quarta-feira, 30 de outubro de 2013

GRUPOO MUSICAL WE SPOKE FAZ CONCERTOS NA CAPELA SANTA MARIA

Nos próximos dias 6 e 7 de novembro (quarta e quinta-feira), às 20 horas, a Capela Santa Maria recebe as apresentações do grupo suiço-londrino We Spoke, companhia de música contemporânea dirigida pelo percussionista Serge Vuille. O nome do grupo vem da fusão das palavras “we speak” (nós falamos) e “bespoke” (sob medida), referindo-se a ideia principal da companhia de explorar a enorme variedade estilística da arte musical contemporânea em produções que trazem colaborações de compositores, dançarinos, artistas plásticos e coreógrafos, entre outros. Cada produção foca um determinado tema, onde elementos teatrais, musicais e visuais interagem com cenários, iluminação, figurino e coreografia. O grupo trabalha com o objetivo de proporcionar ao público uma visão da música erudita contemporânea interessante e divertida. 
Para os concertos na Capela Santa Maria, em que se apresenta com os músicos curitibanos Vina Lacerda e Luis Fernando Diogo, o We Spoke traz o projeto “Table”. Nele é apresentada a linguagem da música erudita atual chamada de “Theatre Musical”. Misturando elementos como o ritmo, o timbre, o movimento e a imagem, o grupo explora diversas possibilidades musicais e artísticas sem utilizar propriamente “instrumentos” musicais.
O We Spoke propõe em suas apresentações uma submersão a música por caminhos não só auditivos mas também visuais e plásticos, trabalhando a cenografia, a projeção de imagem e também sons eletroacústicos. Situações do dia-a-dia como “ruídos”, o “trocar de roupa” e o ‘’tomar café do jeito italiano’‘, são alguns dos elementos musicais e visuais apresentados, que trazem originalidade às obras.
O repertório musical dos concertos apresenta obras escritas para duo, trio, quarteto e quinteto. Peças clássicas do teatro musical como “Living Room Music”, de John Cage, ganha uma nova montagem integralmente cenográfica onde cada um dos quatro movimentos da obra faz referência a um aspecto diferente da música: ritmo, timbre, voz e melodia. O momento alto do concerto é a obra para três percussionistas e mesa, a composição de Thierry de Mey intitulada “Musique de Tables”. A obra trabalha  gestos, timbres, muito ritmo e movimentos.
WE SPOKE: TABLE - PROGRAMA
Music for Pieces of Wood - Steve Reich, 1972
Schaffur - Fritz Hauser, 2008 
Jogo de Pandeiro - Leonardo Gorosito, 2012
Musique de Tables - Thierry de Mey, 1987
Living Room Music - John Cage, 1966
Vous avez du Feu? - Emanuel Séjourné, 2001

SERVIÇO:
Concertos da We Spoke New Music Company – Projeto Table
Data: 6 e 7 de novembro de 2013
Horário: 20h
Ingressos: R$ 30,00 e R$ 15,00
Local: Capela Santa Maria – Espaço Cultural (Rua Conselheiro Laurindo, 273)
Informações: 3321-2840


Workshop para formação de plateia
Data: 5 de novembro
Horário: 9h30
Ingresso: Gratuito
Local: Salão Nobre da Escola Júlia Wanderlei

Ensaio didático aberto / formação de plateia
Data: 5 de novembro
Horário: 15h
Ingresso: Gratuito
Local: Capela Santa Maria


Delegação Cultural Brasileira vai ao Reino Unido em programa de intercâmbio de Artes e Deficiênci

Entre 28 de outubro e 2 de novembro, uma delegação brasileira visitará instituições britânicas em Glasgow (capital da Escócia) e Londres para discutir o tema Artes e Deficiência, com particular referência às experiências e ao legado do programa cultural para os Jogos Paraolímpicos de Londres em 2012. A delegação, formada por mais de 11 profissionais de instituições como MAM-SP e SESC-SP, além das Secretarias Municipais de Cultura do Rio e de Belo Horizonte e da Autoridade Pública Olímpica, também verá as conexões com os Commonwealth Games 2014 e os preparativos para a Paralimpíada do Rio em 2016.
Dentre as diversas organizações britânicas que a delegação irá conhecer estão: Creative Scotland, National Theatre of Scotland, Glasgow 2014, LOCOG (Comitê Organizador do Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Londres 2012), Arts Council England, The Legacy List , Graeae, Shape Arts, Southbank Centre, The Albany,  The Citz,  Liberty Festival, Dada Arts, StopGAP Dance and Candoco.  
Esta iniciativa chamada Pontos de Contato é um programa para artistas, gestores e financiadores que busca o desenvolvimento de novas ações culturais dinâmicas e transformadoras entre o Brasil e o Reino Unido. Produzido pela organização People’s Palace Projects, em parceria com o British Council, o programa conta com o apoio das instituições britânicas Arts Council England, e Department for Culture, Media and Sport e além de diversos parceiros brasileiros, incluindo o Ministério da Cultura.
“Com este intercâmbio, decisores de cultura no Brasil conhecem o modelo britânico e podem influenciar políticas públicas e instituições nos temas que abrangem acessibilidade nas artes como investimento em infraestrutura, adequação dos espaços culturais, legislação apropriada e programas de acesso a artistas deficientes desenvolverem seu trabalho com excelência”, diz Lucimara Letelier, Diretora Adjunta de Artes do British Council.
O Pontos de Contato integra a programação do Transform, programa de artes do British Council de 2012 a 2016 com ênfase no legado olímpico e no desenvolvimento de projetos de cooperação a longo prazo entre Reino Unido e Brasil.
Programação completa no site www.transform.org.br.  
Conheça a delegação brasileira:
1. Claudia Garcia - SESC SP
2. Daina Leyton – MAM SP
3. Luciana Itapema - SESC SP
4. Ivam Cabral -  Escola de Teatro SP
5. Oscar Silva - Escola Teatro SP
6. Claudia Pedrozo – Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro
7. Luis Mauch - Mais Diferenças
8. Leonidas Oliveira - Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte
9.  Luis Carlos Lopes - Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiencia - SP 
10. Cassio Rodrigo Silva – Secretaria de Cultura de São Paulo
11. Cid Blanco – Autoridade Publica Olímpica
Perfil de alguns membros da delegação
Daina Leyton – MAM (SP): Educadora, psicóloga e especialista em acessibilidade. Com vasta experiência em educação, formação cultural e promoção de saúde, idealiza e realiza projetos para o público diverso. Atualmente, é coordenadora do setor educativo e da área de acessibilidade do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM).
Ivam Cabral – SP Escola de Teatro: Graduado em Artes Cênicas pela PUC de Curitiba, é doutorando em Pedagogia Teatral, com mestrado em Prática Teatral pela Escola de Comunicações e Artes da USP e um dos fundadores da companhia teatral Os Satyrus.
Cid Blanco Jr – APO: Arquiteto e urbanista, diretor de infraestrutura cultural da Secretaria Executiva do MinC e responsável pela implementação do projeto Praça dos Esportes e da Cultura – PEC.
Leonidas Oliveira – Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte: Presidente da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, é graduado em Arquitetura e Urbanismo pela PUC - Minas Gerais, mestre em Restauração e Reabilitação do Patrimônio Arquitetônico pela Universidade de Alcalá de Henares, ES, RAE, em Roma, e doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Valladolid.
Claudia Pedrozo – Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro: Chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Cultura da Cidade do Rio de Janeiro. Anteriormente, foi diretora de administração e finanças na RioFilme. Formada em Direito, é especialista em Administração Pública. Atualmente, se dedica a estudar a indústria criativa.
Luis Mauch – Mais Diferenças (SP): Fundador e coordenador geral da associação Mais Diferenças, com dez anos de experiência em iniciativas que objetivam a inclusão de pessoas com deficiência. Administrador, é especialista em Acessibilidade e Tecnologia Assistiva pela FELUMA – MG e membro do CB 40ABNT, grupo responsável pela proposição de normas brasileiras.

Rádio Lumen vai arrecadar livros para as Tubotecas



Uma parceria entre a Fundação Cultural de Curitiba e a Rádio Lumen FM vai incrementar a arrecadação de livros para o projeto Tubotecas. A campanha de incentivo à leitura “Se Liga No Livro” da Lumen FM agora também arrecada livros usados para a população curitibana. A ideia é tirar os livros da estante e deixar que eles encontrem novos leitores pela cidade.

As doações vão começar na Feira Alto Juvevê Gastronomia, dias 02 e 03 de novembro, no espaço da Lumen FM na Feira. Ou seja, quem vai aproveitar o fim de semana na praça com a família e amigos, vai poder também deixar sua contribuição para a campanha, doando um livro de literatura usado. A Lumen FM vai levar os livros arrecadados para as Tubotecas, que são as bibliotecas que funcionam dentro de dez Estações Tubo de Curitiba.
Quem não puder participar da feira, mas também quer contribuir com a campanha fazendo doações, pode deixar os livros usados na sede da Lumen FM. A campanha de arrecadação continua a funcionar sem data para acabar.

“Escolhemos essa parceria com as Tubotecas da Prefeitura de Curitiba porque, além de incentivar a leitura entre os ouvintes da rádio com os produtos da nossa programação diária dentro do Se Liga no Livro, sentimos a necessidade de uma ação concreta para ajudar a estimular a leitura na cidade, principalmente entre a população que não tem acesso fácil ao livro, ou que não possui o hábito de ler”, diz o diretor geral da Lumen Comunicação, Rulian Maftum.
Para o presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Marcos Cordiolli, a efetivação da parceria com o Grupo Lumen de Comunicação é uma demonstração que todos os setores da sociedade curitibana estão engajados em incentivar cada vez mais a leitura.
”Unir projetos criativos como o Se Liga no Livro e as Tubotecas nos motiva ainda mais a buscar novos parceiros para continuar ampliando o interesse das pessoas pela literatura”, afirma Cordiolli.
Se Liga no Livro – Desde setembro de 2013, a Lumen FM está no ar com a campanha Se Liga no Livro, que conta com o apoio da Rede Marista de Solidariedade, para incentivar os ouvintes da rádio a estarem cada vez mais conectados com o mundo da leitura. Para isso, a emissora conta com boletins diários informativos sobre projetos, iniciativas e diversas ações que envolvem a leitura na cidade, no Brasil e no mundo. O objetivo é despertar o interesse pela leitura e mobilizar aqueles que já gostam de ler a praticar e participar de projetos e compartilhamento de livros e experiências com a leitura.

Também faz parte da campanha o programa semanal Se Liga na Letra. Apresentado e produzido pelo professor de literatura e poeta curitibano Marcelo Sandmann, o programa Se Liga na Letra une as linguagens da música e literatura, chamando a atenção do ouvinte para a canção e transformação da palavra por meio da música e fala sobre como encontrar a literatura em suas mais variadas formas.

Tubotecas – As doações da campanha Se Liga no Livro vão ser encaminhadas para o projeto Tubotecas, da Prefeitura de Curitiba. Nas Tubotecas, qualquer pessoa pode pegar um livro, sem custo, ou necessidade de cadastro. É leitura de fácil acesso e sem burocracia. As doações de livros podem ser feitas em qualquer equipamento mantido pela FCC, nas Casas da Leitura, na sede da Fundação Cultural de Curitiba, localizada na Rua Engenheiros Rebouças, 1.732 (Rebouças), no IPPUC, instalado na Rua Bom Jesus, 669 (Juvevê) e na sede da Prefeitura, Avenida Cândido de Abreu, 817 (Centro Cívico).
Aceitam-se livros de literatura, contos, crônicas, romances, poesia, história em quadrinhos, infantil e infantojuvenil.
Serviço:
Se Liga no Livro – Lumen FM na Feira Alto Juvevê Gastronomia – doações de livros podem ser feitas durante o evento, que acontece nos dias 02 e 03 de novembro, na praça Brigadeiro Mário Eppinghauss, entre as rápidas José de Alencar e Almirante Tamandaré.

Se Liga no Livro – Lumen FM – ponto de coleta permanente de livros na Lumen FM, que fica na rua Amauri Lange Silverio, 270, Pilarzinho.

Boletins Se Liga no Livro – Diariamente às 8h, 12h30, 18h30 e 21h, na 99.5.

Se Liga na Letra – Domingo às 18h30. Reprise nas quartas-feiras, às 23h, na 99.5.

1/12 A MANDRÁGORA com GRUPO TAPA

TAPA no ARENA traz de volta aos palcos
um dos espetáculos de maior sucesso da história do grupo
A Mandrágora
de Nicolau Maquiavel

Estreia dia 1º de Dezembro



O projeto TAPA no ARENA traz de volta a São Paulo
um dos espetáculos de maior sucesso da história do grupo:
a peça  A Mandrágora, de Maquiavel.

A Montagem, que estreou em 2004 e
rendeu a Guilherme Sant`Anna o
premio APCA de melhor ator e uma indicação
ao prêmio Shell, na mesma categoria,
fica em cartaz de  1º  até 22 de dezembro,
com espetáculos somente aos domingos, às 21h.

A Mandrágora peça conta a história de um jovem e rico italiano
que se faz passar por médico para conquistar o amor de uma
mulher casada, que sofre por não conseguir engravidar.
Com o consentimento do marido, do padre e da mãe da moça,
o falso doutor receita um suspeito tratamento à base de mandrágora,
uma raiz conhecida por suas propriedades afrodisíacas.

Escrita em 1503 por Nicolau Maquiavel – o mestre da ciência política –
 A Mandrágora, é considerada um marco do teatro ocidental:
  é a primeira comédia moderna que atinge a dimensão de grande peça.

Nela a engrenagem da inteligência e da astúcia humana vem para primeiro plano e se exibem com todo vigor,
com a liberdade e o brilho do homem do Renascimento.

“Os fins justificam os meios”, dizia Maquiavel, que constrói um texto
em que a conquista amorosa, com suas urgências e exaltações, serve como pretexto
para desenvolver um tratado prático e saboroso sobre estratégia política, sobre a arte de envolver, manipular,
convencer e, por fim, conquistar um objetivo.

Serviço:
A Mandrágora, de Nicolau Maquiavel
Direção: Eduardo Tolentino
Elenco: Guilherme Sant`Anna , Brian Penido, Flavio Tolezani
Paulo Marcos, Bruno Barchesi.
(completam o elenco duas atrizes com nomes ainda não definidos).
Estreia: dia 1º de dezembro
Temporada: até 22 de dezembro, aos domingos,  às 21h.
Classificação: 14 anos
Duração: 1h15 minutos
Capacidade: 98 lugares
Ingressos: R$ 20,00 / R$ 10,00 meia
Bilheteria abre uma hora antes do espetáculo
Vendas só em dinheiro
Teatro de Arena Eugênio Kusnet
Rua Dr. Teodoro Baima, 94 – República
Tel: 11. 3256.9463

Domingo Onze e Meia com o samba de Ciro Morais



O tradicional programa Domingo Onze e Meia, que acontece no Conservatório de MPB de Curitiba, tem como atração, às 11h30 deste domingo (3), o cantor curitibano Ciro Morais. O artista divide o palco com os músicos Gustavo Moro (violão de 7 cordas), Caio Murilo (cavaquinho), Zezinho do Pandeiro (percussão) e Marcela Zanetti (flauta). A entrada é franca.
Considerado como um dos mais importantes intérpretes de samba no sul do país, Ciro Morais preparou para o espetáculo um repertório que reúne composições de Cartola, Martinho da Vila, Paulinho da Viola, Vinicius de Moraes, Arlindo Cruz, Nelson Cavaquinho, Zeca Pagodinho, Tom Jobim e Dona Ivone Lara, proporcionando ao público uma viagem pela música popular brasileira. 
Com 37 anos de carreira musical, Ciro Morais já participou de vários festivais, entre eles Paraná Canta, organizado pela Secretaria de Cultura do Paraná, e Voz Itaú, quando concorreu com intérpretes do Brasil inteiro. Apresentou-se ao lado de Jorge Aragão, Zeca Pagodinho, Monarco da Portela e muitos outros. Em 2006, gravou seu primeiro CD solo – Ciro Morais “BONS MOMENTOS” –, mostrando sua verdadeira identidade musical, com obras representativas do samba tradicional, de autores como Sereno (grupo Fundo de Quintal), Jorge Aragão e Cleber Augusto (antigo integrante do Fundo de Quintal).
Atualmente o cantor divulga seu trabalho solo por todo o Brasil, com apresentações em espaços culturais, feiras e casas noturnas. Em seu repertório constam composições de importantes nomes da MPB, como Chico Buarque, Pixinguinha, Cartola, Adoniran Barbosa, João Nogueira, Arlindo Cruz, Juvelina Pérola Negra, Dona Ivone Lara, além de autores paranaenses.

Serviço:
Programa Domingo Onze e Meia com o cantor curitibano Ciro Morais e os instrumentistas Gustavo Moro (violão de 7 cordas), Caio Murilo (cavaquinho), Zezinho do Pandeiro (percussão) e Marcela Zanetti (flauta).
Local: Conservatório de MPB de Curitiba (Rua Mateus Leme, 66 – Setor Histórico).
Data e horário: dia 3 de novembro de 2013 (domingo), às 11h30.
Entrada franca.
Classificação: livre
Informações: (41) 3321-2855

Programa:
O sol nascerá – Cartola
Corra e olhe o sol – Cartola
Não quero mais amar a ninguém – Cartola
Roda Ciranda – Martinho da Vila
Segure tudo – Martinho da Vila
Batuque na Cozinha – Martinho da Vila
Onde a dor não tem razão – Paulinho da Viola
Trama – Paulinho da Viola
Meu laiá-raiá – Arlindo Cruz
Chega de saudade – Vinicius de Moraes
Quando eu me chamar saudade – Nelson Cavaquinho
Garota de Ipanema – Tom Jobim
Poxa – Zeca Pagodinho
Alvorecer – Dona Ivone Lara
Acreditar – Dona Ivone Lara
             Sonho meu – Dona Ivone Lara 

6/11 ESTREIA PASSAGEIROS - COM CÉSAR GOUVÊA E GUSTAVO MIRANDA

César Gouvêa e Gustavo Miranda apresentam
PASSAGEIROS 
Uma experiência teatral com o roteiro da sua vida




Após turnê internacional,  estreia no dia 6 de novembro, às 21h, no teatro CIT-ECUM, em São Paulo, Passageiros, espetáculo de teatro improvisação, pesquisa pela qual são reconhecidos internacionalmente.

Um avião de papel sobrevoa o teatro e cai no palco.  Um dos atores desdobra e lê uma lembrança da sua vida que você mesmo escreveu. A partir dai inicia-se uma viagem única onde os personagens são passageiros daquele momento.

Diferente do que estamos acostumados a ver em espetáculos de improvisação, em Passageiros você é mais que uma inspiração, você pode definir uma passagem.
O público é convidado a revelar fatos reais de suas vidas: um encontro inusitado, uma decisão importante, uma notícia reveladora, um segredo, um tema nunca antes falado...  Os atores  entram em cena já sabendo as histórias escolhidas, mas desconhecendo como elas vão ser interpretadas, vividas. E, sem isenção, cada momento vivido por outros seres humanos  também os afeta,  provocando discussões, curiosidades, lembranças e desejos sobre cada uma destas passagens pelo mundo.
“A peça faz uma reflexão  sobre  a nossa  passagem pela vida,  e nela, estar pronto para o improviso me parece essencial”, fala César Gouvêa, diretor da Cia do Quintal, idealizador e ator do espetáculo, ao lado de  Gustavo Miranda, da Cia Acción Impro, da Colômbia.
Passageiros já teve sua grande estreia em dois dos festivais mais importantes da América: O FIMPRO Brasil 2013, onde foi apresentado em três cidades (Salvador, Aracaju e Belo Horizonte). E Lima Divergente, o festival de Improvisação de Lima Peru, onde “Pasajeros” teve duas apresentações. 

Passageiros
Direção, dramaturgia e atuação: César Gouvêa (Brasil) / Gustavo Miranda (Colômbia) 
Música e atuação: Rodrigo Geribello (Brasil)
Operação de Luz e atuação : Almir Rosa (Brasil)
Temporada: de 6 de novembro a 5 de dezembro, sessões as quartas e quintas-feiras, às 21h.
Duração: 80 min.
Censura: 14 anos
Capacidade: 134 lugares
Ingressos: R$ 40,00 / R$ 20,00 meia
Local: Teatro CIT-ECUM
Rua da Consolação, 1623
Ar condicionado• Acesso e banheiro para deficientes
Ingressos: Pela internet: www.compreingressos.com
Bilheteria:  abre 2 horas antes do espetáculo
Aceita: Crédito: Diners, Mastercard, Visa / Débito: Maestro, Rede Shop, Visa Electron

Ficha Técnica
Direção e dramaturgia: César Gouvêa (Brasil) / Gustavo Miranda (Colômbia) 
Música e sonoplastia: Rodrigo Geribello (Brasil)
Operação de Luz : Almir Rosa (Brasil)
Cenotécnico: Pado
Contra regra: Getulio Cristovan
Figurino: Daniel Infantini
Confecção de narizes e treinamento de máscara: Elisa Rossin (Brasil)
Treinamento corporal: Mauricio Flórez (Colômbia)
Iluminação: Aline Barros (Brasil
Coordenação de Produção: Ludmilla Picosque (Brasil)
Produção Executiva: Beto Souza (Brasil)
Produzido por: Cia. Do Quintal (Brasil) 

Sobre a Cia do Quintal
Dirigida por César Gouvêa, existe desde 2002, agregando à pesquisa teatral o diálogo das técnicas da improvisação e do palhaço. Hoje a companhia possui cinco espetáculos em seu repertório e é bastante conhecida pelo seu primeiro espetáculo, “Jogando no Quintal - Jogo de Improvisação de Palhaços”, encenado no clima de um estádio de futebol, há onze anos em cartaz e visto por mais de 250 mil pessoas. “Jogando no Quintal...” por ser um dos pioneiros no teatro de improviso no Brasil, se converteu em uma importante referência para muitos grupos que surgiram no país na última década.
 
Sobre a Acción Impro
Dirigida por Gustavo Miranda, é uma das companhias de improvisação teatral mais importante da América Latina, com mais de treze anos de experiência, onze espetáculos em repertório e um importante número de participações em encontros, festivais e campeonatos em países como Espanha, Chile, Argentina, México, Equador, Peru e Brasil. Este grupo, pioneiro na Impro colombiana, se apresenta semanalmente no seu próprio teatro na cidade de Medellín. Há um ano, graças à parceria da Cia. do Quintal, tem casa em São Paulo. 
 
 
A VIAGEM DOS PASSAGEIROS
Mas nem tudo foi tão fácil assim. O processo de criação começou com encontros esporádicos aqui e lá. Um mês no Brasil, um mês na Colômbia. Até que surgiu “A Cocina”, nosso primeiro rascunho, um espetáculo que nasceu a partir de improvisações e acabou sendo uma peça de teatro com um roteiro feito através da criação coletiva. Vários personagens, quadros de diferentes linguagens que se misturavam numa história só, com o único objetivo do encontro, queríamos literalmente “deter o tempo” e levar ao palco nossa experiência do encontro. 
 
Cada vez que nos encontrávamos, os desejos e as necessidades da pesquisa mudavam. Assim, em 2010 ganhamos o apoio Iberescena e decidimos retomar de “A Cocina” o que achamos mais interessante. Manter personagens fixos e carregados com cenas de diferentes cores. Entretanto, decidimos mudar radicalmente a estrutura dramática e voltar ao que nos fez apaixonar pelo trabalho: a improvisação como base.
 
Assim nasceu “El Pasajero, Uma Viagem Improvisada” nosso primeiro espetáculo em cartaz. Tanto em São Paulo quanto em Medellín o espetáculo foi ovacionado. Uma experiência inesquecível que aos poucos foi se transformando ainda mais com o passar do tempo e com as novas intenções dos dois atores e diretores que tínhamos na cabeça, em cada encontro, objetivos e pesquisas diferentes. 
 
A partir deste trabalho decidimos nos radicar numa mesma cidade para dar um último retoque no espetáculo, para os nossos desejos não se separarem com a distância e continuar no mesmo rumo com o espetáculo. Assim em 2012, Miranda decidiu morar no Brasil e “El Pasajero” transformou-se em Passageiros. Mas não foi só o título que mudou. Conservamos os mesmos personagens, o trabalho da máscara e as cenas de diferentes cores. Aproveitamos a improvisação como base e preenchemos o espetáculo de teatralidade. Aprofundamos na construção dramatúrgica do ator improvisador, fizemos um novo cenário, uma nova iluminação, uma nova história menos representativa e mais perto à linguagem teatral.

Novos encontros e novas parcerias trouxeram música, sonoplastia e iluminação para o campo da atuação. Rodrigo Geribello improvisa em cena com música e sonoplastia e Almir Rosa ilumina com cores e climas.

Agora Passageiros inicia uma nova etapa, uma nova passagem. E você, é passageiro do que?

 

22/11 ESTREIA TAPA - ANTI-NELSON RODRIGUES

O Grupo TAPA finaliza a ocupação do Teatro de Arena,
com a estréia nacional de

ANTI- NELSON RODRIGUES

“O dinheiro compra tudo, até o amor verdadeiro.”
“O sexo é uma selva de epiléticos.”



O Grupo TAPA finaliza a ocupação do Teatro de Arena,
com a estréia nacional de “Anti-Nelson Rodrigues”,
prevista para o dia 20 de novembro, às 21h,
no Teatro de Arena Eugênio Kusnet.

Autor freqüente no repertório do TAPA,
Nelson recebeu a cada década montagens de grande repercussão:
“Viúva , porém honesta”  na década de 80,
“Vestido de Noiva”  em 90 e “A Serpente” em 2000.

Escrita em 1973, essa penúltima peça do maior
dramaturgo brasileiro é um sumário das melhores
e mais saborosas situações rodrigueanas.
Entre humor e o drama, as personagens transitam
à deriva em busca de amor e redenção.

Texto repleto de frases antológicas, tão marcantes no universo do autor,
desde a sua primeira montagem há quarenta anos
“Anti-Nelson Rodrigues” não foi mais encenada profissionalmente,
o que lhe dá um tom de quase ineditismo.

“Anti-Nelson Rodrigues” é um texto surpreendente
à espera de ser redescoberto por várias gerações que
conhecem sobretudo as obras canônicas do autor.


ANTI-NELSON RODRIGUES
Direção: Eduardo Tolentino de Araújo
Elenco:
Augusto Zacchi,
Carol Cashie,
Clara Carvalho,
Conrado Sardinha / Cesar Baccan
Oswaldo Mendes
Riba Carlovich
Estreia prevista: 20 de novembro
Temporada: em novembro, de quarta a sábado, às 21h.
Em dezembro, quartas e quintas-feiras, às 21h.
Duração: 90 minutos
Capacidade: 98 lugares
Ingressos: R$ 20,00 / R$ 10,00 meia
Bilheteria abre uma hora antes do espetáculo
Vendas só em dinheiro
Teatro de Arena Eugênio Kusnet
Rua Dr. Teodoro Baima, 94 – República
Tel: 11. 3256.9463





A ponte que liga o TAPA ao Arena tem um eixo central em comum: o foco sobre o trabalho do ator e o repertório dedicado à dramaturgia. O Teatro de Arena, fundado por José Renato em 1953, implantou pioneiramente no Brasil a estrutura cênica que lhe deu o nome, e teve de enfrentar o desafio de desenvolver padrões de interpretação compatíveis com a natureza camerística desse espaço.
A esse desafio somou-se outro alguns anos depois: o de desenvolver uma dramaturgia que figurasse as condições reais do país, e que o fizesse a partir de uma perspectiva crítica e não meramente cronística. Estava-se então em 1958, e desse momento em diante as etapas que se seguiram configuraram transformações fundamentais para a dramaturgia tanto sob o ponto de vista da matéria representada como de seus parâmetros formais e estilísticos.
O projeto do TAPA na ocupação do Teatro de Arena propõe-se a dialogar de três maneiras com essas etapas e com seu significado histórico: revisitando peças que integraram tanto o repertório do Arena como o seu próprio em algum momento; introduzindo peças contemporâneas condizentes com o espaço cênico; e incorporando montagens voltadas também ao público escolar e infantil. Neste último aspecto em particular o grupo ao mesmo tempo repassa a experiência do Arena em montagens de sua primeira fase, retoma o ponto de partida de seu próprio percurso profissional, em 1979, e remete ao Panorama do Teatro Brasileiro, que desenvolveu durante os anos 90.

A confluência entre o projeto ora apresentado e a história do Arena não resulta só da programação de títulos em comum: o processo de estudo interno que caracteriza o TAPA, e que tem mantido em foco peças de Machiavelli, Martins Pena, Tennessee Williams e Pirandello, representa em si uma forma importante de trabalho que evoca, em muitos pontos, o processo formativo do Arena ao longo de seu trabalho. A montagem de “O longo adeus”, de Tennessee Williams, reporta-se à peça de estréia do Arena, traduzida por Esther Mequita como “O demorado adeus” e dirigida por José Renato em 1953. A comédia social de Martins Pena, mais uma vez pautada pelo TAPA, teve papel importantetambém no Arena em seus anos iniciais. “A Mandrágora”, de Machiavelli, que integra o repertório do TAPA, traz à pauta a fase de nacionalização dos clássicos do Arena, na primeira metade dos anos 60.
Algumas outras peças dos autores desses títulos comuns aos dois grupos foram programadas agora pelo TAPA em sua ocupação do Teatro de Arena: é o caso de “Alguns Blues do Tennessee”, coletânea de três peças em um ato de Tennessee Williams (“O quarto escuro”, “Verão no lado” e “A dama da loção antipiolho”) já anteriormente encenada em traduções dos próprios atores, e de “Out Cry”, inédita e que estreará em tradução também feita pelo TAPA. De Pirandello, outro dramaturgo cujo trabalho tem sido objeto de estudo interno continuado, as duas peças programadas, “Amargo Siciliano” e “De um ou de nenhum”, foram igualmente traduzidas pelo grupo e exaustivamente revisadas durante os ensaios.
A caracterização de uma confluência com o trabalho do Arena se dá, em todos esses casos, não só pela importância histórica desses textos ou por suas possibilidades interpretativas específicas, mas também - e principalmente - pelo papel que o próprio projeto de encená-los desempenha para os atores e público do TAPA, na correlação histórica entre seu trabalho e o do Teatro de Arena.

Maria Sílvia Betti