BIBI - UMA VIDA EM MUSICAL
Datas e sessões:
04 de maio de 2018 21:00
05 de maio de 2018 21:00
06 de maio de 2018 20:30
10 de maio de 2018 19:00
11 de maio de 2018 21:00
12 de maio de 2018 21:00
13 de maio de 2018 20:30
18 de maio de 2018 21:00
19 de maio de 2018 21:00
20 de maio de 2018 20:300
Um tributo inédito à maior estrela do teatro nacional que está em cena há 77 anos
“Não consigo lembrar de mim fora de um teatro”. É assim que Bibi
Ferreira, 95 anos, 77 como atriz, cantora, diretora e produtora, se
descreve.
A trajetória pessoal e profissional dessa estrela brasileira só poderia
ser contada e celebrada levando para o palco o próprio palco, das
companhias de comédia, do teatro de revista, dos grandes musicais e do
teatro engajado em que ela atuou.
E assim é BIBI, Uma Vida em Musical, um espetáculo inédito, escrito por
Artur Xexéo e Luanna Guimarães, sob direção geral de Tadeu Aguiar.
Apresentado pelo Ministério da Cultura e Circuito Cultural Bradesco
Seguros, com patrocínio do Bradesco, através da lei Rouanet, o musical é
uma realização da Negri e Tinoco Produções Artísticas [espetáculo
"Excepcionalmente Normal" e diversos shows de Thereza Tinoco e Áurea
Martins].
A atriz paulistana Amanda Acosta é Bibi. Ela foi Eliza Doolittle na
montagem paulista de “My Fair Lady” de 2006, o mesmo papel que Bibi
Ferreira fez na primeira montagem brasileira da peça americana. Amanda
foi integrante do Trem da Alegria, de 1988 a 1992, quando o trio se
desfez. Atriz de cinema e TV, ela fez no teatro musical “Essa é a nossa
Canção”, “Baby, o Musical” e “4Faces do Amor”, todas sob direção de
Tadeu Aguiar. Mais 18 atores integram o elenco [abaixo].
Em BIBI, uma vida em musical, a história familiar, profissional e
amorosa da artista se enredam. A formação em música, dança e línguas
estrangeiras foi estimulada pela mãe Aida Izquierdo, bailarina
espanhola. A estréia profissional no teatro, aos 19 anos, foi pela mão
do pai, o ator Procópio Ferreira, em papel escrito por ele para a filha.
Assim, o musical percorre todas as fases da vida de Bibi, da escolha do
seu nome, sua preparação para os palcos, os espetáculos musicais como
os inesquecíveis “Gota d’Água”, de Paulo Pontes e Chico Buarque, “My
Fair Lady”, “Alô Dolly” e “Piaf, a Vida de Uma Estrela da Canção”, seus
casamentos, o nascimento da filha única, Tina Ferreira, as viagens para
Portugal e Inglaterra a trabalho, a homenagem da escola de samba
Viradouro até sua chegada a um teatro da Broadway, aos 90 anos.
Artur Xexéo [“Cartola – O Mundo é um Moinho”, “Eu Não Posso Lembrar Que
Te Amei – Dalva e Herivelto”, “Hebe, o Musical”] avalia a importância de
Bibi Ferreira na profissionalização do ator no Brasil, em relação ao
seu ofício. “Em relação ao teatro musical, ela foi, sem dúvida, a
primeira atriz brasileira pronta para o gênero. Antes dela, havia as
vedetes de revista, não necessariamente atrizes, diz o coautor do texto.
Sob direção musical de Tony Lucchesi [“60! Década de Arromba – Doc.
Musical”, “Eu não posso lembrar que te amei–Dalva e Herivelto”], oito
músicos interpretam 33 canções, das quais cinco foram criadas para o
espetáculo, letra e música, por Thereza Tinoco [suas composições foram
gravadas por Simone, Ney Matogrosso, Lucinha Araújo, entre outros. Sua
canção O Viajante foi tema do personagem de Tony Ramos, na novela Baila
Comigo, da TV Globo. Compôs para vários infantis, para "Fica Combinado
Assim", de Herval Rossano, e dois números musicais para Bibi in Concert
Pop, III, a pedido de Bibi Ferreira].
BIBI, uma vida em musical tem direção geral de Tadeu Aguiar [“Quase
Normal”, “Ou tudo ou Nada”, “Essa é a nossa Canção” , “4Faces do Amor”,
“Para sempre ABBA”, “Eu não posso lembrar que te amei–Dalva e
Herivelto”], que montou todo o elenco e equipe técnica.
Classificação: LIVRE
Duração: 165 min
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