Um passeio pela Antiguidade: na companhia de Sócrates, Epicuro, Sêneca e outros pensadores
Título Original: Vivre aujourd'hui avec Socrate, Épicure, Sénèque et tous les autres
de Roger-Pol Droit
Tradutor: Nicolás Nyimi Campanário
Páginas: 196
Formato: 16x23
Longe de ser um ensaio acadêmico ou um trabalho de pesquisa, Um passeio pela Antiguidade: na companhia de Sócrates, Epicuro, Sêneca e outros pensadores, de Roger-Pol Droit, é uma chance de conhecer personalidades capazes de resgatar a humanidade perdida.
Após uma apresentação clara e sucinta, ao longo do livro Droit clama por um impulso das pessoas pelo pensamento contemporâneo que beneficiaria muito o estudo da sabedoria dos Antigos. Ele abre caminhos de investigação e faz com que o leitor queira realmente ler as obras dos filósofos.
Um passeio pela Antiguidade proporciona às pessoas a incrível experiência de contato com pensadores que foram e continuam sendo referência no mundo moderno, como o são há mais de dois mil anos. Nomes como Platão, Homero e Virgílio ganham nova vida, novo destaque, e seus ensinamentos, perdidos em meio ao mundo atual, são redescobertos.
Segundo Droit, “como as mudanças atuais tendem a obscurecer as sociedades, as reuniões com pensadores da Antiguidade precisam crescer. Nessas viagens ao passado está, em grande parte, nosso futuro.”
Roger Pol-Droit, filosofo e escritor convidado de Jean-Luc Hees no Radio Classique.
O AUTOR
Roger-Pol Droit é filósofo e pesquisador do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS),com o tema História das Doutrinas da Antiguidade, e leciona na Sciences-Po. Um passeio pela Antiguidade: na companhia de Sócrates, Epicuro, Sêneca e outros pensadores é sua estreia na Bertrand Brasil.
um lançamento da
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Um passeio pela Antiguidade: na companhia de Sócrates, Epicuro, Sêneca e outros pensadores
Edwige, a inseparável Edwige, l’inséparable de Edgar Morin
Edwige, a inseparável
Edwige, l’inséparable
de Edgar Morin
Tradutor: Nícia Bonatti
Páginas: 308
Depois de livros que o consagraram como uma dos maiores pensadores de todos os tempos, Edgar Morin apresenta uma homenagem à sua amada esposa, com quem partilhou sua vida durante 30 anos. Edwige, a inseparável é uma edição dedicada ao amor.
A ideia do livro surgiu da necessidade de fazê-la ser reconhecida. Edwige sempre esteve ao lado do autor, mas poucas pessoas tiveram a oportunidade de realmente conhecê-la. A relação começou em 1961 com uma paixão súbita, bem antes da união propriamente dita. O casamento ocorreu em 1978. Morin sempre diz que o que define a relação entre os dois é uma frase de Montaigne: “Era ele, era eu”.
No livro também está presente a tristeza do autor, impotente, frente ao câncer enfrentado pela esposa. Por anos, os dois enfrentaram médicos, hospitais, além de xamãs e feiticeiros, e viram as esperanças desaparecer gradativamente. Em seguida, vem o dia de despedida e luto, solidão, insônia, depressão, culpa e o retorno lento à vida.
“Eu queria mostrar a qualidade e força, mas sem esconder os defeitos. Enquanto escrevia, chorei e sofri, mas foi uma maneira de lutar contra a morte, fazendo sua última homenagem.” (Edgar Morin)
Edwige, a inseparável é um livro em desespero, testemunho do sofrimento daqueles que permanecem, mas, acima de tudo uma homenagem a alguém especial que se foi. Para os leitores que se acostumaram com o lado sério e de Edgar Morin, agora verá sua maior intimidade.
O AUTOR
Edgar Morin não pode ser etiquetado como filósofo, antropólogo ou sociólogo. É um pensador, com mais de 30 livros publicados, que adora fazer travessias por todos os campos do saber, um estudante permanente e um pesquisador aberto a todas as influências. Morin reside atualmente em Paris.
ASSISTA
UNESCO, Paris, 2005 - Edgar Morin - narração Reali Junior. Conferência do ciclo Universo do Conhecimento gravada na sede da Unesco em Paris. Veja vídeo na íntegra em: http://www.universodoconhecimento.com.br/content/view/124/
Edgar Morin questiona se o atual sistema de educação é capaz de educar para a era planetária, que teve seu início com as navegações portuguesas e as conquistas dos continentes. Edgar Morin é um dos intelectuais mais destacados da atualidade devido, sobretudo, a seu empenho em articular, a partir de um pensamento complexo, natureza, mente e sociedade.
Lotte & Zweig de Deonísio da Silva
Lotte & Zweig
de Deonísio da Silva
Páginas: 128
“Noite de 22 de fevereiro de 1942. Há um automóvel estacionado na quadra próxima ao bangalô onde vive o casal que vai morrer. O homem e a mulher estão com sono. Mas será que vão dormir? Nos últimos rádios ligados, já em volume mais baixo, predominam comentários sobre o carnaval que acabou há poucos dias.”
(...)
“Meu querido Stefan é amado pelo mundo inteiro. Todos gostam dele. Menos os nazistas, é claro! Mas esses não gostam de ninguém, nem deles mesmos.O que vão dizer? Eles controlam até a memória dos mortos. Todos falarão de Stefan Zweig, mas de mim, que o amei, que a ele dediquei meus verdes e mais quentes anos, de mim ninguém falará. Tratarão da morte de meu amado como se ele tivesse morrido sozinho num quarto em Petrópolis. Da moça abraçada a seu cadáver, cadáver ela também, ninguém dirá nada!”
Afinal, o que ocorreu naquela noite? O romance Lotte & Zweig revive uma das mais tocantes tragédias fomentadas pelo terror nazista em noite sem testemunhas. Deonísio da Silva, grande escultor de personagens femininas, desta vez dá voz a Lotte, que morreu ao lado do marido, talvez num pacto sinistro ou assassinada também.
O AUTOR
Deonísio da Silva
Ele se diz jardineiro e botânico das palavras. Publicou sete romances, várias coletâneas de contos, de ensaios e livros infantojuvenis, num total de 33 obras. Seu livro de estreia, Exposição de motivos, foi levado à televisão por Antunes Filho, em teleteatro, e recebeu do Ministério da Educação o prêmio de melhor livro do ano (1976). Desde então, é crescente o reconhecimento pela importância de sua obra: além do Prêmio Internacional Casa de las Américas pelo romance Avante, soldados: para trás ( 1992), em júri presidido por José Saramago, foi também laureado pela Biblioteca Nacional, pelo romance Teresa D’Ávila: namorada de Jesus (1997 ), já adaptado para o teatro. É ainda autor de obras de referência, como De onde vêm as palavras e Nos bastidores da censura. Doutor em Letras pela USP, é professor titular e pró-reitor de Cultura e Extensão da Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro.
Stefan Zweig escreveu muitas cartas para seus entes queridos antes de cometer suicídio: Os mais conhecidos são aqueles que se dedicam ao país que o viu morrer Brasil, e outro dirigido ao seu Friderike primeira esposa.
Caro Friderike,
quando você receber esta carta, será muito melhor. Em Ossining me viu melhor e mais calmo, mas minha depressão piorou, eu me sinto tão ruim que não consigo me concentrar no meu trabalho.
Depois, há a certeza triste - o único que temos - que esta guerra é para durar anos e ainda ser muito antes de poderem retornar à nossa casa. Eu certamente aproveitar a sua estadia em Petrópolis, mas eu sinto falta dos livros, que são indispensáveis para mim pelo meu trabalho. Quanto à solidão, que inicialmente forneceu um notável apaziguamento tornou-se um lamento ... Também a idéia de que a minha obra maior, Balzac, que nunca pode acabar pois tenho a perspectiva de dois anos de trabalho ininterrupto, e os livros necessários para a documentação seria difícil de conseguir. E finalmente há a guerra, esta guerra que nunca acaba, que ainda não atingiu seu pior. Sou muito fraco para suportar tudo isso, ea Lotte pobres não tem tido mais fácil comigo, especialmente desde que sua saúde deteriorou-se tão bem.
Você tem seus filhos e, portanto, uma tarefa na vida, você tem vários interesses, inabalável energia. Estou confiante de que melhores tempos se vive uma vez e você vai entender por que o meu pessimismo me impediu mais. Escrevo estas linhas em minhas últimas horas. Você não pode imaginar como eu me sinto aliviado desde que eu tomei esta decisão. Dê aos seus filhos boas lembranças para mim e não sofrer, lembre-se sempre como eu admirava Joseph Roth ou Rieger que soube evitar o sofrimento.
Tenha coragem, agora você sabe que eu sou calmo e feliz.
Com meu carinho e amizade,
Stefan
LANÇAMENTO DA
SERÁ QUE DÁ PÉ?
SERÁ QUE DÁ PÉ?
de Daniel Goltcher
Formato (cm): 24x24 cm
Ilustrador: Suzete Armani
Número de páginas: 24
Tem pé de moleque, que é uma delícia. Mas atenção: nem tente morder o pé de ninguém por aí. Nós estamos falando daquele docinho maravilhoso de amendoim com açúcar.
Ah, também tem pé de galinha, que deixa a cara da gente enrugada, mas isso é só quando a gente já fez um monte de coisa legal na vida.
Viu quantos pés existem no mundo?
Se você quiser saber mais sobre um monte de pés que passeiam por aí, não deixe de ler este divertido livro de Daniel Goltcher, com lindas ilustrações com massinha de modelar de Suzete Armani.
E mais uma coisinha — quando tiver alguma dúvida, pergunte a si mesmo: "Será que dá pé?".
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Governo de SP libera R$ 100 milhões para incentivo à cultura
O Governo do Estado de São Paulo vai disponibilizar R$ 100 milhões em 2012, via renúncia fiscal, para o incentivo financeiro à produção cultural paulista. O valor será liberado por meio do Programa de Ação Cultural (ProAC ICMS), gerenciado pela Secretaria de Estado da Cultura. É o maior montante destinado para o programa desde que foi instituído, em 2006. A resolução da Secretaria da Fazenda que define o valor foi publicada na edição de hoje (8/2) do Diário Oficial.
“O investimento crescente no ProAC demonstra a preocupação do Governo de São Paulo em incentivar a produção artística de qualidade, o que beneficia tanto produtores e artistas quanto a população paulista”, afirma o Secretário de Estado da Cultura, Andrea Matarazzo.
O ProAC ICMS pode ser pleiteado para uma grande variedade de projetos culturais, incluindo artes plásticas, visuais, design, música, circo, audiovisual, teatro, cultura popular, dança, museus, hip-hop, literatura, preservação do patrimônio histórico, vídeo, programas de rádio e TV, bibliotecas, dentre outros.
O programa funciona da seguinte maneira: artistas, produtores ou empresas se cadastram no sistema do ProAC e têm duas oportunidades por ano para inscrever seus projetos. As propostas são analisadas por uma comissão especializada e, caso aprovadas, os responsáveis podem captar recursos de patrocínio na iniciativa privada ou empresas estatais. Estas, por sua vez, recebem autorização do Estado para deixar de recolher o ICMS no valor do patrocínio. No final do processo, o realizador obrigatoriamente presta contas do investimento à Secretaria.
Desde o ProAC ICMS foi criado, em 2006, o Governo do Estado São Paulo já investiu R$ 318 milhões para o incentivo à produção cultural. Com a verba definida para 2012, o valor chegará a R$ 418 milhões.
Cadastramento de projetos
A Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo ampliou até 9 de abril o prazo para inscrição de novos projetos no ProAC ICMS. Com isso, artistas, produtores e empresas ganham mais um mês para apresentar suas propostas, já que o prazo inicial se encerrava em 9 de março. O adiamento é referente ao primeiro período de cadastramento de projetos – são dois por ano. O segundo já está definido e acontece de 6 de agosto a 2 de novembro. O procedimento de inscrição é realizado pela internet, no site do programa, disponível aqui: www.cultura.sp.gov.br
SHOW MESCLA ERUDITO E POPULAR NA CAIXA CULTURAL
Ganhador do Grammy Latino em 2011, o percussionista Naná Vasconcelos interage com o violoncelista Lui Coimba
A CAIXA Cultural apresenta o show “Naná Vasconcelos convida – Lui Coimbra”, de 01 a 04 de março. O consagrado percussionista apresenta-se em duo com o violoncelista carioca, numa formação pouco comum na música instrumental. O repertório – nada convencional – é marcado pela música afrobrasileira, com sons da Amazônia e canções regionais nordestinas. Com patrocínio da Caixa Econômica Federal, o espetáculo tem classificação indicativa livre.
Vencedor do Grammy Latino 2011, na categoria melhor álbum de música regional com a obra "Sinfonia e Batuques”, Naná realiza um trabalho particular, unindo a percussão ao som erudito do violoncelo de Lui Coimbra, que executa também rabeca, violão e contrabaixo. O duo viaja pelas possibilidades de interpretação e nuances propiciadas pela diversidade das cores musicais brasileiras. De Heitor Villa-Lobos com “O canto do cisne negro”, passando pelo regionalismo de Elomar, o duo celebra vários dos grandes da MPB e chega a temas do próprio Lui Coimbra – também cantor e compositor.
Naná Vasconcelos:
Nascido em Recife, Juvenal de Holanda Vasconcelos morou em Paris e Nova York, sempre divulgando a música brasileira. Nos anos 60 aprendeu a tocar praticamente todos os instrumentos de percussão – nesse período se especializou em berimbau.
Naná tocou com os maiores nomes do jazz mundial, entre eles B.B. King, Pat Metheny, Dom Cherry, Collin Walcott e Gato Barbieri, sendo considerado o melhor percussionista do mundo por oito vezes consecutivas pela revista americana Down Beat.
Fez trilhas para o cinema americano nos filmes “Down by Low” (Jim Jarmusch), “Procura-se Susan Desesperadamente” (Susan Seidelman) e “Amazonas” (Mika Kaurismäki). No Brasil, teve participações em álbuns de Milton Nascimento, Caetano Veloso e Marisa Monte, fez trilhas para espetáculos de dança e foi diretor artístico do panorama percussivo mundial (Percpan) junto com Gilberto Gil. Há dez anos Naná lidera a abertura oficial do carnaval do Recife, conduzindo seiscentos batuqueiros de dezessete nações de maracatu.
Lui Coimbra:
Além de tocar vários instrumentos de cordas, o carioca Lui Coimbra é um cantor e compositor. A carreira solo iniciou em 1997, com o lançamento do CD “Ouro e Sol”, resultado de parceria com vários amigos músicos. Fez também parte dos grupos Aquarela Carioca, Religare e da Orquestra Popular de Câmara. O artista traduz em seu trabalho a busca por uma MPB étnica, que absorva influências buscando sua universalidade, sem abrir mão de suas raízes bem aprofundadas no fértil solo brasileiro.
Serviço:
Show “Naná Vasconcelos convida: Lui Coimbra”
Local: CAIXA Cultural – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR)
Data: de 01 a 04 de março de 2012
Hora: quinta a sábado às 20h e domingo às 19h
Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia – conforme legislação e correntista CAIXA)
Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta-feira, das 12h às 20h, sábado, das 16h às 20h e domingo, das 16h às 19h).
Classificação etária: 12 anos
Lotação máxima: 125 lugares (02 para cadeirantes)
O PIANO E A POESIA DE ZÉ MIGUEL WISNIK INVADEM A CAIXA CULTURAL
Apresentação do artista abre a temporada 2012 do projeto Solo Música
A CAIXA Cultural Curitiba recebe no próximo dia 28 o pianista, cantor, compositor, crítico e escritor Zé Miguel Wisnik, interpretando canções de seu mais recente trabalho, “Indivisível”. A apresentação abre a quarta temporada da Série Solo Música.
O álbum “Indivisível” traz parcerias com nomes como Chico Buarque, Jorge Mautner, Marcelo Jeneci, Guinga, Alice Ruiz, Luiz Tatit, Paulo Neves e Zé Tatit. A estreita relação com a poesia é característica do álbum, que conta com a leveza e a precisão do violão de Arthur Nestrovski. A faixa de abertura é uma versão de Nestrovski para a “Serenata” de Schubert. O álbum segue com obras escritas por Wisnik para teatro e balé, além de poemas musicados, como “Tenho dó das estrelas”, de Fernando Pessoa, e “Anoitecer”, de Carlos Drummond de Andrade.
Para o curador do projeto, Alvaro Collaço, “abrir a temporada com Zé Miguel Wisnik é um sonho. Mais que um belo show, ele traz em seu trabalho a força da canção brasileira”, afirma.
Zé Miguel Wisnik:
Graduado em Letras, mestre e doutor em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo, Wisnik estudou piano clássico e se apresentou pela primeira vez como solista da Orquestra Municipal de São Paulo aos 17 anos.
O artista já lançou quatro discos: “José Miguel Wisnik” (2000), ”São Paulo Rio” (2002), com participação da cantora Elza Soares, “Pérolas aos Poucos” (2003) e “Indivisível” (2011).
Wisnik compõe também músicas para cinema (“Terra Estrangeira” de Walter Salles e Daniela Thomas), teatro (“Hamlet”, para o Teatro Oficina, e “Pentesiléias”, de Daniela Thomas) e dança. Fez três trilhas sonoras para o grupo Corpo, “Nazareth” (1995), “Parabelo” (1997), em parceria com Tom Zé, e “Onqotô”, com Caetano Veloso (2005).
Solo Música:
A série Solo Música pretende manter em 2012 a diversidade que a caracteriza. “Haverá recitais raros de música antiga, música indiana, jazz, música regional e de improvisação. Também vamos promover apresentações de instrumentos inéditos, como é o caso de viéle e da viela de roda”, conta Collaço
Programação 2012:
28/02 – Zé Miguel Wisnik – piano e voz
20/03 – Guilherme de Camargo - alaúde e outros instrumentos de cordas dedilhadas
24/04 – Marcelo Pretto - voz e corpo
29/05 – Cléa Galhano - flauta doce
26/06 – Rogério Gulin - viola brasileira
31/07 – Carmelo de Los Santos - violino
28/08 – Vivabiancaluna Biffi (Itália) – viel e voz
25/09 – Ratnabali (Índia) – voz e harmônio
23/10 – Marília Giller – piano e teclados
27/11 – André Abujamra – voz, guitarra e efeitos
11/12 – Germán Diaz – viela de rosa e caixinha de música
Serviço:
Música: Série Solo Música – Zé Miguel Wisnik (piano)
Local: CAIXA Cultural – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR)
Data: 28 de fevereiro de 2012 (terça-feira)
Hora: 20h
Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia – conforme legislação e correntista CAIXA)
Bilheteria: (41)2118-5111(de terça a sexta, das 12 às 19h, sábado e domingo, das 16 às 19h)
Classificação etária: Livre para todos os públicos
Lotação máxima: 125 lugares (02 para cadeirantes)
4/4 ESTREIA MARLEY & ELES COM MARLEI CEVADA
Marley & Eles
Comédia com Marlei Cevada, a Nina da Praça é Nossa,
estreia temporada 2012 no dia 4 de abril
no Teatro Silvio Romero
A atriz Marlei Cevada, que interpreta Nina,
uma das mais queridas personagens do programa
A Praça é Nossa, volta em cartaz com a comédia Marley & Eles.
A temporada 2012 estreia no dia 4 de abril no
Teatro Silvio Romero, no Tatuapé.
As sessões acontecem todas as quartas-feiras,
até o dia 26 de junho.
A história, assinada por Marlei Cevada e Théo Ribeiro,
é contada por Marley, uma doméstica intrometida e hilária,
que aproveita a viagem dos donos da casa para trabalhar
mais descontraidamente. Entre remédios, alucinações, filmes e telefonemas
ela encontra tipos inusitados –
como Sangue, o trombadinha ex-detento, o Padre Quevejo
e o patrão - por quem Marley tem uma queda.
A personagem Nina também está no espetáculo,
mostrando o mundo adulto
visto sobre o olhar ingênuo de uma criança.
“Eu sempre tive vontade de criar um personagem como a Marley,
uma empregada bem sem noção, e neste espetáculo isso foi possível.
Uso as minhas experiências pessoais para fazer rir”, conta Marlei,
“a começar pelo nome da personagem,
que não é Marli, não é Marlene, é Marley, de Bob Marley”,
brinca sobre o seu próprio nome,
que por sinal é com i e não y, como a da personagem.
Marley & Eles
Estreia da temporada 2012: dia 4 de abril,
com sessões todas as quartas-feiras, até o dia 26 de junho
Horário: 21h
Duração: 60 minutos
Recomendação: 12 anos
Ingressos: R$ 40,00 / R$ 20,00 meia
Capacidade: 192 lugares
Local: Teatro Silvio Romero
Shopping Silvio Romero- Tatuapé
Rua Coelho Lisboa, 334
Bilheteria
Tel para informações: 11.2093.2464
Horário de funcionamento:
Quarta a sábado das 15h às 22h
Domingos: das 14h às 20h
Aceita somente dinheiro
O espetáculo estreou em 2011
Ficha técnica:
Diretor: Isser Korik
Autores: Théo Ribeiro e Marlei Cevada
Atores: Marlei Cevada, Mauri Ribeiro e Théo Ribeiro
Iluminação e Som: Danilo Veloso
Figurinos: Marlei Cevada
Cenário: Théo Ribeiro
Assessoria de imprensa: Flavia Fusco
Coordenação de produção: MSC Produções Artísticas Ltda.
Gibiteca promove oficina de cosplay
A Gibiteca de Curitiba, unidade da Fundação Cultural de Curitiba, realiza nos dias 25 de fevereiro e 3 de março (sábados), das 14h às 18h, uma oficina de “cosplay”, atividade que consiste em se fantasiar de personagens de qualquer mídia – passando por heróis de histórias em quadrinhos, games, desenhos animados, filmes, seriados, figuras históricas e até personagens criados para RPG (Role Playing Game). O “coswork”, aberto a pessoas com idade a partir de 15 anos, é gratuito e tem vagas limitadas. Informações e inscrições pelo telefone (41) 3321-3250.
O “cosplay”, que conquista novos adeptos a cada dia, estimula a imaginação dos participantes. Nesta oficina, serão fornecidas informações sobre escolha de personagens, definição de versão, escolha de materiais e confecção das fantasias, além de adaptações de detalhes, entre outros itens que formam a extensa lista de elementos da brincadeira.
Serviço:
Oficina de “cosplay” (coswork)
Local: Gibiteca de Curitiba (Solar do Barão – Rua Carlos Cavalcanti, 533 – Centro)
Data e horário: dias 25 de fevereiro e 3 de março de 2012 (sábados), das 14h às 18h.
Inscrições gratuitas
Vagas limitadas
Informações: (41) 3321-3250
PROGRAMAÇÃO CINEMATECA | 24 DE FEVEREIRO A 1º DE MARÇO DE 2012
24 de fevereiro a 1º de março de 2012
Sessões: 15h45, 18h e 20h
Lançamento em Curitiba:
EU, EU, EU JOSÉ LEWGOY (Brasil, 2011 – 93 min – documentário). Direção
de Cláudio Kahns.
Os múltiplos talentos e muitas inquietações de José Lewgoy, um dos maiores
atores da televisão e do cinema brasileiros.
Classificação 10 anos
Ingresso pago: R$5,00 (inteira) – R$2,50 (meia) – R$1,00 (aos domingos)
Cinemateca
Rua Carlos Cavalcanti, 1.174 – São Francisco
Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às
22h30. Sábados e domingos, das 14h30 às 22h30.
Informações: (41) 3321-3252
Sarau da Ressaca - Sambas, Marchinhas, Choros e Jazz
O carnaval do CimplesÓcio mesmo no improviso acabou saindo nos tres dias programados - dois com muita chuva - que ocasionou pouco público e sobras de bebidas. Alguns dos músicos participantes - Saul Trumpet, Marlene Meira, Marquinho Filgueiras e Henrique Rodrigues, para ajudar no ressarcimento do prejuízo do espaço, toparam diminuir seus caches para montarmos uma roda de boa música entre 4 da tarde e 9 e meia da noite. Outros músicos serão convidados.
Portanto muita festa, folia e alegria com música de qualidade e ingresso musical acessível, mais promoção na comida e bebida.
A culinária do sabado a tarde será uma Vaca atolada.
Ingresso musical: R$ 10,00 e R$ 5,00 (estudantes, menores e maiores de 65 anos).
- Traje: Tricolor com tons alegres - muita cor.
+ informações: 41 3209 8802 / 8705-3560
visite e saiba mais http://cimples-ocio.blogspot.com/
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
IMUNIDADE NATURAL de HiromiShinya
IMUNIDADE NATURAL
de HiromiShinya
Número de Páginas: 200
O autor descreve uma nova maneira de comer e viver, que poderá torná-lo saudável e mantê-lo cheio de vigor com um mínimo de intervenção farmacêutica e cirúrgica. O livro traz um programa de saúde inovador, que ensina como estimular nossa imunidade natural, com técnicas simples que podemos usar para elevar o poder de revitalização das células através da transformação das bactérias que vivem dentro de nós. Você irá aprender a resolver problemas como a depressão, tensões nervosas, hiperatividade, alergias e até a manter o peso ideal.
LEIA TAMBÉM
A DIETA DO FUTURO
Shinya, Hiromi
Número de Páginas: 144
A Dieta do Futuro fornece a chave que revolucionará a maneira como vemos o corpo humano, a alimentação, a medicina e a saúde.
No momento em que aumenta a consciência sobre os prejuízos do excesso de medicamentos, o dr. Hiromi Shinya, membro altamente respeitado de instituições médicas de renome dos Estados Unidos e do Japão, revela a chave da impressionante capacidade de autocura do corpo. Essa chave é o Fator Enzimático.
Enzimas são pacotes microscópicos de energia que tornam possíveis todas as nossas funções vitais. Quando essas enzimas se esgotam, ficamos doentes e, quando seus estoques são repostos, voltamos a ter saúde.
O dr. Shinya mostra como preservar o suprimento de enzimas "milagrosas" e promover a cura. Ele explica por que nenhum de seus milhares de pacientes com câncer, que ao longo de vários anos seguem suas recomendações, teve recidiva. E mostra como é possível ajudar o organismo a curar doenças que há décadas intrigam os médicos:
· obesidade
· câncer
· cardiopatia
· miomas
· prisão de ventre
· síndrome do intestino irritável
· doença de Crohn
· apneia do sono
· doenças autoimunes
A Dieta do Futuro mostra como você pode preservar as enzimas do seu organismo e viver com saúde por muitos e muitos anos.
O AUTOR
O dr. HIROMI SHINYA é médico, reconhecido mundialmente por ter desenvolvido o colonoscópio, aparelho que lhe permitiu realizar a primeira cirurgia não invasiva do cólon ("técnica de Shinya"). Com essa técnica é possível examinar e operar o cólon sem incisão abdominal. O dr. Shinya é professor de cirurgia no Albert Einstein College of Medicine, chefe da unidade de endoscopia do Beth Israel Medical Center de Nova York e consultor do Maeda Hospital e da Clínica Gastrintestinal Hanzomon, no Japão. Atualmente com mais de 70 anos de idade, ele continua exercendo sua profissão e passa metade do ano na cidade de Nova York e a outra metade em Tóquio. O dr. Shinya é o médico mais famoso do Japão e atende os membros da família real e das altas esferas do governo. Sua clientela nos Estados Unidos inclui celebridades e ex-presidentes. Ele é vice¬presidente da Associação Médica Japonesa nos Estados Unidos e é muito requisitado para palestras no mundo todo.
UM LANÇAMENTO
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MINHA SEMANA COM MARILYN de Colin Clark
MINHA SEMANA COM MARILYN
de Colin Clark
Número de Páginas: 160
Em 1956, aos 23 anos Colin Clark conseguiu um emprego em O Príncipe e a Showgirl, o filme que desastrosamente reuniu Laurence Olivier com Marilyn Monroe. Aqui, em um trecho de sua autobiografia Minha Semana com Marilyn, que foi transformado em filme estrelado por Michelle Williams e Kenneth Branagh. Ele revela como acabou dividindo a cama com a problemática estrela de Hollywood
acima: Laurence Olivier e Marilyn Monroe em O Príncipe eo Showgirl; Marilyn na estréia do filme em Londres em junho de 1957
acima: Marilyn e Laurence numa conferência de imprensa no Hotel Savoy, 1956; com seu marido Arthur Miller, em Londres, outubro 1956
No verão de 1956 eu trabalhava no set de um filme estrelado por Laurence Olivier e Marilyn Monroe. Eu tinha acabado a universidade e estava lá apenas porque meus pais eram amigos de Olivier e sua então esposa, Vivien Leigh.
As filmagens em O Príncipe e a Showgirl correram mal desde o início. Olivier, o ator clássico mais conhecido de sua geração, apostou em Monroe - que até então tinha atuado apenas como stripper e menina de coro - e a tratou como se fosse uma loira burra. O novo marido de Marilyn Monroe, o dramaturgo Arthur Miller, a tratava como uma criança difícil, e Milton Greene (seu parceiro de negócios em Marilyn Monroe Productions) estava desesperado para manter o controle da 'sua' estrela, dando-lhe remédios. Mas Monroe estava determinada a provar que ela poderia atuar.
Desde meu primeiro dia como terceiro diretor assistente eu mantinha um diário que mais tarde foi publicado como O Príncipe, a Showgirl e Eu. Mas nove dias durante o meio das filmagens estavam faltando na minha conta. Durante esses dias aconteceu algo que era impossível incluir nos meus registros normais. Eu não poderia escrever esses dias, enquanto Marilyn estava viva. É uma homenagem a alguém que mudou a minha vida ..
Em 1956, Colin Clark, um jovem inglês de 23 anos de idade, conseguiu um emprego como terceiro assistente de direção no set de O Príncipe Encantado. O filme tinha como atriz principal o maior símbolo sexual de Hollywood, Marilyn Monroe. Por toda uma gloriosa semana, a maior estrela do planeta buscou conforto nos braços do empregado mais jovem do set. Minha semana com Marilyn é o relato franco, doce e engraçado de como Colin Clark passou a partilhar os segredos de Marilyn Monroe - e até a cama dela! O livro deu origem ao filme My Week with Marilyn (7 Dias com Marilyn), que foi lançado no Brasil neste fevereiro.
O AUTOR
Colin Clark, com 23 anos de idade, no verão de 1956, no set do filme O Príncipe Encantado, onde desempenhou a função de terceiro assistente de direção. Ele conseguiu o emprego através de seus pais, que eram amigos de Laurence Olivier, e passou a escrever um diário sobre o dia a dia das filmagens. Colin faleceu no dia 17 de dezembro de 2002, em Londres, aos 70 anos.
E MAIS
Clique aqui para um clipe de áudio de MINHA SEMANA COM MARILYN lido por Eddie Redmayne
UM LANÇAMENTO
O corvo e suas traduções de Ivo Barroso
O corvo e suas traduções
de Ivo Barroso
Páginas: 160
OBRA INDISPENSÁVEL NÃO SÓ PARA OS AMANTES DE POE, MAS PARA TODOS QUE BUSCAM UMA COMPREENSÃO MAIS PROFUNDA SOBRE A ARTE DE TRADUZIR
O que pode haver de tão inspirador num poema para ser traduzido para tantas línguas, por alguns dos maiores tradutores, críticos e escritores do mundo? Charles Baudelaire, Stéphane Mallarmé, Machado de Assis e Fernando Pessoa são apenas alguns desses nomes. Mas poucos conhecem traduções como a de Didier Lamaison, Emílio de Menezes, Gondin da Fonseca, Benedicto Lopes, Alexei Bueno, Jorge Wanderley e a de Milton Amado, segundo Ivo Barroso, a insuperável em Língua Portuguesa.
Um dos mais belos poemas produzidos pelo gênio humano, O corvo, de Edgar Allan Poe, é notável por sua musicalidade, pela métrica exata, pelos jogos fonéticos e pela composição das palavras – que cria uma atmosfera forte e sobrenatural. Por tudo isso, traduzi-lo para outro idioma é tarefa das mais densas.
Eis a grandiosidade da obra de Ivo Barroso, escritor e mestre no ofício da tradução: trata-se de um estudo completo e complexo a respeito do genial e enigmático poema, mas também um verdadeiro ensaio sobre os desafios da tradução, em que o trabalho de diversos tradutores é comparado, e suas opções e soluções, discutidas.
AINDA FALANDO EM POEO primeiro detetive criado para compor a estrutura do romance policial foi obra e graça de Edgard Allan Poe. Sem dúvida, é ele o criador da moderna literatura policial. Americano de Boston (Massachusetts) que, a priori, deveria também ser o mais belo exemplo de conservadorismo, Poe, além de alcoólatra era um gênio pouco compreendido. Nascido em 1809, é um dos escritores de suspense e terror que teve a vida mais conturbada, morrendo na mais completa miséria e degradação, vitima da bebida, em 1849, após vários dias de impressionante delírio. Os que acompanharam sua agonia disseram que suas últimas palavras foram – “Senhor, ajudai minha pobre alma”. Algo digno para qualquer personagem do gênero. Seu maior divulgador post-mortem foi Charles Baudelaire, que o via como a “cristalização da genialidade e do delírio humano”.
A importância de Edgard Allan Poe pode ser medida na proporção direta de sua popularização, de quadrinizações a centenas de filmes baseados ou livremente inspirados em seus contos e poemas. “Os Crimes da Rua Morgue” é, com certeza, a pedra angular de sua obra e da criação da figura do detetive. É nessa novela que aparece o personagem Dupin, um policial que “gostava de exercitar sua capacidade analítica”.
O AUTOR
IVO BARROSO, nascido em Ervália-MG em 1929, é poeta (A Caça virtual e outros poemas, 2001), crítico literário e tradutor de cerca de 40 volumes de importantes autores como Shakespeare, Rimbaud, Montale, Svevo, Eliot, H. Hesse e U. Eco. Organizou a Poesia & Prosa, de Charles Baudelaire e À Margem das traduções, de Agenor Soares de Moura. Tradutor ainda de livros infantis e autor de Poesia Ensinada aos Jovens (Tessitura, 2010).
LANÇAMENTO DA
Ainda dá tempo!
O Ministério da Cultura publicou dia 14/12, no Diário Oficial da União (DOU), o edital Prêmio Agente Jovem de Cultura: Diálogos e Ações Interculturais. Por meio da Secretaria de Cidadania Cultural, o MinC vai premiar 500 iniciativas de jovens entre 15 e 29 anos. As inscrições para a premiação estarão abertas de 15 de dezembro de 2011 a 29 de fevereiro de 2012.
O edital é uma parceria entre o MinC – que investirá R$ 2,9 milhões – e os ministérios da Saúde (R$ 1 milhão) e do Desenvolvimento Agrário (R$ 600 mil), além da Secretaria-Geral da Presidência da República/Secretaria Nacional de Juventude (R$ 500 mil).
Podem concorrer ao prêmio iniciativas existentes e já concluídas nas áreas de comunicação, tecnologia, pesquisa, formação cultural, produção artística, intercâmbio e sustentabilidade. Cada selecionado irá receber premiação no valor de R$ 9 mil. Os premiados poderão se inscrever de acordo com a faixa etária: serão 200 bolsas para jovens entre 25 e 29 anos, número igual para aqueles que têm entre 18 e 24 anos e outras 100 para os jovens de 15 a 17 anos. As inscrições poderão ser feitas pela internet, por meio do SalicWeb, ou pelos Correios.
O edital terá duas fases: habilitação das propostas (análise documental eliminatória) e seleção (eliminatória e classificatória). Os projetos serão avaliados a partir dos seguintes critérios: criatividade, inovação e boas práticas;
impacto social da iniciativa; comprovação da qualidade e efetividade das estratégias de comunicação e de estratégias que promovam o empoderamento para o autocuidado; sustentabilidade valorização da cidadania e da diversidade cultural brasileira.
Para a secretária de Cidadania Cultural do MinC, Márcia Rollemberg, é importante identificar e valorizar o que vem sendo feito por jovens que trabalham com a cultura no Brasil. “Esse prêmio é o primeiro passo de um processo de ação mais ampla e permanente, que vai envolver trabalhos de fortalecimento da formação do agente jovem de cultura, incluindo bolsas de formação, com uma parceria, também, do Ministério da Educação (MEC)”, diz a secretária.
Clique aqui e acesse todas as informações sobre o edital.
QUINTETO VIOLADO FAZ SHOWS NO GUAIRINHA
Quinteto Violado faz série de concertos no Guairinha
Apresentações que iniciam no próximo dia 23 de fevereiro são em comemoração aos 40 anos de carreira do grupo pernambucano, cuja história é tema de exposição no hall do Teatro Guaíra
Desde o show de estreia, em 1971, sobre as pedras do teatro de Nova Jerusalém, no agreste pernambucano, foram mais de um milhão de quilômetros percorridos por estradas brasileiras, cerca de 50 discos lançados e 15 países visitados. Inspirado pelos folguedos populares, cantando o universo das feiras no interior, o Quinteto Violado conquistou seu lugar na história da música popular brasileira e nordestina em especial. Essa trajetória será repassada em temporada de concertos que serão realizados no Guairinha. As apresentações serão sempre às 20h, com entrada franca, nos dias 23, 24, 25 e 26 de fevereiro.
Além desta série de quatro apresentações, o Teatro Guaíra também abriga a exposição Quinteto Violado: Um Imaginário Nordestino, que, por meio de um vasto acervo sonoro e iconográfico, percorre quatro décadas de música.
Para as apresentações, o grupo preparou um repertório que costura sua trajetória, desde os primeiros discos dos anos de 1970, em que a pesquisa das manifestações populares está mais latente, até composições próprias do autoral Quinto Elemento, lançado em 2009. Assim, são resgatadas pérolas do segundo álbum, Berra-Boi (1973), como Vaquejada (Toinho Alves), Três Três (Fernando Lona) e Baião do Quinji (Vicente Barreto). Do último álbum autoral, aparece Canto de Zelação, composição de Marcelo Melo, com letra adaptada do cordel A eleição do diabo e a posse de Lampião no inferno (Severino G. de Oliveira) e arranjo inspirado nas loas do maracatu rural. A veia jazzística do Quinteto não poderia ficar de fora de qualquer seleção, e é por meio dela que a identidade sonora do grupo melhor se impõe. Temas como Algodão (Luís Gonzaga), Forró de Dominguinhos (Dominguinhos), Frevo na Primavera (Toinho Alves) e Chorando de Manhã (Dudu Alves) têm interpretação poderosa e lugar para improvisos.
Estarão no palco do Guairinha, Marcelo Melo (violão, viola e voz), Ciano Alves (flautas), Dudu Alves (piano), Roberto Medeiros (percussão e voz) e Sandro Lins (contrabaixo). A percussão terá o reforço de Raminho como músico convidado. O acesso aos concertos é gratuito – os ingressos deverão ser retirados a partir de duas horas antes na bilheteria do Teatro.
SERVIÇO
Concertos do “Quinteto Violado”
Local: Teatro Guaíra, auditório Salvador de Ferrante (Guairinha)
Data: Dias 23, 24, 25 e 26 de fevereiro
Hora: 20h
Ingressos: Gratuitos, devendo ser retirados na bilheteria do Teatro Guaíra a partir de duas horas antes dos shows
Exposição: “Quinteto Violado: Um Imaginário Nordestino”
Local e data: Hall do Teatro Guaíra, até 26 de fevereiro.
Entrada Franca
Informações: (41) 3304-7900