sábado, 26 de julho de 2014

Primeiro autor russo a participar da FLIP lança obra inédita no Brasil










Dostoiévski-trip

Vladímir Sorókin


Dostoiévski-trip é uma excelente introdução ao universo de Vladímir Sorókin, um dos nomes mais importantes - e radicais - da literatura russa contemporânea. Na peça, um grupo de sete junkies aguarda a chegada de um traficante com os últimos "lançamentos" do mercado. No caso, as drogas correspondem aos grandes (e às vezes médios) autores da prosa mundial. Ao ingerirem uma dose de Dostoiévski, os personagens são transportados para uma famosa cena do romance O idiota, à qual se segue uma impressionante bad-trip final - lírica, visceral e catártica.

Sorókin é um dos autores confirmados para a Flip 2014.

Em um lugar indefinido, cinco homens e duas mulheres aguardam ansiosos a chegada de um incerto vendedor. Enquanto isso, conversam, discutem e até brigam acerca de grandes nomes da literatura mundial (Kafka, Púchkin, Céline...) e seus supostos efeitos nos leitores-consumidores.

Não se trata, porém, de uma tertúlia amistosa entre amantes das letras, e sim de um bando de junkies que mal se conhecem, unidos apenas pela condição de viciados em literatura, todos ávidos pela próxima dose.

Nesta peça em um ato, que se lê como um romance ou novela curta, Vladímir Sorókin, um dos nomes mais importantes - e radicais - da literatura russa atual, lança personagens e leitores em uma jornada tensa e intensa pelo universo de Dostoiévski, de seus dilemas filosóficos e existenciais, que ele aprofunda, potencializa, transcende e transporta para as formas do mundo e da literatura contemporânea.
Lírico e pornográfico, escatológico e sublime, divertido e visceral, Dostoiévski-trip bate forte e tem efeito prolongado. Mas aqui não há lugar para cautela ou moderação.

Boa viagem.

Sobre o autor_ Vladímir Sorókin nasceu em 1955, na cidade de Bykovo, perto de Moscou, e em 1977 graduou-se como engenheiro. Ainda nos anos 1970 participou de diversas exposições de arte e trabalhou como desenhista e ilustrador. Sua atividade como escritor se desenvolveu no mundo moscovita underground da década de 1980, e em 1985 seu romance A fila foi publicado na França. Os textos de Sorókin foram banidos durante o regime soviético, e somente em 1992 foi lançada em seu país uma edição de seus Contos escolhidos. Nas últimas décadas, escreveu, além de peças, como Dostoiévski-trip (1997), vários romances, entre eles O dia do oprítchnik (2006) e a trilogia Gelo (2002), O caminho de Bro (2004) e 23000 (2005). Manteve sempre um tom crítico em relação ao atual regime político da Rússia, e seus livros estão hoje traduzidos para mais de vinte idiomas.

Sobre a tradutora_ Arlete Cavaliere, nascida em São Paulo, é professora titular de Teatro, Arte e Cultura Russa no curso de Graduação e Pós-Graduação no Departamento de Letras Orientais da FFLCH-USP, e coordenadora da área de Língua e Literatura Russa no mesmo departamento. Dentre seus livros, destacam-se: O nariz & A terrível vingança (de N. V. Gógol) - A magia das máscaras (Edusp, 1990, tradução e ensaio); O inspetor geral de Gógol/Meyerhold: um espetáculo síntese (Perspectiva, 1996); Ivánov, de A. P. Tchekhov (Edusp, 1998, cotradutora), Teatro russo: percurso para um estudo da paródia e do grotesco (Humanitas, 2009), Nikolai Gógol: teatro completo (Editora 34, 2009, organização e tradução) e O mistério-bufo, de Vladímir Maiakóvski (Editora 34, 2012, tradução).

Texto de orelha_
por Bruno Barretto Gomide

Sete personagens desprovidos de nomes e em busca de um autor se reúnem em um "lugar" inespecífico. O autor, no caso, será trazido por um traficante, cuja maleta contém uma plêiade de escritores em forma de pílulas. Diante das possibilidades entorpecentes da tradição literária universal acondicionada em frascos, os ansiosos usuários discutem o preço caríssimo de Nabókov, as qualidades de Kharms ("com ele, tudo cai bem"), o baixo-astral causado por Górki ("uma merda"), o barato dado por Faulkner e a relação custo-benefício de Chólokhov, Soljenítsin e Platónov, até se decidirem por uma sugestão do vendedor. A bola da vez é ninguém menos do que Fiódor Dostoiévski, cuja ingestão transfigurará a experiência dos personagens, retirando-os daquele não-lugar e catapultando-os para um cenário arquirrusso, uma das cenas de escândalo quintessenciais de Dostoiévski: a passagem profundamente teatral de O idiota em que eles, agora encarnados em Gânia, Nastácia Filípovna, Rogójin e demais personagens, travarão a sua disputa pecuniário-metafísica em torno de cem mil rublos e uma lareira. Depois da reencenação (intensificada) daquela passagem capital do romance russo sobrevém uma bad trip monumental, que novamente problematiza as relações entre o texto de 1869 e o contemporâneo. O leitor, nesse processo, é convidado a tecer aproximações e divergências entre as propostas de Dostoiévski e de Sorókin. E se o Cristo reaparecesse na Rússia do século XIX? À pergunta fundamental de O idiota, o matreiro Sorókin parece apor: e se Dostoiévski reaparecesse na Rússia de 1997, ano de publicação dessa peça viajante?

Uma Rússia em que diversos elementos do pós-modernismo são antropofagizados, confundindo-se, inevitavelmente, com o pós-sovietismo (e com o conceito do pós-dramático, como observa, no instigante ensaio do posfácio, a tradutora Arlete Cavaliere). Percebe-se também a marca da "Tchernukha", a estética barra-pesada de inspiração cinematográfica em voga quando da criação de Dostoiévski-trip e com a qual Sorókin dialoga, neste e em outros textos (além de romances e contos, ele é autor de mais de uma dezena de peças e roteiros de cinema). Cenas de bandidagem, prostituição, alcoolismo, violência, sexo e drogas - o lado "negro" da perestroika e o gangsterismo da era Iéltsin representados por meio de bofetadas verbais, pela violência da linguagem sempre latente na literatura russa e sempre abafada pela necessidade de contornar, no czarismo e em tempos soviéticos, censuras políticas e morais.

Longe, porém, de ser um mero jogo de cena chocante, Dostoiévski-trip é um texto literário e dramático complexo, e desempenha um papel importante na empreitada artística do autor. Em artigos e entrevistas, Sorókin tem apontado as possibilidades bastante contraditórias contidas na analogia arte/droga. Uma dessas intervenções na imprensa, aliás, intitula-se "O texto como narcótico", publicada lá se vão mais de vinte anos. É, portanto, um projeto crítico permanente, de feitio radical e sofisticado, que reavalia o papel da intelligentsia e do seu rebento predileto - a literatura russa - nos tempos atuais. "Sou um viciado em literatura, que nem você, mas eu ainda consigo produzir as drogas, coisa que nem todo mundo consegue", afirmou Sorókin em uma entrevista de 2004.

Ótima oportunidade para que o leitor brasileiro aprofunde o seu conhecimento da literatura russa contemporânea, por intermédio de um dos seus melhores expoentes.

Cantora e compositora Thayana Barbosa lança primeiro álbum solo


Veterana na cena musical curitibana, Thayana canta músicas próprias em show no Paiol
Desde que se mudou para Curitiba, em 1999, Thayana Barbosa começou a escrever seu nome na cena musical da cidade. Sua atuação ganhou grande destaque ao fazer parte de grupos importantes, como Mundaréu e o bloco de pré-carnaval Garibaldis e Sacis. E depois de tantos anos de dedicação a trabalhos coletivos, Thayana começa a escrever um novo capítulo de sua carreira com "Mar de Dentro", seu primeiro álbum solo e com composições próprias. O show de lançamento será no dia 8 de agosto, sexta-feira, no Teatro do Paiol.
No palco, a cantora é acompanhada por Jorge Falcon no violão, Rodrigo Marques no contrabaixo, Valderval O. Filho na bateria e Marcio Rosa na percussão. A participação especial fica por conta de Gabriel Castro, nos sopros.
Rascunhado desde 2005, o disco é resultado de um show apresentado pela artista em 2010. "Pela primeira vez mostrei ao mundo algo que era quase como um segredo -- minhas composições, meus sentimentos, minhas alegrias, frustrações, meu jeito de pensar música, de compor, de cantar", comenta. Se o disco é ora dançante e agitado, ora mais calmo e sereno, a imagem do mar parece ser a metáfora perfeita para resumir o trabalho. A ligação ficou ainda mais forte com a recente descoberta de que Thayana significa "vinda do mar" em grego.
Apaixonada pela cultura popular e estudiosa dos mais variados ritmos, o disco apresenta coco, guarania, cumbia, samba, zamba (Argentina) e outras inúmeras referências. A mistura de gêneros que insere em nas composições é consequência de suas andanças pelo Brasil e cresce a cada viagem que faz.
Essa "música  geográfica" ficou ainda mais ampla com a direção musical do argentino Jorge Falcon. Mesmo antes de começarem a pensar nos arranjos, a dupla trocava referências e ouvia as mais diversas possíveis influências. Durante muitos encontros, passaram horas escutando músicas do mundo todo, desde coco pernambucano passando por música pop do Japão. Até que chegaram à sonoridade desejada para o trabalho, bastante orgânica -- "Mar de Dentro" conta com voz, violão, contrabaixo acústico, além de percussão e percuteria.
Trajetória
Nascida em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, Thayana Barbosa teve uma vivência musical desde cedo. Já aos oito anos de idade, tinha uma rotina pesada de ensaios e apresentações, com coral e orquestra, tocando percussão na única orquestra clássica da cidade. Desembarcou em Curitiba em 1999 para fazer faculdade de música e foi na capital paranaense que teve o primeiro contato com a MPB em shows e cursos.
Além do Mundaréu, com quem está há 12 anos, Thayana é uma das cantoras do bloco Garibaldis e Sacis. Começando como uma brincadeira entre amigos, hoje as saídas do grupo nos domingos que antecedem o carnaval são um sucesso absoluto, levando dezenas de milhares de pessoas para as ruas de Curitiba. Ainda encontra tempo para dar aula no Conservatório de MPB e ministrar a oficina "Cantar e Batucar".
Incentivo
O álbum "Mar de Dentro" foi contemplado pelo Mecenato da Fundação Cultural de Curitiba e conta com o apoio da Aroeira – Administradora de bens próprios Ltda e a Celepar. O show de lançamento foi viabilizado por um financiamento coletivo no site Catarse, além de contar com o apoio da Cantina do Délio, Don Max, Unipaz, Ecozinha e Juliana Cortes.
Serviço:
Thayana Barbosa - show de lançamento do álbum "Mar de Dentro"
8 de agosto, sexta-feira, 20h30
Teatro do Paiol - Praça Guido Viaro, s/n
Ingressos: R$ 30 reais (valor dá direito a um CD)

Toxic Holocaust: bandas de abertura confirmadas para shows em SP e RJ



O Toxic Holocaust, um dos nomes mais respeitados do thrash metal norte-americano, se apresenta em São Paulo (05/10 – Clash Club) e Rio de Janeiro (09/10 – Teatro Odisseia). A FAME Enterprises acaba de confirmar as bandas brasileiras que farão a abertura de ambos os shows. 

Voodoopriest e Lacerated And Carbonized são algumas das atrações – fotos: divulgação 
A FAME Entreprises, produtora responsável pelo retorno do grupo norte-americano Toxic Holocaust ao Brasil, acaba de anunciar as bandas que terão a honra de dividir o palco com um dos nomes mais respeitados do thrash metal atual, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.
Visando entreter os fãs da música pesada, a produtora escolheu grandes representantes do cenário nacional. O show na capital paulista acontece no dia 5 de outubro, na Clash Club, e terá como atrações Voodoopriest, Nervosa, Krow e Distraught. Já na Cidade Maravilhosa, a apresentação está confirmada para o dia 9 de outubro, no Teatro Odisseia, e contará com a exibição do Lacerated And Carbonized, Nervosa e Land of Tears.
Os ingressos para ambas as cidades continuam à venda. Mais informações no serviço abaixo.
A nova turnê do Toxic Holocaust passará pelas seguintes cidades:
03/10 - Montanha Bar - Limeira/SP
04/10 - Music Hall - Curitiba/PR
05/10 - Clash Club - São Paulo/SP
08/10 - Sociedade Orpheu - São Leopoldo/RS
09/10 - Teatro Odisseia - Rio de Janeiro/RJ
10/10 - Clube da Engenharia - Salvador/BA
11/10 - Underground Metal Festival - Fortaleza/CE
12/10 - Country Rock Bar - Brasília/DF
17/10 - Kmasu Premiere - Santiago, Chile
18/10 - Roxy Live - Buenos Aires, Argentina
19/10 - Bluzz Live - Montevideu, Uruguai
23/10 - Centro de Convenciones - Lima, Peru
24/10 - Aguijon - Quito, Equador
25/10 - TBA - Bogotá, Colômbia
A primeira e única vez que a banda desembarcou no país foi em 2006 para apenas três shows. Mais informações sobre o show em São Paulo estão disponíveis no serviço abaixo.
Neste momento, o grupo está em turnê promocional de “Chemistry of Consciousness”. O quinto álbum de estúdio do power trio contem 11 faixas furiosas, foi mixado por Kurt Ballou (Converge) no GodCity Studio e masterizado por Brad Boatright (Sleep, From Ashes Rise, Nails) do Audiosiege Engineering. Este trabalho foi lançado no ano passado, pela Relapse Records, e está disponível para audição em http://www.youtube.com/playlist?list=PLq6NULtuhFummU-JiFclRDi1wK0wgKllz.
O Toxic Holocaust foi formado em 1999, na cidade de Portland (OR) e é uma mistura da velocidade do Slayer, o punk rock do The Exploited e uma overdose de Metallica. É altamente recomendado para os mais fiéis seguidores de Municipal Waste, D.R.I., Sodom, Midnight, GBH, etc.
Uma das curiosidades na carreira da banda foi a inserção da pesada composição “Bitch” no 11º episódio da 5ª temporada da série Sons of Anarchy. Este fato acabou alavancando o nome do Toxic Holocaust nos EUA e Europa.
Cartaz: http://bit.ly/1nGzb1S
Links relacionados:
https://www.facebook.com/ToxicHolocaust
https://www.facebook.com/FAMEnterprises
https://www.facebook.com/damarproductions
https://www.facebook.com/UltimateMusicPR
Serviço São Paulo
FAME Enterprise e Damar Productions apresentam TOXIC HOLOCAUST
Data: 05 de outubro de 2014 – domingo
Local: Clash Club
End: Rua Barra Funda, 969, - próximo aos Metrôs Barra Funda e Marechal Deodoro
Bandas convidadas: Voodoopriest, Nervosa, Krow e Distraught
Classificação: 16 anos | 14 anos somente acompanhado pelo responsável legal
Ingressos:
Pista Meia/Promo: R$ 80 | Pista Inteira: R$ 160
Mezanino Meia/Promo: R$ 90 | Mezanino Inteira: R$ 180
Camarote Meia/Promo: R$ 150 | Camarote Inteira: R$ 300
Camarote com Meet & Greet: R$ 200 (ingressos limitados – inclui cerveja, sessão de autógrafos, foto, pôster, ingresso all access camarote/pista/mezanino).
Ingresso online:
www.clashclub.com.br (Taxa admin 10%)
www.ticketbrasil.com.br (Taxa admin 15%)
www.rockinchair.com.br (Taxa admin 15%)
Pontos de venda:
SP ROCK: Loja 402 – 3º Andar - Galeria do Rock – Av. São João  439, São Paulo
CADAQUAL: Rua Augusta, 2171, São Paulo Tel. (11) 3062-7079
Paranoid Discos: R. 24 de Maio, 62, An 2 Sl 315 - Tel. (11) 3221-5297
Shopping Oriente 500: Rua Oriente, 500 – BRÁS - Tel. 11 2292 81 66
Twister Games ITAQUERA: Shopping Metro Itaquera, Loja 245, Av. José Pinheiros Borges, Itaquera, SP – Tel. (11) 3756-1822
Twister Games DIADEMA: Shopping Praça da Moça, Loja 338/339 Piso Paineira, Rua Manoel de Nobrega 712, Diadema, SP – Tel. (11) 3326-7501
São Caetano do Sul  - School of Rock: Rua São Paulo, 1154, Ceramica, São Caetano do Sul – Tel. (11) 3565-6517
S.B. do Campo: Age of Dreams - Rua Marechal Deodoro, nº 1754 - (11) 9 7616-6861
Santo André: Metal Music - Rua Dona Elisa Flaquer, 184 - (11) 4994-7565
Imprensa: press@theultimatemusic.com
Serviço Rio de Janeiro
FAME Enterprise apresenta TOXIC HOLOCAUST
Data: 9 de outubro - quinta-feira
Local: Teatro Odisseia
End: Av. Mem de Sá, Centro
Bandas convidadas: Lacerated And Carbonized, Nervosa e Land of Tears
CENSURA: 18 anos
Ingressos:
Pista Meia / Promo : R$80 | Pista Inteira: R$160
Mezanino Meia / Promo : R$90 | Mezanino Inteira: R$180
Ingresso Online:
http://famenterprises.com/new-home/toxic-holocaust-rj-09-10-14.html
www.ticketbrasil.com.br (Taxa admin 15%)
Pontos de Venda:
HARD AND HEAVY – Rua Marques de Arbantes, 177, Loja 106, Flamengo, Rio de Janeiro
SEMPRE MUSICA – Rua Visconde de Pirajá, 365, Loja 11, Ipanema
SCHEHERAZADE – Rua Conde de Bonfim, 346, Loja 209, Saens Penã, Tijuca
ROCK FOR YOU – Shopping Estação Fashion, Av. Presidente Kennedy, 1910, Loja D5, Duque de Caixas

FERNANDA TAKAI LANÇA "NA MEDIDA DO IMPOSSÍVEL" EM SÃO PAULO, DIA 02 DE AGOSTO



Natura apresenta show de lançamento do álbum "Na Medida Do Impossível", de Fernanda Takai, 
no Auditório Ibirapuera, Dia 02 De Agosto
  
Em seu terceiro CD solo e primeiro autoral, “Na Medida do Impossível”, Fernanda Takai colocou sua marca em cada parte do processo; em muitas das composições, na parte gráfica e, claro, em seu modo especial de cantar. Esse trabalho tão especial será apresentado ao vivo, na íntegra, pela primeira vez em São Paulo no sábado (02), no Auditório Ibirapuera.

O novo disco foi gravado no estúdio 128 Japs, em Belo Horizonte, e produzido por John Ulhôa. Em um repertório de 13 músicas, Fernanda Takai pôde contar com diversas parcerias. Entre elas, Pitty, que assina com ela a música “Seu Tipo”, Marcelo Bonfá, com quem escreveu “De um Jeito ou de Outro” e Marina Lima e Climério Ferreira, na letra de “Quase Desatento”.

Fernanda também aproveitou para regravar sucessos nacionais, como “A Pobreza”, de Renato Barros, e “Como Dizia o Mestre”, de Benito di Paula. E, ainda, traz “Doce Companhia”, sua versão em português para uma música da cantora mexicana Julieta Venegas. Essas e as demais músicas de “Na Medida do Impossível”, como “Pra Curar Essa Dor” e “You and Me and The Bright Blue Sky”, compõem o repertório do show. A apresentação estará cheia de novidades, como o figurino produzido pela Designer de moda Sonia Pinto. O cenário é assinado por Renata Rocha(Dois arquitetura e design) e Ulisses Tavares (Giramundo), e traz ao palco alguns elementos da capa do álbum. Uma abordagem fundamental foi desenvolver um cenário "analógico", na contramão das cenografias digitais, e que se expresse como tal, revelando suas técnicas construtivas. Os elementos foram construídos como numa montagem teatral, são físicos e interagem com os artistas.

O espetáculo será uma experiência ímpar.

Ela será acompanhada pela banda formada por Larissa Horta (baixo e vocais), Lenis Rino (bateria e vocais), Lulu Camargo (teclado e gaita) e Tiago Borba (guitarra, violões e vocais).

O projeto “Na Medida do Impossível” que contempla o disco e shows de lançamento foi selecionado pelo edital dedicado à produção musical mineira do programa Natura Musical em 2013. Criado em 2005, como o primeiro recorte regional do programa Natura Musical, o Edital Minas Gerais já patrocinou aproximadamente 100 projetos em oito edições. “Há quase dez anos a cena mineira está no foco do Natura Musical e para nós é uma alegria muito grande poder participar desse momento da carreira da Fernanda, que é uma das artistas mais atuantes e contemporâneas da música produzida em Minas”, diz Fernanda Paiva, gerente de apoios e patrocínios da Natura.

Há nove anos o programa patrocina novos talentos, artistas consagrados em momentos emblemáticos da carreira e projetos de preservação de legado e formação musical em todo o Brasil. Com mais de 220 projetos e 1000 produtos culturais patrocinados, entre CDs, DVDs, shows, livros, pesquisas, documentários, exposições, acervos, entre outros, o programa ocupa hoje posição única no mercado musical brasileiro como fonte de recursos para a viabilização de projetos em várias plataformas, além de manter uma ativa plataforma digital e webrádio com 24 horas de programação diária. Ao todo, 18 estados das cinco regiões do Brasil foram contemplados e mais de 1 milhão de pessoas beneficiadas pelos projetos e ações proprietárias do programa.
O programa Natura Musical atua por meio de diferentes frentes, como os Editais Públicos, que visam selecionar projetos de diferentes formatos e estágios da produção cultural por meio das Leis Rouanet e do Audiovisual em todo o Brasil, e da Lei do ICMS em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia e no Pará; a Seleção Direta, que contempla propostas adequadas ao conceito do programa e de grande relevância e inovação, sem a obrigatoriedade das leis de incentivo; e os Festivais.



SERVIÇO
FERNANDA TAKAI – NA MEDIDA DO IMPOSSÍVEL
Dia 02 de agosto (sábado), às 21h
Duração: 90 minutos (aproximadamente)
Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)
Classificação indicativa: Livre
Patrocínio: Natura Musical
Auditório Ibirapuera
Capacidade: 800 lugares
Endereço: Av. Pedro Alvares Cabral, s/n – Portão 2 do Parque do Ibirapuera
(Entrada para carros pelo Portão 3)
Fone: 11.3629-1075
Ar-condicionado. Acesso a deficientes. Proibido fumar no local.
Estacionamentos / Transporte:
Estacionamento do Parque Ibirapuera, sistema Zona Azul – R$3,00 por duas
horas. Dias úteis das 10h às 20h, sábados, domingos e feriados das 8h às 18h
Ônibus:
Linha 5154 – Terminal Sto Amaro / Estação da Luz
Linha 5630 – Terminal Grajaú / Metrô Bras
Linha 675N – Metrô Ana Rosa / Terminal Sto. Amaro
Linha 677A – Metrô Ana Rosa / Jardim Ângela
Linha 775C/10 – Jardim Maria Sampaio / Metrô Santa Cruz
Linha 775A/10 – Jd. Adalgiza / Metrô Vila Mariana
O Auditório Ibirapuera não possui estacionamento ou sistema de valet. O estacionamento do Parque Ibirapuera é Zona Azul e tem vagas limitadas. Sugerimos que venha de táxi ou transporte público

NOVOS HORÁRIOS DA BILHETERIA:
Quinta-feira: das 11h às 20h
Sexta-feira e sábado: das 11h às 22h
Domingo: das 11h às 20h
Ingressos em casa e pontos de venda: Sistema Ingresso.com, pelo site http://www.ingresso.com
Formas de Pagamento: Visa, Amex e Mastercard, todos os cartões de débito e dinheiro. Não aceita cheques.
O serviço de reservas pelo site do auditório está suspenso temporariamente para adequação ao aumento da demanda e melhor atendimento ao usuário
Meia Entrada:
- Estudantes: apresentar na entrada Carteira de Identidade Estudantil.
- Professores da Rede Estadual, Aposentados e Idosos acima de 60 anos: apresentar RG e comprovante.
- Menores de 12 anos, acompanhados pelos pais, têm direito a 50% de desconto do valor da inteira, quando Censura Livre.

OUÇA A WEBRÁDIO NATURA MUSICAL E SAIBA MAIS NO PORTAL 


SERES HUMANOS Raul Longo

SERES HUMANOS
Raul Longo

Quando eles nos massacraram 
Incas, Maias e Astecas;
fomos Incas, Maias e Astecas
por sermos humanos.

Quando eles nos massacraram 
Tupis e Guaranis
fomos Tupis e Guaranis
por sermos humanos.

Quando eles nos massacraram
Negros Africanos
fomos Negros Africanos
por sermos humanos

Quando eles nos massacraram
Navajos e Comanches
fomos Navajos e Comanches
por sermos humanos

Quando eles nos massacraram 
Judeus e Ciganos
fomos Judeus e Ciganos
por sermos humanos

Quando eles nos massacraram
Asiáticos
fomos Asiáticos 
por sermos humanos

Agora que nos massacram 
Palestinos
somos todos Palestinos 
porque eles continuam não sendo 
seres humanos.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Plano Nacional de Educação: metas e posições atuais



O Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado em 25 de junho, pela presidenta Dilma Rousseff sem vetos, tramitava havia três anos entre o Senado e a Câmara (Oliveira, 2014). A principal inovação da proposta é a aplicação de um mínimo de recursos públicos equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação. O Observatório do PNE, a partir de dados do censo escolar, IBGE/ Pnad, Prova ABC, Capes, todos de 2012, mostra a posição do Brasil em cada uma das 20 metas do plano.

1) Educação infantil: A meta é ter 100% das crianças de 4 e 5 anos matriculadas na pré-escola até 2016 e 50% das crianças com até três anos matriculadas em creches nos próximos dez anos. Hoje atingimos os índices de 82,2% e 23,5%, respectivamente;
2) Ensino fundamental: A meta é ter todas as crianças de 6 a 14 anos matriculadas no ensino fundamental de nove anos e garantir que, em um prazo de dez anos, pelo menos 95% delas concluam o fundamental na idade recomendada. Hoje atingimos os índices de 93,8% e 67,4% respectivamente;
3) Ensino médio: A meta é alcançar 100% do atendimento escolar para adolescentes entre 15 e 17 anos e elevar, em até dez anos, a taxa líquida de matrículas dessa faixa etária no ensino médio para 85%. Hoje atingimos o índice de 81,2% e 54,4% respectivamente;
4) Educação especial: A meta é garantir que todas as crianças e adolescentes de 4 a 17 anos com necessidades especiais tenham acesso à educação básica especializada, preferencialmente na rede regular de ensino, mas não há dados para o monitoramento desta meta;
5) Alfabetização: A meta é alfabetizar todas as crianças, no máximo até o final do 3º ano do ensino fundamental. Hoje temos 44,5% das crianças com aprendizagem adequada em leitura, 30,1% das crianças com aprendizagem adequada em escrita e 33,3% das crianças com aprendizagem adequada em matemática;
6) Educação integral: A meta é oferecer educação em tempo integral em 50% das escolas públicas no mínimo e atender, pelo menos, 25% dos alunos da educação básica. Hoje atingimos os índices de 28,4% e 9,9%;
7) Aprendizado na idade certa: A meta é aumentar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em três etapas até 2021: 6,0 nos anos iniciais do fundamental (hoje de 5,0); 5,5 nos anos finais do fundamental (hoje de 4,1); 5,2 no ensino médio (hoje de 3,7);

8) Escolaridade da população adulta: A meta é aumentar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos, alcançando, em até dez anos, a média de 12 anos de estudo para as populações do campo e dos 25% mais pobres; além disso, igualar a escolaridade média entre negros e não-negros. Hoje atingimos 7,6 anos para a população do campo, 7,9 anos para a população mais pobre e 9 anos para a população negra;

9) Analfabetismo dos adultos: A meta é reduzir para 6,5% a taxa de analfabetismo de maiores de 15 anos até 2015 e erradicá-lo em até dez anos, bem como reduzir a taxa de analfabetismo funcional pela metade. Hoje nossa taxa de alfabetização é de 91,3% e a de analfabetismo funcional, de 27%;
10) Educação de Jovens e Adultos (EJA) integrada à educação profissional: A meta é garantir que pelo menos 25% das matrículas da EJA seja integrada à educação profissional. Hoje atingimos os índices de 0,7% no ensino fundamental e 2,7% no ensino médio;
11) Educação profissional: A meta é triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio e pelo menos 50% de expansão no segmento público. Hoje temos 1.362.200 matrículas no ensino técnico e 59.989 novas matrículas na rede pública;
12) Educação superior: A meta é elevar a taxa bruta de matrícula da educação superior para 50% da população entre 18 a 24 anos, assegurando a qualidade, e expandir as matrículas no setor público em pelo menos 40%. Hoje temos 15,4% da população de 18 a 24 anos no ensino superior;
13) Titulação de professores da educação superior: A meta é garantir que pelo menos 75% dos professores da educação superior sejam mestres e 35%, doutores. Hoje temos 68,3% de mestres e 29,9% de doutores;
14) Pós-graduação: A meta é ampliar matrículas na pós-graduação para atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores. Em 2012 formamos 42.878 mestres e 13.912 doutores;
15) Formação de professores: A meta é criar, em até um ano, uma política nacional de formação de professores para assegurar que todos os professores da educação básica possuam curso de licenciatura de nível superior na área em que atuam. Hoje 78,1% dos professores de educação básica têm curso superior e 48,3% dos professores do ensino médio têm licenciatura na área em que atuam;
16) Pós-graduação de professores: A meta é formar, em até dez anos, 50% dos professores da educação básica em nível de pós-graduação. Hoje 29% professores da educação básica têm pós;
17) Salário do professor: A meta é equiparar, em até seis anos, os salários dos professores das redes públicas de educação básica ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente. Hoje o rendimento médio dos professores da educação básica é de 51,7% em relação ao rendimento de profissionais com mesma escolaridade;
18) Plano de carreira do professor: A meta é criar planos de carreira para os professores do ensino básico e superior das redes públicas, tomando como base o piso salarial nacional. Não há indicador para acompanhar esta meta;
19) Gestão democrática: A meta é dar condições para a efetivação da gestão democrática da educação, com critérios de mérito e desempenho e consulta pública à comunidade escolar. Segundo o site, não há um indicador que permita acompanhar o cumprimento desta meta;
20) Financiamento da educação: A meta é atingir, em até dez anos, o investimento do equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação pública. Hoje investimos 5,3%.



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Metas do PNE (Acesso em: 29/06/2014)
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