sábado, 25 de julho de 2009
Lançamento do livro de Cintia Hoffmann
Em agosto Curitiba sedia 1ª Bienal do Livro
Programação voltada à educação, cultura e meio ambiente reúne grandes nomes da literatura na capital
A pouco mais de um mês da abertura da 1ª Bienal do Livro de Curitiba, a organização do evento ajusta os últimos preparativos da programação recheada de atrações. Entre 27 de agosto e 4 de setembro, a cidade receberá, no Expo Unimed Curitiba, expositores, escritores, intelectuais, estudantes, profissionais e o público da cidade participarão do mais importante evento literário do Paraná com oportunidade de divulgar e conhecer obras, trocar informações e se aproximar de autores de renome da nossa literatura.
A realização da Bienal é de responsabilidade da Agência Esfera, de Curitiba, e conta com a curadoria do experiente dramaturgo, escritor, romancista e filósofo Alcione Araújo. O desafio proposto por ele é o de implantar um modelo inédito de Bienal no Brasil. Um dos princípios básicos que nortearam a concepção foi agregar um valor muito maior do que somente uma feira de livros, mas também um evento multicultural que contemple cultura, educação e meio ambiente.
Serão nove dias dedicados especialmente à cultura e à integração, sendo o livro a atração principal. Projetada em formato de exposição, o público terá a oportunidade de se aproximar de seus autores favoritos, acesso a livros, viajar por lugares e histórias que vão além do imaginário através das letras. O espaço será dividido em área de exposições e atrações, onde serão realizados debates e promovidos sessões de bate-papo com personalidades do meio literário, lançamentos, sessões de autógrafos, atividades lúdicas, e muitas atrações para crianças, jovens e adultos.
Outra meta do curador é incluir na programação atrações que contemplem as exigências locais, como oficinas e palestras e convites para reunir no mesmo espaço atrações da dramaturgia (teatro), grupos de hip hop, mostra de vídeos, além de um café literário. A expectativa é reunir mais de 400 mil visitantes nos nove dias do evento. “Teremos espaços para venda de livros e sessões de autógrafos, mas esta não será a essência do evento. O foco será no que interessa para o público que é o que vem antes e depois do livro: os autores, os temas, o processo de criação, o leitor, a dificuldade de encontrar e formar leitores e a interferência da mídia”, explica o curador.
A 1ª Bienal do Livro de Curitiba contará com uma estrutura de cerca de 8.365 metros quadrados reservados para as atividades. Serão aproximadamente 258 estandes espalhados pelo local, auditórios, espaços para cafés e praças, com opções de produtos de editoras, distribuidoras, gráficas, livrarias, de todo o País.
Presenças ilustres
Vários nomes de reconhecido destaque nacional estão confirmados para abrilhantar a Bienal de Curitiba. Entre eles, ex-ministra Marina Silva, a atriz Marilia Pêra, Carlos Heitor Cony, Moacyr Scliar, Antonio Torres, Fernando Morais, Miguel Sanches Neto, Sergio Klein, João Gilberto Noll, Julio Emilio Braz, Regina Zilbermann, Pedro Bandeira, Antonio Cícero, Raimundo Carrero, Fabrício Carpinejar, Marcelo Moreyra, Jair de Oliveira, Ruy Castro, Clarah Averbuck, Léo Lins, Domingos Pellegrini, João Carlos Martins (maestro), Isabel Parolim, Ivan Junqueira, Nelson Vieira, Carlos Herculano Lopes, Antonio Carlos Secchin, Ernani Buchmann, Ignácio de Loyola Brandão, Wander Melo Miranda e Cristóvão Tezza.
Realidade brasileira motiva realização de eventos literários
Além da necessidade local, o projeto da Bienal também saiu do papel em função de uma triste realidade brasileira com relação à leitura. Segundo estudo publicado no site do Ministério da Cultura, cada brasileiro lê, em média, 1,8 livro/ano. Para se ter uma idéia do abismo que separa o Brasil dos países desenvolvidos, a média nacional representa menos da metade do que se lê nos Estados unidos (cinco livros per capita) e na Europa (entre cinco a oito livros lidos por habitante).
Uma boa notícia é que apesar de ainda baixos, os índices de leitura no País vem aumentando a cada ano, em razão de eventos que promovem e estimulam o acesso aos livros como bienais, feiras do livro e atividades em escolas e universidades.
Já os dados da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, promovida pela Instituto Pró-Livro, em maio de 2008, apontam que a média de livros lidos já aparece como quase quatro por habitante. Jovens e crianças são os que mais lêem, estimulados pelos professores e por exigências da escola ou da universidade. Entre a população de até 10 anos, o índice sobe para 6,9 livros lidos por pessoa. O público de 11 a 13 anos chega a ler 8,6 livros por ano, enquanto de 14 a 17 anos, o número é de 6,6.
As mulheres também saem na frente. Segundo a pesquisa, elas lêem 5,3 livros por ano. O índice entre eles é de 4,1. Em algumas regiões o total do número de leitores é maior, como é o caso do Sul, onde foi apurado que são lidos 5,5 livros por habitante ao ano. No Sudeste, o número foi de 4,9; no Centro-Oeste, 4,5; no Nordeste, 4,2; e no Norte, 3,9. Não existem estatísticas no Paraná sobre os hábitos de leitura.
Aventura épica e emoção marcam a terceira semana da Mostra de Cinema Chinês
A terceira semana da I Mostra de Cinema Chinês, realizada
pelo Instituto Confúcio na Unesp, mistura heroísmo,
emoção, música e relações familiares. São três longas-
metragens de renomados diretores chineses da atualidade.
As exibições acontecem na terça (dia 28), sexta (31) e
sábado (1º de agosto), na sede do Instituto Confúcio na
Unesp (Praça da Sé, 108 - 4º andar). A entrada é gratuita.
PROGRAMAÇÃO DA TERCEIRA SEMANA
28/07 (terça), 19h
Quero estar consigo (Together)
O talento de Xiaochun em tocar violino leva seu pai a
buscar melhores condições em Beijing, para encontrar bons
professores. A partir dessa narrativa, a trama se
desenrola com revelações acerca do jovem violinista, seu
pai e as experiências vividas nessa viagem.
Duração: 115 minutos
Direção: Chen Kaige
Fotografia: Jin Jiongqiu
Elenco: Liu Peiqi, Chen Hong, Wang Zhiwen, Tang Yun, Chen
Kaige
Produção: China Film Group Movie Channel Program Center
of CCTV
31/07 (sexta), 19h
Guerreiros do céu e da terra (Warriors of Heaven and
Earth)
Esta é uma história épica no deserto do remoto oeste da
China durante a dinastia Tang, narrando a aventura de
rivais que se unem para combater criminosos que tentam
assaltar as relíquias budistas na capital Chang'an.
Duração: 110 minutos
Direção: He Ping
Fotografia: Zhao Fei
Elenco: Jiang Wen, Nakai Kiichi, Wang Xueqi, Zhao Wei
Produção: Xi'an Film Studio Corp, Huayi Brothers & Taihe
Film Investment Co., Ltd, Columbia Pictures Film
Production Asia Ltd. em associação com China Film Co-
Production Co.
1º/08 (sábado), 15h e 17h
Lua de mel (Honeymoon)
A narrativa mostra a superação de Liu Yan, uma jovem
recém-casada que espera ter um futuro brilhante.
Entretanto, esse futuro depende de seu relacionamento
como madrasta com Xiao Fei, que não a reconhece como
mulher de seu pai.
Duração: 105 minutos
Direção: Chen Jun
Diretor de fotografia: Er Dongjun
Elenco:Wang Ning e Shang Yue
Produção: Shanxi Fil Studio e Beijing Shidai Jiaxun
Cultural Media Co.
A programação completa da I Mostra de Cinema Chinês está
disponível no site: www.institutoconfucio.unesp.br
Marcelo Tas convida internautas para definirem o que é o Twitter
O jornalista Marcelo Tas convida internautas para participarem do prefácio do livro "Tudo o que você precisa saber sobre Twitter (você já aprendeu em mesa de bar)”, do historiador e especialista em mídias sociais, Juliano Spyer.
Tas foi convidado por Spyer, autor do "Conectado - o que a internet fez com você e o que você pode fazer com ela", para escrever o prefácio do livro, mas aceitou o trabalho com a condição de que os internautas o ajudem a definir o que é o twitter.
O conteúdo do livro, que terá cerca de 100 páginas, ficará disponível gratuitamente na internet, sob a licença Creative Commons.
Os interessados em participar devem responder a pergunta: como você define o twitter? A mensagem, com no máximo 140 toques, deverá ser enviada para o blog ou o twitter de Tas.
A obra de Juliano Spyer é patrocinada pela Talk Comunicação, agência em que o especialista trabalha. O cachê oferecido para Tas será revertido para a ONG Casa do Zezinho, em São Paulo.Novo Curso de Conservação e Restauro de Documentos Gráficos
Na presente acção de formação pretende-se abordar uma vasta variedade de documentos que apresentam um denominador comum: o suporte em papel.
Estes documentos podem ser encontrados em praticamente todo o tipo de acervos, enquadrando-se nos Documentos Gráficos e nos Documentos Fotográficos com tipologias que vão desde o documento manuscrito ao livro impresso, do esquiço à aguarela, do desenho técnico aos processos de foto-reprodução à prova fotográfica.
Curso
Conservação e Restauro de Documentos Gráficos
Formador
Lúcia Moutinho Alberto
Local
Lisboa
Data de início
3 de Outubro
Duração
4 semanas
Horário
Sábados das 10 às 17 horas
Inscrições a partir de 15 de Agosto
Saiba mais em www.iipatrimonio.org e conheça os beneficios para Grupos e Estudantes!
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Fim do diploma gera dúvidas sobre aplicação do direito de sigilo da fonte
Com o fim da Lei de Imprensa, revogada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 30/04 deste ano, o jornalista continua tendo o sigilo da fonte garantido, mas advogados divergem sobre a insegurança jurídica que o fim da exigência do diploma de jornalismo pode causar.
“Mesmo sem disposição legal, a Constituição garante o sigilo da fonte diante do exercício profissional, pelo artigo 5º, inciso XIV. Há sigilo profissional para psicólogos, médicos e advogados”, explica Antonio Paulo Donadelli, especialista em Direito Constitucional pela Escola Superior de Direito Constitucional – ESDC.
O artigo da Constituição diz: “É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”.
Quem é jornalista?
A desregulamentação da profissão gerou dúvidas sobre a abrangência do direito de sigilo da fonte. “A questão é que com o fim da exigência do diploma, a desregulamentação da profissão, quem vai dizer o que é exercício profissional? A quem cabe esse sigilo?”, indaga o advogado Felippe Mendonça, mestrando em Direito do Estado pela Faculdade de Direito da USP, e Membro-Colaborador da Comissão de Defesa da República e da Democracia da Secção São Paulo.
O deputado e advogado Miro Teixeira (PDT–RJ), um dos responsáveis pela ação que pediu a extinção da Lei de Imprensa, discorda que a queda da lei, e da exigência do diploma, tenham causado insegurança jurídica. “Não muda nada, como agora se ampliou muito o direito de sigilo da fonte. Qualquer pessoa que exerça atividade jornalística tem esse direito”, afirma Teixeira, que propôs recentemente um Projeto de Lei pela volta da exigência do diploma de jornalismo.
Trabalho independente
Mendonça explica que existe um vácuo na questão, no caso de jornalistas que escrevem em blogs ou mantêm outro tipo de trabalho independente. “Nesses caso quem pode julgar quem é jornalista ou não? Os juristas irão apelar para o bom senso, mas pelo bom senso se corre muitos riscos”, afirma Mendonça, que leciona com Donadelli o curso A Liberdade de Expressão sem a Lei de Imprensa, pela Escola Superior de Direito Constitucional.
Apesar das discussões, a Lei de Imprensa ainda não é uma resolução no Supremo porque o acórdão, a manifestação de um órgão judicial colegiado, ainda não foi publicado. Diante das dúvidas de profissionais e representantes do setor, o ministro Gilmar Mendes, presidente do STF, e a Ordem dos Advogados do Brasil, OAB, defendem a auto-regulamentação da mídia.
OS PORÕES DA REPÚBLICA
OS PORÕES DA REPÚBLICA
A barbárie nas prisões da Ilha Grande: 1894-1945
de Myrian Sepúlveda dos Santos
Páginas: 336
Diante dessa vasta memória que vem aos poucos sendo esquecida na Ilha Grande, o objetivo da presente pesquisa é recuperar a história desses cárceres que existiram lá, refletindo acerca das violências ali praticadas. A Ilha, apesar de suas inúmeras belezas naturais, foi conhecida durante muitos anos como “caldeirão do inferno”. Suas colônias, penitenciárias e prisões sempre foram associadas às condições desumanas que dispensavam aos seus internos.
Mais do que um relato sobre a Ilha Grande, o livro de Myrian Sepúlveda é uma grande reflexão sobre os processos de criação, funcionamento e desenvolvimento do sistema penitenciário em nossa sociedade. No momento em que o número de prisões tem aumentado em todo mundo, estudos como esse tornam-se cada vez mais necessários para o questionamento de estruturas consolidadas e que se revelam falidas para a solução dos problemas no país.
LEIA AS PÁGINAS INICIAIS AQUI
UM LANÇAMENTO
Brasil, Índia e África do Sul
Brasil, Índia e África do Sul -
Desafios e oportunidades para novas parcerias
Maria Regina Soares de LIma e Monica Hirst (org)
240 Páginas
Estes estudos também contribuem para a reflexão acadêmica sobre a IBAS vinculando temas de política externa às diferentes realidades políticas e sociais dos três países, bem como o padrão específico de suas respectivas inserções regionais. Realidades domésticas condicionam situações de violência e de insegurança interna no Brasil e na África do Sul. Os textos permitem entender a maneira como a estrutura dos interesses econômicos pressiona a Índia em direção a posições mais defensivas em questões de comércio internacional. Mostram também como se tornaram cruciais, no caso das tecnologias de informação e propriedade intelectual, os diferentes papéis assumidos pelo Estado no Brasil e na Índia. No mesmo sentido, a peculiaridade dos complexos de segurança regional nos quais os três países estão inseridos moldou o entendimento e as práticas de defesa, assim como influenciou o relacionamento entre as ambições regionais e as aspirações globais de cada um.
UM LANÇAMENTO
Conheça outros títulos
OLHOS SECOS
OLHOS SECOS
de Bernardo Ajzenberg
Páginas:184
O protagonista é Leon Zaguer, um jovem de 18 anos que, após conhecer os kibutzim de Israel, se lança a uma expedição cultural pela Europa, passeando pela efervescência política que marcou os anos 1970 em Atenas, Belgrado e Paris. Mas Leon Zaguer é também um escrevente que, na São Paulo de 1998, chega aos 40 anos em meio a um casamento falido, uma filha distante e nenhum plano realizado.
O livro é ao mesmo tempo uma história de formação, em que o narrador conta em um diário a longa viagem que fez na juventude, dividido entre a tentação de ficar ou regressar ao Brasil, então sob o regime militar, e a angústia de um homem que vê sua vida chegar a uma encruzilhada: ele enfrenta a rejeição do pai moribundo; seu casamento está próximo do fim; falta-lhe o ímpeto para dar um passo adiante na carreira; a relação com a filha é distante e sua intransigência o torna alvo de um criminoso. Para compor este duplo, Ajzenberg alterna entre o relato ingênuo e esperançoso do jovem Leon, e a narrativa onisciente, cortante e incisiva do escrevente, já na idade madura.
Olhos secos é também um painel dos dilemas e afinidades da geração que cresceu sob o regime militar brasileiro, buscando na democracia europeia e no socialismo alternativas à ditadura então vigente no Brasil. A liberdade de manifestação política em democracias como a Itália fascina o romântico Leon e o faz hesitar entre cumprir a promessa de retornar ou tentar a vida num ambiente aparentemente mais promissor.
Além das incertezas, o personagem, na idade madura, é marcado por sua incapacidade de superar a barreira que o separa do mundo e o impede, entre outras coisas, de chorar, ou de ter esperança. É somente a partir da necessidade de reagir às ameaças que Leon, a princípio relutante, toma uma decisão que poderá alterar profundamente sua vida.
O AUTOR Bernardo Ajzenberg, escritor, tradutor e jornalista, nasceu em São Paulo em 1959. É autor de Carreiras cortadas (1989), Efeito suspensório (1993), Goldstein & Camargo (1994), Variações Goldman (1998) e A Gaiola de Faraday (2002, prêmio de Ficção da Academia Brasileira de Letras), Homens com mulheres(2005, finalista do prêmio Jabuti) e Olhos secos(2009) – os quatro últimos publicados pela Rocco. Foi Coordenador Executivo do Instituto Moreira Salles e Ombudsman do jornal Folha de S.Paulo.
NENHUM PÁSSARO NO CÉU
NENHUM PÁSSARO NO CÉU
de LUÍZ HORÁCIO
Páginas: 224
Trata-se de um romance regional que, como toda a grande obra, consegue partir do ambiente restrito para alcançar reflexões universais. Ao abordar frustrações, temores e sentimentos do homem da fronteira, o autor constrói um painel híbrido como o dialeto da região em que nasceu e se criou. Se Camilo ultrapassa os limites do tempo e da morte e alça vôo num céu só seu, Luíz Horácio busca na literatura o redesenho da nossa condição humana. Nenhum Pássaro no Céu é seu próprio vôo transcendental.
"Nenhum pássaro no céu vem em boa hora: enfim, um livro para lembrar o nosso poder de vôo. "Raízes e asas. Mas que as asas enraízem e as raízes voem", escreveu uma vez um poeta nascido no sul da Andaluzia, Juan Ramón Jimenez. E é no sul rio-grandense que a imaginação agora se enraíza para ganhar o céu dos pampas. Neste segundo romance de Luíz Horácio novamente se nos descortinam as terras em que aprendemos a ler a nossa história. Mas, desta vez, dentro do silêncio imenso que abriga a sesta na estância dos Sosa, um outro silêncio se alastra, ameaçando a vida no campo: o vazio de um esquecimento, a falta de um amor, um piano trancado. Contra esse silêncio, a natureza dá a ouvir sua voz - bichos, árvores e nuvens falam, conspiram, mandam recados. Contra o vazio, duas solidões se encontram. Abre-se o piano e a música enche a noite do pampa, os amigos conversam entre dois copos de canha, homens e mulheres se reúnem em igual número na roda de chimarrão. No galpão da estância há um presente guardado para Camilo Sosa: uma caixa. Nela está contido um segredo que todo leitor deste livro deve guardar para si, também como um regalo. Um regalo que devolve ao nosso tempo a palavra do poeta contra a morte do mito e da memória. Asas e raízes. O que não cabe no olhar. O impossível que nos entrelaça. Enquanto estivermos neste horizonte largo, à hora em que cantam os primeiros pássaros, nesta casa branca com janelas verde-escuras, verde de musgo úmido, enquanto a imaginação, no seu silêncio, for mais valente do que o silêncio de morte, "um de nós ainda há de voar". Mariana Ianelli"
UM LANÇAMENTO
A dieta do amor
A dieta do amor:
segredos e receitas para uma vida sexual plena e ativa
de Mabel Iam
275 pag
"A dieta do amor" apresenta receitas de amor estimulantes e fáceis de seguir, que vão ajudar você a construir uma ligação real e significativa com a pessoa amada e a descobrir e explorar seus mais profundos desejos e necessidades. Com técnicas de visualização imaginativas e divertidas, meditações que nutrem a alma e uma exploração profunda do Kama sutra, Mabel Iam vai ajudar os amantes a se conectar em um nível mais profundo, por meio da criatividade, do amor e de um intenso prazer sexual.
Em "A dieta do amor", você vai aprender os segredos milenares da sedução que todo amante deve conhecer, incluindo:
- o guia perfeito para interpretar a linguagem corporal – o melhor segredo da sedução;
- 31 tipos de beijo para deixar a pessoa amada louca de desejo;
- receitas afrodisíacas para estimular todos os seus sentidos;
- o guia definitivo para dominar a massagem erótica;
- uma estratégia passo a passo para o mais sexy striptease;
- os segredos das posições mais quentes do Kama sutra, uma para cada dia do mês;
- um guia de como usar sua inteligência erótica – o portal para o prazer.
Oficina revela os passos da produção teatral
Em aula gratuita, marcada para o dia 28 de julho, no TUC, a produtora Bia Reiner orienta os interessados em produzir um evento cultural.
O TUC – Teatro Universitário de Curitiba, uma das unidades da Prefeitura Municipal, abriga a Oficina de Produção Teatral, comandada pela produtora Bia Reiner. O encontro, que acontece no dia 28 de julho, das 14h às 18h, com entrada franca, é dirigido aos interessados em produzir um evento cultural. Informações pelo telefone (41)3213-7523.
Formada em Artes Cênicas e Direção Teatral pela Faculdade de Artes do Paraná, Bia Reiner iniciou-se como produtora em 2000, exercendo essa função no Centro Cultural Teatro Guaíra, desde março de 2004. Entre seus principais trabalhos está a produção executiva do Projeto Palco do Paraná (2003).
Na oficina que ministra no TUC, Bia reúne informações valiosas para aqueles que querem atuar na área de produção. Os participantes da oficina terão acesso a temas como nomenclaturas teatrais – destacando a estrutura teatral e suas principais funções –, exposição das leis de incentivo existentes para o setor, as principais atividades e responsabilidades a serem desenvolvidas pela produção, além do passo a passo na produção de um evento cultural.
Serviço:
Oficina de Produção Teatral com Bia Reiner
Local: TUC – Teatro Universitário de Curitiba (Galeria Júlio Moreira – Setor Histórico)
Data e horário: dia 28 de julho de 2009 (terça-feira), das 14h às 18h
Entrada franca
Informações pelo telefone (41)3213-7523
quinta-feira, 23 de julho de 2009
O NEGÓCIO DA MODA, POR DIDIER GRUMBACH
Histórias da moda
de Didier Grumbach
Tradução: Dorothée de Bruchard, Joana Canêdo e Flávia Varella
Capa dura
456 páginas;
384 ilustrações;
Grumbach esteve em São Paulo, no dia 15 de junho, para uma aula magna no auditório Eva Herz, na Livraria Cultura, na qual falou sobre as mudanças da moda neste século. O evento lançou Histórias da moda, uma parceria entre o Instituto Nacional da Moda e Design - In-Mod e a Cosac Naify.
O LIVRO
O livro, lançado na abertura do SP Fashion Week, com a presença do autor, narra as transformações sociais e estéticas da moda por meio de pesquisas históricas enriquecidas com as memórias pessoais de Grumbach, que dedicou toda sua vida ao métier, e dos criadores que fizeram parte desta evolução. Publicada pela Editions du Seuil, em 1993, e republicada pela Editions du Regard, erm 2008, na França, a obra foi atualizada pelo autor especialmente para a edição brasileira, incluindo temas como os efeitos da globalização, além de tratar de questões polêmicas como a propriedade intelectual.
Do surgimento da alta costura na França ao processo de organização das indústrias, passando por questões políticas e econômicas, o autor mostra a lógica da indústria da moda, desmistificando-a e revelando-a como um grande negócio, sem diminuir a importância da criação, do glamour e do espetáculo que sempre estão a ela associados. Daí o lugar especial que o autor reserva aos grandes estilistas, fornecendo informações preciosas e enfatizando a importância de cada um deles na linha cronológica.
A trajetória da indústria da moda começa em 1675, quando o rei Louis XIV decreta que as costureiras teriam o direito de vestir as mulheres da corte, o que antes somente era concedido aos mestres alfaiates. Quase duzentos anos depois, surge o primeiro grande nome: Charles Frédéric Worth, um inglês estabelecido em Paris. No século XX o termo "alta-costura" é cunhado pela Câmara Sindical de Costura Parisiense, órgão que se dividiu de acordo com os segmentos de moda, estabelecendo padrões de qualidade e definindo os critérios para uso dos diferentes termos - alta-costura, costura e criação, prêt-a-porter e confecção. Os dias atuais são marcados pela associação dos nomes dos criadores a grandes marcas, financiadas por grupos de investidores.
Fica evidente a particularidade deste negócio que se iniciou pelas mãos de alfaiates e costureiras prestando serviços à nobreza e à aristocracia, passando a uma organização profissional e ao privilegiado de grandes criadores. A presença da moda na vida cotidiana pode, às vezes, dissimular o poder de uma indústria que movimenta milhões de dólares todos os anos e emprega milhares de pessoas em todo o mundo. Grumbach oferece dados numéricos bastante expressivos, além de documentos e fotos de várias épocas para ilustrar e comprovar detalhes de todo o processo que resulta no que a moda é nos dias atuais.
A inserção de mercados emergentes e a grande circulação dos produtos no cenário globalizado é prova de que também a moda não escapa dos efeitos do mundo sem fronteiras e da comunicação em rede. Grumbach sempre reforça a ideia de que o sucesso internacional exige que a criação não se paute mais por interesses localizados, mas pelo mundo, um mundo de tendências mestiças.
Histórias da moda traz, como o autor mesmo diz, um desejo de propor perspectivas a uma indústria que atualmente engloba muitos fatores - grandes investimentos, gerenciamento, capacidade de produção e difusão dos produtos -, mas que tem como ponto chave a criatividade, a inventividade e a capacidade de reinventar a si própria. Um livro indispensável para estudantes, profissionais e pesquisadores da área.
Patrocínio: In-Mod - Instituto Nacional de Moda e Design
Apoio: SPFW - São Paulo Fashion Week
Outros Livros de MODA NA COSAC NAIFY
Coleção Moda Brasileira, em 10 volumes
Coleção Universo da Moda, em 17 volumes
Moda: uma história para crianças, de Kátia Canton e Luciana Schiller
UM LANÇAMENTO
Você para mim é um livro aberto
Você para mim é um livro aberto
de Gregory Hartley e Maryann Karinch
Número de Páginas: 240
Ao longo do livro o leitor tomará conhecimento de técnicas especiais, desenvolvidas pelo autor na época em que atuou como interrogador pelas Forças Armadas Americanas, e aprenderá como é possível ler pessoas através da expressão corporal. Para comprovar a eficácia de sua metodologia, o autor nos fornece uma série se ilustrações e exemplifica suas constatações através de análises de figuras importantes da mídia como os ex-presidentes dos Estados Unidos, Bill Clinton e George W.Bush, e os atores Tom Cruise e Johnny Depp. Ao final de cada capítulo, Gregory propõe diferentes exercícios para colocar o que foi assimilado em prática.
Por isso, mais do que uma metodologia que ensina a interpretar a linguagem corporal .
Você para mim é um livro aberto é um livro capaz de melhorar o nosso desempenho profissional e relacionamentos interpessoais.
OS AUTORES
Gregory Hartley foi condecorado pelas forças armadas americanas, onde foi interrogador e hoje realiza cursos regulares para oficiais. Tal reputação o levou também a ministrar cursos na polícia federal de seu país além de trabalhar como consultor para a rede CNN. É responsável também por conduzir entrevistas de candidatos a executivos em grandes empresas.
Maryann Karinch é autora de nove livros, incluindo How to Spot a Liar, com Gregory Hartley.
Livro indicado para gestores e profissionais de RH e também para todos aqueles que querem ver ao outro como um livro aberto em sua frente.
UM LANÇAMENTO
O EXÉRCITO PERDIDO
de Valerio Massimo Manfredi
Páginas:320
No ano 401 a.C., uma guerra fratricida dividiu o império persa: Ciro, irmão do rei Artaxerxes II, reuniu um exército de mais de 100 mil homens para atacar o monarca e tomar para si o trono. Entre suas tropas, havia cerca de dez mil mercenários gregos, veteranos da Guerra do Peloponeso – que opôs as duas principais cidades gregas, Atenas e Esparta. Ciro, porém, é morto em combate próximo a Babilônia (atual Iraque) e os mercenários, isolados, são obrigados a marchar de volta para casa por terrenos hostis, acossados por inimigos. Seus líderes são mortos e os soldados elegem novos comandantes, entre os quais o ateniense Xenofonte, que manteve, ao longo de toda a expedição, um diário descrevendo os acontecimentos intintulado Anábase.
Tomando como base o texto de Xenofonte, o historiador, arqueólogo e escritor Valerio Massimo Manfredi recria este episódio em O exército perdido, preenchendo as lacunas do diário com ação, romance e o conhecimento da história e do terreno de quem percorreu pessoalmente, como pesquisador, os mais de seis mil quilômetros trilhados pelos 'Dez Mil', como ficaram conhecidos os mercenários gregos.
O livro de Manfredi também lança luz sobre o papel desempenhado no conflito por Esparta, vencedora da Guerra do Peloponeso. Por meio de análises da conjuntura política do período, da participação persa na guerra entre Atenas e Esparta e da investigação dos antecedentes de alguns comandantes gregos entre os Dez Mil, o autor demonstra que a cidade foi mais do que uma mera observadora.
Narrado pela personagem fictícia Abira, uma mulher que acompanha Xenofonte na expedição, a obra retrata as intrigas e conflitos da família real persa – Ciro, Artaxerxes e a mãe de ambos, a rainha Parisátis; descreve a geografia e as rixas políticas do período; recria alguns dos comandantes das tropas gregas, como os espartanos Clearco e Kheirisophos, o beócio Proxeno e Menon, da Tessália; os confrontos com persas, armênios e curdos (Cardacos); e relata os efeitos da tensão constante sobre os soldados, dos quais apenas seis mil conseguem retornar à Grécia.
Um dos mais importantes textos históricos da antiguidade, a Anábase serviu como roteiro, anos mais tarde, para as conquistas de Alexandre, o Grande. Sabe-se que Alexandre foi não apenas inspirado pela façanha dos Dez Mil, que penetraram no coração do império persa e regressaram, mas também seguiu exatamente o trajeto dos mercenários durante boa parte de sua jornada para o Oriente.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
PROGRAMAÇÃO CINEMA CURITIBA
De 24 a 30 de julho de 2009
Domingo, 26 de julho – ingresso a R$1,00
CINEMATECA - Sala Groff – Rua Carlos Cavalcanti nº 1.174 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3252 (diariamente, das 14h30 às 21h) – Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br
O HOMEM NU (BR/RJ, 1997, FIC, COR, 75’). Direção de Hugo Carvana. Com Cláudio Marzo, Lúcia Veríssimo, Daniel Dantas. Sílvio Proença precisa embarcar a contragosto para São Paulo, a fim de divulgar seu novo livro. No aeroporto, encontra um grupo de velhos companheiros. Com o embarque cancelado devido a uma forte tempestade, o grupo segue para o apartamento de Marinalva, sobrinha de um dos amigos de Proença, onde o grupo dá continuidade à reunião. Seduzido pela música e pelos encantos de Marinalva, Proença passa a noite ali mesmo, despertando no dia seguinte, completamente nu. Ainda zonzo da ressaca, vai apanhar o pão deixado à porta do apartamento. É quando o vento fecha a porta e o deixa completamente nu do lado de fora. Classificação 14 anos
Dia 24, sessão às 16h – entrada franca
A MORTE INVENTADA – Alienação Parental (BR, 2009, documentário – 80’). Direção e roteiro de Alan Minas. Produção Daniela Vitorino. Realização Caraminhola Produções. O filme revela o drama de pais e filhos que tiveram seus elos rompidos por uma separação conjugal mal conduzida, vítimas da Alienação Parental. Os pais testemunham seus sentimentos diante da distância, de anos de afastamento de seus filhos. Os filhos que na infância sofreram com esse tipo de abuso, revelam de forma contundente como a Alienação Parental interferiu em suas formações, em seus relacionamentos sociais e, sobretudo, na relação com o genitor alienado. O filme também apresenta profissionais de direito, psicologia e serviço social que discorrem sobre as causas, condições e soluções da questão. Classificação 12 anos
De 24 a 27, sessão às 19h30 – entrada franca
PROGRAMAÇÃO
De 24 a 30 de julho de 2009
Domingo, 26 de julho – ingresso a R$1,00
CINE LUZ – Rua XV de Novembro, nº 822 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3261 (diariamente, das 14h30 às 21h). Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br
CHE (The Argentine, EUA/FRA/ESP, 2009 – 131’). Direção de Steven Soderbergh. Com Benicio Del Toro, Demián Bichir, Santiago Cabrera. No dia 26 de novembro de 1956, Fidel Castro navega até Cuba com oito rebeldes. Um deles era Ernesto "Che" Guevara, um médico argentino que dividia com Castro um objetivo comum - derrubar o governo do corrupto Fulgencio Batista. Che prova ser indispensável na batalha, e rapidamente aprende a arte de guerrilha.
Ao mesmo tempo que retrata as batalhas rumo à revolução, Che demonstra, através de imagens da famosa viagem de Guevara às Nações Unidas, a repercussão que a vitória socialista cubana teve nos EUA e no mundo. O poder das idéias e ações de um homem que mudou o curso da história como a conhecemos. Classificação 12 anos
Sessões às 15h, 17h30 e 20h
Domingo, dia 26 – sessões somente às 17h30 e 20h
A OITAVA COR DO ARCO-ÍRIS (BR, 2004 – 80’). Direção de Amauri Tangará, com Diego Borges, Izabel Serra, Waldir Bertúlio. Na pequena vila de Nossa Senhora da Guia, vive o menino Joãzinho, criado pela avó Dona Dindinha que muito doente sustenta o neto com a mísera aposentadoria que recebe. Quando Joãzinho flagra a avó rezando a Deus, pedindo para que ele a leve logo, pois não suporta as dores da saúde fragilizada por conta da idade, o menino resolve vender “Mocinha”, sua cabrita de estimação. Com o dinheiro arrecadado, Joãozinho pretende comprar os remédios da avó. Começa aí a jornada do pequeno protagonista, que percorre as vilas ao redor de sua moradia a fim de conseguir vender a cabrita. Classificação livre.
Domingo, dia 26 – sessões às 10h30 e 15h30
AIKIDO - EVOLUÇÃO PASSO A PASSO
AIKIDO - EVOLUÇÃO PASSO A PASSO
de Moriteru Ueshiba
Número de Páginas: 208
Moriteru Ueshiba, neto de Morihei, apresenta neste livro uma abordagem sistematizada para o domínio elementar do Aikido. Primeiramente, ele esboça o elemento mais básico - o movimento adequado - e explica que seu domínio lhe dará condições de iniciar a prática das técnicas usando a sequência correta. Em seguida, ele passa a enfatizar a abordagem lógica e gradual para o domínio das técnicas. Assim, o aluno poderá progredir em direção à meta final do Aikido forjar o espírito individual e cultivar a harmonia entre si e a Natureza, entre o corpo e a mente.
Com Aikido - Evolução passo a passo, Ueshiba oferece um guia altamente acessível e informativo sobre os princípios do Aikido, por meio de fotos e explicações meticulosamente detalhadas. Trata-se de um valioso recurso tanto para o novato como para o aluno avançado. Embora este livro seja voltado principalmente para os iniciantes, é desejo do autor que, além de ajudar a motivar os iniciantes a absorverem o máximo possível de seus mestres, ele também inspire os praticantes mais avançados a manter o desejo de melhorar, como demonstrado nas palavras do próprio fundador, Morihei: "Nunca deixem de forjar sua mente e seu corpo a fim de aperfeiçoar seu caráter através do treinamento - este é o primeiro princípio."
O AUTOR
MORITERU UESHIBA, o atual Doshu do Aikido, nasceu em Tóquio, em 1951. Neto de Morihei Ueshiba, o fundador do Aikido, e filho do falecido Kisshomaru Ueshiba, formou-se pela Universidade Meiji Gakuin em 1976. Tornou-se mestre da central mundial do Aikido em 1986, sendo nomeado presidente da Fundação Aikikai. Em 1999, após o falecimento do pai, ele se tornou o Doshu do Aikido e presidente vitalício da Federação Internacional de Aikido. Moriteru ocupa cargos importantes relacionados às artes marciais e é um dos acionistas do Nippon Budokan, o "Grande Ginásio das Artes Marciais'; localizado na área central de Tóquio. Ele é coautor de O Melhor do Aikido e de Curso para Mestre de Aikido.
UM LANÇAMENTO
MOSTRA EM HOMENAGEM AO DIA DO ESCRITOR
De 25 a 28 de julho de 2009
Local: Cinemateca de Curitiba
Entrada franca
Dias 25, 27 e 28, às 16h:
Programa 1 (Programadora Brasil - duração 91’) – Classificação 16 anos
A JOÃO GUIMARÃES ROSA (BR/SP, 1968, exp., 13’). Direção de Roberto Santos e Marcelo G. Tassara. Imagens do sertão mineiro (tipos humanos, aspectos geográficos, afazeres domésticos) e trechos narrados do romance “Grande Sertão: Veredas”.
A MOÇA QUE DANÇOU DEPOIS DE MORTA (BR/DF, 2003, ani., 11’). Direção de Ítalo Cajueiro. Baseado em uma história de cordel de J. Borges, renomado artista popular e produzido inteiramente com xilogravuras originais do próprio autor, esse curta metragem em animação conta a história de um rapaz que se apaixona por uma misteriosa moça num baile de carnaval do interior, sem saber que esse encontro iria mudar a sua vida para sempre.
BIOGRAFIA DO TEMPO (BR/MG-CUBA, 2004, doc., 8’). Direção de Joana Oliveira e Marcos Pimentel. Uma reflexão sobre a memória, construída pelo encontro das obras do brasileiro Pedro Nava e do cubano Santiago Alvarez.
FRANÇOISE (BR/MG, 2001, fic., 22’). Direção de Rafael Conde. Com Débora Falabella, Fernando Ernesto e Rogério Falabella. Uma garota chamada Françoise. Um viajante esperando a partida. Dois solitários numa estação rodoviária. Adaptação do conto homônimo de Luiz Villela.
IMENSIDADE (BR/SP, 2003, fic/exp., 15). Direção de Amílcar M. Claro. Com Débora Duboc. O curta tem como fio condutor "O Navio Negreiro", poema épico abolicionista de Castro Alves. A exemplo de outras obras do período romântico, "O Navio Negreiro" foi concebido para ser lido em praça pública. Idalina, único personagem ficcional do filme, o faz agora pelas ruas da cidade.
MEU NOME É PAULO LEMINSKI (BR/RJ, 2004, doc. 5’). Direção Cezar Migliorin. Embate entre pai e filho em torno de poesia de Paulo Leminski. “Tudo o que eu faço, alguém em mim que eu desprezo sempre acha o máximo; mal rabisco, não dá mais para mudar nada, já é um clássico”.
TRANSUBSTANCIAL (BR/PB, 2003, fic., 17’). Direção de Torquato Joel. Com Walmar Pessoa, Fernando Teixeira, Luiz Carlos Vasconcelos e Carlos Gregório. Uma visão existencialista da obra do poeta Augusto dos Anjos a partir de fragmentos de seus poemas.
Dia 26, às 16h e
Dia 28 às 20h:
Programa 2 (Curtas Paranaenses – duração 59’) Classificação 16 anos
O CORVO(BR/PR, 1983 – 12’). Direção de Valêncio Xavier. Livre adaptação do poema de Edgar Allan Poe, com base em livre tradução de Reynaldo Jardim.
EM BUSCA DE CURITIBA PERDIDA (BR/PR, 2008 – 14’). Direção de Estevan Silveira. Com Alexandre da Silveira, Alzemiro Amaral, Anna Lajes Pinheiro. Adaptação do conto de Dalton Trevisan, do livro Mistérios de Curitiba. Trata-se de uma releitura de Curitiba dos anos 70.
BALADA DO VAMPIRO (BR/PR, 2007 – 13’). Direção de Beto Carminatti e Estevan Silveira. Com João Luiz Fiani.História de Nelsinho, famoso personagem dos contos do escritor curitibano Dalton Trevisan.
BORGES O HOMEM DOS OLHOS MORTOS (BR/PR, 2006 – 20’). Direção de Nivaldo Lopes. Com Anselmo Orani, Anderson Fagnello e Emílio Pitta. Relata encontro entre Jorge Borges (escritor já recluso) e o jornalista brasileiro Álvaro Alves Faria, em Buenos Aires, na década de 80, pouco antes da morte do escritor argentino.
Kléber Albuquerque é a atração de sábado, no Teatro Paiol
O cantor e compositor paulista apresenta canções do CD “Só o Amor Constrói”, com músicas de sua autoria e feitas em parceria com Chico César, Zeca Baleiro e outros músicos.
O cantor e compositor paulista Kléber Albuquerque vem a Curitiba para apresentar seu novo CD, Só o Amor Contrói. O show de lançamento acontece neste sábado (25), às 21h, no Teatro Paiol, com a participação de músicos curitibanos – o Trio Quintina, a dupla Téo Ruiz e Estrela Leminski, e o tecladista Ary Giordani. O novo disco de Kléber Albuquerque traz composições próprias, como o bolero que dá nome ao CD, e também músicas feitas em parcerias com Adolar Marin, Chico César, Isac Ruiz e Zeca Baleiro.
Nascido em Santo André, Kléber Albuquerque iniciou sua carreira apresentando-se em festivais. Seu primeiro CD “17.777.700” foi lançado em 1997. Depois vieram outras gravações, marcadas por um estilo que trafega entre o pop, o rock e a MPB tradicional. Seu trabalho tornou-se mais conhecido quando chegou à fase final do Festival da Música Brasileira, realizado em 2000, pela Rede Globo, com a música "Xi! De Pirituba a Santo André", parceria com Rafael Altério.
O músico foi também finalista de muitos outros festivais. Um dos mais importantes aconteceu em 2001, quando a música "Logradouro" (parceria com Rafael Altério), conquistou o primeiro lugar no Festival de Avaré. Com a mesma composição, obteve também o segundo lugar no Circuito dos Festivais, realizado pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e TV Cultura. Participou ainda do projeto Novos Nomes, realizado pelo SESC São Paulo e foi o cantor convidado para a abertura do show de comemoração à centésima apresentação de Zeca Baleiro.
Outros trabalhos marcaram a carreira de Kléber Albuquerque, como o álbum “UmdoUmdoUm”, gravado com os compositores Élio Camalle, Luiz Gayotto e Madan. Em 2003, começou o ano com temporada do show Amanhã Vai Virar Hoje, no Teatro Crowne Plaza, que teve participação especial de Ceumar, Vanusa, Mirian Maria e Gero Camilo. O músico também compôs trilhas para espetáculos teatrais.
Serviço: Show do compositor paulista Kléber Albuquerque Local: Teatro Paiol – Praça Guido Viaro, s/n – Prado Velho Data e horário: 25 de julho de 2009 (sábado), às 21h Ingressos: R$ 16 e R$ 8
A Chama que não se Apaga
A Chama que não se Apaga
de Armando Nogueira
N de páginas:184
A obra é recheada de inúmeras crônicas sobre as olimpíadas. Armando Nogueira, o poeta do esporte, nos conta tudo que envolve as diversidades modalidades olímpicas, inclusive os bastidores.
Através dos textos desta obra, vocês irão conhecer fatos curiosos como o ocorrido na maratona das olimpíadas de 1904, quando o americano Fred Lordz, que ganhara a prova, foi desclassificado por ter pego carona num automóvel. Ainda nesta prova o africano Lentauw foi atacado por dois cachorros irados, fazendo com que gastasse em 500 metros o fôlego que vinha economizando.
O AUTOR
Armando Nogueira . Jornalista, apresentador do programa Esporte Real, na Globosat. Sua coluna Na Grande Área é publicada em mais de 60 jornais do Brasil, dentre eles, O Estado de S.Paulo e Jornal do Brasil.
# Autor de vários livros.Apresentador da Sportv, cronista das Rádio Bandeirantes (SP) e Colunista de 67 jornais no Brasil.
# Foi diretor da Central Globo de Jornalismo.
Contato com o autor - xapuri@armandonogueira.com.br
Livros publicados pela Dunya
-O Canto dos Meus Amores
-A Chama que não se Apaga
um lançamento da
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Solar do Rosário oferece facilidades para jornalistas e publicitários
Serviço
Solar do Rosário – segundo semestre
Aulas a partir de 1 de agosto
Fone: (41) 3225-6232
Rua Duque de Caxias, 04 – Centro Histórico de Curitiba / PR
E-mail: info@solardorosario.com.br
Melhores Contos Salim Miguel
Melhores Contos Salim Miguel
de Salim Miguel
Seleção - Regina Dalcastagnè
Nº de Páginas: 224
SOBRE O LIVRO
"A memória é em Salim Miguel, sobretudo nos contos, o seu fio de Ariadne com que entra no Labirinto ao encontro do Minotauro, Ele quer encontrar o Minotauro, precisa defrontar o monstro. Vai com a resignação obstinada dos que sabem que o touro existe e certamente sacrificará o intruso. Mas vão. Erram, se desencontram e desencantam, e eis que, de repente, ao entrarem num anfiteatro, dão com ele, o touro, e há que enfrentá-lo, como dizia o poeta Lorca: 'Al toro tengo que ir, aunque vaya de prestado.' Sim, tenha-se ou não indumentária de toureador." Hélio Pólvora
"Exercício de memória, exercício de escritura, a reconstituição de experiências vividas não se dissocia do ato de pôr em questão de modo permanente uma suposta versão definitiva. Na vida, como na literatura, a realidade permaneceria em parte uma interrogação, constrangidos que seríamos a reescrever constantemente nossa versão das coisas sobre as páginas do verossímil." Luciana Wrege Rassier
Salim Miguel nasceu no Líbano, em 1924, chegando ao Brasil aos três anos de idade. Escritor, jornalista, crítico literário, roteirista de cinema, foi um dos líderes do "Grupo Sul", movimento artístico e literário que agitou Santa Catarina nas décadas de 1940 e 1950, e um dos editores da revista literária carioca Ficção, no fim dos anos 1970. Dirigiu a Editora da Universidade Federal de Santa Catarina (1983-1991) e a Fundação de Cultura de Florianópolis (1993-1996).
Seu livro de estreia, Velhice e outros contos, foi lançado em 1951. Entre os títulos posteriores, destacam-se os romances A voz submersa (São Paulo: Global, 1984), Primeiro de abril: narrativa da cadeia (Rio de Janeiro: José Olympio, 1994) e Nur na escuridão (Rio de Janeiro: Topbooks, 1999), este último escolhido melhor romance do ano pela Associação Paulista de Críticos de Arte e pela Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo; a novela As confissões prematuras (Florianópolis: Letras Contemporâneas, 1996); e os volumes de contos O primeiro gosto (Porto Alegre: Movimento, 1973), A morte do tenente e outras mortes (Rio de Janeiro: Antares, 1979), As areias do tempo (São Paulo: Global, 1988) e O sabor da fome (Rio de Janeiro: Record, 2007).
Em 2002, Salim Miguel recebeu o título de doutor honoris causa, da UFSC, e o Troféu Juca Pato, da União Brasileira de Escritores e Folha de S.Paulo, como intelectual do ano
lançamentos da
Coisas ocultas desde a fundação do mundo
Coisas ocultas desde a fundação do mundo
de René Girard
Tradução: Martha Gambini
512 páginas
Neste livro, René Girard aprofunda as teorias apresentadas em A violência e o sagrado (Paz e Terra, 2008, 3ª edição). Na forma de conversações com os psiquiatras franceses Guy Lefort e Jean-Michel Oughourlian, o autor retoma os principais temas de sua obra: o papel fundador da violência, a função reguladora do sagrado, a potência constitutiva da mimésis. Polêmico, Girard elabora seu pensamento a respeito da violência na Humanidade e sua perpetuação cultural, atribuindo suma importância aos textos evangélicos do Antigo Testamento e apresentando-nos uma leitura crítica da Bíblia.
O AUTOR
René Girard (Avignon, 25 de dezembro de 1923) é um filósofo, historiador e filólogo francês.
Atualmente, Girard é professor de literatura comparada na Universidade de Palo Alto, Califórnia, EUA.
René Girard é conhecido por suas teorias que consideram o mimetismo a origem da violência humana que desestrutura e reestrutura as sociedades, fundando o sentimento religioso arcaico. Girard se auto-define como um antropólogo da violência e do simbolismo religioso. Alguns o consideram o "Darwin das ciências humanas".
Por meio de seus trabalhos de antropologia, ele teorizou o que é considerado uma de suas grandes descobertas: o mecanismo da vítima expiatória, segundo ele um mecanismo fundador de qualquer comunidade humana e de qualquer ordem cultural: quando o objeto de desejo é apropriável, a convergência dos desejos conflitantes em sua direção engendra a rivalidade mimética que é a fonte da violência. No grupo primitivo, esta violência, por paroxismo, se focaliza numa vítima arbitrária cuja eliminação reconcilia o grupo. Esta vítima é, para Girard, sagrada e constitui a gênese do sentimento religioso primitivo, do sacrifício ritual como repetição do evento originário, do mito e dos interditos.
A obra de Girard desafia manifestamente a de Sigmund Freud no campo do desejo, bem como a de Claude Lévi-Strauss no que se refere à interpretação dos mitos e a de Karl Marx quanto ao determinismo econômico.
BIBLIOOGRAFIA
* Mensonge romantique et vérité romanesque (1961) ISBN 2012789773
* Dostoïevski : du double à l'unité (1963)
* La Violence et le sacré (1972) ISBN 2012788971
* Critiques dans un souterrain (1976) ISBN 2253032980
* Des choses cachées depuis la fondation du monde (1978) ISBN 2253032441
* Le Bouc émissaire (1982) ISBN 2253037389
* La Route antique des hommes pervers (1985) ISBN 2253045918
* Shakespeare : les feux de l'envie (1990)
* Quand ces choses commenceront (1994)
* Je vois Satan tomber comme l'éclair (1999)
* Celui par qui le scandale arrive (2001) ISBN 2220050114, comprenant trois courts essais et un entretien avec Maria Stella Barberi
* La voix méconnue du réel (2002) ISBN 2253130699
* Le sacrifice (2003) ISBN 2717722637
* Les origines de la culture (2004) ISBN 2220053555
* Mimesis and Theory: Essays on Literature and Criticism, 1953-2005. Ed. by Robert Doran. Stanford: Stanford University Press, 2008.
Outros livros deste autor na Paz e Terra
A violência e o sagrado
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