sábado, 12 de julho de 2008

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL



UM ESTUDO DAS PRÁTICAS EDUCACIONAIS EM UMA EMPRESA DE AUTOGESTÃO

de ERIKA PORCELI ALANIZ

Com este livro, pretende-se verificar as concepções e as práticas de qualificação profissional em uma fábrica de autogestão para, a partir disso, analisar o sentido que a qualificação assume nas empresas autogeridas. Em uma abordagem mais específica do estudo na fábrica objetiva-se: verificar a organização da fábrica e do processo de trabalho; averiguar que tipo de qualificação se requer na empresa e as práticas de qualificação dos associados; avaliar o conteúdo das práticas de qualificação profissional ou os conteúdos das iniciativas educativas que emergem na empresa e o conteúdo do programa da Anteag (Associação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Autogestão e Participação Acionária) de qualificação profissional.

Um lançamento da



Motivando para o sucesso: conquiste resultados incríveis sem levar sua equipe à loucura




de Steve Chandler / Scott Richardson

PÁGS: 188

Aprenda com "Motivando para o sucesso" o que executivos do mundo todo já descobriram: uma equipe motivada é composta de pessoas valorizadas, com excelente auto-estima e, acima de tudo, que confiam plenamente no líder que têm. Motivar seu pessoal nem sempre é fácil, mas, com as dicas e técnicas apresentadas por Steve Chandler e Scott Richardson, você vai perceber que essa pode ser uma tarefa desafiadora e gratificante.

Se você lidera uma equipe e deseja motivá-la, o primeiro passo é aprender a motivar a si mesmo. Este livro vai mostrar a você como fazer isso, além de ensiná-lo:

- como desacelerar e conseguir mais foco;
- por que fazer várias coisas ao mesmo tempo não é produtivo;
- como manter a vida simples e objetiva;
- como aproveitar as forças da sua equipe;
- como evitar a tendência a enfatizar as fraquezas do seu pessoal;
- maneiras simples e criativas de encorajar o senso de responsabilidade da sua equipe;
- como cultivar a saudável arte do confronto.

Este livro vai guiar você pelo caminho da verdadeira liderança, para que você consiga uma equipe dinâmica, produtiva e altamente eficaz. Os autores elaboraram um guia essencial, fácil de usar e inspirador para todos que estão em cargos de liderança e para quem almeja chegar lá.



Pois bem, é isso que autor promete.

Um lançamento da

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Na última mesa da FLIP 2008, escritores lêem trechos de obras marcantes

Com oito dos mais destacados autores desta FLIP sentados no palco, em semicírculo, e o público já em clima de saudade antecipada, a idealizadora do evento, a inglesa Liz Calder, e o diretor de programação desta edição, Flávio Moura, abriram com breves palavras a última sessão das vinte que ocorreram, ao longo de cinco dias, na enorme tenda branca montada à beira do rio. O mediador Angel Gurría-Santana, sentado em uma das pontas do arco de convidados, apenas os nomeou, sem apresentá-los, já que todos eram figuras conhecidas da platéia. Nessa última noite, como já é de praxe, cada um deles devia ler ao microfone um texto curto, ou o fragmento de uma obra maior, que considerasse referencial ou significativo.
A nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, radicada nos Estados Unidos, abriu a rodada de leituras com um trecho do romance The autobiography of my mother, de Jamaica Kincaid. Na seqüência, Nathan Englander, após pedir desculpas pelo acento nova-iorquino, leu o último parágrafo de um famoso conto de John Cheever, Goodbye, my brother, que descreve a cena em que duas mulheres belas, e nuas, saem do mar. Perto do final, o texto se acelera, se intensifica, e quase ganha o andamento do fluxo de consciência, técnica literária criada no início do século XX que tem pontuação mais elástica e enfatiza os estados interiores dos personagens.
Mantendo a seqüência com autores de língua inglesa, a britânica Zoë Heller leu um trecho de um livro que pegou ao acaso, na estante, “num verão chuvoso de muito tempo atrás, quando eu tinha doze anos e estava deprimida”. Por coincidência, a protagonista da história era também uma menina na mesma faixa de idade de Zoë, “ansiosa por crescer logo e se sentir livre”. O sotaque britânico se manteve na voz de Neil Gaiman. O mago dos quadrinhos também recorreu a um texto que marcou sua infância, The Thirteen Clocks, de James Thurber, que leu pela primeira vez aos sete anos e que retomou com prazer, conforme disse, muito tempo depois.
No centro do arco, Cíntia Moscovich, única representante do Brasil nesse octeto, desculpou-se por não apresentar um texto de autor nacional, que, como observou, talvez houvesse sido mais apropriado para a ocasião. Leu, em português, um longo trecho do livro De amor e trevas, do israelense Amos Oz, no qual um homem e seu filho tomam todas as providências práticas para delimitar uma diminuta área, em torno da casa, para fazer uma horta. Ao lado dela, Alessandro Baricco usou o inglês para se dirigir ao público, mas depois lançou mão de sua língua materna para ler um trecho da versão em italiano de O apanhador em campo de centeio, o clássico de J. D. Salinger. “Há quinze anos, eu me reuni com quatro pessoas mais inteligentes que eu para levarmos adiante um projeto de contar histórias em uma escola”, contou Baricco. “E na porta dessa escola está escrita a última frase desse livro.”
Voltamos à língua inglesa com Tom Stoppard. Ele selecionou três pequenos textos de um livro não muito conhecido do jovem Ernest Hemingway, In our time, publicado em 1925. Mas lá já aparecem as marcas registradas do autor: a tourada, tema recorrente em sua obra, e a linguagem sincopada, precisa, feita de frases curtas, despidas de fricotes e adjetivos, no estilo imitado por toda uma geração de escritores e jornalistas no mundo inteiro.
Para fechar a noite, o aplaudido holandês Cees Nooteboom, apontado nos últimos anos como sério candidato ao Nobel, recorreu ao texto, também na versão inglesa, da imensa obra de quatro mil páginas de Em busca do tempo perdido. “Proust estava morrendo quando escreveu isso”, explicou Nooteboom. “Mas continuava a escrever e a corrigir o que havia escrito. Essas são as últimas páginas escritas por ele. É o que vou ler agora para vocês”.

No encerramento da FLIP 2008, um saldo positivo para a literatura

As ruas de pedra do centro histórico de Paraty, apelidadas pela população local de “pé de moleque”, se transformaram durante os cinco dias da FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty - num efervescente e animado ponto de encontro de amantes da literatura. No meio dessas vias estreitas, nos restaurantes e nos bares, durante todo o dia era freqüente se deparar com algum dos escritores brasileiros e estrangeiros que participaram das 19 mesas da programação e que reuniram, ao todo, quarenta autores – 22 brasileiros e 18 estrangeiros.

Ao apresentar o balanço do evento, Mauro Munhoz, diretor geral da FLIP, informou que a tenda dos Autores e a do Telão receberam, juntas, cerca de 35 mil espectadores. Neste ano, a difusão do conteúdo proveniente dos depoimentos dos escritores ganhou um importante apoio, que possibilitou ampliar a abrangência e a mobilidade do acesso. Pela primeira vez, as mesas foram transmitidas online, com uma audiência que, já no segundo dia, aproximou-se das 4 mil visitas. Também foi criado um blog e postados vídeos no youtube.

A importância da iniciativa para a literatura foi igualmente destacada no balanço de encerramento. “A FLIP é a melhor porta de entrada de um autor no Brasil”, destacou Flávio Moura, diretor de programação da FLIP 2008 e que terá o mesmo papel na edição do ano que vem. “A FLIP é cada vez mais uma chancela fundamental que orienta o que vale e o que não vale a pena ler”, completou.

FLIPINHA e FLIP ETC

Também na FLIPINHA e na FLIP ETC, atividades que integram a programação oficial da FLIP, os resultados foram muito positivos, tanto na quantidade de participantes como, especialmente, na qualidade das ações organizadas e dos convidados. Na FLIPINHA, a série de eventos realizados, que resultam de um trabalho educativo desenvolvido ao longo do ano com alunos de 37 escolas da cidade, reuniu vinte autores brasileiros e atraiu cerca de 10 mil crianças.
Na animada tenda da FLIPINHA, os jovens participantes tiveram oportunidade de interagir com autores, ouvir histórias contadas pelos próprios escritores, acompanhar “ao vivo” como se desenvolve o processo de desenho de uma ilustração e aprender a criar bonecos de papel machê e poemas coletivos. Também foram protagonistas de peças de teatro, apresentações musicais e de dança, com a constante inspiração de Machado de Assis, o homenageado da FLIP 2008.

A FLIP ETC concentrou em sua programação a maior parte das atividades relacionadas a Machado de Assis, incluindo uma mostra de cinema com filmes baseados na obra do escritor, uma exposição do Instituto Moreira Salles com fotografias do Rio de Janeiro na época de Machado, peças de teatro adaptadas a partir de suas obras e abordagens particulares extraídas dos textos machadianos, como a palestra “Economia em Machado de Assis”, do ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco.


A sinergia entre Paraty e a FLIP

O interesse despertado pela festa literária traz reflexos diretos para a economia da cidade. Durante os cinco dias, Paraty recebeu em torno de 20 mil turistas, que ocuparam pousadas e restaurantes, fizeram compras nas lojas e ateliês, gerando recursos e ampliando o mercado na cidade. Somente a FLIP ocupou 230 paratienses, que trabalharam na montagem e realização da festa.
Não é só no curto prazo, entretanto, que a cidade se beneficia dessa iniciativa. Numa sinergia muito feliz, os atributos naturais, turísticos e arquitetônicos de Paraty formam o cenário ideal para receber uma festa literária com as características e objetivos da FLIP. Como contrapartida, a FLIP se consolida como um instrumento que contribui cada vez mais para que o município possa planejar o desenvolvimento futuro, suprindo suas carências de infra-estrutura e preservando um patrimônio ambiental, histórico e arquitetônico reconhecido e respeitado internacionalmente.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Inscrições abertas para o 2º Festival Curitibano de Circo

O 2º Festival Curitibano de Circo acontece de 17 a 20 de julho, com oficinas e espetáculos em vários pontos da cidade.



Estão abertas as inscrições para as oficinas do 2º Festival Curitibano de Circo, que acontece de 17 a 20 de julho, numa promoção da companhia Trip Circo, com apoio da Fundação Cultural de Curitiba. As oficinas serão realizadas no bloco de Educação Física da Universidade Federal do Paraná (Rua Coração de Maria, 92 - BR 116, km 95 – Jardim Botânico). Os espetáculos ocupam as Ruínas de São Francisco, o Memorial de Curitiba, as escadarias da Universidade Federal do Paraná (Praça Santos Andrade), a Ópera de Arame e o Barracão do Circo (Av. Sete de Setembro, 2.618).

As oficinas englobam todas as técnicas circenses de malabares, acrobacias, equilíbrio e clown. As técnicas de malabares incluem bolas, site swap (bolas avançado), claves, passe de claves, swing, swing de fogo, devil stick, diabolo, argolas, contato, rooling, spinning, bastões, io-iô, convergências com chapéus e movimentação cênica. Nas acrobacias são ensinadas as técnicas de trapézio, tecido acrobático, lira, corda indiana, acrobacia solo, cama elástica e pêndulos acrobáticos. Os números de equilíbrio incluem o uso de monociclo, perna de pau e corda bamba. Há também oficinas de pirofagia, mágica, palhaço e clown.

Mais informações e inscrições no site www.festivalcuritibanodecirco.com.br. Contatos: Camila Cequinel - (41) 9155-3588 / 9207-7505, Aline Gonçalves - (41) 9641-4689 e Trip Circo - (41) 3018-8430.

Laboro de Hélio Leites em cartaz na Casa Culpi


O artista de múltiplas linguagens mostra 26 obras em miniatura,

realizadas com os mais diversos materiais e com motivos religiosos.



A Casa Culpi, espaço da Prefeitura Municipal administrado pela Fundação Cultural de Curitiba, abriga a exposição Laboro, que reúne obras do artista plástico Hélio Leites. A mostra, com abertura agendada para esta quarta-feira (9), às 19h, permanece aberta até o dia 24 de agosto. O público poderá conferir 26 obras em miniatura, feitas em materiais diversos e com motivos religiosos. A entrada é franca.

Nascido na Lapa (PR), em 1951, Hélio Leites é curitibano por adoção. Cursou xilogravura, monotipia, colagem, desenho e cerâmica. Desde 1974 participa de diversas exposições em cidades do Paraná, São Paulo e Goiás, além de ter integrado a Bienal Alternativa na Cidade do México e ostentar o Prêmio Aquisição em Apucarana (PR), em 1975. O artista de múltiplas linguagens tem a arte postal como uma de suas paixões e é conhecido por trabalhar com materiais inusitados, criando performances com caixas de fósforos, retrós de linha, pequenos objetos e, especialmente, botões.

Criador do Assintão (Associação Internacional dos Colecionadores de Botão), Hélio Leites é secretário geral do Fiu Fiuuu Sport Club, diretor de Harmonia da Unidos do Botão, coordenador da Campanha Mundial Anti-taxidermismo, secretário geral da Associação Internacional dos Kinderovistas, curador dos Museus dos Óculos, da Caixa de Fósforos, do Lápis e do Mini-Presépio, também respondendo pela coordenação do Espaço Lilituc – Galeria de Miniaturas.

A professora e crítica de arte Adalice Araújo diz sobre Hélio Leites, em seu Dicionário das Artes Plásticas do Paraná: “Em suas experiências com Box Art, pode-se afirmar que pela primeira vez na história da Arte Brasileira um artista consegue propor uma pop art nacional e paranista sem copiar os estereótipos do primeiro mundo e sem cair tampouco no folclore, inova com elementos do cotidiano e do imaginário imbuídos de uma síntese histórica, antropológica e psicológica do nosso dia a dia. Suas obras superam a atitude lúdica para serem icônicas e inquisitivas, com suas aparentes brincadeiras faz sérios questionamentos filosóficos e culturais.”

A curadora da mostra Laboro, Ana Itália Paraná Mariano, destaca: “Hélio Leites, o artista minimalista, performer, poeta, contador de histórias, museu ambulante – nos transporta no tempo, nos remete aos gabinetes de curiosidades, os primeiros museus. Nesta releitura de criação contemporânea de museu transportável, Hélio é seu próprio museu, carrega-o consigo, veste suas obras numa performance eterna.”



Serviço: Exposição Laboro, do artista Hélio Leites Local: Casa Culpi – Memorial da Imigração Italiana (Avenida Manoel Ribas, 8.450 – Santa Felicidade) Data: de 9 de julho (abertura às 19h) a 24 de agosto de 2008 Horário de visitas: de terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados e domingos, das 9h às 15h Entrada franca