumentos musicais, cultura e história, além da participação de brilhantes instrumentistas. O Clan Mac Norse traça o mais completo retrato da musicalidade nórdica no Brasil, visto que é muito rara a execução de músicas dessa região em nosso país, devido à escassa imigração, comparada a outros povos que contribuíram para a colonização brasileira.
Dentre os instrumentos musicais típicos estão o violino, o jew’s harp (ancestral da harmônica de boca), kantele (instrumento de cordas dedilháveis, com similares nas regiões do mar báltico), flautas de diversos tipos e instrumentos que estavam quase em desuso, mas que estão sendo retomados, como a harpa.
No programa também estão ritmos de dança da Europa central, como a polca, polska, marcha, mazurca, valsa, Ringlander, hornpipe e schottis, ao lado de outros que são originais e exclusivamente nórdicos, como hopsa, hambo, engelska, maanitus, kakkuri, halling, snoa e ganglat.  A banda curitibana completa o repertório com temas de origem medievais, utilizando instrumentos musicais antigos como a harpa céltica.

Serviço:
Espetáculo de música nórdica e medieval com o grupo curitibano Clan Mac Norse, formado por Ana Smania (violino), Carlos Simas (kantele – instrumento de cordas da Finlândia –, flautas, harpa céltica, banjo e gaita de fole), Deni Ribas (violão e bandolim), Ricardo Vieira (percussão) e Letícia Goulart (acordeom).
Datas e horários: dia 24 de agosto (sábado), às 20h, e dia 25 de agosto de 2013 (domingo), às 18h.
Local: Auditório Antônio Carlos Kraide (Portão Cultural – Av. República Argentina, 3.430 – Portão).
Ingressos: R$ 10 e R$ 5
Classificação etária livre.
Informações de bilheteria: (41) 3345-4051

Luhli é a convidada do show da Orquestra À Base de Corda




A compositora Luhli é a convidada da Orquestra À Base de Corda para o show deste fim de semana, dias 24 e 25 de agosto, no Teatro do Paiol. No show, Luhli canta algumas composições de sua autoria, entre elas músicas que fez em parceria com Lucina e viraram grandes sucessos, principalmente na voz de Ney Matogrosso. As músicas ganharam arranjos especiais para este show, criados pelos integrantes da orquestra.
Luhli formou com a cantora Lucina uma das duplas mais bem sucedidas da música popular brasileira. A história musical de Luhli e Lucina nasceu com a bossa nova e com os famosos Festivais da Canção. Quem mais gravou a dupla, autora de mais de 800 canções, foi Ney Matogrosso. São delas Bandoleiro, Coração Aprisionado, Êta Nóis, Pedra de Rio e O Vira, entre tantos outros sucessos do cantor. Foram também gravadas pelas Frenéticas, Nana Caymmi, Tetê e Alzira Espíndola, Joyce, Rolando Boldrim e Wanderléa.
A dupla se manteve até 1998. Agora, as duas seguem carreira solo, mas recentemente tiveram a oportunidade de se apresentar juntas. Foi em janeiro, num show que fez parte da programação da 31ª Oficina de Música de Curitiba. Em agosto do ano passado, a orquestra realizou um show exclusivo com Lucina. Agora é a vez de Luhli, que traz no seu repertório, além da famosa Bandoleiro, outras canções de sua autoria: E se você, Fala, Dois mil janeiros e Escultura, entre outras. Os arranjos são de João Egashira, Flávio Lira e Rodrigo Simões. A Orquestra À Base de Corda completa o show com algumas composições próprias.
Sob a direção de João Egashira, o grupo curitibano tem se apresentado com convidados importantes da MPB. Mais recentemente fez shows com Consuelo de Paula, André Marques, Siba Veloso e, em duas ocasiões, com Paulinho da Viola (na Virada Cultural de Curitiba, em 2010, e na Virada Cultural de São Paulo, em 2011). A orquestra também já tocou com Mônica Salmaso, Ceumar, Pedro Amorim, Dominguinhos, Joel Nascimento, Andrea Ernest Dias, Caíto Marcondes, Maurício Carrilho, Zé Renato e Ná Ozzetti. Com o violeiro Roberto Corrêa gravou, em 2008, o seu primeiro CD, Antiquera.

Serviço:
Orquestra À Base de Corda convida Luhli.
Local: Teatro do Paiol – Praça Guido Viaro, s/nº - Prado Velho.
Data: 24 e 25 de agosto de 2013. Sábado, às 20h, e domingo, às 19h.
Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia-entrada)
Informações: (41) 3213-1340

Espetáculo INQUIETO CORAÇÃO, com base em obras de Santo Agostinho, estreia em São Paulo

O ATOR CARIOCA EDUARDO RIECHE TRAZ A SÃO PAULO

ESPETÁCULO SOLO SOBRE Santo Agostinho

inquieto coração ESTREia em 23 DE AGOSTO, No viga espaço Cênico

Direção de Henrique Tavares



"Com o coração se pede. Com o coração se procura. Com o coração se bate e é com o coração que a porta se abre".
Santo Agostinho


Depois de uma bem-sucedida temporada no Rio de Janeiro, e de ter percorrido inúmeras capitais e cidades brasileiras (Porto Alegre, Fortaleza, Curitiba, Belo Horizonte, São José do Rio Preto, entre outras), o espetáculo INQUIETO CORAÇÃO fará sua aguardada estreia em São Paulo. A temporada será realizada no Viga Espaço Cênico/Sala Piscina, entre 23 de agosto e 29 de setembro de 2013, totalizando 18 apresentações.

Elaborado a partir da adaptação de algumas cartas e sermões de Santo Agostinho, além de quatro de suas principais obras (“Confissões”, “A Cidade de Deus”, “A Trindade” e “Solilóquios”), INQUIETO CORAÇÃO investiga os prazeres, as necessidades e as angústias do ser humano, e estreia nos palcos paulistanos justamente na semana em que se comemora o dia de Santo Agostinho, celebrado em 28 de agosto.

As reflexões filosóficas deste grande escritor e teólogo do século IV são o mote do monólogo interpretado por Eduardo Rieche, que destaca: “Agostinho vai muito além da figura religiosa, pois sua obra como escritor foi determinante para o pensamento ocidental. Era um escritor intenso, que deixou mais de mil publicações, entre livros, sermões, textos filosóficos e doutrinais, com temas variados como a religiosidade, Deus, a busca pela verdade, o amor e a condição humana”.

Formado em Psicologia, Rieche conta que seu primeiro contato com o trabalho de Santo Agostinho foi na faculdade, através da autobiografia “Confissões”. “Uma autobiografia pressupõe os conceitos de eu, sujeito e personalidade, que ainda não existiam no século IV. As obras de Santo Agostinho trazem questões extremamente contemporâneas sobre diversos assuntos, questões que muitos autores exploraram posteriormente, sob diversas vertentes”, acrescenta.

INQUIETO CORAÇÃO é uma reflexão sobre a vida, por meio do encontro dos escritos de Agostinho, este primeiro homem “moderno”, com o homem atual. “Santo Agostinho está mais próximo de nós do que imaginamos: no nosso modo de pensar a relação entre razão e fé, ação e contemplação, amor e sexo”, afirma o diretor Henrique Tavares. A proximidade ator-público, neste caso, é quase uma metáfora da relação que a plateia poderá estabelecer com a grandeza da filosofia agostiniana.


Ficha Técnica

Dramaturgia e Atuação: Eduardo Rieche

Direção: Henrique Tavares

Cenário: Doris Rollemberg

Iluminação: Renato Machado

Figurino: Mauro Leite

Programação Visual: Batman Zavareze e Lucas Pires

Fotos: Almir Reis

Produção Executiva (SP): César Baccan

Assistente de Produção (SP): Adriana Guerra

Assessoria de Imprensa (SP): Ofício das Letras (Adriana Monteiro)



Serviço

INQUIETO CORAÇÃO

Local:

Endereço: Rua Capote Valente, 1323, Pinheiros (entre as ruas Heitor Penteado e Amália de Noronha) – próximo ao Metrô Sumaré

Telefone: (11) 3801 1843

Estreia: 23/08/2013

Temporada até: 29/09/2013

Horário: Sextas, às 21h30; sábados, às 21h; e domingos, às 19h

Duração: 55 minutos

Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia entrada)

Lotação: 40 lugares

Classificação etária: Não recomendado para menores de 12 anos

Rede social: www.facebook.com/espetaculoinquietocoracao


Viga Espaço Cênico/Sala Piscina – www.viga.art.br

27/8 BETO RIGINIK ABRE A EXPO "PAISAGEM COMPOSTA" NO ESPAÇO CULTURAL PORTO SEGURO








Abertura da exposição do fotógrafo Beto Riginik



"Paisagem Composta –

do estático ao possibilismo de La Blache"





“A obra e trabalho do urbanóide Beto

são exatamente sobre isso,

recriando viajantemente    

a paisagem, ele exerce o seu poder sobre ela,

mais do o seu ambiente geográfico, sobre ele. “

João Pedrosa

curador de arte e design  e colecionador





dia 27 de agosto, às 19h, na Avenida Rio Branco, 1489







O fotógrafo Beto Riginik abre a exposição “Paisagem Composta –  Do Estático ao Possibilismo de La Blache”, no Espaço Cultural Porto Seguro, no dia 27 de agosto, terça-feira, às 19h, na Avenida Rio Branco, 1489. Estarão expostas 12 obras de grande formato, cada uma delas compostas por 4 imagens iguais, porém rebatidas.



Este trabalho é fruto do encontro do fotógrafo com a obra do geógrafo e pensador francês Paul Vidal de la  Blache (1845-1918), que rejeitava a ideia do determinismo geográfico alemão, onde as condições naturais do meio influenciavam e determinavam as atividades humanas, assim como a vida em sociedade.






La Blache acreditava que o homem tem condições de modificar o meio natural, e adaptá-lo segundo suas necessidades. Um exemplo prático do possibilismo é a capacidade do homem de abrir um túnel ao invés de vencer a montanha pelo seu pico, adequando assim a natureza às suas necessidades.



“Nesta exposição eu reverto o politicamente correto e faço do fotógrafo um  agente da natureza, um criador de paisagem imaginária,  e não apenas um  observador”, fala Beto Riginik, sobre este novo trabalho, que surpreende,  já que sua paixão pela vida urbana é marco em  sua obra.






O texto de apresentação da exposição foi escrito por João Pedrosa,  jornalista,  colecionador, comerciante e curador de arte  e design e colecionador.



“4 Quadro Quadrado”



“O fotógrafo Beto Riginik mostra nessa exposição uma dúzia de grandes obras/paisagens, cujas imagens são compostas de quatro fotos emolduradas, que formam um só trabalho.



As imagens idealizadas por Riginik são uma paisagem imaginária, construídas a partir de  um elemento da natureza, imagens colecionadas, colhidas durante anos de observação,  e até se poderia dizer, de caça consciente, das mesmas. Escolhidas sem uso imediato, mas cuidadosamente armazenadas.



Transformadas num conjunto de quatro molduras, as imagens são rebatidas, e espelhadas, o que cria uma nova unidade. Essa nova unidade faz alusão aos quatro pontos referenciais  da geografia:  norte, sul, leste e oeste, assim como aos quatro elementos fundamentais da natureza: ar, água, terra e fogo.



Os trabalhos são um comentário sobre a ecologia, fazem alusão à ilusão de paisagem que existe no planeta, mas que pode desaparecer.  Idealiza paisagens que não existem,   mas podem ser criadas, ou imaginadas.



As imagens têm um caráter visual de prisma, um efeito de caleidoscópio, e resultam quase como os modernos e sedutores fractais, imagens de elementos em progressão geométrica, recriadas por computadores.



O aspecto visual é propositalmente dúbio, apelando para o tipo de encantamento do olhar puro das crianças, que veem carneiros nas nuvens. Elas podem ser simultaneamente um caleidoscópio/mármore, uma floresta/arbusto, uma pedra/jóia, um DNA/espiral, uma ampulheta/espinho, e assim por diante.



A imagem original do caleidoscópio é criada a partir de fragmentos de elementos formais geométricos, iluminados por transparência, e refletidos em três espelhos que multiplicam a imagem ao infinito. Rebatem-se perfeitamente, mais do que no simples prisma, mas sem o caráter visual de progressão geométrica dos fractais. E ainda tem proporção áurea.



As obras resultam no oposto de todo seu trabalho anterior, que coletava fragmentos do caos visual urbano, na forma de grafites, e/ou resquícios de imagens publicitárias.



O geógrafo e pensador Paul Vidal de la  Blache (1845-1918) criou uma escola de pensamento no final do século XIX, onde ele rejeitava a ideia do determinismo geográfico alemão, onde as condições naturais do meio influenciavam e determinavam as atividades humanas, assim como a vida em sociedade.

             

“Para Vidal, o homem também transformava o meio onde vivia, de forma que para as ações humanas, diversas possibilidades eram possíveis, uma vez que essas não obedeceriam a uma relação entre causa e efeito. Mesmo que admita a influência do meio sobre o homem, a escola possibilista afirma que o homem, como ser racional é um elemento ativo,                 tem condições de modificar o meio natural, e adaptá-lo segundo suas necessidades.”



A obra e trabalho do urbanóide Beto são exatamente sobre isso, recriando viajantemente a paisagem, ele exerce o seu poder sobre ela, mais do o seu ambiente geográfico, sobre ele.



Também critica de maneira blasé a verdadeira crise na ecologia por que passa o mundo: sua imagem, ou realidade do mundo, tanto pode ser mudada para melhor, como nas mãos    de Riginik, como para muito pior, como nas mãos dos seus consumidores, a humanidade.        



A arte de Riginik tem óbvia beleza moderna e sedutora, mas também critica, comenta, faz alusão, usa de ironia e apropriação de temas fundamentais, em imagens espertas, de uma maneira planejadamente, quase cínica e fria, distanciada, que as imagens produzem. Um original e verdadeiro zeitgeist (espírito do tempo) do século XXI.”



João Pedrosa

SP  2013






Exposição

"Paisagem Composta - do estático ao possibilismo de La Blache"
Fotógrafo: Beto Riginik

Texto de apresentação: João Pedrosa

12 montagens (213cm X 313cm)

Visitação: aberta ao público de 28 de agosto a 3 de outubro

Espaço Cultural Porto Seguro
Endereço: Avenida Rio Branco, 1489 – Campos Elísios – São Paulo (SP)
Horário de funcionamento: de terça a sexta-feira, das 10h às 19h; sábado e domingo, das 10h às 17h
Entrada gratuita
Estacionamento no local no dia da abertura, durante a temporada somente na entrada da Rua Guaianases

 

Perfil Beto Riginik

Com o fotógrafo e mestre Cláudio Feijó, ele aprendeu uma visão mais humana da profissão: “o importante é o estímulo que leva a apertar o botão naquele exato momento, a intenção da foto”, diz Beto Riginik aos 40 anos. Sempre fazendo, ouvindo e aprendendo em cursos até hoje.  O repertório é variado, com preferência pela paisagem urbana: Paris, Londres, Nova Iorque e São Paulo, por enquanto. Dos yellow cabs de NY aos grafitti de SP, no entanto, pare ele “a fotografia nunca é o reflexo da realidade. É sempre uma referência pessoal” e o que lá está (por trás da câmara) não é tão imparcial como se pode pensar”.



Dividido entre o trabalho comercial e o autoral, Beto fotografa especialmente publicidade – arquitetura, retratos, catálogos de moda e campanhas para jornais e revistas –, faz exposições de suas obras aqui, fora do país – e, ao mesmo tempo, mantém, a Koletivo, uma agência de profissionais, especializada em fotografar eventos empresariais e casamentos, sendo um dos pioneiros.



Publicitário por formação universitária, e atleta desde moleque (jogou vôlei no Paulistano, chegando a seleção paulista e tri-campeão estadual pelo Banespa), Beto Riginik tem seu estúdio em um real loft,  quase todo preto com um pouco de branco, na Vila Nova Conceição, há 14 anos. E uma das tônicas de seu trabalho são os editoriais de arquitetura e decoração para publicações como Vogue e Casa Vogue Brasil, Casa e Jardim, Máxima Interiores e Casa Claudia Portugal, Architectural Digest França e Rússia. Para o livro inglês de Martin Waller (Andrew Martin) fotografou projetos do único brasileiro selecionado, o arquiteto João Mansur, por seis edições.

Entre designers e famosos, retrato do arquiteto francês Christian Liegre, que assina as casas de Calvin Klein, o norteamericano Vladimir Kagan e o inglês John Pawson, pai do minimalismo.





Curriculum - Beto Riginik

Nascido em 1973, São Paulo.

Formação

1995 - Comunicacão Social com ênfase em publicidade e propaganda - Universidade Paulista.

Exposições

2002 - Nova Iorque em Cores - Na Mata/Leica Gallery - São Paulo - Brasil

2003 - Passage Interdit  - Paris - França

2004 - Cidade do Porto  - Artefacto Cidade do Porto - Portugal

2006 - Sprays Poéticos - Casa das Rosas - São Paulo - - Brasil

2006 - Sprays Poéticos -  Biblioteca Lineu de Paula Machado - São Paulo - Brasil

2007 - Sprays Poéticos - Stencil Festival - Melbourne - Austrália

2007 - São Paulo Centro -  Galeria Calligraphia - São Paulo - Brasil

2007 - Londres em Cores - Candid Galleries - Londres – Inglaterra

2008 – Boom Box – São Paulo - Brasil

2010 – Londres em Cores – São Paulo – Brasil

2013 – Remove to Play – Urban Arts – São Paulo - Brasil



Publicações

Andrew Martin (Inglaterra)

Archictectural Digest (França)

Archictectural Digest (Russia)

Casa Cláudia (Portugal)

Casa Vogue (Brasil)

Época Negócios (Brasil)

Espaço D (Brasil)

Interieur Magazine (Hungria)

Kaza (Brasil)

L'Officiel (França)

Máxima Interiores (Portugal)

Elle (Brasil)

GQ (Brasil)





Clientes

IBCC

Ked's

LVHM

Nike

Rechitt Benckiser

Roche

Track'n Field

Johnson&Johnson

Reebok

Abyara

Espaço Til

Elke

Revlon

Berliner

Giovanna Baby

Rede Record

SBT

DASA

Fleury



Site: www.riginikstudio.com

Site: www.koletivo.com.br

Flickr: www.flickr.com/riginik.sets

Behance: www.behance.net/riginikstudio


E o lixo? por Paulo Reims

E o lixo?

Paulo Reims

Quem não aprecia a limpeza, ver tudo no seu devido lugar...?

Você já se sentiu indignado ao ver lixo jogado em qualquer lugar, pior ainda, por ver gente jogando lixo no chão, sem o menor escrúpulo?

Existem pessoas e povos privilegiados por princípios éticos, sentimentos de respeito para com o ecossistema, para com todas as criaturas. São aportes que vêm do “berço”; fazem parte indissociável da personalidade. É muito bom estar e conversar com este tipo de gente que tem nobreza de caráter, sensibilidade pela vida em todas as dimensões. Há muita gente que sabe que faz parte do todo, ou seja, que é um com o universo, e por conta disso o trata bem, pois sabe que está fazendo o bem, antes de tudo, para si próprio.

O respeito pela natureza, evidentemente, não consiste apenas em não jogar lixo em qualquer lugar. Ele começa quando vencemos a compulsão em querer e adquirir tudo o que nossos olhos vêem. Recordo-me de um passeio que fazia pelos Alpes Italianos com outras pessoas amigas e, de repente, avistei uma florzinha; ela era simples e linda e queria tê-la comigo, e a apanhei. Fui surpreendido com uma repreensão de uma amiga, que também me lembrou que se houvesse ali um guarda florestal eu seria multado. Fiquei triste comigo mesmo, pois além da florzinha secar mais rapidamente e deixar de embelezar aquele ambiente, outras pessoas ficaram privadas de apreciar a sua beleza. Faz muitos anos; pedi um perdão holístico, a lição continua valendo, e sempre que tenho oportunidade eu planto árvores e flores, contribuindo para que o planeta recupere sua beleza original, e para tornar o caminho de tanta gente menos árduo.

Portanto, o respeito pelo planeta começa quando eu disciplino o meu ser e o meu agir, quando busco aquilo que é verdadeiramente necessário, e o mais saudável possível. Daí a necessidade de valorizarmos e fomentarmos a agroecologia.

É preocupante a produção, em larga escala, de agrotóxicos que poluem o ar, a água e a terra e, consequentemente, nos adoecem também. Quantos cânceres provenientes da ingestão de produtos contaminados! Venenos que em outros países são de comercialização proibida, aqui continuam entrando, infelizmente, para produzir e lucrar mais e mais...

Existem preocupações dos dirigentes das nações em proporcionar vida com qualidade para todos, mas está mais na teoria, a prática está muitíssimo aquém das metas.

Há muita gente que só vai descobrir que não se come dinheiro, quando todas as águas estiverem poluídas e todas as árvores forem derrubadas. É o tipo de gente que não pensa no seu fim, preocupada somente em ter, esquece de que está apressando o seu próprio fim e o fim do planeta que geme, grita, chora, vomita e agoniza; esta é a leitura simbólica que podemos fazer das constantes enchentes, deslizamentos, chuva demais ou de menos, furacões, terremotos, vulcões... E apesar de todos os nossos modos insustentáveis de agir para com  ele, continua nos sustentando, qual mãe que não abandona seus filhos rebeldes. Até quando?

Hoje, 20 de agosto, baseada na Lei Municipal 3273/2001, a cidade do Rio de Janeiro iniciou o programa Lixo Zero, que prevê multas que vão de R$ 157,00 até  R$ 3.000,00 para quem jogar lixo no chão.

O antigo ditado de que quem não aprende pelo amor, aprende pela dor, tem muito de verdadeiro. Quando a dor bate no “bolso” a pessoa toma consciência com facilidade.

Este programa deveria ser aplicado em toda parte, sem deixar de lado os programas educativos nas escolas e na imprensa.

Os governantes deveriam investir mais em projetos educativos referentes ao meio ambiente, pois não podemos, como alguém já disse, nos preocupar apenas com o mundo que vamos deixar para nossos filhos, mas sobretudo com os filhos que vamos deixar para o mundo.

Quando estivermos prestes a jogar lixo no chão, olhemos para os lados, para cima, e percebamos que todo o universo nos olha, não para nos aplicar multas, mas de forma carinhosa, conspirando a nosso favor para que tenhamos atitudes dignas de seres humanos que respeitam a si mesmos e a todos os outros seres.
21/08/2013

PROGRAMAÇÃO CINE GUARANI | 23 A 29 DE AGOSTO DE 2013



De 23 a 29 de agosto de 2013 – 16h (de terça a domingo):

ANIMAÇÕES INFANTO-JUVENIS

Em massinha, desenhadas tradicionalmente ou em computação gráfica,

animações de vários cantos do Brasil compõem este programa de curtasmetragens animados voltados para o público infanto-juvenil. São produções

cariocas, paulistas, mineiras, cearenses e gaúchas tratando dos mais variados

temas, apresentando um boneco com cabeça de lâmpada, um menino que

pode voar, uma velinha em uma turbinada cadeira de rodas, um casal circense

de proporções completamente opostas, um vampiro, entre outros inesperados

personagens e criativas situações que cruzam comédia, drama e ação. Obras

premiadas que mostram um perfil da qualidade nacional dos realizadores do

nosso país em um conjunto de filmes que – embora voltado aos espectadores

infanto-juvenis – possibilitam distintas leituras por públicos de todas as idades.

Total do programa: aproximadamente 60 minutos

LEONEL PÉ-DE-VENTO (BR/RS, 2006 – 15’ – DVD – animação - cor)

Direção: Jair Giacomini

LÚMEN (BR/MG, 2007 – 4’ – DVD – animação – cor)

Direção: Willian Salvador

RELACIONAMENTOS (BR/RJ, 2003 – 5’ – DVD – animação – cor)

Direção: Gordeef

A NOITE DO VAMPIRO (BR/SP, 2006 – 6’05” – DVD – animação – p&b)

Direção: Alê Camargo

OS OLHOS DO PIANISTA (BR/RS, 2005 – 5’ – DVD – animação – cor)

Direção: Frederico Pinto

DEVOÇÃO (BR/CE, 2006 – 11’ – DVD – animação – cor)

Direção: Rafael Ferreira

ROUBADA! (BR/RJ, 2000 – 3’40” – DVD – animação – cor)

Direção: Maurício Vidal, Renan de Moraes e Sérgio Yamasaki

PRIMEIRO MOVIMENTO (BR/SP, 2006 – 6’10 – DVD – cor)

Direção: Érica Valle

Classificação: livre

Horário: 16h

Local: Cine Guarani

Ingresso: gratuito

De 23 a 29 de agosto de 2013 – 18h e 20h (de terça a domingo):

Estréia dos filmes:

NOITE (BR, 2012 – 14’ – colorido – blu-ray). Direção: Bruno Andrade

Ele conhece uma garota de programa que o remete a uma paixão do passado.

Durante a interação com o cliente ela, sem perder de todo o olhar profissional,

acaba também envolvida.

NO LUGAR ERRADO (BR, 2011 – 70’ – p&b – ficção - blu-ray). Direção: Guto

Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes, Ricardo Pretti. Elenco: Márcio Minervino,

Micheli Santini, Súlian Princivalli.

Durante uma noite, amigos se reencontram e desenterram sentimentos do

passado em um jogo de mentiras e verdades com consequências inesperadas.

Realizado a partir da peça "Eutro" dirigida por Rodrigo Fischer.

Classificação: 14 anos

Horário: 18h e 20h

Local: Cine Guarani

Ingresso pago: R$5,00 (inteira) – R$2,50 (meia) – R$1,00 (aos domingos

Portão Cultural

Cine Guarani

Av. República Argentina, 3430 - Portão

Funcionamento: de terça a domingo, sessões normalmente às 16h, 18h e 20h

O acesso ao Cine Guarani a partir das 19h é pela portaria do estacionamento

Fone: 3345-4051

PROGRAMAÇÃO CINEMATECA | 23 A 29 DE AGOSTO DE 2013



De 23 de agosto a 1º de setembro – 16h e 20h

Entra em cartaz o filme AS HIPER MULHERES (BR, 2012 – 80’ –

documentário – blu-ray)

Direção: Carlos Fausto, Leonardo Sette, Takumã Kuikuro.

Temendo a morte da esposa idosa, um velho pede que seu sobrinho realize o

Jamurikumalu, o maior ritual feminino do Alto Xingu (MT), para que ela possa

cantar uma última vez. As mulheres do grupo começam os ensaios enquanto

a única cantora que de fato sabe todas as músicas se encontra gravemente

doente.

Classificação 10 anos

Ingresso pago: R$5,00 (inteira) R$2,50 (meia) – R$1,00 (aos domingos)

Cinemateca

Rua Carlos Cavalcanti, 1174, São Francisco

Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às

22h30. Sábados e domingos, das 14h30 às 22h30.

Informações: (41) 3321-3252

Cronica da Urda - AS VINHAS DA IRA

AS VINHAS DA IRA




                                   O grande escritor estadunidense John Steinbeck, no seu incomparável livro “As vinhas da ira”, já em 1939 contou, nos menores detalhes, a história do nosso MST (há um filme, também). Vejamos o que diz ele no capítulo 4 desse alentado livro:
                                   “(...) Nosso avô tomou conta destas terras e ele teve que lutar com os índios e expulsá-los daqui. E nossos pais nasceram aqui e tiveram que matar as cobras e arrancar as ervas daninhas. Depois vinha um ano ruim, e eles tiveram que fazer empréstimos. (...) E nosso filhos também aqui nasceram.(...) Um banco não é como um homem. Um banco é um monstro. (...) Queremos morrer aqui quando chegar a nossa vez de morrer. É isto que dá direito de propriedade, e não simples papéis, documentos escritos, cheios de números. (...) Os homens fizeram os bancos, mas não os sabem controlar. (...) Talvez a gente possa matar os bancos, eles são piores que os índios e as serpentes. (...) Nós podemos pegar nas nossas armas, como nossos avós fizeram quando vinham os índios. Podemos, sim.(...) Vocês serão presos se insistirem em ficar, serão mortos...(...) Mas para onde podemos ir? (...)”
                                   Para quem se interessou, o meu exemplar tem 565 páginas em letras miudinhas. E sei que criou um escândalo nl.os Estados Unidos, quando foi publicado. Talvez porque contasse a verdade dos pobres, aquela que convinha à elite esconder. Porque não fica bem o mundo saber que lá no centro do poder também há gente tão sem terra quanto aqui. E nem fica muito bem a tantos de nós, descendentes de imigrantes, admitirmos que descendemos dos Sem-Terra da Europa. E então, tantos de nós, achando-nos seres superiores a estas coisas de pobreza, julgamo-nos no direito de criticar e condenar a esta gente cuja única esperança é a organização, a esta gente que perdeu sua terra, e que estaria morta ou mendigando, não houvesse  o MST a aglutiná-la e a lhe dar forças para sobreviver. E cansamos de ver os nossos pares chamando a gente do MST de malandra, vadia, e por aí afora.
                                   Temos, agora, aqui no Vale do Itajaí, o nosso primeiro acampamento do MST. Já estive lá, já conheci as pessoas, já vi a extrema pobreza material em que vivem, mas também vi o tamanho da esperança que têm. Aconselho aos que criticam irem lá darem uma olhadinha. Não entro nos detalhes de como um acampamento é bem organizado porque não é esta a intenção desta crônica – queria, aqui, falar de um deles, uma daquelas pobres almas que um banco, um dia, enxotou da terra para a beirada de uma cidade, bem igualzinho ao que acontece em “As vinhas da ira”.  Trata-se do seu João, também conhecido como seu Gaúcho. Tentando sobreviver, um dia ele chegou às beiradas de Gaspar com uma pequena família, e, com certeza, também como no livro citado, foi a falta de ter como sobreviver que implodiu a sua pequena família, que fez com que sua esposa fosse embora. O fato é que seu João ficou sozinho com dois filhos pequenos, e teve o cuidado de obter a guarda deles. Viviam do jeito que dava, até que, lá por março deste ano, seu João teve o azar de ser atropelado – e acabou ficando três meses fora de combate, de cama. Pai preocupado, na ocasião pediu ele à Justiça que cuidasse das suas crianças – e foram elas recolhidas a um abrigo, lá em Gaspar.
                                   Mas o seu João se restabeleceu, e foi buscá-las. E pensam vocês que devolveram as crianças a ele? Devolveram nada! E apenas começara a Rua da Amargura do seu João. Por sorte, logo em seguida, foi ele achado por seus pares, aqueles iguaizinhos aos personagens de “As vinhas da ira”, e levado para o acampamento do MST. Hoje, ele é um dos líderes do acampamento, onde ajuda a organizar a vida das cem famílias que lá estão – mas é ele como uma árvore sem raízes, é um pai sem as suas crianças. E onde estão elas? Estão num abrigo lá em Gaspar, e sei que lá elas ficam pedindo por ele, e uma ainda é bem pequenina, tem só três anos. As pessoas que estão entre o pai e os filhos dizem ao pai que é melhor as crianças ficarem no abrigo, porque lá “tem conforto, têm televisão...” – e o amor, onde fica? As crianças do seu João têm mais é que ficar com ele. E está aí o Natal, e essa pequena família vai estar separada. Onde está a Justiça? O que dá a ela o direito de tirar de um pai as crianças que ele ama?
                                   Quem ler “As vinhas da ira”, com certeza se emocionará até as lágrimas no epílogo, diante da extrema solidariedade existente entre a gente miserável que vive a história do livro. Penso que não será menor a solidariedade que as crianças do seu João receberão no organizado acampamento do MST aqui vizinho. Só falta a Justiça ser justa.


                                                           Blumenau, 15 de Dezembro de 2002.


                                                           Urda Alice Klueger

Novo clipe de Lucas Santtana tem a participação de Tainá Muller



 
O cantor e compositor Lucas Santtana disponibilizou o clipe da faixa  “É Sempre Bom Se Lembrar” no YouTube. A música faz parte do CD e do álbum em vinil “O Deus Que Devasta Mas Também Cura”, lançado em 2012.
O web clipe tem a direção de Joana do Prado e traz a participação da atriz Tainá Muller. Gravado totalmente em São Paulo, o clipe conta uma história de amor, onde Tainá é a protagonista.
Assista:
 http://www.youtube.com/watch?v=RtnQ6dcYjCc&feature=youtu.be