sábado, 13 de outubro de 2012

MARÉS DA VIDA Uma emocionante volta ao passado de Rose Hardt


MARÉS

DA VIDA

Uma emocionante volta ao passado


 de  Rose Hardt

 

Livro com 230 páginas
Formato 16 cm x 23 cm

 

Corina acaba de se divorciar e está profundamente infeliz. Decidida a dar uma reviravolta em sua vida, viaja para Jersey, uma ilha no Canal da Mancha onde costumava passar as férias quando era criança.

Lá, imagina, terá a serenidade necessária para refletir e planejar seu futuro. Mas, ao chegar e se deparar com a velha casa que guarda suas recordações de infância, acaba abrindo as portas de um passado que talvez devesse permanecer intocado. Isso se confirma quando ela reencontra seu primeiro grande amor e uma verdade sórdida vem à tona.

Neste romance, a escritora best-selling alemã Rose Hardt conduz Corina por uma jornada no tempo, uma viagem repleta de emoções e sentimentos nem sempre doces, mas que a transformarão para sempre. Entre passado e presente, a autora cria, com incrível sensibilidade, uma história apaixonante e de forte identificação com o leito.




 Leia aqui o primeiro capitulo







O AUTOR

Rose Hardt
Nasceu no Sarre, na região sudoeste da Alemanha, em 1957, onde vive e trabalha até hoje como funcionária da Universidade do Sarre. É também colunista da revista To p. Autora consagrada de bestsellers, usa suas próprias experiências e emoções para criar personagens marcantes e histórias que cativam e fascinam seus leitores. Como ela própria gosta de dizer: “O ofício da escrita se transforma em uma paixão ardente, que transforma meus pensamentos com liberdade absoluta e ilimitada”. Marés da Vida é o seu quarto romance.





um lançamento



A REAL ELIZABETH de Andrew Marr






Uma visão intimista do papel de uma monarca em pleno século 21

Elizabeth II comemorou, em fevereiro de 2012, seu jubileu de diamante — 60 anos como rainha da Grã-Bretanha. É justamente neste momento que o jornalista Andrew Marr volta sua pena sagaz à monarquia e à monarca, revelando o papel central que ela ocupa como chefe de estado de 19 países, normalmente desconhecido do grande público.

Com organização temática (em vez de cronológica), Marr disseca as relações políticas de Elizabeth II, especialmente aquelas com seus primeiros-ministros; examina suas responsabilidades e o seu profundo comprometimento como chefe da Commonwealth. Sobretudo, lança seu olhar ao que exatamente ela faz — desde suas aparições públicas e inaugurações até reuniões com chefes de estados e outros dignitários visitantes — e no porquê ela passa três horas por dia examinando documentos enviados de Downing Street.

Marr analisa ainda as dramáticas mudanças na mídia desde a ascensão ao trono, em 1952, e como a monarquia — e a monarca — viram-se obrigados a mudar e a se adaptar. Ele argumenta que, sob os vigilantes olhos da rainha, a monarquia britânica experimentou uma modernização intensa e sem precedentes para enfrentar as demandas da era moderna, desde o final da Segunda Guerra Mundial. Apoiado por pesquisa meticulosa e habilidade narrativa ímpar, Marr apresenta um retrato fiel e sem precedentes de Elizabeth II e também do seu reinado ao longo de seis décadas.


LEIA AQUI O PRIMEIRO CAPITULO

O Autor
Gail Caldwell

Escritor best-selling e jornalista premiado. Foi editor de política da BBC e, desde 2005, ancora o Andrew Marr show, talkshow político exibido aos domingos também na BBC e que lhe valeu dois prêmios da Academia Britânica de Televisão. Escreveu ainda History of Modern Britain, The Making of Modern Britain e My Trade: A Short History of British Journalism.

saiba mais sobre o autor

Andrew Marr's History of Modern Britain - Episode 1 (Pt 1) 

The Diamond Queen



UM LANÇAMENTO

A memória de uma amizade eterna de Gail Caldwell

A memória de uma amizade eterna

de Gail Caldwell


Tradutor: Beatriz Bastos
Páginas: 176
Formato: 13,7 x 20,8 cm


Eleito um dos 10 melhores livros de 2010 pela revista Time, pelos jornais The New York Times e USA Today e pelo site Salon.com


Esta é a história de Gail e Caroline, duas amigas inseparáveis que só se desligaram fisicamente com a morte de uma delas.


Íntimas, com um passado coincidentemente perturbador – ambas foram alcoólatras –, as amigas tinham em comum a literatura – Caroline Knapp era escritora e colunista do The Boston Phoenix e Gail Caldwell, vencedora do Prêmio Pulitzer e crítica literária do The Boston Globe – e o amor por suas cadelas, Lucille e Clementine respectivamente. Logo no primeiro encontro, começaram a trocar confidências e o afeto que sentiam ficou ainda mais sólido quando conversaram sobre seus trabalhos. Lentamente, as amigas foram construindo uma troca afetiva substancial, mesmo que às vezes silenciosa.


Depois da morte da Caroline, Gail chegou à conclusão de que não teria outra amiga igual à ela. Ela confessa que demorou anos para compreender que a morte não quer dizer o ponto final de uma história. E acha que qualquer um de nós entra e sai da vida do outro não por causa da separação que a morte impõe, mas por causa da distância que se estabelece entre as duas pessoas. “Que Caroline fosse insubstituível era uma lealdade agridoce: sua morte era o que eu tinha agora.”


Segundo a revista Time, trata-se de “um livro de memórias perfeito: bonito, simples, emocionante e repleto de poderosos insights”.


UM LANÇAMENTO


VERÃO DO MEDO de Andreas Gruber

VERÃO DO MEDO

de Andreas Gruber




 



Livro com 448 páginas
Formato 16 cm x 23 cm

Em Viena, Áustria, misteriosos acidentes fatais envolvem milionários. A jovem e competente advogada Evelyn Meyers está às voltas com as ações indenizatórias e desconfia: será que foram mesmo vítimas de acidentes?

Os processos têm algo em comum: homens da alta sociedade, mortos em circunstâncias estranhas. Todos parecem acreditar em acidentes, mas Evelyn desconfia: quem seria a misteriosa moça loura que, curiosamente, sempre aparece nos locais das ocorrências?

Em uma clínica psiquiátrica na Alemanha, a imigrante Natascha é encontrada morta. Tudo parece apontar para suicídio. Mas outras evidências — e também a morte de outras garotas — chamam a atenção do comissário Walter Pulaski.

Neste thriller empolgante, Andreas Gruber conduz com maestria duas narrativas paralelas, levando a advogada Evelyn e o comissário Pulaski a investigar uma série de crimes que, aparentemente, não se relacionam. Dono de técnica apurada, o autor mantém o leitor em constante tensão e suspense. Você não vai conseguir largar este livro!

LEIA AQUI O PRIMERO CAPITULO


O AUTOR
Andreas Gruber
Nascido em 1968 em Viena, Áustria, formou-se em economia, mas especializou-se em literatura fantástica, tendo recebido dois prêmios Vincent de literatura em seu país de origem e outros três, de literatura fantástica, na Alemanha (Deutscher Phantastik Preis). Começou escrevendo fanzines em 1996, mas logo passou aos livros de contos e, desde 2005, já publicou cinco romances.
“Para mim, ser escritor significa que posso inventar personagens interessantes, sem ir parar num hospício, e matar pessoas de maneiras inusitadas, sem ser mandado para a cadeia. De resto, sou um cara legal.” — Andreas Gruber


UM LANÇAMENTO

A 20th CENTURY FOX ANIMATION, A BLUE SKY STUDIOS E A PEANUTS WORLDWIDE ANUNCIAM A CHEGADA DA TURMA DO SNOOPY NOS CINEMAS


O lançamento vai coincidir com o 65º aniversário da amada turma, em 2015




A Twentieth Century Fox Animation e a Blue Sky Studios compraram os direitos para transformar em filme as tirinhas da Turma do Snoopy, de Charles Schulz . O acordo é o resultado de mais de dois anos de discussão – focadas na direção criativa do filme – entre o estúdio e a família Schulz. O pronunciamento foi feito essa semana por Vanessa Morrison, Presidente da Twentieth Century Fox Animation.

O longa, ainda sem título, já tem data de lançamento: 25 de novembro de 2015. Em 2015 a tirinha celebrará 65 anos, e 50 anos da lendária série de TV, “A Charlie Brown Christmas”.

Charles Schulz desenhou uma das tirinhas mais populares e importantes de todos os tempos, que foi lida todos os dias por 355 milhões de pessoas em 75 países. Além da tirinha, os especiais para a TV da Turma do Snoopy, como “It’s The Great Pumpkin, Charlie Brown” ganharam prêmios Emmy e continuam sendo considerados umas das melhores séries da TV.

Steve Martino vai dirigir o longa; antes, em sua carreira, já levou às telonas (com Jimmy Hayward) “Horton e o Mundo dos Quem!”, do Dr. Seuss, lançado pela Fox/Blue Sky; Martino também dirigiu (com Michael Thurmeier) o mais recente blockbuster da Fox, “A Era do Gelo 4”. O roteiro é de Craig Schulz e o time de escritores e produtores, da Bryan Schulz & Cornelius Uliano. Craig Schulz e Bryan Schulz serão os produtores.

Também uma peça-chave na negociação, Neil Cole é Chefe Executivo e Presidente do Iconix Brand Group (NASDAQ: ICON), que, com a joint venture com a Charles M. Schulz Creative Associates, formaram a Peanuts Worldwide, em 2010, a casa proprietária da “Peanuts”.

O Diretor de Desenvolvimento da Twentieth Century Fox Animation, Ralph Millero, trabalhou lado a lado com Morrison e Schulz para assegurar os direitos.

Vanessa Morrison diz: “Nós estamos muito empolgados com essa parceria com a família Schulz e com a Iconix e estamos honrados em trazer os personagens da Turma do Snoopy para a telona. Isso tudo começou com nosso amor e respeito pelo trabalho de Charles Schulz. Nós agradecemos a sua família e a Iconix por deixarem a Fox e a Blue Sky trazer essa visão para a nova geração do cinema”.
Craig Schulz, Presidente da Charles M. Schulz Creative Associates, por sua vez, afirma: “Nós estamos trabalhando neste projeto há anos. Finalmente sentimos que é a hora certa, e a tecnologia está onde precisamos que esteja para criar o filme. Eu estou animado com essa parceria com a Blue Sky/Fox para a criação do filme da Turma do Snoopy que será fiel à tirinha e vai continuar o legado em honra ao meu pai”.

“Esse é um momento importante para a marca “Peanuts”. Os amados personagens, Snoopy, Charlie Brown e toda a turma ressoam para múltiplas gerações em todo o mundo”. Comenta Neil Cole, CEO da Iconix Brand Group. “Esse filme vai nos dar um novo meio de atingir o público globalmente e mostrar o poder da marca “Peanuts”, completa Cole.


Sobre a 20th Century Fox Film

Uma das maiores produtoras e distribuidoras de filmes, a 20th Century Fox produz, compra os direitos e distribui filmes pelo mundo. Esses filmes são produzidos ou adquiridos pelos seguintes segmentos: Twentieth Century Fox, Fox 2000 Pictures, Fox Searchlight Pictures, Fox International Pictures e Twentieth Century Fox Animation.

Sobre Charles Schulz
Charles Schulz uma vez se descreveu como “nascido para desenhar tirinhas”. Nascido em Minneapolis, ele só tinha dois anos de idade quando um tio o apelidou de “Sparky”, em homenagem ao cavalo Spark Plug, da tirinha “Barney Google”.  Durante a sua juventude, ele e seu pai dividiram um ritual nas manhãs de domingo: liam as tirinhas cômicas. Depois de servir o exército durante a Segunda Guerra Mundial, Schulz conseguiu sua grande estreia literária em 1974, quando vendeu um título chamado “Li’l Folks” para a St. Paul Pioneer Press. Em 1950, Schulz se encontrou com a United Feature Syndicante, e em 2 de outubro daquele ano, “Peanuts”, como foi nomeada pelo sindicato, estreou em sete jornais. Schulz faleceu em Santa Rosa, na Califórnia, em 12 de fevereiro do ano 2000 – apenas algumas horas depois que a sua última tirinha apareceu nos jornais de domingo.
Sobre a PEANUTS Worldwide
Os personagens da Turma do Snoopy e suas propriedades intelectuais são de posse da Peanuts WorldWide LLC, uma joint venture em que a Iconix Brand Group possui 80% e os membros da família Schulz, 20%. Iconix Brand Group, Inc (NASDAQ: ICON) é dona, licencia e distribui um portfolio de marcas ascendentes, incluindo: CANDIE'S (R), BONGO (R), BADGLEY MISCHKA (R), JOE BOXER (R), RAMPAGE (R), MUDD (R), MOSSIMO (R), LONDON FOG (R), OCEAN PACIFIC (R), DANSKIN (R), ROCAWEAR (R), CANNON (R), ROYAL VELVET (R), FIELDCREST (R), CHARISMA (R), STARTER (R), WAVERLY (R), ZOO YORK (R), and SHARPER IMAGE (R). Além disso, a Iconix possui participação nas marcas ARTFUL DODGER (R), ECKO (R), MARC ECKO (R), ED HARDY (R) MATERIAL GIRL (R), PEANUTS (R), e TRUTH OR DARE. A companhia dá a licença de suas marcas para uma rede de varejistas líderes e fabricantes de grandes segmentos do mercado de luxo e de massa nos EUA e no mundo. Por meio do desenvolvimento do negócio in-house, merchandising, publicidade e departamentos de relações públicas a Iconix gerencia suas marcas para aumentar a exposição junto ao consumidor.

20 de outubro/livro na floresta, uma tarde de Loren McIntyre na Pinacoteca

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14º JET WAVES WORLD CHAMPIONSHIP: ANDRÉ SILVEIRA BRIGARÁ POR UM LUGAR NO PÓDIO



O gaúcho de Viamão intensificou os treinamentos para ter uma boa performance nas disputas que serão realizadas de 2 a 4 de novembro, no Balneário Piçarras (SC).


O gaúcho André Silveira, de Viamão, prometer brigar por um lugar no pódio da etapa brasileira do 14º Jet Waves World Championship (campeonato de manobras com jet ski nas ondas). As disputas serão realizadas de 2 a 4 de novembro, na praia Norte, no Balneário Piçarras, em Santa Catarina. O evento deve reunir pilotos do Brasil, Estados Unidos, França, Argentina, África do Sul, Itália.

Silveira participará pela terceira vez da competição e seu objetivo é chegar ao pódio. “No meu primeiro ano, competindo no Jet Waves tive uma lesão no tornozelo, que me deixou fora das finais. No ano passado o motor do meu jet quebrou. Agora vou lutar para garantir uma boa classificação e ir ao pódio”, acrescentou o campeão amador do Jet Waves Brasil 2011.

Apesar do inverno rigoroso no Sul, Silveira conseguiu realizar vários treinamentos, mas desde o início desse mês intensificou a preparação, porque sabe das dificuldades que encontrará no 14º Jet Waves World Championship. Sua expectativa é que as condições de mar estejam iguais as de 2011. “Gosto das condições de mar em Piçarras, no ano passado as ondas chegaram a três metros, o que é muito bom para realizar as manobras. Espero que nos três dias de evento sejamos premiados com mar de ondas grandes para podermos praticar um bom freeride”, destacou.

Adiantou que levará o mesmo equipamento do ano passado, o modelo XFT Larania. Lembrou que esse jet foi emprestado ao francês Pierre Maixent pentacampeão da competição e o norte-americano Ross Champion, que conquistou dois títulos.

A programação do 14º Jet Waves World Championship tem início no dia 2 de novembro com inscrições e treinos livres no período das 8 às 11h30. Às 11 horas será realizada a reunião com os pilotos. Às 11h30 haverá a solenidade de abertura. Às 13 horas começa a pré classificatória e às 15 horas as disputas das baterias de consolação No dia 3 a movimentação tem início às 9h30 com a reunião dos pilotos. Às 10 horas está prevista a classificatória e às 11h30 a última chance. Ás 14 horas começarão as disputas das oitavas de finais. Às 15h30 está previsto o Best Jump. Às 21 horas está marcado o show noturno no Canal de Piçarras e às 23 horas, a festa oficial do evento no BaliHai com a escolha da Garota Jet Waves.

No dia 4 às 10 horas, será realizada a reunião com os pilotos. Às 10h30 tem início as quartas de finais e às 11h30, as semifinais. Às 13h30, está marcada a final do Best jump. A disputa do terceiro lugar está prevista para as 14h30 e a decisão do título acontecerá às 15h30 e em seguida a premiação.

O 14º Jet Waves World Championship tem a organização da  Federação de Esportes Radicais (FER). A supervisão é da International FreeRide WaterCraft Association (IFWA). O apoio é da Prefeitura Municipal de Piçarras, Pronautica, BaliHai, Revista Náutica e Triefe Promoçôes

Mais informações no site: www.jetwaves.com.br

Primeira do Brasil, Gibiteca de Curitiba completa 30 anos



No próximo dia 15 de outubro, a Gibiteca de Curitiba, espaço da Fundação Cultural, completa 30 anos de fundação. Idealizada no início da década de 1980 pelo arquiteto Key Imaguire, colecionador e crítico de histórias em quadrinhos, ao lado dos também arquitetos Abraão Saade e Domingos Bongestabs, teve como primeiro endereço uma das salas da Galeria Schaffer. Na época, o presidente da FCC era o publicitário Sérgio Mercer, um apaixonado pela arte dos quadrinhos que viabilizou sua abertura numa atitude pioneira, já que não existia no Brasil nenhum espaço cultural nesses moldes. Em 1988, a Gibiteca foi transferida para o Solar do Barão, onde permanece até hoje.

Segundo Imaguire, a Gibiteca de Curitiba não foi apenas a primeira do Brasil, mas do mundo. Para sustentar sua afirmativa, ele conta que em 1988, quando foi convidado para o júri do Salão Internacional da Caricatura de Montreal, pôde conversar com gente do mundo inteiro, inclusive com o norte-americano Will Eisner (1917/2005) – um dos mais importantes criadores de histórias em quadrinhos e uma das maiores influências no desenvolvimento do gênero –, para quem perguntou se existia em algum lugar do planeta uma instituição semelhante. “Todos me garantiram que não”, diz.

Entre as atividades da Gibiteca estão exposições, concursos, encontros com profissionais, palestras, eventos de RPG (Role Playing Game), feiras de gibis, cursos, oficinas e workshops. Essa variedade, de acordo com a coordenadora do espaço, Maristela Garcia, faz com que o público seja bastante eclético. “Crianças, jovens e adultos apaixonados pelos quadrinhos fazem do espaço o mais democrático possível, reunindo ilustradores, designers, artistas plásticos, pesquisadores, professores, estudantes e simples amantes dos quadrinhos”, comenta. Há frequentadores assíduos que leram coleções completas. “Temos um leitor que já leu todos os títulos do Homem Aranha (800 títulos) e agora tem vindo para ler o italiano Tex, uma coleção de 900 títulos”, diz.

Além de biblioteca especializada, trata-se de um centro de formação, um ponto de encontro efervescente e dinâmico que chega a reunir cerca de 100 pessoas por dia, de Curitiba, Região Metropolitana e outras localidades.

São oferecidas 100 vagas por semestre, divididas em cinco turmas, sendo uma para o Curso de Mangá (quadrinhos japoneses) e quatro para o Curso de Desenho HQ (duas de nível básico, uma de intermediário e uma de avançado).

Os cursos da Gibiteca de Curitiba, que custam R$40 por mês e têm a duração de quatro meses, já revelaram alguns grandes talentos dos quadrinhos curitibanos. Em um ano e meio (três semestres) é possível sair de lá desenhando e compondo histórias em quadrinhos. Estudantes que estão se preparando para o vestibular de artes também procuram pelos cursos de quadrinhos da Gibiteca de Curitiba para aperfeiçoamento.

Grandes nomes da HQ brasileira, como Laerte, Angeli, Glauco, Luiz Gê, Primaggio, Malavoglia & Garfunkel, entre outros, já estiveram na Gibiteca trocando informações com a nova geração de cartunistas. Aos poucos, artistas curitibanos também foram despontando no cenário nacional e hoje têm seus desenhos e histórias estampadas em jornais e revistas de todo o Brasil. Este é o caso de José Aguiar, Romolo D’Hipóltyto, André Caliman, RHS (Rafael Higino da Silveira) e Simone Hembecker.

Acervo

São 33 mil títulos e diversas coleções de gibis infantis, super-heróis, humor, terror, cartuns, fanzines, mangás e exemplares estrangeiros que fazem do espaço uma fonte valiosa para pesquisas.

A Gibiteca, além de construir seu próprio acervo por meio de compras e doações, que chegam a 60% dos títulos, dispõe de um cesto de trocas, que fica à disposição do público, onde são colocados os títulos repetidos. “Dessa forma estamos também colaborando e incrementando coleções particulares,” afirma, acrescentando que para a formação da Gibiteca de Quatro Barras foram doados 5 mil títulos, o que representa para eles 80% do acervo.

O espaço dispõe de todos os gêneros de histórias em quadrinhos, disponíveis somente para consulta e leitura no próprio local. De acordo com a coordenadora, a instituição não faz empréstimos nem para tirar cópias nem para levar para casa. “Fazíamos empréstimos, mas decidimos mudar a política para melhor preservar o acervo”, explica.

Comemoração

Para comemorar os 30 anos, a Gibiteca ganhará logomarca e nova fachada. E ainda receberá diversas homenagens durante a Gibicon nº1 – Convenção Internacional de Quadrinhos, realizada pela Fundação Cultural de Curitiba em parceria com a Znort!, que reunirá durante quatro dias artistas nacionais e internacionais em palestras, exposições, oficinas, sessões de autógrafos e avaliação de portfólios. A abertura será no dia 25 de outubro, às 19h, no Solar do Barão.



Serviço:

Curso de Mangá (quadrinhos japoneses)

Horário: 14h às 16h (2ª feira)

Mensalidade: R$40 (duração 4 meses)



Curso de desenho HQ

Horário: 16h às 18h (6ª feira – básico), 14h30 às 16h30 (sábado – básico), 12h às 14h (sábado – intermediário) e 17h às 19h (sábado – avançado)

Mensalidade: R$40 (duração 4 meses)

Programa Curitiba Lê é apresentado em curso da UFPR



            A experiência da Prefeitura de Curitiba na área de incentivo à leitura será apresentada no curso de extensão “Alfabetização e Práticas de Letramento”, promovido pela Universidade Federal do Paraná, neste mês de outubro.  O programa Curitiba Lê, desenvolvido pela Fundação Cultural de Curitiba, será tema de uma palestra a ser proferida pelo coordenador de Literatura da FCC, Mauro Tietz, na próxima terça-feira (16), para os participantes do curso.

            Na palestra “Formação do leitor: experiências do inesperado”, Mauro Tietz mostrará os resultados da linha de trabalho aplicada nas Casas da Leitura da Fundação Cultural de Curitiba, visando à formação de leitores. Segundo Mauro, a experiência de Curitiba, considerada pela Unesco uma prática de referência, agora ganha também reconhecimento no mundo acadêmico, dentro de um projeto da UFPR que envolve as três esferas de governo. O curso tem a proposta de estudar métodos e práticas para desenvolver a habilidade de ler e interpretar.

            Convidado para a conferência de abertura, Mauro explica que a prática adotada pelo programa Curitiba Lê se distancia do caráter pedagógico normalmente aplicado pelas escolas, onde a leitura está associada a outros conteúdos. “Para nós, não interessa a análise literária, com a identificação de elementos da narrativa, a composição dos personagens, entre outros aspectos da obra. O que se propõe é a prática da liberdade de leitura, que faz com que a pessoa ‘viaje’ e sinta o prazer de ler. É nesse momento que o leitor se forma”, explica Mauro.

Segundo o coordenador de Literatura, esse modelo de trabalhar com a formação de leitores é resultado de muita reflexão entre os mediadores de leitura da Fundação Cultural, que se integram a grupos de estudos sobre o tema. Alguns teóricos servem de base para essa linha de trabalho adotada pela FCC: o escritor e sociólogo Antônio Cândido, que considera o “direito à literatura” um direito básico e fundamental do cidadão; a professora Eliane Yunes, diretora da Cátedra de Leitura da Unesco na PUC-Rio, e a antropóloga francesa Michelle Petit, que trabalha a leitura com populações de vulnerabilidade social.  

            De acordo com Mauro Tietz, o modelo implantado nas Casas da Leitura com o programa Curitiba Lê tem trazido bons resultados. A demonstração de que se trata de uma atividade permanente e intensa são as duas mil rodas de leituras programadas e realizadas somente em 2012.  “Nas rodas, o papel do mediador é escolher um texto e compartilhar com as outras pessoas o prazer da leitura. A leitura é, portanto, uma prática que pode ser solidarizada”, diz.

As rodas de leitura também são levadas para programas sociais e de educação da Prefeitura, mas sem nenhuma preocupação com o aspecto terapêutico ou pedagógico. Essa noção de que as amarras pedagógicas podem “desestimular” o hábito da leitura, ao invés de incentivar, não é nova, mas para o coordenador de Literatura a diferença agora é que se tem a prática de uma nova abordagem. “O que acabamos percebendo é que a ideia de que o brasileiro não gosta de ler é falsa. As pessoas gostam de ler. Só é preciso tirar essas amarras. O que vale é a liberdade da leitura”, afirma.

Flávio Renegado lança novo disco Minha Tribo é o Mundo, nesta terça-feira dia 16 na capital paranaense.



Desde sua estreia, em 2008, Flávio Renegado parecia prever que suas músicas percorreriam o mundo. Intitulado “Do Oiapoque a Nova York”, o CD foi lançado de forma independente, vendeu mais de 7 mil cópias e o levou a turnês por Cuba, França, Inglaterra, Espanha e Austrália, além de percorrer dezenas de cidades brasileiras. Esse processo foi crucial para o desenvolvimento de seu novo trabalho, “Minha tribo é o Mundo”.

Produzido por Plínio Profeta - que já trabalhou com Lenine, Tiê e O Rappa - e gravado no Rio de Janeiro, o CD apresenta uma sonoridade mais urbana e influenciada pela multiplicidade dos movimentos sonoros contemporâneos. Sem se prender a limites geográficos, sua música dialoga com batidas africanas, ritmos caribenhos, texturas do hip hop norte-americano, a energia da música eletrônica e a malandragem do samba. Uma prévia dessa diversidade pôde ser conferida na faixa-título, primeira música de trabalho do CD, disponibilizada para download gratuito na página do artista no Facebook junto de seu videoclipe. Com participações de artistas como Donatinho e Edu Krieger.

Enquanto a música transforma a vida de Flávio Renegado e o leva a circular por todo o Brasil e no exterior, também altera aqueles que são tocados por ela, restando a certeza de que gostando ou não, ninguém ficará indiferente às suas obras. Não por acaso, nos últimos anos Renegado esteve ao lado de alguns dos mais originais artistas da cena musical brasileira, do virtuosístico guitarrista Toninho Horta ao astro da MPB Lenine, assim como aclamados novos nomes da música brasileira como a cantora Aline Calixto e o vanguardista Fernando Catatau, do Cidadão Instigado.
Se a diversidade de parceiros aponta a inquietação de Flávio Renegado, sua extensa produção por outras áreas confirma sua vocação artística. Rapper, compositor, instrumentista, poeta, ator e líder comunitário, Flávio Renegado partiu dos estreitos becos do Alto Vera Cruz (comunidade carente da cidade de BH) para tomar o mundo de assalto com seu trabalho que tira o hip hop do gueto e abraça as mais diversas influências.

Ciente de sua capacidade de criação e movimentação por diferentes manifestações artísticas, ele parece ter noção de não pertencer a nenhum gênero específico, nenhuma classe artística definida, nenhuma região. Ao mesmo tempo, absorve todas elas. Um paradigma que explicita no título do novo CD e que deixa no ar as possibilidades que estão por vir ao dizer que “Minha tribo é o mundo”.

Flávio Renegado, desembarca pela primeira vez na capital paranaense para o lançamento do seu segundo albúm ‘’Minha Tribo é o Mundo’’. Com um show contagiante o rapper promete balançar a cidade de Curitiba. Para completar o baile os DJs THD e Alienação Afrofuturista.

Sobre Flávio Renegado
Artista mineiro nascido e criado na favela Alto Vera Cruz, na cidade de Belo Horizonte. Autodidata, o músico começou a cantar aos 13 anos, ao mesmo tempo em que deu início à sua atuação em movimentos sociais. Em 1997, foi um dos fundadores do grupo de rap NUC (Negros da Unidade Consciente), com o qual se apresentou por todo o Brasil e em países da América do Sul, África e Cuba. Posteriormente, o NUC tornou-se uma ONG, presidida por Flávio, que desenvolve trabalhos sócio- culturais junto a jovens de comunidades carentes com o foco principal nos jovens do Alto Vera Cruz.
A partir de 2006, passou a se dedicar à carreira solo e desde então vem acumulando uma bagagem de shows e participações em apresentações de outros artistas. Em sua carreira solo, Flávio Renegado investe na incorporação de outras referências musicais como reggae, maracatu, música cubana, samba além de outras influências da cultura típica brasileira e de tradições regionais, sem, no entanto, abandonar características do tradicional rap norte-ameri- cano e o apelo social do rap brasileiro.
Ouça: http://flaviorenegado.com.br/site/
SERVIÇO:

Lançamento do albúm MINHA TRIBO É O MUNDO - Flávio Renegado
Data: 16 de outubro de 2012
Local: Jokers
Endereço: Rua São Francisco, 164 - Curitiba/PR
Telefone: 41. 3324.2351 e 3013.5164
Site:http://www.jokers.com.br/
Ingressos: R$ 10,00

21/10 DIA NACIONAL DO OLHO SECO APOS CONVIDA PARA A 2ª CAMINHADA FALANDO DE OLHO SECO


APOS convida para a

2a. Caminhada Falando de Olho Seco



Dia Nacional de Conscientização Sobre a Síndrome do Olho Seco

terá caminhada no Parque do Ibirapuera no dia 21 de outubro,

domingo, a partir das 9h.





Com o objetivo de divulgar e ampliar o conhecimento da população sobre os sintomas, tratamentos e ainda dar dicas de prevenção de uma doença crônica que atinge 30% da população mundial, a APOS- Associação Brasileira de Portadores de Olho Seco organiza a 2a. Caminhada Falando de Olho Seco, no dia 21 de outubro no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. A concentração está marcada para a Avenida dos Planetários, que fica entre o Museu Afro Brasil e o planetário.



A partir das 9 horas da manhã os oftalmologistas que fazem parte da APOS estarão no local para atender as duvidas da  população.



A partir das 10h30 serão distribuídas camisetas para os que quiserem participar da caminhada pelo parque, que terá início a0s 11h da manhã. O encerramento do encontro está previsto para as 13h.



O olho seco é uma doença crônica, caracterizada pela diminuição da produção da lágrima ou deficiência em alguns de seus componentes, ou seja, pouca quantidade e/ou má qualidade da lágrima. Este distúrbio no filme lacrimal e na superfície ocular pode produzir áreas secas sobre a conjuntiva e córnea.



Os sintomas são de ardor, irritação, sensação de areia nos olhos, dificuldade para ficar em lugares com ar condicionado ou em frente do computador e olhos embaçados ao final do dia. Se detectada no início, a doença pode ser controlada, mas deixá-la sem tratamento pode acarretar danos a córnea e a conjuntiva com o aparecimento de lesões.

 

Ao som do jazz

Para os que apreciam uma boa música, no dia anterior, 20 de outubro, sobe ao palco do Espaço Off Set a Doctor’s Band, para o terceiro Oftalmo Music, que terá renda de convites revertida para a APOS. Os ingressos custam R$ 40,00 e o Espaço Off Set

fica na Rua Ferreira de Araújo, 589, em Pinheiros.  Para maiores informações sobre a compra dos ingressos estão disponíveis um endereço eletrônico e um número celular. São eles: oftalmomusic@gmail.com / 99906.4443

PROGRAMAÇÃO CINEMATECA | 12 a 18 DE OUTUBRO DE 2012



Dia 12 – 16h, 18h e 20h
100 ANOS DE HELENA KOLODY
Mostra de filmes em homenagem ao centésimo aniversário da poetisa Helena
Kolody, com a exibição dos filmes:

BABEL DA LUZ (PR, 1992 – 10’ – 35mm). Direção: Sylvio Back.
O curta apresenta um auto-retrato protagonizado pela poetisa paranaense
Helena Kolody, e faz um apanhado geral de sua própria obra, angústias e
aventura lingüística depois de oito décadas de vida.

AS HELENAS DE KOLODY (PR, 2012 – 15’ – digital). Direção: Henrico Arana.
O cotidiano pacato não reflete a imaginação inquieta de Helena Kolody.
Na Curitiba de 85, enquanto o suicídio aguarda uma linda jovem, a professora
aposentada que se tornaria a maior poetisa paranaense cria sua obra
buscando respostas para seus conflitos internos e sua arte. Pra que serve a
poesia?
HELENA KOLODY (PR, 2003 – 20’ - digital). Direção: Ademir Silva
Uma conversa com a poetisa paranaense HELENA KOLODY, falando sobre
amor, profissão, mundo atual e sobre poesia.

HELENA DE CURITIBA (PR/2006 – 32’ - digital). Direção: Josina Melo.
Documentário sobre a vida e a obra da paranaense Helena Kolody (1912-
2004), um dos principais nomes da poesia brasileira.
Classificação livre para os filmes
Ingresso gratuito

Dia 13 – 14h
CENTRO HISTÓRICO DIVERTIDO
Mostra de curtas de animação infanto-juvenis que fazem parte do evento
Centro Histórico Divertido, organizado pela Rede Empresarial do Centro
Histórico, com atividades em comemoração ao Dia da Criança.

Em massinha, desenhadas tradicionalmente ou em computação gráfica,
animações de vários cantos do Brasil compõem este programa de curtas-
metragens animados voltados para o público infanto-juvenil. São produções
cariocas, paulistas, mineiras, cearenses e gaúchas tratando dos mais variados
temas, apresentando um boneco com cabeça de lâmpada, um menino que
pode voar, uma velhinha em uma turbinada cadeira de rodas, um casal
circense de proporções completamente opostas, um vampiro, entre outros
inesperados personagens e criativas situações que cruzam comédia, drama e
ação. Obras premiadas que mostram um perfil da alta qualidade nacional dos
realizadores do nosso país em um conjunto de filmes que - embora voltado
aos espectadores infanto-juvenis - possibilitam distintas leituras por públicos de
todas as idades.
A NOITE DO VAMPIRO (DF, 2006 – 6’ – digital). Direção de Alê Camargo.
DEVOÇÃO (CE, 2006 – 11’). Direção de Rafael Ferreira.

LEONEL PÉ-DE-VENTO (RS, 2006 – 15’ – digital). Direção de Jair Giacomini.
LÚMEN (MG, 2007 – 4’ – digital). Direção de Willian Salvador.
OS OLHOS DO PIANISTA (RS, 2006 – 5’ - digital). Direção de Frederico Pinto.
PRIMEIRO MOVIMENTO (SP, 2006 – 6’ - digital). Direção de Érica Valle
RELACIONAMENTOS (RJ, 2003 – 5’ – digital. Direção de Gordeef
ROUBADA! (RJ, 2000 – 4’ – digital). Direção de Consequência, Maurício Vidal,
Renan de Moraes e Sergio Yamasaki.
Classificação livre para os filmes
Ingresso gratuito

Dias 13 e 14
MARATONA SYLVIO BACK
Mostra de filmes do cineasta Sylvio Back

Dia 13
16h:
CRUZ E SOUZA - O POETA DO DESTERRO (BR, 1998 – 86’ – drama -
digital).
Elenco: Kadu Carneiro, Maria Ceiça, Léa Garcia.
Reinvenção da vida, obra e morte do poeta catarinense Cruz e Sousa (1861-
1898), fundador do Simbolismo no Brasil e considerado o maior poeta negro
da língua portuguesa. Através de 34 "estrofes visuais", o filme rastreia desde
as arrebatadoras paixões do poeta em Florianópolis até seu emparedamento
social, racial, intelectual e trágico no Rio de Janeiro.
Classificação 12 anos
18h:
LOST ZWEIG (BR, 2004 – 115’ – ficção - digital).
Elenco: Rudiger Vogler, Ruth Rieser, Renato Borghi.
Lost Zweig mostra como foi a última semana de vida do escritor judeu austríaco
Stefan Zweig, autor do livro "Brasil, País do Futuro", e de sua jovem mulher,
Lotte que, num pacto cercado de mistério, se suicidam em Petrópolis após o
Carnaval de 1942, ao qual haviam assistido. Um gesto que ainda hoje, setenta
anos depois, desperta incógnitas e assombro pela sua premeditação e caráter
emblemático.
Classificação 12 anos
20h:
A GUERRA DOS PELADOS (BR/PR, 1971 – 98’ – drama - digital).
Elenco: Átila Iório, Jofre Soares, Stenio Garcia.
Outono de 1913, interior de Santa Catarina, Campanha do Contestado. A
concessão de terras a uma companhia da estrada de ferro estrangeira para
explorar suas riquezas através de uma serraria subsidiária, e a ameaça de
redutos messiânicos de posseiros expropriados geram um sangrento conflito
na região. Por exigência dos "coronéis", forças militares regionais e o Exército
nacional intervêm. Mas, os "pelados" (assim chamados por rasparem a cabeça)
se revoltam, protagonizando uma resistência à semelhança de Canudos.
Classificação livre

Dia 14

16h:
VIDA E SANGUE DE POLACO (BR/PR, 1982 – 56’ – documentário – digital)
Através de depoimentos e de memoriais, o documentário retrata a vida de
imigrantes poloneses no Brasil, desde 1869 até os dias de hoje. São contadas
as trajetórias destas pessoas, sua cultura, vivência social, religiosa e política.
O AUTO RETRATO DE BAKUN (BR/PR, 1984 – 43’ – documentário – digital)
Abordagem biográfica de Miguel Bakun, considerado o maior pintor
paranaeense. A recuperação da vida e arte de Bakun, que se suicidou em 1963
aos 54 anos, é realizada através de sessões espíritas e do memorial de amigos
e parentes. Articuladas à vertente mística, o filme libera todo o imaginário
oculto em torno do artista.
Classificação livre
18h:
RÁDIO AURIVERDE (BR, 1991 – 70’ – documentário - digital).
Com imagens e sons inéditos de Carmen Miranda e do Brasil na II Guerra
Mundial, o filme penetra no desconhecido universo da guerra psicológica
que conturbou a presença da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Itália.
Através das musicalmente alegres e debochadas transmissões de uma rádio
clandestina, tema-tabu entre os pracinhas, o filme acaba também revelando as
tragicômicas relações entre os Estados Unidos e o Brasil durante o conflito -
cujas conseqüências jamais se esgotaram.
Classificação livre
20h:
ALELUIA, GRETCHEN (BR/PR, 1976 – 118’ – drama - digital).
Elenco: Carlos Vereza, José Maria Santos, Miriam Pires.
Saga de uma família de imigrantes alemães que, fugindo ao nazismo, vem se
radicar numa cidade do Sul do Brasil, por volta de 1937. Às vésperas e durante
a II Grande Guerra, membros da família se envolvem com a Quinta Coluna e
o Integralismo. Na década de 50, graças a ligações perigosas com o rescaldo
da guerra, os Kranz são visitados por ex-oficiais da SS em trânsito para o Cone
Sul. A trama se estende aos dias de hoje.
Classificação 14 anos
Ingresso gratuito para os filmes

De 15 a 21
MOSTRA DO CINEMA JAPONÊS
Mostra de filmes em parceria com o Consulado Geral do Japão em Curitiba. A
programação faz parte do evento que acontece em outubro alusivo ao Mês da
Cultura Japonesa. Filmes com legendas em português.

Dia 15
15h45:
ESPOSA DE VILLON | Viyon no Tsuma (2009 – 114’ – drama - digital)
Direção: Kichitaro Negishi
Historia de amor de um casal, comemorando os 100 anos do nascimento de
Osamu Dazai.
Classificação 12 anos
17h50:

O AMOR DE NABI | Nabi no Koi (1999 – 92’ - drama, romance, juventude –
16mm). Direção: Yuji Nakae
Os acontecimentos ao redor do amor de uma senhora de Okinawa.
Classificação 12 anos
19h35:
KODAYU | Oroshiya-Koku Suimutan (1992, 125’ – drama – 16mm).
Direção: Jun-ya Sato
Em 1782 um navio japonês se perde no mar e chega na Rússia.
Classificação 12 anos

Dia 16
15h45:
VERAO NEGRO - FALSA ACUSAÇÃO| Nihon no Kuroi Natsu Enzai (2000 –
119’ – drama/suspense – 16mm). Direção: Kei Kumai
O filme relata os casos de ataque com gás sarin ocorridos em 1994, em
Matsumoto. Alguns meses depois, o fato se repetiu no metrô de Tóquio, onde
12 pessoas foram mortas e milhares ficaram feridas.
Classificação 12 anos
18h:
A GAROTA QUE SALTOU NO TEMPO | Toki wo Kakeru Syojo (2006 – 99’ -
juventude,romance,fantasia – 16mm). Direção: Mamoru Hosoda
Animação sobre uma garota que ganhou poderes de viajar no tempo.
Classificação livre
19h50:
DE QUE LADO FICA A LUA | Tsuki wa Dochi ni Deteiru (1993 – 109’ –
drama – 16mm). Direção: Youichi Sai
Vida cotidiana de um estrangeiro no Japão.
Classificação livre

Dia 17
15h45:
SONATINE (1993 – 94’ – drama – 16mm). Direção: Takeshi Kitano
Murukawa, um dos tenentes-chefes da gangue de Kitajima, é um gangster
extremamente violento, capaz de matar sem remorsos aqueles que não quitam
suas dívidas. Mas os conflitos dentro da gangue, principalmente com o outro
tenente-chefe, Takahashi, fazem com que Murukawa esteja cada vez mais
cansado de sua vida como yakuza.
Classificação 14 anos
17h30:
QUARTETO| Karutetto! (2011 – 118’ – drama/música - DVD)
Direção: Jun-ichi Mimura
Filme que conta com a ajuda das vítimas do Terremoto de 11 de março de
2011.
Classificação livre
19h40:
ROBOCON (2003 – 119’ – drama/juventude – 16mm).
Direção: Tomoyuki Furumaya
Jovens de escolas profissionalizantes participando de concurso de robô.
Classificação livre

Dia 18
15h45:
A GAROTA QUE SALTOU NO TEMPO | Toki wo Kakeru Syojo (2006 – 99’ -
juventude, romance, fantasia – 16mm). Direção: Mamoru Hosoda
Desenho animado sobre uma garota que ganhou poderes de viajar no tempo
Classificação livre
17h40:
ESCOLA MAL ASSOMBRADA | Gakkou no Kaidan (1995 – 101’ - terror/
família – 16mm). Direção: Hideyuki Hirayama
As aventuras de alunos do primário em uma escola mal assombrada.
Classificação 12 anos
19h30:
BALADA | Ballad Na mo Naki Koi no Uta (2009 – 132’ –época/fantasia/
romance - digital). Direção: Takashi Yamazaki
A triste historia de amor de um samurai e uma princesa.
Classificação 12 anos

Dia 19
15h45:
CREPÚSCULO DE SEIBEI | Tasogare Seibei (2002 – 120’ – época/romance/
drama – 16mm). Direção: Youji Yamada
A vida de um samurai de baixa categoria.
Classificação 14 anos
17h55:
ESPOSA DE VILLON | Viyon no Tsuma (2009 – 114’ – drama - DVD)
Direção: Kichitaro Negishi
Historia de amor de uma casal, comemorando os 100 anos do nascimento de
Osamu Dazai.
Classificação 12 anos
20h:
O RESGATE DE TORA-SAN | Otoko wa Tsurai yo Torajiro Kurenai no Hana
(1995 – 110’ – drama/comédia – 16mm). Direção: Youji Yamada
Foram colocadas cenas de Kobe para dar forças âs vitimas do Grande
Terremoto de Hanshin.
Classificação 12 anos

Dia 20
15h45:
O AMOR DE NABI | Nabi no Koi (1999 – 92’ - drama,romance,juventude –
16mm). Direção: Yuji Nakae
Os acontecimentos ao redor do amor de uma senhora de Okinawa.
Classificação 12 anos
17h30:
HONRA DE SAMURAI | Bushi no Ichibun (2006, 121’ – época – 16mm)
Direção: Youji Yamada
A vida de um samurai, sua honra e os laços do matrimônio.
Classificação 14 anos
19h45:
ROBOCON (2003 – 119’ – drama/juventude – 16mm). Direção: Tomoyuki
Furumaya

Jovens de escolas profissionalizantes participando de concurso de robô.
Classificação livre

Dia 21
15h45:
BALADA | Ballad Na mo Naki Koi no Uta (2009 – 132’ –época/fantasia/
romance - digital). Direção: Takashi Yamazaki
A triste historia de amor de um samurai e uma princesa.
Classificação 12 anos
18h15:
TORRE DE TÓQUIO | Tokyo Tawa Okan to Boku to Tokidoki Oton (2007 –
142’ – drama – 16mm). Direção: Joji Matsuoka
História do amor de mãe e filho.
Classificação 14 anos
Ingresso gratuito para todos os filmes

Cinemateca
Rua Carlos Cavalcanti, 1174, São Francisco
Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às
22h30. Sábados e domingos, das 14h30 às 22h30.
Informações: (41) 3321-3252

PROGRAMAÇÃO CINE GUARANI | 12 A 18 DE OUTUBRO 2012



De 12 a 18 de outubro – 15h30h (de terça a domingo):

RIO (EUA, 2011 – 105’ – animação – dublada – 35mm). Direção: Carlos
Saldanha
Blu é uma ararinha domesticada que nunca aprendeu a voar, e vive
pacatamente com sua dona e melhor amiga, Linda, na pequena cidade de
Moose Lake, Minnesota. Blu e Linda acreditam que ele seja o último de sua
espécie, mas quando descobrem a existência de outra arara que mora no
Rio de Janeiro, partem em busca da longínqua e exótica terra para encontrar
Jade, a única fêmea da espécie. Pouco depois de sua chegada, Blu e Jade são
sequestrados por um grupo de atrapalhados contrabandistas de aves.
Classificação: livre
Ingresso pago: R$5,00 (inteira) – R$2,50 (meia) – R$1,00 (aos domingos)

De 12 a 18 de outubro – 17h30 e 20h (de terça a domingo):

BEAUFORT (Israel, 2007 – 131’ – ação/drama/guerra – digital). Direção:
Joseph Cedar.
Sobre uma montanha no sul do Líbano, o Castelo de Beaufort passou de
um exército a outro por séculos. Em 2000, após 18 anos de ocupação, as
tropas de Israel deixarão o local e um jovem soldado do grupo é eleito o
último comandante da velha base. Porém, com seu temperamento impulsivo,
ele poderá explodir e destruir tudo aquilo que seus antigos companheiros
morreram defendendo. Elenco: Alon Aboutboul, Adi Adouan, Yaakov Ahimeir
Classificação 12 anos
Ingresso pago: R$5,00 (inteira) – R$2,50 (meia) – R$1,00 (aos domingos).

Portão Cultural
Cine Guarani
Av. República Argentina, 3430 - Portão
Funcionamento: de terça a domingo, sessões às 15h30, 18h e 20h
O acesso ao Cine Guarani a partir das 19h é pela portaria do estacionamento
Fone: 3345-4051

Novas exposições no MuMA: Eliane Prolik e mostra coletiva de grafite




            O Museu Municipal de Arte – Portão Cultural inaugura novas exposições . As salas do MuMA recebem a obra “Atravessamento”, da artista plástica Eliane Prolik, e o projeto “Monstros”, uma mostra coletiva de grafites produzidos por artistas curitibanos. Os trabalhos ficam expostos até 13 de janeiro de 2013.

            Essas são as primeiras exposições que ocupam o museu por proposição dos artistas e seleção em edital do Fundo Municipal da Cultura, depois da reabertura do Portão Cultural, no mês de junho. O espaço, administrado pela Fundação Cultural de Curitiba, foi reinaugurado depois de uma ampla reforma e revitalização. As primeiras exposições foram montadas pela própria Fundação Cultural, com obras do seu acervo. Uma delas, a “Coleção Célia e Poty Lazzarotto”, continua em cartaz até 4 de novembro.

          

Escultura - A obra “Atravessamento”, de Eliane Prolik, uma das artistas paranaenses mais conhecidas no cenário da arte contemporânea nacional, é uma escultura de grande porte capaz de transformar o espaço da sala expositiva. Construída com eletrocalhas de ferro galvanizado, um artefato comum, utilizado para passagem de fios e cabos elétricos, a obra evoca, em sua poética e inteligência quase-arquitetônica, tanto o silêncio do museu como o caos do espaço da cidade. A artista propõe uma investigação sobre o espaço antropológico, apontando para um sentido público da arte.

Segundo Artur Freitas, autor do texto crítico da mostra, a peça tensiona a geometria aprumada das paredes da sala, com sua construção repetitiva feita por canaletas idênticas de eletrocalhas que se distribuem em dois eixos, no primeiro criando um degrau sólido e contínuo e, no segundo, duas estruturas verticais formando um corredor para travessia dos olhos. Perfurada a intervalos regulares, a superfície da peça oferece um complexo jogo de opacidades e transparências.

            A artista Eliane Prolik, cujo extenso currículo e a recente aquisição de uma obra pela Pinacoteca do Estado de São Paulo confirmam sua inserção no circuito de arte nacional, realiza essa mostra pelo Edital de Ocupação dos Espaços Expositivos da Fundação Cultural de Curitiba, com apoio da empresa Brasduto. Para o dia 13 de novembro está prevista uma mesa-redonda, no Portão Cultural, com a participação de Eliane Prolik, do crítico Artur Freitas e da Denise Bandeira.



Grafite - A exposição “Monstros” reúne dez artistas que desenvolvem propostas conjuntas desde 2008. Todos iniciaram sua arte nas ruas com o resgate de memórias do que existe de humano na arquitetura, propondo novas relações com as edificações urbanas. Nessa coletiva, fazem uso de grandes dimensões, desproporções psicodélicas, figuras bucólicas ou paisagens míticas, representando um combate ao excesso de imagens atual e apresentando referências à cultura popular e ao fazer artesanal.

Anthony Nathan, Deivid Heal, Jorge Galvao, Marciel Conrado, Paulo Auma, Paulo Pq, Silvio Rodolfo, Thiago Syen, Tri e Valdecimples expõem pinturas, impressos, objetos, relevos e instalações, com curadoria de Tatiana Alves. São propostas tensas ou apaziguadoras dos monstros que cada um alimenta dentro de si, dos monstros que rodeiam a cidade. Como parte do projeto, os artistas realizarão dez oficinas gratuitas para a comunidade.



Serviço:

Exposição “Atravessamento”, de Eliane Prolik, e a mostra coletiva “Monstros”

Local: MuMA – Museu Municipal de Arte de Curitiba – Portão Cultural – Av. República Argentina, 3430

Datas e horários: De 11 de outubro (abertura à 19h) a 13 de janeiro de 2013. De terça-feira a domingo, das 10h às 19h

Entrada franca

Informações: (41) 3345-4056

Depois da estreia no Festival de Cinema do Rio, Fox Film lança “Ruby Sparks – A Namorada Perfeita”


Depois da estreia no Festival de Cinema do Rio, Fox Film lança “Ruby Sparks – A Namorada Perfeita”, no dia 12 de outubro

O filme é dos mesmos diretores de “Pequena Miss Sunshine”


A Fox Film do Brasil lança na sexta-feira, dia 12 de outubro, “Ruby Sparks – A Namorada Perfeita”, novo filme do casal de diretores Jonathan Dayton e Valerie Faris, os mesmos de “Pequena Miss Sunshine”, que esteve no Rio para a estreia do filme no Festival.



Na primeira vinda ao Brasil, o casal se encantou com a beleza do Rio de Janeiro, passeou pelos principais pontos turísticos da cidade e se divertiu em um samba na Lapa.

 

A estreia de Ruby aconteceu no Cine Odeon, no dia 28, e contou com a presença do prestigiado ator nacional Selton Mello, fã do trabalho dos diretores. A improvável história de amor entre Calvin (Paul Dano) e Ruby (Zoe Kazan), sua criação, arrancou risadas do público presente na sessão e o longa foi muito aplaudido no final.

Em Ruby Sparks, Calvin é um jovem romancista que alcançou um enorme sucesso no início de sua carreira, mas agora está passando por um bloqueio com sua escrita e com sua vida amorosa. Finalmente, ele faz uma descoberta e cria uma personagem inspiradora, chamada Ruby. Semanas depois, quando Calvin encontra Ruby, em carne e osso, sentada em seu sofá, ele fica completamente surpreso que suas palavras transformaram-se em uma pessoa real.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

O Espelho de Machado de Assis

O Espelho

de Machado de Assis

64 páginas

formato 28 x 21 cm

de JeosaFÁ (adaptação) e João Pinheiro (roteiros e desenhos).





O álbum é uma adaptação fiel do conto original escrito por Machado de Assis.

A trama apresenta Jacobina, o narrador do conto, que em conversa com seus amigos defende uma estranha tese: o ser humano possui duas almas, uma interior - que representa a identidade pessoal - e outra exterior - sinônimo das máscaras que o indivíduo usa no seu convívio social. E sobre isso decide contar uma história.
O rapaz era pobre e conhecido apenas por Joãozinho. Ao ser nomeado alferes da Guarda Nacional, nasce o rapaz fardado, elogiado e respeitado por todos, parentes e conhecidos. Sabedora da nomeação, sua tia Marcolina, moradora em um sítio afastado da cidade, o convida para passar uns dias com ela. Exige, porém, que vá o alferes e não o sobrinho Joãozinho.
Lá é bajulado por todos, incluindo a tia, seu cunhado e alguns escravos. Um dia, estando sozinho no sítio e sentindo falta dos elogios, o rapaz toma consciência de que possuía uma alma interior e que nesse momento precisava dela. Veste sua farda e olha-se num grande espelho, em busca de sua identidade.
O que ele encontra? Uma imagem vaga, esfumaçada e difusa. Ou seja, sua alma exterior matara sua identidade. O espelho lhe revela que, se não viver de sua aparência e posição social, deixará de existir.

O Espelho de Machado de Assis em HQ é um lançamento da editora Mercuryo Jovem, e faz parte de uma série chamada Clássicos Realistas em HQ.











OS AUTORES


Jeosafá Fernandez Gonçalves é Doutor em Letras pela Universidade de São Paulo, onde também realizou bacharelado e mestrado. Autor de mais de 40 títulos entre didáticos,ficção e poesia, dedica-se hoje exclusivamente à literatura e a obras voltadas para a educação.

João Pinheiro é artista plástico e ilustrador associado à SIB (Sociedade dos Ilustradores do Brasil). Autor de histórias em quadrinhos e de livros infantis para diversas editoras, publicou HQs nas revistas Front e Graffiti 76% Quadrinhos. Desde 2008 é correspondente do site Urban-Sketchers, representando São Paulo neste portal, que reúne trabalhos de artistas urbanos do mundo inteiro.

UM LANÇAMENTO

Título: A Noite das Mulheres Cantoras de Lídia Jorge

Título: A Noite das Mulheres Cantoras

de Lídia Jorge


318 páginas


Há uma pergunta que percorre este romance de Lídia Jorge, da primeira à última página: Quantas vítimas se deixa pelo caminho para se perseguir um objectivo? A acção do romance decorre no final dos anos 80 do século XX e invoca um tema de inesperada audácia - o da força da idolatria e a construção do êxito - visto a partir do interior de um grupo, narrado 21 anos mais tarde, na forma de um monólogo. Como é habitual na obra da autora, a questão social é relevante - a força do todo e a aniquilação do indivíduo perante o colectivo são temas presentes neste livro. Mas aqui, tratando-se de um grupo fechado e dominado pela música, a parábola social submerge perante a descrição de um ambiente de grande envolvimento humano e de densidade poética. Servido por uma narrativa ao mesmo tempo rude e mágica, A Noite das Mulheres Cantoras propõe a quem o lê a história de seis figuras que passam a viver para sempre no nosso imaginário. A história de amor comovente que une as duas personagens principais, Solange de Matos e João de Lucena, é, por certo, um daqueles episódios que iluminam a realidade e tornam indispensáveis a grande literatura sobre a vida de hoje, com os ingredientes próprios da cultura dos nossos dias.







LANÇAMENTO DA








O bruxo de Maria Adelaide Amaral

O bruxo
de Maria Adelaide Amaral


'O bruxo' traz a história de Ana, uma poetisa em busca de um novo amor. Com o casamento de vinte e cinco anos já desfeito e os filhos criados, Ana se permite sonhar com alguém que a fará viver uma relação de plenitude. Aconselhada por amiga próxima, ela decide consultar um homem que, acredita-se, tem o poder de prever o futuro. Relutante em lhe dar crédito no início, Ana percebe que as revelações do bruxo sobre sua vida começam a se concretizar, e ela revisita os amores do passado, analisa a carreira e tenta auxiliar seus filhos a resolver suas angústias. Por fim, as decepções, as vitórias e a possibilidade de morte iminente fazem com que Ana tente pôr fim à sua própria inquietação, buscando um rumo novo para sua trajetória já marcada pela infância miserável, pelo abandono do pai e rejeição da mãe.

A dramaturga Maria Adelaide Amaral faz questão de dedicar-se constantemente ao refino de suas criações, o que vem garantindo o sucesso de suas peças de teatro e minisséries. Prestes a dar início à redação da nova novela das sete pela Rede Globo de Televisão (cujo título provisório é Sangue bom), ela preparou uma edição revista de O bruxo, publicado originalmente em 2000. “O bruxo prossegue na tradição de Maria Adelaide, lutadora ela mesma, ela mesma buscadora incansável, ela mesma tecedora de histórias de defrontamentos, despojamentos, sombras, iluminações e descobertas”, afirma a escritora Lya Luft, que assina a orelha do livro.

O romance trata das experiências e superações da personagem Ana, professora de literatura e poeta que, aos 49 anos, é obrigada a rever sua relação com as pessoas e com a vida após o término de seu casamento. Não bastassem os desentendimentos familiares e os conflitos internos inerentes a qualquer mulher em fase semelhante, ela se descobre com câncer, e sua luta é narrada com impressionante minúcia.

A sensibilidade de Maria Adelaide na condução da trama e na construção de uma personagem tão forte e independente quanto vulnerável e dedicada à família cria no leitor identificação, proximidade, empatia, levando-o a conectar-se a situações e reflexões vivenciados em sua própria história, ou presenciados na de um semelhante, seja nos enfrentamentos de obstáculos seja nas conquistas.

A autora

Maria Adelaide Amaral é jornalista, escritora e dramaturga. Nasceu no Porto, Portugal. Chegou a São Paulo aos doze anos e se instalou com a família no bairro da Mooca. É autora de peças teatrais, minisséries como “A muralha”, “A casa das sete mulheres”, “Um só coração” e novelas como “A próxima vítima” e “Anjo mau”.

SAIBA MAIS
http://www.mariaadelaideamaral.com.br/

ASSISTA





Outras obras de Maria Adelaide Amaral publicadas pela Globo Livros

Tarsila

Aos meus amigos

Luísa (Quase uma história de amor)

Mademoseile Chanel

Dercy de cabo a rabo

UM LANÇAMENTO

“Fios de prata: reconstruindo Sandman”, Raphael Draccon




“Fios de prata: reconstruindo Sandman”

de  Raphael Draccon

354 paginas



Fios de prata: reconstruindo Sandman (Raphael Draccon – Editora Leya) – Com uma linguagem bastante ágil, o autor conta a história de Mikael Santiago, que realizou o sonho de milhares de garotos. Aos 22 anos era o jogador brasileiro com o passe mais caro da história do futebol. Para muitos ele era um mito. Mas, enquanto dormia, seus sonhos o amedrontavam por questões sobrenaturais.


“Tu inspiraste Rowling, e foi nas terras de Morpheus que se moldou Hogwarts. Tu inspiraste Tolkien, e foi nas terras de Phantasos que se anexaram as extensões de Terra-Média. Tu inspiraste Lovecraft e em minhas terras se fixou Miskatonic. EntNão eu te pergunto com sinceridade, anjo: até onde vai tua vontade de ser coadjuvante em um mundo de formas e pensamentos?”

Há séculos, Madelein, atual madrinha das nove filhas de Zeus elevadas à categoria de Musas, tornou-se senhora de um condado no Sonhar, responsável por estimular os sonhos despertos dos mortais. Uma jogada ambiciosa, porém, para ascender de posição, acaba por iniciar uma guerra épica envolvendo os três deuses Morpheus, Phantasos e Phobetor, trazendo desordem a todo o planeta Terra.

Envolvido em sonhos lúcidos e viagens astrais perigosas, a busca de um sonhador pelo espírito de sua mulher no Inferno, entretanto, torna-se peça fundamental para resgatar elementos destruídos em uma guerra envolvendo manipulações oníricas, sonhos partidos, jornadas espirituais e o destino de mais de sete bilhões de sonhadores terrestres.

De Dante Alighieri a Alan Moore, de William Shakespeare a Neil Gaiman, Fios de Prata – Reconstruindo Sandman elabora uma epopeia moderna ao redor de uma declaração de amor à literatura fantástica e ao melhor dos sonhos humanos.
A Trama

O livro envolve a trama de um homem disposto a ir ao Inferno em busca do amor de uma mulher, ao redor de uma guerra de deuses, envolvendo sete bilhões de sonhadores terrestres.

Mikael Santiago, o Allejo, é o maior jogador de futebol do mundo, com uma habilidade considerada quase sobrenatural. Um fato constante, porém, faz com que suas noites de sono não sejam todas iguais: há 18 meses ele sofre diariamente de sonhos lúcidos em pesadelos intermináveis.

E Mikael não sabe, mas sua alma fora escolhida como a principal peça em um quebra-cabeça envolvendo uma disputa onírica em meio a intrigas, traições e conflitos de entidades extremamente soturnas e poderosas.
A Capa

A ilustração da capa foi feita por Kentaro Kanamoto, também artista da capa de “Ruas Estranhas“, e responsável pela criação de alguns cenários na série de games Assassin’s Creed.

A imagem reproduz de uma maneira muito impressionante o Sonhar tocando nas bordas dos planos inferiores, com a visão ao fundo do castelo de Morpheus.

Já o design e a direção de arte foram criadas pelo designer Rico Bacellar, também responsável por “Ruas Estranhas”.
Por que o título?

O fio de prata é a conexão que liga o nosso corpo espiritual ao nosso corpo físico quando dormimos.

Ele é o que diferencia o sonho da morte, já que, quando partido, o espírito não retorna ao corpo.
Por que o subtitulo?

O livro não se trata de uma releitura do Sandman de Neil Gaiman, mas de uma visão do Sonhar e suas entidades diferentes da apresentada por ele. Ele deu a interpretação dele sobre tais bases da mitologia grega em sua obra, eu dou a minha própria nessa daqui.

Entretanto, a obra de Gaiman no planeta Terra foi algo tão poderoso que passou a se confundir com a mitologia original, e isso é um dos estopins de metalinguagem que dá origem aos conflitos no Sonhar na história do livro, em meio a acontecimentos que entrelaçam ficção e fatos reais e alteram a realidade humana.
O que esperar desse novo livro?

Do rascunho inicial até a obra final que chega às mãos do leitores agora em agosto foram necessários sete anos de trabalho.

É uma história épica de fantasia urbana, apoiada em uma história de amor, permeada pelo melhor e o pior dos sonhos da humanidade terrestre.

Embora sejam completamente diferentes, é possível encontrar em suas camadas alguns dos mesmos elementos de construção da série Dragões de Éter, envolvendo forças no espírito humano tocando em dimensões que o mundo material não pode alcançar.

Além disso, assim como “A Invenção de Hugo Cabret” pode ser vista como uma grande ode à magia do cinema, “Fios de Prata – Reconstruindo Sandman” é minha própria ode não apenas à literatura fantástica e os autores que mudaram minha vida, mas a tudo o que sempre amei na própria fantasia como um todo.


O AUTOR
Raphael Draccon é roteirista profissional e autor de literatura fantástica contemporânea, ficção de horror e romances sobrenaturais. É o autor mais jovem a assinar com os braços nacionais de duas das maiores holdings editoriais do mundo, e roteirista premiado pela American Screenwriter Association.

LANÇAMENTO DA









RECOMENDANDO - Vivos embaixo da terra de Rodrigo Carvalho


O repórter da Globo News, Rodrigo Carvalho, conta em livro os bastidores do resgate dos 33 mineiros chilenos que passaram 69 dias debaixo da terra


Há um ano n0 dia 12 de outubro, telespectadores do mundo todo estavam de olho em uma cápsula estranha, projetada pela Marinha chilena, que iria descer os 700 metros que separavam a “terra firme” de um pequeno refúgio onde, por 69 dias, 33 mineiros chilenos ficaram presos após o desmoronamento da mina San José, no Deserto do Atacama. A Fênix 2, que mais parecia um foguete, cumpriu sua missão. Trouxe um a um, em uma operação que durou quase 24 horas, os trabalhadores.

O LIVRO

Vivos embaixo da terra


de Rodrigo Carvalho


Páginas: 120
Formato: 14 cm x 21 cm

“Um helicóptero sobrevoava o acampamento e dava rasantes bem perto dos gigantescos caminhões das emissoras de TV. Eram 29 deles. Geradores de energia elétrica empesteavam o ar do deserto com cheiro de óleo diesel. Um repórter americano andava de um lado para o outro falando ao telefone, nervoso, com a cara esbranquiçada de tanto protetor solar. Na entrada do acampamento, um cartaz com uma enorme estrela com fotos do rosto dos 33 mineiros dava as boas-vindas. Ao fundo, o barulho das máquinas que trabalhavam no resgate não parava.”

Para um repórter, a cobertura de um evento específico, como o resgate dos 33 mineiros no Chile, é uma oportunidade rara de se aprofundar num determinado tema por tempo suficiente para oferecer ao público qualidade máxima de apuração. Do ponto de vista humano, é justamente nessas situações extremas que ele também dispõe de maiores condições de transmitir a emoção dos envolvidos — e a própria — sem filtros, o que enriquece e dá sentido ao seu trabalho.

O repórter Rodrigo Carvalho esteve no Chile durante e após o resgate, e a intensidade dessa experiência o motivou a escrever este livro. Aqui, o lado humano e o lado imparcial do jornalista se reúnem num brilhante relato sobre esse que foi um dos eventos mais marcantes dos últimos tempos.

O AUTOR

Rodrigo Carvalho
  é um dos mais jovens repórteres da TV brasileira. Nasceu em Niterói (RJ), em 1987. Formou-se em jornalismo pela PUC-RJ em 2009 e, desde então, é repórter da Globo News. Já participou de grandes coberturas, como os deslizamentos em Angra dos Reis e Ilha Grande nas primeiras horas de 2010. Um ano depois, estava na Região Serrana do Rio de Janeiro na maior tragédia natural que o país já viu. O resgate dos mineiros no Chile foi sua primeira cobertura internacional.



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