quarta-feira, 4 de setembro de 2013

BRUNO BARRETO BATE PAPO NA CAIXA CULTURAL CURITIBA


Cineasta comenta sobre os diferentes gêneros cinematográficos e exibe o making of de seu novo filme “Flores Raras” no projeto Juliette Convida





A CAIXA Cultural Curitiba traz para a quarta edição do “Juliette Convida”, no dia 11 de setembro, um encontro com o cineasta carioca Bruno Barreto. O diretor, que já teve uma produção indicada ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, dirigiu trabalhos no Brasil e nos Estados Unidos, e foi o responsável por uma das maiores bilheterias do cinema nacional (Dona Flor e seus Dois Maridos), exibirá o making of de seu novo filme, “Flores Raras”. Em seguida, Barreto bate um papo sobre o tema “Cinema e gêneros narrativos”, uma vez que já lidou com os mais variados tipos de filmes, como dramas, comédias, telefilmes, produções nacionais e estrangeiras. A entrada é franca e os ingressos serão distribuídos na bilheteria a partir das 19h.



Bruno Barreto:

Filho de produtores cinematográficos, Bruno Barreto teve contato com a sétima arte desde cedo, o que incentivou uma carreira iniciada na pré-adolescência. Dos 12 aos 16 anos, dirigiu um curta-metragem por ano. Aos 17 estreou no formato longa-metragem com “Tati, a Garota” e, dois anos depois, filmou “A Estrela Sobe”. Chegou ao seu maior sucesso com apenas 21 anos, quando adaptou para o cinema a obra de Jorge Amado, “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (1976), que levou 10,7 milhões de pessoas aos cinemas e foi, por 34 anos, a maior bilheteria do cinema nacional.



Seguiu com novas adaptações, como “Gabriela Cravo e Canela” (1982), também de Jorge Amado, e “O Beijo no Asfalto” (1984), de Nelson Rodrigues,, entre outros títulos. Na década de 1990, focou sua carreira em produções internacionais, além de dirigir o nacional “O Que é Isso Companheiro?”, indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, em 1997. Entre os últimos trabalhos estão filmes como “Bossa Nova” (2000), “Voando Alto” (2003), “O Casamento de Romeu e Julieta” (2004), “Caixa 2” (2007), “Última Parada 174” (2008) e dois episódios da série de TV “O Amor em 4 Atos” (2011).



Seu trabalho mais recente, “Flores Raras”, que foi apresentado, no início deste ano, na mostra “Panorama do Festival de Berlim”, retrata os 15 anos do romance entre a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares (Glória Pires) e a poeta americana Elizabeth Bishop (Miranda Otto). Além deste título, Barreto finalizou, neste ano, as filmagens de “Super Crô”, inspirado em personagem de telenovela protagonizado por Marcelo Serrado. Além de diretor, Bruno Barreto é roteirista e produtor, tendo produzido longas-metragens para diretores como Carlos Diegues, Antônio Calmon e Miguel Falabella.



Juliette Convida:

Idealizado por Josiane Orvatich e Murilo Wesolowicz, o projeto “Juliette Convida” promove cinco encontros com importantes cineastas brasileiros, que exibem um trabalho audiovisual de curta-metragem, seguido de um debate com o público presente, com tema proposto pela produção. As primeiras edições trouxeram a Curitiba os diretores Jorge Furtado (13 de março), Lúcia Murat (8 de maio) e Eliane Caffé (10 de julho). O próximo encontro, que encerrará esta temporada, será realizado em 13 de novembro, às 20h, no teatro da CAIXA Cultural, em Curitiba.





Juliette convida – Bruno Barreto

Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR)

Data: 11 de setembro de 2013 (quarta-feira)

Hora: 20h

Ingressos: Entrada franca. Os ingressos serão distribuídos na bilheteria do teatro a partir das 19h

Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta-feira, das 12h às 20h; sábado, das 16h às 20h; domingo, das 16h às 19h)

Classificação etária: Não recomendado para menores de 14 anos

Lotação máxima: 125 lugares (2 para cadeirantes)

VOZ DE RUBI NA CAIXA CULTURAL CURITIBA



Cantor goiano comemora 25 anos de carreira ao lado do guitarrista Estevan Sinkovitz Neto


A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, a partir da próxima sexta-feira (13) até domingo (15), show com o cantor goiano Rubi. No show em que comemora 25 anos de carreira, o cantor será acompanhado pelo guitarrista paulista Estevan Sinkovitz Neto. No repertório estão músicas como “Folclore” (Chico César), “Mal menor” (Itamar Assumpção) e “Con toda palavra” (da cantora americana Lhasa De Sela), entre outras de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Alceu Valença e da dupla gaúcha Kleiton e Kledir.

Goiano de nascimento, mas brasiliense de coração, Rubi é bacharel em Artes Cênicas pela Faculdade de Artes da Fundação Brasileira de Teatro. Atuou em espetáculos musicais como “Aldeia dos Ventos” e “Mayã” (de Oswaldo Montenegro) e “Brasil outros 500” (ópera pop de Millor Fernandes com músicas de Toquinho e Paulo César Pinheiro, e arranjos de Wagner Tiso).

Radicado em São Paulo, desde 1992, já dividiu palco com Elza Soares, Vânia Bastos, Zélia Duncan e Chico César, entre outros grandes nomes da música brasileira. Na atual cena musical paulistana, tem participado de projetos como “Encontros com a Nova Safra da MPB”, “Quinta Mariana”, “Quatro Vozes”, “Catarse”, “Prata da Casa” do SESC São Paulo, além de fazer temporadas em teatros e casas de show, como o Teatro Crowne Plaza.

O cantor lançou seu primeiro CD, “Rubi”, em 1998, com músicas de Chico César, Luiz Gonzaga, Zeca Baleiro e Arrigo Barnabé, entre outros. Em 2005 gravou o segundo CD, “Infinito Portátil” e no mesmo ano conquistou o 1º lugar (pelo júri popular) e o 3º lugar (pelo júri oficial) no 8º Prêmio Visa MPB. Em 2007, Rubi lançou o CD “Paisagem Humana” e, em 2012) saiu em turnê com o espetáculo “Consigo”.

Serviço:
Música: Rubi
Data: de 13 a 15 de setembro de 2013 (sexta-feira a domingo)
Hora: sexta-feira e sábado às 20h e domingo às 19h
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR)
Ingressos: À venda a partir da próxima terça-feira (10) – R$ 20 e R$ 10 (meia – conforme legislação e correntista CAIXA)
Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta-feira das 12h às 20h, sábado das 16h às 20h e domingo das 16h às 19h)
Classificação etária: Não recomendado para menores de 14 anos
Lotação: 125 lugares (2 para cadeirantes)

Beatriz Bracher autografa GARIMPO e lança suas obras em formato eBook

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Cícero lança “Sábado”




Álbum, com participações de Marcelo Camelo e Silva, chega às lojas no final do mês 
Dois anos após conquistar o país com seu álbum de estreia, “Canções de Apartamento”, o cantor e compositor carioca Cícero acaba de lançar “Sábado”, já disponível para baixar na internet (http://www.cicero.net.br/).
O disco foi produzido por ele mesmo, Bruno Schulz (que também participou da produção do primeiro disco) e por Bruno Giorgi, filho do músico Lenine e indicado ao Grammy latino pela produção do último disco do pai, “Chão”. A masterização ficou por conta do brasileiro radicado na Flórida Felipe Tichauer.
"Sábado"
é composto por 10 músicas, todas de autoria de Cícero, e conta com participações especiais de Marcelo Camelo (instrumentos diversos em “Ela e a Lata” e “Fuga Nº3”) e Silva (toca piano em “Frevo por Acaso”).

Anna Calvi lança o primeiro clipe de "One Breath"


 
Faltando apenas um mês para o lançamento mundial de seu segundo álbum, “One Breath”, a inglesa Anna Calvi disponibiliza o primeiro clipe, da música
“Eliza”
 
http://www.youtube.com/watch?v=20gmnV5Xkro. O vídeo conceitual, dirigido por Emma Nathan, traz a cantora e compositora em um cenário bucólico. A canção, que apresenta um delicado equilíbrio entre otimismo e desespero, é sobre “um esforço para voltar a ser uma mulher forte, sentimento que se perdeu em algum momento” – diz Anna Calvi.

Calvi impressionou a crítica com o lançamento
, há dois anos,
de seu primeiro álbum, homônimo, recebendo indicações para grandes premiações como o Mercury e o Brit Awards.
S
eu novo trabalho, “One Breath”, chega ao Brasil
pela gravadora Deck
em outubro, simultaneamente com o exterior.
 

PAULICEIA LITERÁRIA REALIZA OFICINA SOBRE SHAKESPEARE, NA QUINTA, DIA 5 DE SETEMBRO


 
Considerada uma das obras-primas de Shakespeare, a peça Rei Lear será tema da oficina literária que acontecerá na próxima quinta-feira, dia 5 de setembro, às 19h30, na Sala Cultura Inglesa do Centro Britânico. Durante as oficina, que tem entrada gratuita, haverá leitura da peça analisada e exibição de trechos de filmes baseados na obra.
As oficinas oferecem ao público, em linguagem simples, uma nova leitura das obras de Shakespeare, tocando a questão do poder e do desejo. Esse será o quarto encontro do ciclo de oficinas, atividade promovida pelo Pauliceia Literária, evento que terá sua primeira edição entre os dias 19 e 22 de setembro, em São Paulo. O próximo encontro será no dia 14 de setembro e o tema será Hamlet. 
Todas oficinas de Shakespeare são mediadas pelo professor José Garcez Ghirardi, docente da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (Direito GV) e autor do livro O Mundo Fora de Prumo – Transformação Social e Teoria Política em Shakespeare (Editora Almedina).
Sobre Rei Lear - Repetidas vezes adaptada para o teatro e cinema, Rei Lear foi escrita em 1605, e encenada pela primeira vez perante a corte inglesa no dia 26 de dezembro de 1606. Só um pouco mais tarde, em 1608, a peça ganhou a versão impressa e uma reedição em 1623. Inspirado por antigas lendas britânicas, o texto do bardo narraa história de um rei que enlouquece após ser traído por duas de suas três filhas, às quais havia legado seu reino.
 
Serviço:
5 de setembro – Oficina Literária – Rei Lear
Horário: 19h30
Sala Cultura Inglesa do Centro Britânico – (Duke of York Auditorium )
Rua Ferreira de Araújo, 741 – Pinheiros
Entrada gratuita – 157 lugares
 
14 de setembro – Oficina Literária Hamlet
Horário:  11h00
Teatro Eva Herz (Livraria Cultura)
Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2073 – São Paulo
Telefone: (11) 3170-4059
Entrada gratuita – por ordem de chegada, até o limite de lotação, que é de 166 pessoas.

GIULIANO CASARINI TEM GRANDE DESAFIO NO SÃO PAULO JET SKI GRAND PRIX 2013





 O paulistano lidera na categoria Runabout 1500 GP, está em segundo na Runabout Turbo Limited e em terceiro na Runabout Aspirado GP.


 
O piloto Giuliano Casarini, de São Paulo tem grande desafio no Jet Ski Grand Prix 2013 - 26º Campeonato Brasileiro 2013 World Qualifying. O paulistano fez os cálculos e terá de vencer todas as baterias que irá participar nos dias 14 e 15 deste mês, na Represa do Guarapiranga (av. Atlântica, 4.000, antiga Robert Kennedy), em São Paulo.  Com vários títulos nacionais no currículo, Casarini é um dos destaques da competição que também definirá os pilotos com direito de disputar o Mundial, que será realizado de 5 a 13 de outubro, em Lake Havasu, no Arizona (EUA).

Atualmente, Giuliano Casarini ocupa a liderança na categoria Runabout 1500 GP, o segundo lugar na Runabout Turbo Limited e a terceira posição na Runabout Aspirado GP. “Já fiz muitas contas e a conclusão que cheguei é que preciso vencer as seis baterias que irei participar. Estou em uma briga muita acirrada com meus adversários e vencendo em algumas categorias serei campeão pelo critério de desempate”, analisou.

O piloto de São Paulo não participou na primeira etapa do campeonato, entretanto, foi o destaque das segunda e terceira, realizadas em Boa Esperança (MG). Casarini sabia que precisava ir bem para ter chances de brigar por títulos nesta final em São Paulo. “Participei em três categorias e de um total de 12 baterias, venci nove vezes, em duas terminei em segundo e em outra em terceiro. Desta forma entrei na luta por títulos. Depois dessas corridas, não competi mais, apenas participei de duas provas pedestres, que me ajudam na preparação física. Venho treinando com o equipamento, no Litoral Paulista, alternando entre o Guarujá e São Vicente, acompanhado do meu primo Deninho Casarini”, explicou.

No São Paulo Jet Ski Grand Prix 2013 – 26º Campeonato Brasileiro 2013 World Qualifiying, Casarini competirá com dois equipamentos, como já tinha acontecido em Boa Esperança. Na aspirado utiliza o modelo Sea.Doo GT1 com muita preparação, que atinge aproximadamente 210 hp. Sua motorização não possui muitos componentes originais e há também algumas modificações no casco.  Para a turbo, compete com um Sea.Doo RXP-X 260 RS, com menos preparação, uma vez que é bastante rápido, mesmo com as especificações originais.  Com poucas alterações, o equipamento alcançou velocidade superior a 75 mph.

A movimentação da quarta e última etapa do São Paulo Jet Ski Grand Prix 2013 – 26º Campeonato Brasileiro 2013 World Qualifiying, começa no dia 13, com a recepção aos pilotos, inscrições e treinos livres.  Nos dias 14 e 15 serão realizadas as baterias, que apontarão os vencedores da etapa e os campeões da temporada 2013.

O São Paulo Jet Ski Grand Prix 2013 – 26º Campeonato Brasileiro 2013 World Qualifiying, é uma realização da BJSA - Associação Brasileira de Jet Ski, com homologação da IJSBA - International Jet Sports Boating Association. Produção - CPM7 Full Promotion. Apoio Oficial: PREFEITURA DE SÃO PAULO - ESPORTE LAZER E RECREAÇÃO / COORDENAÇÃO DAS SUBPREFEITURAS - CAPELA DO SOCORRO.  Parceria: KAWASAKI DO BRASIL, CASARINI SEADOO / BRP, YAMAHA DO BRASIL, JET TRACTION, SPETO IMPORTS, BETHJET, UNION TRACKER RASTREADORES, FULL POWER ENERGY, PHOTOJETSKI, BOMBARCO, PRAINHA BAR E RESTAURANTE, VOVÓ LELA e REVISTA BOAT SHOPPING. Promoção Exclusiva: RÁDIO METROPOLITANA FM 98.5

 O evento conta com a Supervisão da MARINHA DO BRASIL e Apoio da GUARDA CIVIL METROPOLITANA E CORPO DE BOMBEIROS.

Maiores informações no site www.bjsa.com.brwww.bombarco.com.br e www.photojetski.com.br

Real Coletivo apresenta novidades do novo disco em show no Paiol



Banda curitibana faz pré-lançamento de segundo álbum, "Venha vê"

Já se vão quase cinco anos desde que o primeiro álbum saiu. Agora chegou a hora de o Real Coletivo mostrar as novidades que está preparando para o novo disco. A banda curitibana estará no palco do Teatro do Paiol no dia 20 de setembro, sábado, às 21h, para apresentar um pouco do novo repertório.

"Venha vê" é o sucessor de "S.O.M. (Samba Ombrófilo Misto)", disco lançado em 2008 e que trouxe uma mistura de peso, groove, rimas e melodia. Foi com essa diversidade sonora que a banda alcançou repercussão, fazendo inclusive uma turnê europeia.

O novo trabalho, produzido pelo próprio grupo, terá 13 faixas e sairá oficialmente entre setembro e outubro depois de algumas mudanças na formação.

"Esse novo álbum continua com a nossa essência, mas há algumas mudanças. Antes, as composições eram predominantemente minhas e do Álvaro Larsen. Agora, com a entrada do Du Gomide na guitarra e do Seu Zeba nos efeitos, ficou mais aberto. Mudou naturalmente", explica o vocalista Rodrigo Ribeiro sobre as novidades sonoras do próximo disco.

Para o show do Paiol, além dos novos sons, o grupo apresentará as músicas que marcaram a estreia da banda e que são cantadas em uníssono pelo público toda vez que a banda toca em um palco curitibano.

Serviço:
Real Coletivo - pré-lançamento do álbum "Venha vê"
Dia 14 de setembro, sábado, 21h
R$ 25 e R$ 12,50 (meia-entrada)
Teatro do Paiol - Praça Guido Viaro, s/n
À venda na bilheteria do Paiol: terça a sexta, das 13h30 às 19h. Sábado e domingo: das 15h até o horário do evento
Somente dinheiro
Informações: 3213-1340

8/9 PARLAPATÕES EM SESSÃO BENEFICENTE





Parlapatões fazem sessão beneficente da peça
O Burguês Fidalgo, de Molière,
neste domingo, dia 8 de setembro, às 20h.

Toda a renda com os ingressos vendidos,
a temporada é sucesso de público, será revertida para as
associações CECA, abrigo institucional (antigo orfanato)
para crianças em vulnerabilidade familiar no
EMBU das artes, e a ACL, uma entidade sem
fins lucrativos que organiza diversas iniciativas sociais.

O apoio é do Grupo  CCR, que há 10 anos investe fortemente
no desenvolvimento socioeconômico das regiões onde atua, 
com projetos que beneficiam usuários e comunidades.

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Hugo Possolo e Raul Barreto em O Burguês Fidalgo


Sobre o CECA
O CECA é um abrigo institucional (antigo orfanato) para crianças em vulnerabilidade familiar no EMBU das artes, que existe desde 1996. Hoje, o CECA abriga cerca de  28 crianças de 0 -12 anos,  que são recolhidas pelo conselho tutelar por qualquer tipo de violência física, sexual e psíquica que as impossibilite de conviver com a família ou que tenha sido abandonada por ela. Mais informações: www.ceca-embu.org.br

Sobre a ACL 
A ACL é uma entidade sem fins lucrativos que apoia e organiza diversas iniciativas sociais, entre elas o Projeto Escola Vida,  programa de formação da cidadania dirigido aos jovens da rede pública estadual de ensino, que existe desde 1999. Hoje, o Escola Vida atende alunos de três escolas em São Paulo e uma em Embu das Artes. A Fun dação ACL também atua por meio de cursos de autoconhecimento e formação Humana para adultos; cursos para a Terceira Idade e conta ainda com  Ambulatório Médico Filantrópico. Mais informações: www.alc.org.br
 CCR completará 10 anos de apoio a projetos sociais
O Grupo CCR A política sociocultural e  esportiva da empresa tem como objetivo estimular o desenvolvimento e o acesso Desenvolver significa estimular a produção cultural regional em suas várias vertentes; apoiar eventos esportivos locais e a formação de futuros atletas e artistas. Promover o acessé incentivar que a população possa usufruir e se r protagonista da rica produção cultural e esportiva do país. Em 2012, a empresa patrocinou cerca de 80 projetos em 78 cidades, que beneficiaram 1 milhão de pessoas. Para 2013, a expectativa é chegar a 100 cidades e proporcionar diversão e formação esportiva e cultural a 1,2 mi de pessoas. Em 2014, a CCR completará a marca de 10 anos investindo em projetos sociais.
 
Parlapatões estreiam sua
primeira encenação de Molière
Estreia dia 3 de agosto, às 21h, no Espaço Parlapatões,
a encenação dos Parlapatões de um clássico da comédia,
escrito por Molière: O Burguês Fidalgo.

Os Parlapatões, com mais de 40 comédias em sua trajetória e com diversos trabalhos feitos a partir da dramaturgia clássica, há muito estavam devendo uma montagem de um texto de Molière. A escolha de O Burguês Fidalgo está profundamente ligada ao momento histórico brasileiro e responde à visão crítica, sempre com humor, que o grupo sempre busca em suas encenações.
Contundente e perspicaz em relação à sociedade da época, e ainda muito atual, o texto de Molière fala diretamente das necessidades de uma classe em ascensão em sua desenfreada busca por prestígio social. O chamado “sonho burguês de nobreza” – desejo de uma classe dominada em ocupar o lugar da classe dominante – é retratada pelo Sr. Jordain, o burguês do título que, embora seja casado, tenta conquistar o amor de uma nobre para se projetar socialmente. Suas tentativas o expõem ao completo ridículo e revelam o quanto está cercado de interesseiros, que tiram proveito das ilusões que cria sobre si mesmo.
O gênio de Molière vai além da visão sobre o comportamento social e, por meio da força demolidora do humor, se volta para os conflitos sociais e políticos ocultos nas relações cotidianas na vida de um homem que se deixa enganar para ser aceito socialmente.

O Brasil Emergente com cara de Burguês Fidalgo

A tradução e adaptação de Adonis Comelato, Hugo Possolo e Rafael Fanganiello mantém o ambiente histórico, quando nobres e burgueses disputavam o domínio da sociedade para, sem fugir do tempo na qual a história é narrada, jogar com nossa realidade atual.
Para o diretor Hugo Possolo, a encenação permite “uma visão sobre um país emergente, que quer ser mais do que consegue. Mais que uma analogia de épocas, os Parlapatões pretendem brincar com as facetas risíveis de um Brasil que vive a fantasia de crescimento, sem resolver sequer seus problemas básicos.”
A peça ganha uma encenação festiva, com música ao vivo e espaço para os improvisos que caracterizam o grupo. Cada personagem da história é uma hipérbole dos tipos brasileiros contemporâneos em ascensão, revelando o quanto cada uma delas se deixa corromper na perspectiva de uma vida melhor.
A visão alegórica da encenação traz nos figurinos de Cássio Brasil como uma síntese do encontro de dois tempos, com trajes de época enfeitados com elementos contemporâneos, como fitas de vídeo e luvas cirúrgicas formando perucas, ou com porcas e parafusos se tornando bordados e enfeites luxuosos.
Do mesmo modo a música, na direção musical de Pedro Vilhena, traz uma fusão de canções conhecidas que retratam o ufanismo e também canções especialmente compostas por Comelato, Fanganiello, Possolo e Vilhena.
Nascido como uma comédia-balé, essa adaptação busca no burlesco sua vertente mais festiva e sensual, com coreografias de Rogério Maia.
Enfim, uma encenação divertida, festiva e alegre com a visão crítica e provocativa do humor parlapatônico.

A história de Jordain

Com extraordinário humor, a peça fala sobre um burguês, o Sr. Jordain, que não economiza esforços nem dinheiro para se tornar um membro da nobreza. Para isso, contrata professores de música, dança, esgrima e filosofia, que brigam entre si para ver quem tira mais vantagem e dinheiro de Jordain.
Sua esposa, Sra. Jordain, é a única que percebe como o marido tem sido feito de tolo, enquanto um nobre falido, Dorante, prometendo um romance com a Marquesa Doriméne, vai tirando o seu dinheiro.
Em paralelo, o jovem Cleónte quer casar com a filha de Jordain, Lucile, mas o pai quer que a filha se case com um fidalgo. As confusões se sucedem até que o criado de Cléonte, Coville, arma uma grande farsa para enganar o burguês Jordain.


***





Parlapatões
Em 1991 surgiu o grupo teatral Parlapatões, voltados para a comédia, técnicas circenses e improvisação. Produziram mais de 46 diferentes espetáculos, promoveram eventos, mostras e festivais. Hoje, o grupo tem o seu teatro próprio, o Espaço Parlapatões, reconhecido nacionalmente por sua programação artística e pelo seu papel na revitalização do centro paulistano. Em janeiro de 2013 inauguram o Galpão Parlapatões, na Lapa, que funcionará como centro de treinamento circense e sala de ensaio para teatro, circo, música e cinema. Os Parlapatões realizadores, junto à JLeiva e Chaim Produções, da Festa do Teatro, que em suas três edições já distribuiu mais de 100 mil ingressos de teatro gratuitamente para a população. Os Parlapatões mantiveram também, entre 2005 e 2012, o Circo Roda, que realizou os espetáculos Stapafúrdyo, Oceano, DNA – Somos Todos Muito Iguais e Caravana – Memórias de um picadeiro. O vasto repertório dos Parlapatões já circulou todo o Brasil e seus principais festivais: FTC (Curitiba); FILO (Londrina), FIT (Belo Horizonte) e Porto Alegre em Cena. Destacam-se as peças: PPP@WllmShkspr.br; Piolim (Grande Prêmio da Crítica APCA); Sardanapalo, (Festival de Edimburgo, Escócia); e U Fabuliô, (representante oficial do Brasil na Expo 98), em Lisboa; As Nuvens e/ou um Deu$ Chamado Dinheiro; Prego na Testa; Hércules e O Papa e Bruxa. Seus espetáculos já se apresentaram na Espanha, Portugal, Chile, Escócia e E.U.A.

Krisiun: show devastador no renomado festival Porão do Rock


A banda brasileira Krisiun, um dos nomes mais respeitados do heavy metal mundial, foi uma das atrações principais do festival Porão do Rock, realizado no estacionamento do estádio Mané Garrincha, em Brasília. O grupo tocou para mais de 10 mil pessoas. Eles são uma das atrações do Rock in Rio 2013.

Banda é uma das atrações do Rock in Rio – crédito da foto: divulgação Porão do Rock
O Krisiun praticamente nem finalizou a longa e bem-sucedida série de apresentações pela Europa e já está de volta às estradas do Brasil. Considerado um ícone do heavy metal mundial, a banda protagonizou performance devastadora para mais de 10 mil pessoas no Porão do Rock, um dos maiores festivais de rock do País.
Com o prestigio de ser uma das atrações do Rock in Rio, os experientes Alex Camargo (vocal/baixo), Moyses Kolesne (guitarra) e Max Kolesne (bateria) estão provando a cada apresentação porquê são um dos nomes mais respeitados no cenário da música internacional.
“Gostaria de agradecer a todas as pessoas que prestigiaram o PDR no último sábado. Para nós, foi mais um show marcante na nossa carreira. Sempre fomos muito bem recebidos na capital do nosso querido país, mas desta vez foi uma atmosfera inexplicável. A apresentação foi excelente em todos os sentidos. Som, estrutura, atendimento impecável pela produção do festival e ver toda aquela multidão cantando e nos ovacionando foi realmente incrível. Não vejo a hora de voltar e ouvir a tradicional frase: Brasilia, o Krisiun está aqui!”, declarou Moyses Kolesne.
Clássicos como “Kings of Killing”, “Bloodcraft”, “The Will to Potency”, “Blood of Lions”, “Combustion Inferno”e “Vicious Wrath” levaram o público ao delírio.
Confira imagens desta performance em http://on.fb.me/1cA5uqw.
Assista videos em:
Neste momento, o Krisiun segue a turnê promocional do álbum "The Great Execution", lançado no mercado via Laser Company/Nuclear Blast. Este trabalho foi eleito um dos melhores discos lançados em 2011 pelos principais meios de comunicação especializados do Mundo.
Os próximos compromissos do grupo são:
22/09 - Rock in Rio - Rio de Janeiro/RJ
28/09 - Clash Club - São Paulo/SP
29/09 - Estádio Elzo Piteri - Osasco/SP
04/10 - Teatro de Arena - Araraquara/SP
05/10 - Morrostock - Sapiranga/RS
Confira o videoclipe da música "The Will to Potency" em https://www.youtube.com/watch?&v=97fiImWsQY0.

Lucas Santtana, Anelis Assumpção, Bi Ribeiro, Céu e Jorge Du Peixe celebram os 40 anos do Dub


Música de qualidade é a referência para o espetáculo que acontece no Sesc Vila Mariana dias 10 e 11 de setembro

Nos dias 10 (terça) e 11 (quarta) de setembro, às 21, o Sesc Vila Mariana recebe o projeto “Dub 40 anos”. Idealizado pelo cantor e compositor Lucas Santtana, os shows contam com a participação de Anelis Assumpção, Bi Ribeiro, Céu e Jorge do Peixe, nomes consagrados no cenário musical e que carregam a influência do Dub em suas composições.
O ano de 2013 marca os 40 anos do aparecimento do Dub, na cultura musical mundial. A importância dada aos sons do baixo  e da bateria nas mixagens, assim como a utilização dos efeitos sonoros (reverbs/delays e mutes), contaminaram a produção da música pop ao redor do mundo. No Brasil, Chico Science & Nação Zumbi, Paralamas do Sucesso, O Rappa e artistas como Lucas Santtana, Céu e Anelis Assumpção, entre muitos outros, foram profundamente influenciados pelos sons vindos da Jamaica.
No palco, Anelis Assumpção, Bi Ribeiro, Céu, Jorge Du Peixe e Lucas Santtana cantam suas composições e clássicos do estilo. “Cangote”(Céu), “Infeste”(Nação Zumbi), “Neverland”(Anelis Assumpção/ Beto Villares), “O Homem” (Herbert Vianna/ Bi Ribeiro),  “Blackboard Jungle Dub” ( Lee Perry/ King Tubby) e “Fite Dem Back”( Linton Kwesi  Johnson), são algumas das canções em destaque nos shows.
INFORMAÇÕES:

Sesc Vila Mariana
Datas: 10 e 11 de setembro
Horário: 21h
Endereço: Rua Pelotas, 141 – Vila Mariana – SP
Informações: 11 5080 3000
Ingressos:
R$ 6,40 (comerciário)
R$ 16    (meia entrada)
R$ 32    (inteira)

Cronica da Urda - Enchente no final do inverno (Escrito e vivido em 1972)

    Enchente no final do inverno

                                  
                                      (Para Eduardo Venera dos Santos Filho)

                                   A enchente chegou, nascida da chuva dos dias e das noites. A enchente chegou e foi aumentando e foi subindo e foi tomando conta da cidade. A enchente chegou e você não estava.
                                    Lá no morro ela não ia, não subia, não tomava conta. Mas a enchente tinha o poder de isolar – e você não estava.
                                   Ela começou nos lugares mais baixos; depois entrou nas ruas; depois fechou as ruas. Penetrou pelos subterrâneos onde correm os fios de comunicação e os telefones deixaram de funcionar. Lá no morro ela não ia, mas a chuva caía lá também. Caía sempre, de dia e de noite, e escorria pelos gramados, pelos paralelepípedos, para se juntar, lá embaixo, com a enchente que crescia. Vinha na forma de algodão branco, pelas pontas dos outros morros ao redor, e se desfazia em lençóis d’ água sem cor que caíam sempre, inexoráveis e tristes, entristecendo o amanhecer, o meio dia, a tarde inteira, entristecendo pela noite afora.A chuva desfazia em nada os perfumes da semana anterior: o perfume denso e doce das laranjeiras floridas, o quente e doce das primeiras ameixas maduras sob o sol. Ela simplesmente chegara e mandara embora aquele indefinível prelúdio de primavera.
                                   Lá do morro a gente via a cidade cada vez mais se parecendo com um presépio disposto sobre a superfície de um espelho. Cada vez mais a água nivelava os desníveis do solo e aguçava os da tristeza – pois você não estava.
                                   Os sons da cidade eram distantes e não chegavam lá em cima, mas a gente sabia que ela se tornara em silêncio. Ali mais perto, ali quase na base do morro, por dias e semanas a fanfarra do colégio havia enchido as tardes da marcialidade do som que tornaria grandioso o sete de setembro, mas a chuva e a enchente haviam ignorado o clamor da fanfarra e dos espíritos que se preparavam para a festa e simplesmente calara tudo.
                                   No morro só havia o isolamento e a tristeza da água que caía. A gente podia ligar o rádio, mas todas as emissoras estavam num plantão permanente devido à enchente e só se ouviam boletins sobre os níveis do rio pelo vale afora, ou instruções e apelos à população. A televisão fornecia desenhos animados onde Scooby Doo enfrentava fantasmas incríveis, surgidos de lugares mais incríveis ainda, e que não conseguiam dissipar tristeza nenhuma. Ouvir música se tornava em tortura – cada nota me falava que você não estava.O telefone já não era telefone – tinha passado a ser um objeto tilintante, parecendo querer anunciar com o som contínuo e desordenado da sua campainha que se tornara impotente e que já não tinha poder para ajudar mais ninguém a se comunicar. E, meu Deus, como eu queria poder usar do telefone para dissipar as trevas com a magia da sua voz – mas nem a sua voz era possível ouvir.
                                   Você não estava e não era possível fazer nada. Então eu escrevia para você, datilografava folhas e mais folhas, escrevi em folhas de caderno, de blocos, em qualquer pedaço de papel, com hidrográficas, com lápis, com qualquer tipo de caneta – a estética não tinha importância, o importante era escrever  e saber que estava escrevendo para você, embora não soubesse quando a enchente iria embora e seria possível ir até o correio de novo. Contava para você da tristeza da chuva, que viera se juntar à angústia da sua ausência, contava para você da apatia gelada de olhar o espelho das águas lá embaixo e de saber que você não estava. Falava do frio que entrava de mansinho por baixo da porta e que enregelava as mãos e os pés; falava da trizteza das flores lá fora, que se tinham curvado e estavam se desmanchando pelo excesso de chuva. Dizia-lhe do isolamento do morro, de onde não era possível sair, dos cigarros que tinham acabado sem que fosse possível conseguir outros, da minha alma que se sentia dilacerada e vertia sangue, reclamando por você. Contava-lhe de cada instante, de cada pensamento, de cada gota de chuva, procurava fugir da realidade escrevendo – mas ela continuava presente, me falando o tempo todo da sua ausência.
                                   A enchente, a enchente, a chuva, a chuva, Deus, meu Deus, por que é que alguma coisa não mudava? De que adiantava a grandiosidade de Beethoven se eu não podia ouvir a melodia divina da sua voz? Poderia dormir, fugir do tempo e da distância dormindo, mas no sono não encontrava descanso – apenas conseguia entrar num estado de letargia, onde me sentia dilacerar mais e mais, porque ficava sozinha comigo mesma, porque no sono não havia o refúgio do estar escrevendo, porque no sono havia o seu sorriso, as suas palavras, havia você, e doía mais ainda porque eu sabia que você não estava.
                                   Numa madrugada chegou o terral, trazendo muito frio e dispersando a chuva, que fugiu, sumiu, desapareceu. Mas a enchente não foi embora com as nuvens que migravam, nem se assustou com o brilho do sol. Ela continuava lá, plena e serena, cortando o telefone, as ruas, as estradas. E você não estava, NÃO ESTAVA!
                                   A angústia me intoxicara o corpo, passara a ser física, e a enchente continuava lá embaixo. O frio intenso que o terral trouxera parecia um disparate diante da profundidade do azul do céu, diante da grandiosidade luminosa do sol, e o tempo passava sem que eu soubesse de você.
                                   Meu Deus, quanto tempo já se tinha passado? Seria possível que os dias de isolamento não haviam chegado a perfazer uma semana, quando me pareciam ter durado um ano inteiro? O que estaria acontecendo com você, o que estaria acontecendo com você?
                                   Eu olhava para baixo e não tinha nenhum instante de paz. O meu corpo todo doía de angústia. Olhava para baixo e não via nenhuma diferença na enchente. Mas embora a minha ansiedade não me permitisse ver a descida lenta das águas, as ruas estavam voltando à tona, as casas estavam emergindo, as árvores deixavam de serem arbustos. O rio carcereiro ansiava pela paz do seu leito antigo e amigo.
                                   E antes que as outras comunicações se restabelecessem, o telefone tocou. Você estava de novo, embora houvesse muitas centenas de quilômetros a separar nossos corpos.
                                   Tudo simplesmente foi apagado: a enchente, a tristeza, a angústia, toda a dor.
                                   Você estava de novo. Era o quanto bastava. Sabia que agora a primavera voltaria, sabia que agora os tambores voltariam a preludiar o sete de setembro, tornariam a encher as tardes de som. Era o quanto bastava.
                                   Você estava de novo!

                                   (Escrito e vivido em 1972)

FPA - Conjuntura


 
Ministro Barroso suspende decisão que não cassou Donadon: O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, suspendeu em decisão provisória a sessão que livrou o deputado Natan Donadon (PMDB-RO) da cassação de seu mandato. Para conceder o mandato de segurança em caráter liminar apresentado pelo deputado Carlos Sampaio, Barroso afirmou que a mesa diretora deveria ter declarado a perda de mandato de Donadon ao invés de submeter a decisão ao plenário. Segundo Barroso, no caso em questão, onde o tempo mínimo de prisão do deputado é maior que o tempo restante no cargo, a perda de mandato é um “resultado direto e inexorável da condenação, sendo a decisão da Câmara dos Deputados vinculada e declaratória”..
Comentário: O debate acerca do papel da Câmara dos Deputados no processo de cassação de parlamentares condenados foi reestabelecido recentemente pelo STF, em votação onde o próprio ministro Barroso defendeu que a Constituição outorga à Câmara a decisão final acerca da cassação de mandatos. Primeiramente, o STF havia deliberado que a cassação seria automática, em caso de condenação final pelo tribunal, o que havia criado um atrito entre os poderes constituídos. Agora, com a decisão do plenário da Câmara de manter o mandato de Donadon, a discussão se reabre com o ministro Barroso apontando para uma saída intermediária. No caso em que a pena privativa de liberdade (em regime fechado) impeça completamente o exercício do mandato, a cassação deve ocorrer “automaticamente”, sendo apenas proclamada pela mesa diretora da Casa. Outra opção que surge é a abertura de um novo processo de cassação de mandato contra Donadon, desta vez por quebra de decoro (decorrente do evidente fato de ter se tornado um criminoso condenado), que tramitaria pela Comissão de Ética até chegar ao plenário.
Terceiro trimestre se inicia com produção industrial em queda: A produção industrial do mês de julho apresentou forte recúo frente àquela verificada em junho, com queda de 2%, acima das expectativas do mercado (que esperava em média uma retração de 1,4%). A queda se deu em vários setores industriais, com destaque para menor produção de veículos (-5,4%), de fármacos (-10,7%) e máquinas e equipamentos para escritório (-9,4%). A queda na produção também foi verificada no setor de Petróleo da Petrobras, que apresentou retração de 4,6% no volume extraído no mês de julho ante junho.
Comentário: A queda na produção industrial em julho já era esperada pela maior parte dos analistas, mas surpreendeu negativamente pela sua intensidade, tendo devolvido todo avanço do mês de junho (quando a produção havia crescido 1,9%). Dentre as razões para tal queda, estão a da confiança do empresário e consumidor (em grande medida decorrente das manifestações de junho e da perda da credibilidade dos governos), a volatilidade da taxa de câmbio (que leva ao adiamento de investimentos) e o ciclo de estoques do setor industrial, que na atual fase de crescimento errático afeta as decisões de investimento dos empresários de maneira muito acentuada. É de se esperar, por esta mesma razão, uma leve recuperação da produção industrial no mês de agosto, compensando parte da queda verificada em julho. Apesar disso, o dado de julho aponta para o que já se avizinhava nos comentários anteriores: O terceiro trimestre não será tão bom quanto o segundo no quesito crescimento econômico, mas também não deve se concretizar no desastre da recessão como apostam alguns analistas.
Visita de Dilma aos EUA pode ser adiada devido ao caso de espionagem: A visita que a presidenta Dilma Rousseff faria aos EUA pode ser adiada devido à revelação de que o serviço de inteligência norte-americano espionou diretamente a Presidência da República no Brasil e no México. As revelações feitas pelo repórter Glenn Greenwald, no domingo, causaram indignação no governo brasileiro, que exigiu explicações do governo norte-americano, no prazo máximo de uma semana. O encontro de Dilma com Obama se daria antes da abertura da conferência da Organização das Nações Unidas (ONU), que tem como primeiro orador a presidenta Dilma. Caso as explicações da Casa Branca não venham ou sejam consideradas insuficientes, há a possibilidade de adiamento do encontro (criando-se um evento diplomático) e de um discurso duro de Dilma na abertura da assembleia.
Comentário: Oficialmente o governo nega a informação de que a visita de Dilma possa ser cancelada, mas o ministro José Eduardo Cardozo já afirmou que “o tipo de reação (do Brasil) dependerá da resposta (dos EUA)”. Na segunda, 2, reuniões emergenciais para tratar do assunto foram realizadas, com a participação do novo ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo. A maior preocupação do governo brasileiro é que a espionagem tenha tido finalidade comercial, principalmente vinculada aos interesses americanos na camada Pré-sal brasileira. Após as denúncias de violação da privacidade dos e-mails do mundo inteiro, os Correios brasileiros aceleraram um projeto de criação de uma conta de e-mail criptografada para a população, o que garantiria a segurança das informações.