segunda-feira, 10 de março de 2014

O QUE VOCE ESTA OLHANDO de GERTRUDE STEIN

O QUE VOCE ESTA OLHANDO



de GERTRUDE STEIN


Organizador: AMARANTE, DIRCE WALTRICK DO

Tradutor: COLLIN, LUCI

Idioma: PORTUGUES



O teatro de Gertrude Stein é novo em muitos sentidos. Em primeiro lugar, as 18 peças reunidas neste livro são consideradas pelos teóricos do teatro pós-dramático - o teatro de hoje - como modelos que ainda precisam ser mais bem explorados pelos leitores e encenadores. Em segundo lugar, é a primeira vez que sai no Brasil uma obra que reúne todas as peças que a autora escreveu entre 1913 e 1920, um período particularmente fértil em experimentações com a linguagem. Avessa a criar tramas e personagens, como já se sabe, Gertrude Stein dedicou-se a inventar estruturas linguísticas. O seu 'estilo' se tornou tão fundamental que, nas suas peças, suplantou definitivamente os 'temas', como bem observou Richard Kostelanetz. Por isso, nas criações da dramaturga norte-americana, as palavras se tornam sempre objetos autônomos, ou seja, são elas mesmas e não símbolos de alguma outra coisa.




A AUTORA



Gertrude Stein (3 de fevereiro de 1874, Pittsburgh, Estados Unidos - 27 de julho de 1946, Paris, França) foi uma escritora, poeta e feminista estadunidense.


Tinha um apreciável círculo de amigos, como Pablo Picasso, Matisse, Georges Braque, Derain, Juan Gris, Apollinaire, Francis Picabia, Ezra Pound, Ernest Hemingway e James Joyce, isso apenas pra citar alguns.

Mrs. Stein era realmente genial e escreveu "Autobiografia de Alice B. Toklas", livro fundamental da vanguarda dos anos 1910, 20 e 30. Com estilo muito próprio, a narrativa conta como jovens artistas e escritores vindos das mais diversas partes do mundo se encontram em Paris e detonam novos caminhos para a arte. Picasso vinha da Catalunha, Joyce da Irlanda, ela própria vinha da América, Nijinski era russo, havia vários franceses, como Cocteau, Apollinaire, Matisse. É bom lembrar que, apesar do nome, o livro foi escrito por Miss Stein, tendo como porta-voz Alice B. Toklas, sua companheira durante vinte e cinco anos. Compondo um interessante painel das três primeiras décadas deste século: "Gertrude Stein e o irmão visitavam frequentemente os Matisse que constantemente retribuíam as visitas. De vez em quando Madame Matisse convidava-os para almoçar, o que acontecia principalmente quando recebia alguma lebre de presente. Lebre estufada feita por Madame Matisse à moda de Perpignan era algo fora do comum. Tinha também vinho de primeira, um pouco pesado, mas excelente". Durante esse tempo Miss Stein e sua companheira Alice viveram no número 27, rue de Fleurus. Este endereço se tornaria lendário e um importante ponto de encontro desses "gênios".

Gertrude Stein seria a primeira a pendurar em sua parede pinturas de Juan Gris, Matisse e Picasso. Mais tarde romperia com muitos deles, inclusive com Picasso, por quem manteve grande afeição. Antes porém, posaria noventa e três vezes para que o artista malagueño desse por finalizado o seu retrato: "Mas em nada se parece comigo, Pablo" disse ela. "Mas certamente vai parecer ,Gertrude, certamente..." respondeu o pintor. O rompimento dos dois se daria apenas em 1927, por ocasião da morte de Juan Gris. Gertrude acusou Picasso de não ter estimado Gris o bastante, ele retrucou e os dois tiveram um belo e histórico bate-boca.

Miss Stein adorava fazer provocações. A palavra génio exercia mesmo uma influência considerável em sua vida. Afinal era uma escritora de estilo bastante peculiar e engenhoso, a inventora da escrita automática. Assim os intelectuais de seu tempo perguntavam se ela era mesmo gênio ou não passava de uma impostora. Ela dava o troco:"Ser gênio exige um tempo medonho, indo de um lugar a outro sem nada fazer", ou então:" um gênio é um gênio, mesmo quando nada faz".

Com a Primeira Guerra Mundial Miss Stein e Alice viveram sua aventura alistando-se no F.A.F.F, um Fundo de proteção aos americanos que então viviam na Europa, dando folga a seus embates artísticos e literários, a aventura é narrada na Autobiografia. Após a guerra a vida voltou ao normal mas tudo já estava transformado para sempre, inclusive e principalmente Paris. Não tanto a fachada e a arquitetura da cidade, mas as pessoas e o ritmo da vida.

UM LANÇAMENTO














Lautréamont austral de Leyla Perrone Moisés, Emir Rodríguez Monegal

Lautréamont austral

de    Leyla Perrone Moisés, Emir Rodríguez Monegal





No de Paginas:128




Filho de imigrantes franceses, Isidore Ducasse nasceu e viveu seus primeiros anos numa cidade sul-americana sitiada por exércitos a serviço do ditador argentino don Juan Manuel Rosas; uma guerra longa, evocada em Montevidéu ou uma nova Troia, de 1850, romance atribuído a Alexandre Dumas, no qual Alejandro Waksman, seu tradutor para o espanhol, encontra “un espíritu montaraz de maravillas”, entre suores de centauros, exalações de sangue, barro e bosta misturados a pestilências, incenso e perfumes.

E é nessas margens tumultuosas e instáveis, entre poetas veneráveis e estranhas misturas de línguas, que o livro de Leyla Perrone-Moysés e Emir Rodríguez Monegal – um livro construído pacientemente ao longo de anos e ainda no interior de uma cultura à bureaux fermés que dificultava o acesso às raridades –, vem situar novamente o autor d’Os cantos de Maldoror, embaralhando o que pareciam ser evidências, aceitas pela crítica oficial, sobre Isidore Ducasse, sua vida e sua obra.









UM LANÇAMENTO







Os cantos de Maldoror, poesias e cartas de Conde de Lautréamont

Os cantos de Maldoror, poesias e cartas

de  Conde de Lautréamont


No de Paginas:384




Lautréamont, depois de morrer desconhecido aos 24 anos, em 1870, e de sua obra esperar dezessete anos para ter os primeiros leitores, tornou-se um mito, pela extraordinária ousadia e criatividade de seu texto, um exercício radical de liberdade de criação. Hoje multiplicam-se as edições de Os Cantos de Maldoror e da obra completa de Isidore Ducasse, celebrizado sob o pseudônimo de Conde de Lautréamont. Sua bibliografia é gigantesca, situando-o entre os escritores mais estudados e discutidos da atualidade.

Ignorou a modernidade e apontou caminhos para o surrealismo e as vanguardas do século XX. Provocou fascinação e espanto em autores tão diversos como Breton, Malraux, Gide, Neruda e Ungaretti. É reconhecido como poderoso inventor, expoente dos inovadores, transgressores e poetas malditos, assim como o foram William Blake, Baudelaire, Rimbaud e Jarry.

O poeta Claudio Willer, que já havia publicado sua tradução de Os Cantos de Maldoror, preparou esta edição completa de Lautréamont.

Incluiu comentários, notas e um substancioso prefácio, onde enfrenta obscuridades, vencendo o desafio da interpretação do texto e os mistérios decorrentes da ausência de biografia. Mostra como os Cantos e Poesias são uma escrita do avesso, abissal e perversa, regida pela lógica da metamorfose, pois nela cada termo contém seu oposto e cada coisa implica seu contrário, aquilo que não é. Repleta de paradoxos, representa a consagração do pensamento analógico, oposto à razão dualista. Satírica e paródica, pelo modo como se apropria de outros autores, adulterando-os e invertendo-lhes o sentido, seu caráter monumental deve-se à coerência, aliada à imaginação desenfreada e transbordante. Da concepção geral, passando pelos relatos e reflexões, até o estranho vocabulário e as figuras exageradas de retórica, tudo, em seus detalhes, obedece à lógica do delírio e da negação. Por isso, não é apenas reflexão crítica sobre a literatura, mas rebelião extrema contra a sociedade e o mundo.


A CRITICA

A história da poesia moderna é a de um descomedimento. (...) O astro negro de Lautréamont preside o destino de nossos maiores poetas.

Octavio Paz


Os Cantos de Maldoror e Poesias brilham com um fulgor incomparável: são a expressão de uma revelação total, que parece exceder as possibilidades humanas. Com ele o famoso “tudo é permitido” de Nietzsche não permaneceu platônico, pretendendo significar que a melhor regra aplicável ao espírito ainda é a orgia.

André Breton





Ele era, sem dúvida, um gênio irredutível para o mundo, e não mais desejável para o mundo do que Edgar Poe, Baudelaire, Gérard de Nerval ou Arthur Rimbaud.

Antonin Artaud


Abram Lautréamont! E aí está toda a literatura virada pelo avesso como um guarda-chuva! Fechem Lautréamont! E tudo, imediatamente, volta ao lugar...

Francis Ponge



 O AUTOR

Isidore Lucien Ducasse, mais conhecido pelo pseudónimo literário de Conde de Lautréamont (Montevidéu, 4 de Abril de 1846 — Paris, 24 de Novembro de 1870) foi um poeta uruguaio que viveu na França.

É o autor dos Cantos de Maldoror. Sua poesia também era apreciada por André Breton, que o considerava, de certa forma, como um dos precursores do surrealismo.

A quantidade de informação sobre a vida deste poeta é diminuta. Sabe-se que nasceu no Uruguai, "nas costas da América, na foz do La Plata", como é dito no Canto I de sua obra-prima "Os Cantos de Maldoror", onde também se identifica como "Montevidense". Era filho de um chanceler do Consulado Francês no Uruguai. Sua mãe, francesa, morreu quando o escritor tinha apenas vinte meses de idade.

Em outubro de 1859 foi para a França estudar no colégio interno de Tarbes e, depois, no colégio de Pau, onde foi colega de Paul Lespès, uma das pessoas a que foram dedicados os "Cantos de Maldoror" e a cujo testemunho se deve o conhecimento de uma situação ocorrida durante uma aula de retórica do professor Gustave Hinstin. Este professor, que também consta na dedicatória do seu poema, tê-lo-ia repreendido publicamente de forma severa devido ao conteúdo de uma das suas "Poesias" – Ducasse ter-se-ia sentido extremamente injustiçado com a situação.

Foi também descoberta, em 1977, uma edição da Ilíada de Homero, em Espanha, com a seguinte inscrição na folha de rosto: "Propriedad del señor Isidoro Ducasse nacido en Montevideo (Uruguay) – tengo tambien "Arte de hablar" del mismo autor. 14 Avril 1863.", ou seja "Propriedade do senhor Isidore Ducasse nascido em Montevidéu (Uruguai)- tenho também "Arte de Falar" do mesmo autor. 14 de abril de 1863", o que leva a crer que, apesar de ter escrito a sua obra maior em francês, utilizasse principalmente a língua espanhola.

Crê-se que pseudónimo Lautréamont tenha sido inspirado no nome de um romance de Eugène Sue, "Latréaumont" (note-se que há uma leve diferença na grafia da palavra); a atribuição do título de Conde poderá ser uma referência ao Marquês de Sade ou uma forma de destacar-se da burguesia, ainda que não existam quaisquer provas destas duas teses.

Lautréamont morreu aos 24 anos de idade, em 24 de novembro de 1870, às 08h00, em seu hotel. Em seu atestado de óbito foi dado "não há nenhuma informação". Uma vez que muitos tinham medo de epidemias, enquanto Paris foi sitiada, Ducasse foi sepultado no dia seguinte após um culto em Notre Dame de Lorette, em um túmulo provisório no Cemetière du Nord. Em janeiro de 1871, seu corpo foi colocado em outra sepultura num outro lugar.



Cantos de Maldoror - Canto Primero - Conde de Lautréamont 


 

UM LANÇAMENTO


À espera de Frankie de Maeve Binchy




À espera de Frankie

de  Maeve Binchy

Título Original:     Minding Frankie
Tradutor:     Michele MacCulloch

Páginas:     476
Formato:     16 x 23 cm

  

AUTORA BESTSELLER EM TODO O MUNDO ESTÁ DE VOLTA COM UMA HISTÓRIA CHEIA DE ALEGRIA E ESPERANÇA 

A mãe de Frankie está desesperada para encontrar alguém que cuide de sua filha, mas não tem muito tempo de vida. Noel não parece ser o mais promissor dos pais, mas, apesar de tudo, pode ser a maior esperança da menina. Lisa está pronta para abrir mão de tudo pelo homem que ama; mas será que ele vai retribuir seu amor? E Moira sabe o que é certo e tem o poder de mudar a vida de Frankie, porém também tem segredos a esconder. À espera de Frankie é uma história sobre famílias não convencionais, relacionamentos que não são o que parecem e um bebê no centro da vida de todas as pessoas. Uma das grandes qualidades de Maeve Binchy é introduzir novos personagens na história sem causar estranhamento, fato comum em romances com vários heróis. E, depois que eles estão inseridos na trama, os leitores dificilmente conseguem não se apegar, seja para o bem ou para o mal.




A CRITICA
 “Uma escritora com um dom extraordinário.” (The New York Times) “Enfim, Maeve voltou, e no melhor da forma!” (The Times)






A AUTORA
Maeve Binchy
nasceu em Dublin e cursou a University College na mesma cidade. Após um período lecionando em escolas que só aceitavam meninas, ela foi trabalhar no Irish Times. Seu primeiro livro, Light a Penny Candle, foi lançando em 1982, e desde então ela escreveu mais de vinte livros, todos best-sellers. Vários foram adaptados para o cinema e para a televisão, e os mais famosos são Circle of Friends e Tara Road. Pela Bertrand Brasil, publicou o best-seller Coração e Alma. Recebeu o prêmio Lifetime Achievement da British Book Awards em 1999 e o Lifetime Achievement da RNA em 2010. Faleceu em 2012.


Visite www.maevebinchy.com

Maeve Binchy | What's the Meaning of Life?




Lançamento




Nós, os Deuses


   

Nós, os Deuses

de   Bernard Werber

Título Original:     Nous, les Dieux
Tradutor:     Jorge Bastos

Coleção:     O Ciclo dos Deuses
Páginas:     434
Formato:     16 x 23 cm



Após evoluírem em suas vidas como mortais e desempenharem satisfatoriamente a função de anjo da guarda, os alunos-deuses receberam a missão de gerenciar multidões humanas. Para isso, cada um deles é encarregado de cuidar de uma população, ajudá-la a desenvolver instintos de sobrevivência, criar cidades, guerrear e inventar religiões. Entre os escolhidos para essa nova turma de estudantes divinos estão figuras anônimas, como o protagonista Michael Pinson e seus amigos, e personalidades ilustres, como Marilyn Monroe e Édith Piaf. Uma história em que os leitores aprenderão, de forma divertida, sobre mitologia e, além disso, sobre história geral. Por meio do narrador, Werber apresenta uma releitura de episódios importantes da humanidade, descrevendo-os sem citá-los diretamente. Na verdade, ele fornece dicas para que os leitores possam interpretá-los e descobrirem sozinhos do que se trata. Bernard Werber leva o leitor ainda mais longe na descoberta das espiritualidades e mitologias. No fim dessa extraordinária saga, em que se misturam aventura, suspense e humor, todos vão se perguntar: “E eu, se fosse Deus, o que faria?”


O AUTOR

Bernard Werber começou a estudar jornalismo em 1982, quando, então, descobriu o escritor Philip K. Dick. Entre 1983 e 1990, trabalhou como jornalista para a revista científica Nouvel Observateur enquanto começava a escrever seus romances. Em 1991, publicou seu livro de estreia, As formigas. O sucesso foi imediato: mais de 1 milhão de exemplares vendidos somente na França. Isso o impulsionou a publicar mais dois volumes – O dia das formigas e A revolução das formigas – e formar uma trilogia, publicada pela Bertrand Brasil. Nós, os deuses é o seu quarto lançamento no Brasil, e o primeiro volume da trilogia O Ciclo dos Deuses. Para saber mais sobre o autor, acesse www.bernardwerber.com

Escritor francês mais lido em todo o mundo, com todos os seus livros elogiados pela imprensa do seu país. Traduzido para mais de 25 idiomas e com mais de 20 milhões de exemplares vendidos no planeta, o autor foi adotado em escolas e universidades de diversos países.

Les grandes rencontres de Philippe Lapousterle. L'homme qui tutoie les Dieux, grande rencontre avec Bernard Werber.



Lançamento





Programação semanal James de 12 a 15 de março










PROGRAMAÇÃO DA SEMANA
DE 12 A 15 DE MARÇO

QUARTA 12.mar: 22h
DJs residentes Ale Dantas, Claudinha Bukowski e Pablo Busetti.
DJs convidados Edu (banda Crocodilla) e Celeste Moura (VU Bar) .
VENHAM POR NOSSA CONTA, sorteio promocional a partir das 14h,na fanpage da festa no Facebook.
DOUBLE DRINK de destilados nacionais até 1h.
R$ 15.

QUINTA 13.mar: 22h
DJs residentes Giu Nunez e Guibe.
DJs convidados EL AMARAL (RJ), Tomás Ramos (Rádio Espanha) e  Ailen Scandurra.
R$ 15.

SEXTA 14.mar: 22h
DJs residentes Ale Dantas, Anaum e Claudinha Bukowski.
DJs convidados Giu Nunez e Guibe (Like U Like) e Claudio Yuge.
LISTA FIDELIDADE (50% de desconto na entrada), a partir das 13h, na fanpage da festa no Facebook.
R$ 20.

SÁBADO 15.mar: 22h
DJs residentes Lu Padilha, Denis Pedroso e Celso Ferreira.
DEGUSTAÇÃO DE DRINKS ao longo da noite.
R$ 22.

* Todas as infos e releases sobre nossa programação estão disponíveis em nosso site www.barjames.com.br.
*PROGRAMAÇÃO SUJEITA A ALTERAÇÃO SEM AVISO PRÉVIO.

Av. Vicente Machado, 894. Curitiba/PR. (41) 3222-1426. Formas de pagamento: Todos os cartões de débito e crédito Amex, Diners, Master, Visa e Visa Vale-Refeição.

GRUPO TAPA REPERTÓRIO DE VERÃO COMPLETO TEATRO DE ARENA






Repertório de Verão do Grupo Tapa

Estreia dia 7 de março de 2014,
no Teatro de Arena


O Grupo Tapa reedita, nos meses de  março e abril,
o  projeto vencedor do 24º Premio Shell,
categoria especial, pela defesa da política de repertório.

Programação de Março
Credores
de August Strindberg
14,15 e 16 de março
Sexta e Sábado, às 21h, e Domingo, às 19h.

A Mandrágora
de Nicolau Maquiavel
dias 21, 22 e 23 de março
Sexta e Sábado, às 21h,  e Domingo, às 19h.

De Um ou De Nenhum
de Luigi Pirandello
Dias 28,29 e 30  de março
Sexta e Sábado, às 21h,  e Domingo, às 19h.



Teatro de Arena Eugênio Kusnet
Rua Dr. Teodoro Baima, 94 – República
Tel: 11. 3256.9463
Capacidade: 98 lugares
Ingressos: R$ 20,00 / R$ 10,00 meia
Bilheteria abre uma hora antes do espetáculo
Vendas só em dinheiro


Lançamento do livro "Não se preocupe comigo", de Marcelo Yuka e Bruno Levinson - São Paulo


Sesc Pompeia apresenta o espetáculo infantil “The Wall no mundo de Pinklândia”

Sesc Pompeia apresenta o espetáculo infantil “The Wall no mundo de Pinklândia”

Show conta com a participação de Lucas Santtana, Décio 7, Curumin, Bruno Buarque, Loco Sosa e Marina Pittier



Um dos álbuns mais consagrados da história do rock, The Wall (1979), da banda inglesa Pink Floyd, ganha uma adaptação livre voltada ao público infantil. Nos dias 15 e 16 de março, às 19h, Lucas Santtana e Marina Pittier, acompanhados por Curumin, Décio 7, Bruno Buarque e Loco Sosa, invadem o Sesc Pompeia em um projeto especial, carinhosamente chamado “The Wall no mundo de Pinklândia”.
Nessa versão, Pink é uma criança que vive a rotina da cidade de São Paulo nos dias de hoje. O emblemático muro, que marca a capa do disco e o filme The Wall (1982), agora ganha vida por meio das telas dos computadores, ipads, video games, assim como nas janelas de casa, do carro e da sala de aula. “É através dessas ‘telas’ que a menina vê o mundo exterior e reflete sobre ele.”, afirma Lucas Santtana.
O projeto é totalmente interativo. As crianças ajudam na criação do cenário, participam da parte musical e contemplam as projeções, assinadas pelo coletivo Embolex. Além de efeitos visuais e da participação do público, “The Wall no mundo de Pinklândia" traz uma iluminação especialmente elaborada por Moisés Vasconcellos.
No palco, os músicos não utilizam instrumentos convencionais e as músicas ganham vida por meio de máquinas como MPC, monomer, ipad e iphones.
Lucas Santtana assina a direção geral do espetáculo e a versão das músicas do álbum. No papel de Pink, a cantora Marina Pittier viaja com as crianças no mundo criado pelo Pink Floyd.
SERVIÇO:
Sesc Pompeia apresenta The Wall no Mundo de Pinklândia
Dias 15 e 16 de março, sábado e domingo, às 19h, no Teatro
Classificação indicativa: Livre
Ingressos: R$ 4,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no Sesc e dependentes), R$ 10,00 (usuário matriculado no Sesc e dependentes, +60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino) e R$ 20,00 (inteira)
Duração: 75 minutos
Lotação: 356 pessoas
SESC Pompeia – Rua Clélia, 93
Telefone para informações: (11) 3871-7700
Não temos estacionamento. Para informações sobre outras programações, ligue 0800-118220 ou acesse o portal
www.sescsp.org.br
Horário de funcionamento da Bilheteria – De terça a sábado das 9 às 21 horas e domingos e feriados das 9 às 19 horas.
Formas de pagamento - Cheque, cartões de crédito (Visa, Mastercard e Diners Club International) e débito (Visa Electron, Mastercard Electronic, Maestro e Redeshop).


CONFESSO QUE ESTOU CO)M MEDO DO QUE VAI DAR (E.C.)

Clash Club completa 07 anos renovado e antenado com as novas tendências



Comemorações incluem apresentações de Sven Vath, Brujeria, Yves V (Tomorrowland), DJ Bl3nd, Tribo de Jah, DJ Revolution, Vintage Culture, Filipe Ret e Dirty Kidz Gang

Localizado na Barra Funda, em um antigo galpão da década de 30, o Clash Club foi inaugurado em março de 2007 e, ao longo dos anos, se firmou como uma das principais casas noturnas de São Paulo, com espaço para shows dos mais variados estilos de grandes artistas nacionais e internacionais.

Já passaram pelo clube mais de 1.500 artistas, tocando para aproximadamente 1 milhão de pessoas nas festas e shows realizados.

Recém reformado, desde a remodelação da entrada e saída, do mezanino, novos sistema de ar condicionado, camarotes com banheiros exclusivos e outros bares internos, o clube preparou uma extensa programação especial para comemorar a data que, com todas essas novidades, ganha ar de reinauguração.

As festividades para celebrar os 07 anos de Clash começam neste próximo domingo, 09 de março, com o show da lendária banda de heavy metal Brujeria, um dos maiores expoentes do gênero.

No dia 14 de março é a vez de Yves V, DJ e produtor belga que é embaixador do festival Tomorrowland e uma das estrelas da nova geração da música eletrônica.

Dia 18, terça-feira, é dia de Chocolate, festa que já faz parte da história do hip hop nacional comandada pelos residentes Zegon, Dubstrong e Jeff Bass, com Flora Mattos, convidada especial do produtor Nave. Na semana seguinte (25/03), a atração é internacional: o DJ mexicano Revolution.

Dia 20 o Clash recebe pela primeira vez a Tribo de Jah, uma das maiores bandas de reggae do país, na festa Babylon's Burning.

Na sexta, 21 de março, o produtor Vintage Culture, sensação do deep house, faz sua estreia no clube ao lado de Alok.

Sábado, 22, o coletivo Dirty Kidz Gang estreia sua residência no Clash Club depois de apresentações memoráveis no Planeta Terra e nas noites do clube com Diplo e Borgore.

Dia 27, a festa Enxame volta ao clube, apresentando o rapper carioca Filipe Ret.

Sábado, 29 de março, a Circuito, a mais tradicional festa de techno da cidade, marca presença apresentando o alemão Sven Vath, que com mais de 30 anos de carreira é uma das maiores lendas da música eletrônica. Pioneiro na arte dos toca discos, seus long sets históricos se tornaram a marca registrada da paixão e do talento pelo qual é mundialmente reconhecido. Única apresentação no Brasil.

E, por fim, sexta, 05 de abril, pela primeira vez no país, o mais novo fenômeno da música eletrônica mundial, com mais de 4 milhões de seguidores no Facebook e 150 milhões de visualizações no Youtube, DJ Bl3nd comanda a cabine com sua energia imbatível!

Programação de aniversário:

- 09/03 (domingo)
Show: Brujeria

- 14/03 (sexta)
Festa: Jose Cuervo apresenta Kaballah com Yves V
Atração: Yves V (Tomorrowland), E-cologyk e RDT

- 18/03 (terça)
Festa: Chocolate
Atrações: Nave com participação de Flora Mattos

- 20/03 (quinta)
Festa: Babylon`s Burning
Atração: Tribo de Jah

- 21/03 (sexta)
Festa: Michael Deep
Atrações: Vintage Culture, Alok e RDT

- 22/03 (sábado)
Festa: Estreia da residência Dirty Kidz Gang
Atração: Dirty Kidz Gang

- 25/03 (terça)
Festa Chocolate
Atração: DJ Revolution (México)

- 27/03 (quinta)
Festa: Enxame
Atração: Filipe Ret

- 29/03 (sábado)
Festa: Circuito apresenta Sven Vath - All Night Long
DJ: Sven Vath e Eli Iwasa

- 05/04 (sábado)
Festa: Clubhouse apresenta DJ Bl3nd (pela primeira vez no Brasil)
Atração: DJ Bl3nd, Padovan9, Dox e RDT

Crônica da Urda - REVIVENDO 3

  REVIVENDO 3

(Para Eduardo Venera dos Santos Filho)

Foi um único dia, melhor, madrugada, em que, com mais pessoas, saímos para pular Carnaval num lugar chamado, creio “Clube Dr. Blumenau”.  Pelas minhas lembranças era 12 de fevereiro de 1972, e eu tinha 19 anos. Na verdade, o Carnaval não importava muito, e sequer entramos naquele salão. Ficamos no carro verdinho claro, ouvindo músicas como “Marie Jolie” e conversamos as mais diferentes coisas, enquanto lá dentro do clube lotado as pessoas dançavam e cantavam a música que fala de Arlequim e Colombina. Ao invés de Carnaval, naquela noite, o que nos aconteceu foi, pela vez primeira, ver espocar os mais maravilhosos fogos de artifício do mundo ouvindo o ruído de uma cachoeira.
E então a vida seguiu e tanto aconteceu, mas tanto, que eu quase já não lembrava algumas coisas de quando tinha 19 anos, mas andava inquieta, querendo redescobrir onde fora esse Clube Dr. Blumenau, que hoje já não existe mais. Então, neste feriado de Carnaval, encontrei uma pessoa muito velha daquele bairro, e pesquisei com ela, já que os mais jovens não têm lembrança de que um dia existiu um clube assim. E com toda a facilidade a pessoa essa pessoa mais velha me explicou:
- O Clube Dr. Blumenau? Era ali onde hoje é a escola!
Céus, bem onde hoje é a escola, uma escola cheia de vigilância, onde feroz guarda não deixa entrar nem um mosquito não autorizado, quanto mais uma mulher com um cachorro! Naquele lugar se cantou e se dançou no passado, e ali se podia ouvir “Marie Jolie” dentro de um carro parado, e a rua movimentada era uma estradinha sem calçamento, e grandiosos sentimentos avassaladores cabiam ali e coloriam a madrugada em cores que nunca se desvaneceram... então era ali, ali mesmo, no lugar da escola!
Dirigi o carro até ali, fiz a volta, parei do outro lado da rua, aspirei profundamente, tentando sentir se ali ainda estava uma molécula que fosse daquele ar lá do passado – e há, sim, os sinais estão ali, como aquela árvore que ficou no meio da rua enquanto o bairro crescia no seu entorno, e uma casarão rosa e outro amarelo ainda são daquele tempo – só o coração para trazer tais lembranças naquele espaço agora todo ocupado, que tem creche, igreja, e todo o tipo de construções modernas, inclusive um edifício alto e um banco. Inadvertidamente, por ali passei mil vezes sem descobrir que fora naquele lugar.
Então hoje, atenta àquele espaço que só vira uma única vez e no escuro da madrugada, pude sentir como vinham, em ondas, os sons do salão, que diziam de “Quanto riso, oh! Quanta alegria! Mais de mil palhaços no salão! Arlequim está chorando pelo amor da Colombina”, e como estava de novo dentro daquele carro verdinho claro onde o universo inteiro cabia e ficava encantado com “Marie Jolie”, encantamento tão grande que já não cabia mais dentro de mim, de nós, a ponto de termos fugido dali para vermos o espocar colorido dos fogos de artifício que ainda nunca víramos!
Clube Dr. Blumenau, carnaval de 1972, começo de vida, de vidas, onde ficou tudo? As pessoas já nem lembram, mas dentro de mim as lembranças são tão fortes que aquela árvore no meio da rua e os dois casarões antigos tudo puderam trazer de volta como se o tempo não tivesse passado. E quase ninguém nem sabe mais que ali, um dia, se dançou e se pode ser tão feliz que nunca acabaria!
Assim é o amor.

Blumenau, 03 de março de 2014.

Urda Alice Klueger
Escritora, historiadora e doutora em Geografia pela UFPR.

INSTITUTO FIGUEIREDO FERRAZ LANÇA LIVRO E EXPOSIÇÃO DE SEU ACERVO, ALÉM DE MOSTRA EM HOMENAGEM AOS 40 ANOS DA GALERIA LUISA STRINA


 

Um dos principais centros culturais do interior de São Paulo, o Instituto Figueiredo Ferraz, de Ribeirão Preto, criado e mantido pelo casal de colecionadores Dulce e João Carlos de Figueiredo Ferraz, lança em março duas exposições e um livro sobre o acervo da instituição que abriga mais de 1.000 obras da coleção do casal e, desde sua criação, em outubro de 2011, já recebeu mais de 11 mil visitantes nas mostras, cursos e projetos educativos que promove na região.

Exposições
No dia 15 de março será aberta a exposição Momento Contemporâneo, com curadoria de Paulo Venâncio, com cerca de 100 obras da mesma coleção de artistas contemporâneos nacionais e estrangeiros. Entre os artistas brasileiros cujas obras foram selecionadas estão Amilcar de Castro, Carlos Fajardo, Iole de Freitas, Leda Catunda, Marcius Galan, Marcelo Cidade, Paulo Pasta, Nuno Ramos, Nelson Felix, Tatiana Blass. Entre os estrangeiros destacam-se Francesca Woodman, Tatiana Trouvé, Max Bill, Frank Thiel, Pedro Cabrita Reis e outros.

A exposição dá prosseguimento ao projeto do Instituto de levar ao público diferentes olhares e recortes da coleção de Dulce e João Carlos, ideia que teve seu embrião em 2001 na mostra O Espírito de uma Época, com curadoria de Stella Teixeira de Barros, no Mam de São Paulo. Assim, uma década mais tarde, já no Instituto, foi a vez do curador Cauê Alves apresentar Além da Forma: plano, matéria, espaço e tempo, com sua visão sobre a produção de jovens artistas brasileiros, a partir de um conjunto de 173 obras pertencentes ao acervo.

Na mesma data, 15 de março, será lançada também a exposição Galeria Luísa Strina na Coleção Figueiredo Ferraz, comemorando os 40 anos da galeria pioneira na divulgação da arte contemporânea brasileira e estrangeira, responsável pela vinda ao Brasil de obras de artistas como Roy Lichstenstein e Andy Warhol. O evento contará com a participação da galerista Luísa Strina.

Com curadoria de Fernando Oliva, a exposição Galeria Luísa Strina na Coleção Figueiredo Ferraz comemora também os 30 anos de parceria entre a galerista e os colecionadores e apresentará obras de artistas que compõem a coleção de Dulce e João Carlos Figueiredo Ferraz em parceria com a galerista homenageada. Entre os artistas destacados estão nomes como Edgard de Souza, Emmanuel Nassar, Leda Catunda, Marcius Falan, Regina Silveira, que mostram um conjunto de obras marcado pela diversidade, capaz de refletir sobre os diferentes caminhos da arte contemporânea brasileira sobretudo a partir da década de 1980.

Sobre Luisa Strina, discorre João Carlos: “Sempre a frente do seu tempo, Luisa nunca teve medo de arriscar: expunha artistas jovens ao lado de veteranos, mas sempre contemporâneos, investindo no seu olhar e na sua percepção, apostando naqueles meninos que logo mais fariam história na arte brasileira. Ela continua assim até hoje, arriscando, inovando, apostando no futuro e dando oportunidades. Essa talvez tenha sido a maior lição que aprendi com a Luisa, de que a arte contemporânea traz consigo riscos que são inerentes a ela, que é preciso coragem para arriscar e assumir esses riscos. Aprendi que uma coleção se faz com generosidade e compreensão, com entusiasmo e dedicação, mas acima de tudo, com paixão. É essa paixão pela arte que compartilhamos com essa querida amiga.”

Livro
Durante a abertura das exposições será lançado o livro Instituto Figueiredo Ferraz, baseado no acervo da instituição, com textos do secretário de cultura do Estado de São Paulo, Marcelo Araújo, da historiadora e crítica de arte Aracy Amaral, que foi diretora da Pinacoteca e do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, que escreverá sobre colecionismo no Brasil e do fundador do Instituto, João Carlos de Figueiredo Ferraz sobre sua coleção de mais de 1.000 obras, parcerias com galeristas e artistas e de como a arte contemporânea passou a fazer parte de sua vida a partir dos anos 1980, quando tem início sua parceria com Luísa Strina.

Com coordenação editorial de Rejane Cintrão e editado pela Bamboo, que publica a revista de mesmo nome, o livro contará com reprodução de obras de mais de 200 artistas, entre eles: Francis Alys, Dora Longo Bahia, Tatiana Blass, Elisa Bracher, Waltércio Caldas, Johanna Calle, Iberê Camargo, Amilcar de Castro, Hildebrando de Castro, Leda Catunda, Alexandre da Cunha, José Damasceno, Caetano Dias, Iran do Espírito Santo, Carmela Gross, Jorge Guinle, Claudia Jaguaribe, Flávia Junqueira, Cildo Meireles, Claudia Melli, Vicente de Mello, Marcelo Moscheta, Vik Muniz, Nuno Ramos, Doris Salcedo, Marina Saleme, Sebastião Salgado, Daniel Senise, Edgard de Souza, Tunga, Adriana Varejão, Angelo Venosa, Francesca Woodman, entre outros.

SP Arte
O livro terá também um lançamento no dia 3 de abril no Lounge Iguatemi/Oi, no dia 03/04 (quinta-feira), das 19h às 22h, durante a 10ª edição da SP, que acontece entre os dias 3 e 6 de abril no Pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera.

Serviço
Exposição Momento Contemporâneo
15 de março, a partir das 15 horas, no Instituto Figueiredo Ferraz
A Galeria Luísa Strina na Coleção Figueiredo Ferraz
15 de março, a partir das 15 horas, no Instituto Figueiredo Ferraz
Lançamento Livro Instituto Figueiredo Ferraz
15 de março, a partir das 16 horas, no Instituto Figueiredo Ferraz
3 de abril, Lounge Iguatemi/Oi a partir das 19 horas, na SP Arte
Instituto Figueiredo Ferraz:
Rua Maestro Ignácio Stabile, 200 – subsetor Sul 1
Ribeirão Preto/ SP
Telefone (16) 3623-2261
SP Arte
Dias 3 a 6 de abril 
Pavilhão da Bienal – Parque do Ibirapuera