quinta-feira, 26 de junho de 2008

AGENDA

Sábado, 28 de junho, às 16h, na Livraria Malasartes, no Shopping da Gávea (Rua Marquês de São Vicente, 52, loja 367): Adriana Lisboa lança a coletânea Contos populares japoneses.



Domingo, 29 de junho, às 16h, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon (Rua Afrânio de Melo Franco, 290 – Lj. 205): Karen Acioly lança Chuveiro, primeiro título da coleção Bagunça. Haverá leitura dramatizada do livro.



Domingo, 29 de junho, às 16h, na Livraria da Vila, em São Paulo (Alameda Lorena, 1.731, Jardins, Lorena): os irmãos Alphen, Pauline e Jean-Claude, lançam o singelo Cabeça de sol. Haverá oficina de colagem para as crianças.

CLASSIFICADOS NO PRÊMIO PORTUGAL TELECOM 2008

A Editora Rocco tem três escritores classificados no Prêmio Portugal Telecom
de Literatura em Língua Portuguesa 2008.
A imortal Lygia Fagundes Telles, grande dama da literatura brasileira, concorre com Conspiração de nuvens, em que reúne relatos de viagens, reminiscências da infância, crônicas sobre a cidade de São Paulo e perfis de intelectuais brasileiros com quem conviveu. Destaque da atual produção literária, Adriana Lisboa emplacou seu último romance, Rakushisha, livro inspirado nos diários de viagem do poeta Matsuo Bashō. E, finalmente, o premiado Frei Betto entra na disputa com A arte de semear estrelas, que funde as formas de diário, conto, poema e prosa em meditações, memórias e conselhos na busca, serena, da sabedoria da simplicidade.
O resultado da segunda e decisiva etapa, que elegerá os dez finalistas ao grande prêmio, será divulgado no próximo dia 2 de setembro.

O CLÃ DE RHETT BUTLER


de Donald McCaig

Páginas:512

O clássico E o vento levou contado por um de seus mais fascinantes personagens

O inesquecível protagonista do clássico E o vento levou está de volta no lançamento O clã de Rhett Butler, do especialista em História norte-americana, Donald McCaig. Mais de setenta anos depois do lançamento da saga que deu à Margaret Mitchell o prêmio Pulitzer e dez Oscars à adaptação cinematográfica, eternizada por Clark Gable e Vivien Leigh, a infância e a juventude do aventureiro Rhett Butler são desvendadas neste romance histórico sobre superação, sobrevivência e paixão. O clã de Rhett Butler chega às livrarias em abril pela Rocco, depois de se manter por 17 semanas consecutivas nas mais importantes listas dos mais vendidos dos Estados Unidos, entre as quais a do The New York Times.

O livro cobre o período de 1843 a 1874 na trajetória do herói criado por Margaret Mitchell, começando doze anos antes do jovem Rhett Butler conhecer Scarlett O’Hara, seu único e verdadeiro amor, durante uma memorável festa em Twelve Oaks, fazenda da mais tradicional família da Georgia, os Wilks; estendendo-se até tempos depois do fim da Guerra Civil Americana, quando as terras do Sul já haviam sido devastadas pelos ianques, e as tradicionais famílias aristocratas haviam assistido a sua honra, fama e fortuna serem reduzidas a meras reminiscências.

Na versão primorosamente criada por Donald McCaig, o temperamental e sedutor Rhett Butler tem sua vida passada a limpo e ganha contornos de herói ao sobreviver à guerra, aos bloqueios econômicos e aos incontáveis ataques a sua honra, saindo do conflito fortalecido e com a moral reconstruída. Para dar vida ao personagem, McCaig dá a ele uma família e um passado que justificam sua precursora visão abolicionista e seus ideais democráticos, além de esclarecer alguns pontos deixados em aberto no clássico de Mitchell, como os rumores de que Rhett Butler teria um filho bastardo; o suposto roubo de um tesouro confederado, o que justificaria sua fortuna; e seu posicionamento polêmico diante da Ku Klux Klan.

Filho de um grande latifundiário da Carolina do Sul, o autoritário Langston Butler, com a delicada e muito religiosa Elizabeth, desde cedo o jovem Rhett aprendeu a respeitar os empregados da fazenda, vistos como meros escravos pelo restante da família. Ainda menino, sufocado pelo pai e inconformado com o cruel tratamento reservado aos negros, em especial com o assassinato de Will, o mestre das comportas da fazenda, Rhett foge e encontra abrigo na casa dos Bonneau, família de escravos libertos que o acolhe como filho. Como punição, seu pai, ao descobri-lo, o faz trabalhar como empregado na fazenda, fato que o marca para toda a vida. Posteriormente, Langston envia o jovem rebelde para a academia do exército norte-americano, West Point. Mas o espírito aventureiro do rapaz não cede à vida militar. Expulso da instituição e renegado pela própria família, ele começa aí uma vida intensa e agitada, longe das planícies da costa leste, para onde volta apenas depois de ter feito fortuna.

O jovem Rhett Butler se aventura na sedutora New Orleans, cidade onde inicia uma lucrativa carreira na indústria naval; cruza os Estados Unidos e chega à Califórnia da época da corrida do ouro. Rico e bem-sucedido, mas não menos passional e sedutor, Rhett finalmente retorna à costa leste e chega a Charleston, na Georgia, onde conhece aquela que se tornará uma obsessão em sua vida – a jovem Scarlett O’Hara.

É só neste ponto da narrativa que o autor dá início à descrição da Guerra Civil que convulsionou o país e dividiu os Estados Unidos entre os abolicionistas, ao norte, e os confederados, ao sul. Donald McCaig descreve com detalhes o estopim da guerra – a invasão do Forte Sunter, na Carolina do Sul, a poucos quilômetros da capital, Washington.

um lançamento da

AS FORMIGAS


As formigas, de Bernard Werber, é uma aventura sombria que narra a história de uma família que tem a paz ameaçada por uma civilização oculta tão inteligente quanto a sua própria – uma colônia de formigas determinadas a sobreviver a qualquer custo. Pode parecer uma guerra fácil de ser vencida, mas é melhor não subestimar esses seres que medem de 0,01 a 3 centímetros: enquanto a população humana soma cerca de seis bilhões de indivíduos, há por volta um bilhão de bilhões de formigas na Terra. Com este romance surpreendente, Werber faz com que o leitor passe a prestar muito mais atenção no chão onde pisa.

um lançamento da

Artistas plásticos expõem no Espaço Krajcberg obras feitas com material reciclável

A Associação Profissional de Artistas Plásticos do Paraná promove

exposição com temática ambientalista



A Associação Profissional dos Artistas Plásticos do Paraná abre no próximo sábado (28), às 11h, no Espaço Cultural Frans Krajcberg, no Jardim Botânico, a exposição Consciência do Meio. Vários artistas participam da mostra apresentando obras feitas com materiais recicláveis.

Os resíduos descartados pela população são os materiais nesta produção artística. Garrafas PET, sacolas plásticas, embalagens de laticínios, isopor e outros objetos descartáveis fazem parte da exposição. No âmbito da Associação, essa é a primeira criação coletiva envolvendo a temática ambientalista. De acordo com a proposta, cada artista envolvido empresta a sua visão crítica e utiliza o lixo, de forma reciclada, para provocar uma reflexão sobre as conseqüências de se viver no mundo do “descartável”.

O Espaço Cultural Frans Krajcberg é um espaço de arte e educação ambiental da Prefeitura, administrado pela Fundação Cultural de Curitiba. O espaço abriga uma exposição permanente de obras de Frans Krajcberg, artista reconhecido internacionalmente pelo seu engajamento na preservação da natureza.



Serviço:

Exposição Consciência do Meio

Data: de 28 de junho (abertura às 11h) a 27 de julho de 2008

Local: Espaço Cultural Frans Kracjberg – Rua Engenheiro Ostoja Roguski, s/n – Jardim Botânico

Horário: de terça a domingo, das 9h às 12h e das 13h às 18h.

Ingressos: R$ 3 e R$ 1,50 (estudantes). Aos domingos, R$ 1. Gratuito todas as quartas-feiras.

Informações: (41) 3218-2419

Violonista uruguaio faz recital na Capela Santa Maria


O violonista uruguaio Álvaro Pierri apresenta-se nesta segunda-feira (30), numa parceria da Fundação Cultural de Curitiba com o Instituto Cervantes



A Capela Santa Maria – Espaço Cultural, unidade da Prefeitura de Curitiba, é o palco de mais um concerto da série Guitarríssimo, promovida pela Fundação Cultural de Curitiba em parceria com o Instituto Cervantes. O violonista uruguaio Álvaro Pierri, convidado para integrar a série, fará uma apresentação na próxima segunda-feira (30), às 20h30.

Nascido numa família de músicos, Álvaro Pierri estudou com grandes mestres do violão erudito, como Abel Carlevaro e Guido Santorsola. Formou-se pelo Instituto de Musicologia da Universidade do Uruguai. Ganhou diversos prêmios internacionais, entre eles o prêmio do Festival Internacional de Violão de Porto Alegre (RS). Conhecido no cenário internacional como instrumentista e pedagogo, o músico desenvolve importante trabalho no Brasil junto à Universidade Federal de Santa Maria.

No concerto, Pierri interpreta um repertório eclético. Ele inicia a apresentação com uma obra do período romântico, representado pelo compositor genovês Niccolo Paganini. Interpreta também compositores tradicionalmente presentes no repertório do violão, como o argentino Alberto Ginastera, o catalão Miguel Llobet e o mexicano Manuel Ponce. Entre os destaques do programa estão a obra Central Guitar, de Egberto Gismonti, escrita pelo compositor brasileiro em 1973, e as peças contemporâneas do compositor sérvio-americano Dusan Bogdanovic.

A apresentação compõe uma extensa programação de concertos internacionais que serão realizados na Capela até o final do ano, em parceria com consulados e instituições diplomáticas. A série Guitarríssimo, realizada pelo Instituto Cervantes em todo o Brasil, é consagrada aos grandes intérpretes internacionais do violão e de instrumentos de cordas dedilhadas.





Serviço: Concertos Internacionais – Série Guitarríssimo – Apresentação do violonista uruguaio Álvaro Pierri Data: segunda-feira, 30 de junho, às 20h30 Local: Capela Santa Maria – Espaço Cultural (R. Conselheiro Laurindo, 273 - Centro) Ingressos: R$ 10 ou R$ 5 mais um quilo de alimento não perecível.

terça-feira, 24 de junho de 2008

HAMAS


Khaled Hroub

Páginas : 208

Hamas – Um Guia para Iniciantes, do jornalista da Al-Jazeera e aclamado estudioso estabelecido em Cambridge, Kahled Hroub, que analisa a história do Hamas e sua controvertida agenda. O livro, através de um formato de perguntas e respostas, abrange todas as questões de fundamental importância, incluindo as atitudes do Hamas em relação a Israel e à OLP, suas crenças religiosas, seus ataques suicidas e seu programa de assistência social voltado para as camadas menos favorecidas dentro da Palestina.



um lançamento da
DIFEL

O MUNDO DO SEXO


Henry Miller

Páginas : 112

O mundo do sexo (Editora José Olympio) traz Henry Miller, autor de alguns dos maiores clássicos da literatura norte-americana do século 20, como Trópico de Câncer e Trópico de Capricórnio, escrevendo sobre o tema mais comumente associado à sua obra. Neste ensaio, Miller, sem abrir mão do estilo narrativo e do caráter autobiográfico que o consagraram, trata da sexualidade – tanto no dia-a-dia quanto na literatura. O mundo do sexo, escrito em 1940 e retrabalhado em 1957, é mais um lançamento da coleção Sabor Literário, que vem apresentando textos inéditos ou pouco conhecidos de grandes escritores.

um lançamento da
José Olympio

Pequeno livro de viagem - Guia para toda hora


de Mari Campos

PÁGS: 218

Descubra com o "Pequeno livro de viagem" tudo que você precisa saber para fazer a viagem dos seus sonhos. A jornalista Mari Campos ensina todos os passos necessários para que sua viagem saia do papel e se torne as férias que você sempre quis. Você vai aprender o que fazer desde a hora do planejamento até o momento em que volta para casa, cheio de fotos e histórias para contar.

Com o "Pequeno livro de viagem", você vai descobrir:

- a melhor maneira de montar o roteiro e as melhores épocas para viajar;
- como fazer as malas de forma racional, para que você não tenha que carregar excesso de peso e ainda sobre espaço para as compras;
- o que fazer em caso de imprevistos num país estrangeiro;
- dicas de diversão e lazer para quem quer economizar;
- quais são os seus direitos em caso de extravio de bagagem, cancela- mento de vôo, "overbooking" etc.;
- e muito mais.

Tenha o "Pequeno livro de viagem" sempre à mão e saiba que, com organização e planejamento, é possível conhecer os destinos mais incríveis do planeta. E, na volta, você já pode começar a planejar as próximas férias!

um lançamento de

Os Vinte e seis mártires do japão



de Alécio BROERING

Páginas: 64
Um opúsculo de raro interesse, leia agora a Sinopse do próprio autor

Por Frei Alécio Broeming, OFM, Há anos venho sentindo a necessidade de escrever um livro modesto sobre os 26 Mártires do Japão. Muitas pessoas que visitam o altar a eles dedicado, em nossa Igreja de São Francisco de Assis, na Vila Clementino, São Paulo, querem saber como aconteceu esse martírio. A história dos Mártires impressiona mais ainda porque a maioria das pessoas nem pode imaginar que no Japão, país de tão poucos católicos, haja tantos santos que conseguiram a glória dos altares. Outro fato a ressaltar é que, na maioria, os Mártires eram leigos. Isto nos faz lembrar que a santidade não é privilégio de padres ou freiras todos são chamados à vida de santos. E, finalmente, senti a necessidade de um livro sobre os 26 Mártires por estarmos no ano do Oitavo Centenário do Nascimento de São Francisco de Assis (1982): os Mártires, na grande maioria, eram franciscanos já no século XVI tornaram São Francisco presente no Japão e viveram seu ideal até o fim. Eles são um estímulo e um desafio para nós no mundo materializado e secularizado em que vivemos e ao qual devemos levar o espírito humano alegre, altruísta e desprendido de São Francisco de Assis.

Um lançamento da
EDIÇÕES LOYOLA

Programações literárias movimentam a semana

Encontro de escritores – Na quinta-feira (26), às 19h30, acontece mais uma edição do projeto literário Nova Cartografia. O evento, no Palacete Wolf, conta com a participação das escritoras Maria Esther Maciel, de Belo Horizonte (MG), e Assionara Souza, de Curitiba, sob a mediação de Flávio Stein, também de Curitiba.

Criado com o propósito de possibilitar o encontro entre um escritor local e um autor de outra região do Brasil, o projeto literário Nova Cartografia abre espaço para que os convidados façam análises e leituras mútuas de suas obras. O objetivo é incentivar diálogos regionais entre produtores de literatura e apresentar à população curitibana tanto a produção local quanto de outros estados.

Assionara Souza nasceu em Caicó (RN), mas vive em Curitiba, onde leciona Literatura Brasileira e Produção Textual. É mestranda em Estudos Literários pela Universidade Federal do Paraná e, em 2005, publicou o livro de contos Cecília Não é Um Cachimbo, pela Editora & Letras. A escritora convidada, Maria Esther Maciel, é professora de Teoria da Literatura e Literatura Comparada da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Mestre em Literatura Brasileira pela UFMG e doutora em Literatura Comparada pela mesma instituição, com pós-doutorado em Cinema pela Universidade de Londres, Maria Esther publicou os livros Dos Haveres do Corpo (poesia, 1985), As vertigens da lucidez: poesia e crítica em Octavio Paz (ensaio, 1995), A lição do fogo (ensaio, 1998), Triz (poesia, 1998), Vôo Transverso (ensaios, 1999), A memória das coisas (ensaios, 2004), O Livro de Zenóbia, (ficção, 2004) e, recentemente, lançou O Livro dos Nomes (ficção, 2008), pela Editora Companhia das Letras. Tem ensaios, contos e poemas publicados em diversas revistas nacionais e estrangeiras.



Textos clássicos – O programa literário Odisséia da Palavra tem continuidade neste domingo (29), às 9h30, no Palacete Wolf, com a leitura de mais dois textos clássicos da Antigüidade. Desta vez, serão lidas as obras Teogonia e Trabalhos e Dias, de Hesíodo. O leitor guia é o professor Roosevelt Araújo da Rocha Júnior.

Os encontros têm como objetivo apresentar ao público os textos clássicos da Antigüidade, considerando a contribuição das culturas grega e latina para a formação da civilização ocidental. Neste primeiro módulo estão sendo lidos textos da Antiga Grécia. Num segundo momento serão lidas obras da Civilização Romana. O programa também inclui, nas próximas edições, textos de Ésquilo, Sófocles, Eurípedes e Aristófanes, entre outros autores clássicos.

Projeto Nova Cartografia

Com Maria Esther Maciel (Belo Horizonte/MG) e Assionara Souza (Curitiba/PR); mediação de Flávio Stein (Curitiba/PR)

Data: 26 de junho de 2008 (quinta-feira), às 19h30

Local: Palacete Wolf – Praça Garibaldi, 7

Entrada franca

Informações: (41) 3321-3317



Roda de Leitura do ciclo A Casa da Leitura Lê Loucura, com o escritor Paulo Sandrini, que aborda a obra O Louco do Cati, de Dyonélio Machado

Local: Casa da Leitura (Rua Batista Ganz, 453 – Parque Barigüi)

Data: 28 de junho de 2008 (sábado), às 15h

Entrada franca

Informações: (41) 3240-1101



Odisséia da Palavra – Leitura dos textos Teogonia e Trabalhos e Dias, de Hesíodo, com orientação do professor Roosevelt Araújo da Rocha Júnior.

Data: 29 de junho de 2008 (domingo), às 9h30

Local: Palacete Wolf – Praça Garibaldi, 7

Entrada franca.

Informações: (41) 3321-3317

João Batista de Andrade participa de debate na Cinemateca

Diretor de filmes premiados em festivais nacionais e internacionais,

João Batista de Andrade é o convidado do próximo ciclo de debates, que acontece nesta quarta-feira (25), às 19h, com entrada franca.



O cineasta João Batista de Andrade, autor de O homem que virou suco, O país dos tenentes e de vários documentários premiados em festivais nacionais e internacionais, é o convidado do Ciclo de Debates – O Documentário em Foco, que será promovido pela Fundação Cultural de Curitiba, na próxima quarta-feira (25), às 19h, na Cinemateca. Na ocasião será exibido o primeiro documentário de João Batista de Andrade, Liberdade de Imprensa, produzido em 1967. A entrada é franca.

Com 25 minutos de duração, o filme concentra-se nos primeiros tempos do golpe militar de 1964 e tem o propósito de discutir os reflexos da ditadura sobre a imprensa, então atingida por uma lei restritiva. Este filme, apreendido pelo exército no Congresso da UNE em Ibiúna (SP), em 1968, ficou proibido durante vários anos e foi recentemente restaurado. A mediadora do debate será a jornalista e professora Solange Stecz.

O documentário Liberdade de Imprensa é um marco brasileiro no gênero e na carreira de João Batista de Andrade. Participante ativo de movimentos sociais, o cineasta dirigiu também Greve, documentário sobre o movimento operário. Tem também vasta experiência em televisão. Foi repórter especial do telejornal A Hora da Notícia, editado por Wladimir Herzog, quando dirigiu vários curtas-metragens documentais premiados como Migrantes, Ônibus e Pedreira.

Ao lado de diretores como Eduardo Coutinho, Walter Lima Jr., Maurice Capovilla e Paulo Gil Soares, João Batista de Andrade foi um dos diretores do período áureo do programa Globo Repórter, pelo qual produziu documentários premiados como O Caso Norte, O Mercúrio Nosso de Cada Dia e Wilsinho Galiléia.



Serviço:

Ciclo de Debates – O Documentário em Foco, com João Batista de Andrade e exibição do filme Liberdade de Imprensa (1967)

Data: 25 de junho de 2008 (quarta-feira), às 19h

Local: Cinemateca de Curitiba – Rua Carlos Cavalcanti, 1.174

Entrada franca

Grupo Baque Solto faz show na Universidade Tuiuti


A apresentação integra a série Cidadania Musical, que acontece nos bairros da cidade, numa promoção da Fundação Cultural de Curitiba. A entrada é franca.



O Grupo Baque Solto, formado por um quinteto de instrumentistas que se dedica à música popular brasileira, faz uma apresentação nesta quarta-feira (25), às 19h30, na Universidade Tuiuti do Paraná – Campus Barigüi, no bairro Santo Inácio. O show, aberto ao público, integra a série Cidadania Musical, promovida pela Fundação Cultural de Curitiba nas regionais da cidade.

O elemento diferencial do grupo é a integração de dois instrumentos musicais normalmente contextualizados como regionais – o acordeom e a viola – , que aparecem na formação do grupo ao lado do contrabaixo elétrico, da guitarra, da bateria, da percussão e da flauta doce. A diversidade de estilos da música popular brasileira de várias regiões do país, como samba, baião, maracatu, xote, afoxé, choro e milonga, é o foco do quinteto, que trabalha na composição dos arranjos procurando criar sonoridades próprias, misturando e reinventado ritmos e estilos, buscando apresentar uma nova visão para a música brasileira.

Formado por Doriane Conceição (voz e flauta doce), Marina Camargo (acordeom), Marcelo Pereira (contrabaixo), Eduardo Gomide (guitarra, viola e voz) e Alexandre Rogoski (bateria), o Baque Solto vem atuando com êxito no cenário musical curitibano desde 2002, participando de shows em teatros, festivais de música e eventos culturais diversos, além de se apresentar freqüentemente em bares e casas noturnas. O grupo foi convidado este ano para participar do Circuito Off da 26ª Oficina de Música de Curitiba, apresentado show autoral. Além da Oficina de Música, o grupo apresentou-se em outros projetos da Fundação Cultural, como o Música nos Parques, Domingo Onze e Meia e Terça Brasileira no Paiol. Em 2007, foi selecionado pelo projeto MPB da Melhor Qualidade no Teatro do SESC da Esquina, apresentado o show Elis.



Serviço: Cidadania Musical – Grupo Baque Solto Data: 25 de junho de 2008 (quarta-feira), às 19h30 Local: Universidade Tuiuti do Paraná – Campus Barigüi (Rua Sydnei Antonio Rangel Santos, 238 – Santo Inácio – Regional Santa Felicidade) Entrada franca

domingo, 22 de junho de 2008

Cris Lemos é a atração do programa Terça Brasileira


A cantora interpreta canções de compositores paranaenses, no show “Meu Lugar”, que acontece no Teatro Paiol, às 20h desta terça-feira (24).



O programa Terça Brasileira, promovido pela Prefeitura Municipal por meio da Fundação Cultural de Curitiba, leva ao Teatro Paiol, às 20h desta terça-feira (24), o espetáculo Meu Lugar, comandado pela cantora Cris Lemos. No repertório estão obras de vários compositores paranaenses, entre eles Lydio Roberto, Breno Ruiz, Iso Fischer, Rafael Altério, Claudionor Cruz, Etel Frota, Cristina Saraiva e Rita Altério, além de canções de Paulo César Pinheiro e Sérgio Natureza, ao lado de músicas de Ary Barroso, grande referência na vida da cantora.

Paulista de Santo André, Cris Lemos mora em Curitiba há 22 anos, onde construiu sua carreira acadêmica e artística. Formada e pós-graduada em Música pela Faculdade de Artes do Paraná, é mestre em Comunicação e Linguagem pela Universidade Tuiuti. Professora do curso de Publicidade e Propaganda / Comunicação Social da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, também atua como produtora musical e pesquisadora da Gramofone Produtora Cultural.

Cris Lemos participou de grupos vocais conhecidos do público paranaense, como O Abominável Sebastião das Neves – extinto coro cênico do início da década de 1990 –, Nymphas e O Tao do Trio, esses dois ainda em plena atividade. Como arte-educadora, a cantora desenvolve trabalho de orientação vocal e regência do grupo infantil Coro Cabeludo.

As músicas selecionadas para a apresentação desta terça-feira (24) integram o CD Meu Lugar, primeira gravação solo de Cris Lemos, lançado no ano passado. O CD foi viabilizado pelo Programa de Apoio e Incentivo à Cultura (PAIC), da Prefeitura de Curitiba, o que possibilitou a participação de músicos renomados, como Zé Luiz Mazziotti, Marco Pereira, Glauco Sölter, Mário Conde, Endrigo Bettega, Arismar do Espírito Santo, Gabriel Grossi, Alessadro Kramer, Ricardo ô Rosinha, Sérgio Albach, Daniel Migliavacca, Vina Lacerda, Lydio Roberto, Grupo Mundaréu, Leandro Teixeira e Ezequiel Piaz.



Serviço: Programa Terça Brasileira, com a cantora Cris Lemos Data: dia 24 de junho de 2008 (terça-feira), às 20h Local: Teatro Paiol (Praça Guido Viaro, s/n – Prado Velho) Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (estudantes) Contatos: (41) 3367-5972 / 9981-8105 cris.musician@gmail.com