sábado, 11 de outubro de 2008

Artistas do Bolsa Produção apresentam seus projetos

Os artistas terão oportunidade de explicar o processo de desenvolvimento dos projetos, escolhidos por edital do Fundo Municipal da Cultura.



Os artistas contemplados pelo edital Bolsa Produção, lançado no ano passado pela Fundação Cultural de Curitiba, fazem apresentações nesta segunda e terça-feira (13 e 14 de outubro) para explicar o processo de execução dos seus projetos. O edital Bolsa Produção, uma iniciativa inédita da Fundação Cultural, é financiado com recursos do Fundo Municipal da Cultura e destina bolsas para que artistas possam desenvolver projetos na área de artes visuais. As exposições dos trabalhos estão agendadas para novembro.

As apresentações dos artistas na reunião serão acompanhadas de imagens e vídeos em telão. Para que todos os artistas tenham oportunidade e tempo de explicar suas propostas, as apresentações estão divididas nos dois dias, das 14h às 18h, na Sala Scabi - Solar do Barão (Rua Carlos Cavalcanti, 533). Para o dia 13 estão agendados Fábio Noronha, Coletivo Couve-Flor, Lílian Gassen, Milla Jung, Marcelo Scalzo e Glauco Salamunes. No dia 14 estão Marga Puntel, Coletivo Orquestra Organismo, Claudia Washington, Gláucia Flugel, Ana Godoy e Juliana Burigo.

Confira a relação dos artistas e seus projetos:



Ana Godoy – Relevos de Curitiba - Registros de uma cidade

Milla Jung – Objeto Pretexto

Couve-Flor (Neto Machado, Elisabete Finger, Ricardo Marinelli) – Infiltrações

Fábio Noronha – Conservadores de Carne: Tenho medo de mim, mesmo

Glauco Salamunes - Rayografias

Juliana Burigo - !!!Ploft!!!

Lílian Gassen – Belvedere

Marcelo Scalzo – Dá pá virada

Orquestra Organismo (Lúcio de Araújo, Glerm Soares, Simone Bittencourt, Octávio Camargo) – Interfaces

Marga Puntel – Ação Imagem

Cláudia Washington – Palavras na Armadilha

Coral suíço é atração internacional em Curitiba



O Coral Höngg, o mais antigo de Zurique, comemora 180 anos de fundação com turnê brasileira. Em Curitiba, a apresentação será nesta terça-feira (14).




O Santuário São Judas Tadeu, no Bairro Hauer, abriga nesta terça-feira (14), às 20h, o concerto do Coral Höngg, o mais antigo grupo vocal da cidade suíça de Zurique. A apresentação em Curitiba abre a turnê comemorativa aos 180 anos de fundação do coral, que atualmente tem na regência o maestro catarinense Luiz Alves da Silva. A entrada é franca.

O repertório selecionado promete uma verdadeira volta ao mundo, com canções da Suíça, Hungria, Alemanha, Áustria, Itália, Romênia, Espanha, Rússia, Estados Unidos, Japão, Argentina e Brasil. O maestro Luiz Alves da Silva também responde por solos de canto, entre eles na obra brasileira Acalanto da rosa, de Cláudio Santoro (1919 – 1989). Depois de Curitiba, o Coral Höngg, apresenta-se em Mandirituba (PR) e nas cidades catarinenses de Videira, Treze Tílias e Chapecó.



O maestro – Nascido em Videira (SC), Luiz Alves da Silva mudou-se para Curitiba aos 12 anos de idade e aqui iniciou sua formação musical. Em 1980 participou da fundação do Conjunto Renascentista de Curitiba, além de ter integrado a Camerata Antiqua de Curitiba, com a qual gravou como solista obras de Händel, sob a direção do maestro Roberto de Regina. Em 1982, foi premiado no concurso de jovens solistas da Orquestra Sinfônica de São Paulo.

Entre 1983 e 1989, Luiz Alves da Silva estudou canto, canto gregoriano e regência coral na Schola Cantorum Basiliensis (Suíça), sendo o primeiro brasileiro a obter dipoloma nesta importante instituição. Nos anos de 1989 e 1990, foi membro do Studio Internacional de Ópera de Opernhaus de Zurique. Radicado na Suíça, o maestro atua em concertos e gravações de rádio, televisão e CDs, em quase todos os paises europeus, e também leciona interpretação de música barroca no Conservatório de Zurique.

É fundador e diretor do Ensemble TURICUM, de Zurique, conjunto com o qual gravou em CD o "Stabat Mater", de G.G. Brunetti, e dois discos dedicados ao barroco brasileiro para a gravadora suíça Claves. O terceiro CD, com a Missa Pastoril do Padre José Maurício Nunes Garcia, foi editado pela casa francesa K617.

Luiz Alves da Silva obteve prêmios da Sociedade Migros Suíça, Fundação Ernst Göhner e da bolsa de estudos para jovens talentos líricos do município de Zurique. Paralelamente à divulgação da música brasileira, o especial interesse do maestro pela música contemporânea levou vários compositores a criar obras para seu registro vocal.



Serviço :

Apresentação do Coral Höngg, da Suíça, sob a regência de Luiz Alves da Silva

Data e horário: 14 de outubro de 2008 (terça-feira), às 20h

Local: Santuário São Judas Tadeu (Rua Carlos de Laet, 2.495 – Hauer)

Entrada franca

Informações pelo telefone (41) 3278-5853

TEATRO INFANTIL

CONFIRA

em

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Cerveja com Sabino



No próximo dia 19 de outubro, domingo, a partir das 18h30, a editora Livro Falante e o ator Ivam Cabral promovem o encontro Cerveja com Sabino para lançar o audiolivro Seleta de Fernando Sabino. O evento vai acontecer no Bar Satyros 1 e vai contar com a participação de Ivam Cabral, que fez a leitura da obra do escritor mineiro, e do Maestro Amalfi, realizador da trilha sonora. O Bar do Satyros 1 fica na Praça Roosevelt, 214, telefone (11) 3258-6345.

Programação de cinema

PROGRAMAÇÃO

CINEMATECA E CINE LUZ

De 10 a 16 de outubro de 2008

Domingo, dia 12 de outubro – Ingresso a R$ 1

CINEMATECA - Sala Groff – Rua Carlos Cavalcanti, nº 1.174 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3252 (diariamente, das 14h30 às 21h) – Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br

3ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul

De 10 a 15 – entrada franca

(ver programação abaixo)

MARIGHELA, RETRATO FALADO DO GUERRILHEIRO (BR/2001), direção de Silvio Tendler. Documentário sobre Carlos Marighela, um dos principais líderes do Partido Comunista. Filho de operário imigrante italiano e de mãe negra, filha de escravos, Marighela ingressou no curso de Engenharia, em Salvador, depois entrando para o PC e indo para o Rio de Janeiro. Era também escritor e poeta. Optou pela luta armada contra a ditadura militar do pós-1964 e foi morto numa emboscada em 1969, em São Paulo. – 55’. Classificação: livre

Dia 16 – Sessão às 20h

CINE LUZRua XV de Novembro, nº 822 / fone (41) 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h30) e (41) 3321-3261 (diariamente, das 14h30 às 21h). Ingressos a R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes). Gratuito para pessoas com idade a partir de 60 anos. www.fccdigital.com.br

Semana da Criança:

PEQUENAS HISTÓRIAS (Br/2008). Duração 83’. Direção de Helvécio Ratton. Com Paulo José, Patrícia Pilar, Marieta Severo, Gero Camilo. Na varanda de uma fazenda, uma senhora conta histórias ao mesmo tempo em que corta e costura retalhos de pano, criando imagens ilustrativas dos contos. São quatro histórias com personagens e lendas do imaginário brasileiro, especialmente de Minas Gerais, que têm como elementos centrais o humor e a magia. Classificação livre

De 10 a 12 - sessões às 15h30

Dia 12 - domingo, sessões às 10h30 e às 15h30

CLEÓPATRA (BR/ 2007). Duração 116’. Direção de Julio Bressane. Com Alessandra Negrini, Miguel Falabella, Bruno Garcia. Cleópatra sedutora, passional, extremamente culta, filha de Ptolomeu 12º, descendente do general macedônio de Alexandre, o Grande, ela freqüentou, desde menina, a biblioteca de Alexandria e pôde preparar-se para o exercício do poder. Classificação 18 anos

Dias 10, 11 e 12, sessões às 17h30 e 20h

Dias 13 e 14, sessões às 15h30, 17h45 e 20h

Dias 15 e 16, sessão às 20h

3a MOSTRA CINEMA E DIREITOS HUMANOS NA AMÉRICA DO SUL

Até 15 de Outubro de 2008

Cinemateca de Curitiba

Entrada Franca

Realização

Secretaria Especial dos Direitos Humanos do Governo Federal

Produção

Cinemateca Brasileira

Serviço Social do Comércio (SP)

Apoio

Ministério das Relações Exteriores

TV Brasil

Sociedade Amigos da Cinemateca/SP

Cinemateca de Curitiba

Patrocínio

Cinemateca de Curitiba

Programação:

Dia 10 – sexta-feira

14h30 – Sessão especial para Deficientes Visuais: Exibição do filme OS ESQUECIDOS (Los Olvidados), México, 1950, direção de Luis Buñuel – 88’ – Entrada franca

18h30 – Programa 21

Eu, Madre Alice – Alberto Marquardt (Argentina-França, 74 min, 2001, doc)

* Classificação indicativa: 12 anos

20h30 – Programa 6

Marco Universal – Vários diretores (Brasil, 108 min, 2007, doc)

* Classificação indicativa: 12 anos

Dia 11 – sábado

14h30 – Programa 9

Férias sem Volta – Marta Lucía Vélez (Colômbia, 52 min, 2007, doc)

Os Esquecidos – Jaime Aguirre (Bolívia, 31 min, 2006, doc)

Vestígios de um Sonho – Eric Fischer (Paraguai, 12 min, 2006, doc)

Do Outro Lado da Ausência – Daniel Rodríguez (Colômbia, 06 min, 2007, doc)

* Classificação indicativa: 12 anos

16h30 – Programa 15

Palace II – Fernando Meirelles e Kátia Lund (Brasil, 21 min, 2001, fic)

Os Esquecidos – Luis Buñuel (México, 88 min, 1950, fic)

* Classificação indicativa: 16 anos

18h30 – Programa 18

H.I.J.O.S., a Alma em Dois – Marcelo Céspedes e Carmen Guarini (Argentina, 80 min, 2002, doc)

* Classificação indicativa: 12 anos

20h30 – Programa 11

Coração de Tangerina – Juliana Psaros e Natajsa Berzoini (Brasil, 15 min, 2007, fic)

O Prisioneiro – Eric Laurence (Brasil, 16 min, 2002, fic)

Procura-se Janaína – Miriam Chnaiderman (Brasil, 54 min, 2007, doc)

* Classificação indicativa: 12 anos

Dia 12 – domingo

14h30 – Programa 12

Território Vermelho – Kiko Goifman (Brasil, 12 min, 2004, doc)

Radicais Livre(o)s – Marcus Vinicius Fainer Bastos (Brasil, 14 min, 2007, doc)

Vitimas da Democracia – Stella Jacobs (Venezuela, 43 min, 2007, doc)

* Classificação indicativa: 12 anos

16h30 – Programa 16

Meninos de Rua – Marlene França (Brasil, 27 min, 1988, doc)

Ratos e Rueiros – Sebastián Cordero (Equador, 107 min, 1999, fic)

* Classificação indicativa: 16 anos

18h30 – Programa 20

Pulqui, um Instante na Pátria da Felicidade – Alejandro Fernández Mouján (Argentina, 85 min, 2007, doc)

* Classificação indicativa: 12 anos

20h30 – Programa 1

Tibira é Gay – Emílio Gallo (Brasil, 10 min, 2007, doc)

O Aborto dos Outros – Carla Gallo (Brasil, 72 min, 2008, doc)

* Classificação indicativa: 12 anos

Dia 13 – segunda-feira

18h30 – Programa 17

Pivete – Lucila Meirelles e Geraldo Anhaia Mello (Brasil, 06 min, 1987,doc)

Vam’ Pra Disneylândia – Nelson Xavier (Brasil, 11 min, 1985, doc)

A Vendedora de Rosas – Victor Gaviria (Colômbia, 110 min, 1998, fic)

* Classificação indicativa: 16 anos

20h30 – Programa 4

Oficina Perdiz – Marcelo Diaz (Brasil, 20 min, 2006, doc)

Dia de Festa – Toni Venturi e Pablo Georgieff (Brasil, 77 min, 2006, doc)

* Classificação indicativa: livre

Dia 14 – terça-feira

18h30 – Programa 19

O Diabo entre as Flores – Carmen Guarini (Argentina, 26 min, 2004, doc)

Jaime de Nevares, a Última Viagem – Marcelo Céspedes e Carmen Guarini (Argentina, 70 min, 1995, doc). * Classificação indicativa: 12 anos

20h30 - Programa 8

Sonhos Distantes – Alejandro Legaspi (Peru, 52 min, 2006, doc)

Zumbi Somos Nós – Frente 3 de Fevereiro (Brasil, 52 min, 2007, doc)

* Classificação indicativa: livre

Dia 15 – quarta-feira

18h30 - Programa 13

Tire Dié – Fernando Birri (Argentina, 33 min, 1960, doc)

Crônica de um Menino Só – Leonardo Favio (Argentina, 70 min, 1964, fic)

* Classificação indicativa: livre

20h30 – Programa 5

Bem Vigiado – Santiago Dellape (Brasil, 14 min, 2007, fic)

O Juízo – Maria Augusta Ramos (Brasil, 90 min, 2007, doc)

* Classificação indicativa: livre

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Recital de piano com obra de Henrique de Curitiba

Compositor curitibano é homenageado com apresentação

da pianista Letícia Lass

No próximo sábado (11), às 15h, a pianista Letícia Lass apresentará no auditório da Escola Municipal Donatila Caron dos Anjos, no bairro Uberaba, um recital dedicado ao compositor Henrique Morozowicz, falecido em fevereiro deste ano, que artisticamente adotou o nome de Henrique de Curitiba. O recital integra a série Piano Itinerante, da Fundação Cultural de Curitiba, que promove audições musicais em parques e espaços públicos da cidade, aproximando os artistas de platéias variadas. A entrada é franca.

“Este projeto tem o objetivo de divulgar a linguagem de um dos maiores compositores de Curitiba”, afirma Letícia Lass, que desde 2004 desenvolve um trabalho expressivo sobre Morozowicz. A récita intitulada Piano de Curitiba terá duração de uma hora.

Henrique de Curitiba compôs sua primeira obra, Variações para piano, aos 14 anos de idade, em 1948. Graduou-se em piano em 1953 pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Missa breve, escrita em 1966, foi executada pela primeira vez três anos depois, sob regência de Padre Penalva. Esta obra divulgou seu autor nacionalmente.

Em 1990 participou do 34 Berliner Festagge des Theatres und der Musik, em Berlim, com a peça Suíte brasileira, para coral de câmara. O compositor deixou um acervo de 150 obras, entre elas peças para orquestra de câmara, piano, quarteto de cordas, coral e duos.

Serviço:

Piano Itinerante, com recital dedicado ao compositor Henrique de Curitiba, a cargo da pianista Letícia Lass.

Data e horário: 11 de outubro de 2008 (sábado), às 15h

Local: Escola Municipal Donatila Caron dos Anjos, Rua Alvorada, 460 – Uberaba.

Entrada franca.


Confissões de Acompanhantes


Confissões de Acompanhantes
de Newton Cannito

176 páginas

Crônicas, contos e depoimentos de mulheres que sobrevivem da mais antiga profissão do mundo

Confissões de acompanhantes é uma recriação literária baseada em relatos reais de prostitutas e homens freqüentadores da noite e traz textos que abordam sexo, amor e humor.

Segundo o cineasta e autor de telenovelas Antonio Calmon, a obra de Cannito “remete aos momentos mais deliciosos de Nelson Rodrigues e Plínio Marcos, e resgata a vida como ela é para a ficção brasileira, com humor e arte.”

De autoria de Newton Cannito, o livro é parte integrante de uma obra homônima que inclui uma série de minidocumentários na Terra TV (estreando em setembro) e um espetáculo de Stand-up Comedy.

A Sá Editora edita e comercializa a obra de Cannito, lançando o selo editorial da FICs - Fábrica de Idéias Cinemáticas — no mercado nacional.

A série Confissões de Acompanhantes, exibida pelo Terra TV, apresenta o depoimento de seis garotas de programa, entre elas, a já conhecida do público Bruna Surfistinha. Ao todo, são 15 episódios gravados em estúdio, com três minutos de duração cada, nos quais as prostitutas falam sobre temas diversos: relação com os clientes, dilemas da profissão, família, relacionamentos e, como não poderia deixar de ser, sexo. Além da série na web, Confissões de Acompanhantes, estende-se a outras mídias e se caracteriza, dessa forma, como conteúdo multiplataforma. A empreitada inclui a realização de um espetáculo de humor e a publicação do livro homônimo (Sá Editora / FICs), escrito por Newton Cannito e ilustrado por Anderson.


distribuição da

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

EDY LIMA UMA CRIADORA DE ESTRANHAS VACAS

Conheça um pouco da obra da genial Edy Lima







nos lançamentos da Global








em

Personagem vítima de skinheads desperta reflexão sobre existência


O invisível de Mats Wahl
Tradução -Yma Vick
Número de páginas -232

A Butterfly Editora lança no Brasil O invisível, do escritor sueco Mats Wahl. Romance policial, o livro já foi traduzido para o inglês e adaptado ao cinema, inspirou filmes na Suécia (Den Osynlige) e nos Estados Unidos (The Invisible), com roteiros do próprio autor.

O protagonista de O invisível é o estudante Hilmer Eriksson, vítima de um fenômeno inexplicável. De repente, ele ficou invisível! Ninguém consegue enxergá-lo. Na sala de aula, seus colegas não notam sua presença. Hilmer escuta as conversas, movimenta-se entre as pessoas, mas elas não percebem que ele está no ambiente. O detetive Harald Fors está à sua procura: Hilmer foi considerado desaparecido. Fors suspeita que a cruz suástica, símbolo de triste recordação – a qual mãos anônimas grafitaram em alguns lugares –, tem relação com o sumiço do estudante, que não agüenta mais viver sem ser notado...

Voltado para o público em geral, esta ficção permeada de suspense trata de temas como espiritualidade – desperta uma reflexão sobre a existência –, racismo e neonazismo, à medida que revela o ódio e a violência os quais o personagem Hilmer enfrentou.

Sobre o autor

Maths Wahl é o autor de mais de 40 livros, peças de teatro e roteiros de cinema. Ganhou diversos prêmios literários na Suécia, Inglaterra e EUA. É graduado em pedagogia, literatura, história e antropologia na Universidade de Estocolmo, cidade onde reside. Durante anos atuou profissionalmente na área de educação e a partir dos anos 1980, voltou-se para a ficção, gênero que lhe rendeu fama e o tornou conhecido em vários países onde seus livros alcançaram o sucesso.

UM LANÇAMENTO DA

Orquestra de Câmara é atração do fim de semana


O músico peruano César Villavicencio responde pela direção musical e solo de flauta doce, nas apresentações de sexta-feira e sábado (10 e 11).



Com um programa que contempla obras de compositores do período Barroco, a Orquestra de Câmara de Curitiba, grupo musical da Prefeitura Municipal, apresenta-se neste fim de semana, dentro da temporada 2008 patrocinada pela Volvo. O concerto conta com a direção musical do músico peruano César Villavicencio, que também responde pelo solo de flauta doce. As apresentações acontecem às 20h de sexta-feira (10), na Paróquia Bom Pastor, e às 18h30 de sábado (11), na Capela Santa Maria – Espaço Cultural.

O repertório, que reúne composições de Georg Phillip Telemann (1681 – 1767), Unico W. van Wassenaer (1692 – 1766), Giuseppe Sammartini (1695 – 1750) e Heinz I. F. Biber (1644 – 1704), promete ao espectador uma jornada sensorial. “Isso significa informar, persuadir e deleitar o público através da música”, destaca César Villavicencio. As peças selecionadas são pouco interpretadas em programas de concerto e estão focadas na flauta doce, além de exigirem conhecimento e eloqüência dos músicos.



César Villavicencio – Nascido em Lima (Peru), em 1968, César Villavicencio iniciou seus estudos musicais muito cedo, com aulas de piano, flauta doce e transversal. Em 1986 mudou-se para o Brasil, obtendo o bacharelado em Música. Depois, em 1998, concluiu o mestrado com diploma de solista pelo Conservatório Real de Haia (Holanda). O músico dedica-se também à pesquisa de novas linguagens e, com o apoio da Bolsa Virtuose, desenvolveu uma flauta doce interativa com o meio eletroacústico. O novo instrumento ganhou uma variedade de peças acústicas e eletroacústicas, especialmente criadas para Villavicencio.

De 2001 a 2004, foi professor convidado nos departamentos de Sonologia e Música Antiga e Clássica do Conservatório Real de Haia (Holanda). Atualmente, realiza pesquisa de doutorado na Inglaterra, na área de Improvisação Livre. Villavicencio é membro fundador do conjunto Alma Viva, voltado à interpretação da música dos séculos XVII e XVIII. Também mantém o conjunto Duo Blam!, com o músico-sonólogo holandês Johan van Kreij, dedicado à música com flauta doce e eletrônica. Participou de concertos e gravações da Amsterdam Baroque Orchestra e, periodicamente, conduz projetos, cursos e master classes na Europa, Estados Unidos, Peru e Brasil.



Serviço: Apresentações da Orquestra de Câmara de Curitiba, sob a direção musical de César Villavicencio (também responsável pelo solo de flauta doce), dentro da temporada 2008 de concertos patrocinada pela Volvo. Data: 10 de outubro de 2008 (sexta-feira), às 20h Local: Paróquia Bom Pastor (Rua Victório Viezzer, 810 – Vista Alegre) Entrada franca Data: 11 de outubro de 2008 (sábado), às 18h30 Local: Capela Santa Maria – Espaço Cultural (Rua Conselheiro Laurindo, 273 – Centro) Ingressos: R$ 10 ou R$ 5 (mais um quilo de alimento não perecível)

LANÇAMENTOS UFMG

Bullies


Bullies
de Ronald M Shapiro & Mark A Jankowski

Páginas - 272

Ninguém está livre deles! São pessoas difíceis - enfrentá-las é uma experiência desagradável. Autoritários, querem impor sua vontade a qualquer preço, não hesitam em levantar a voz para fazer prevalecer sua opinião. Recusam-se a cooperar, ignoram as necessidades dos outros, não medem esforços para satisfazer os próprios interesses. Como lidar com eles? O que fazer para não sofrer em suas mãos? Aprenda, neste livro, como conviver com os bullies e evitar que o prejudiquem. Saiba como neutralizar a ação dos tiranos que encontramos no local de trabalho, nas lojas, no trânsito, na escola, no restaurante, no clube e até mesmo entre nossos familiares...
RONALD M. SHAPIRO já assessorou políticos e líderes corporativos; ajudou uma grande orquestra sinfônica a organizar uma greve; um departamento de polícia a eliminar a discriminação racial e encontrou soluções eficazes para o administrador de uma liga de beisebol eliminar conflitos. Foi reconhecido pelo jornal USA Today como "um dos empresários e advogados mais respeitados do mundo do beisebol". MARK A. JANKOWSKI é um dos fundadores do Shapiro Negotiations Institute. Ministrou treinamento para mais de 100 mil pessoas sobre a arte da negociação e como lidar com pessoas difíceis. Escreveu, com Ronald M. Shapiro, o livro The power of nice: how to negotiate so everyone wins [O poder da gentileza: como negociar de modo que todos saiam ganhando].

UM LANÇAMENTO

Comissão do Mecenato divulga lista dos aprovados e convoca novos projetos

A lista completa está publicada no Diário Oficial e no site da FCC. 91 projetos foram aprovados na segunda fase e a Comissão está convocando 57 novos para apresentarem a documentação.



Já está disponível no site da Fundação Cultural de Curitiba (www.fccdigital.com.br) o edital com os resultados dos projetos aprovados na segunda fase do Mecenato Subsidiado (Edital 165/2008). Dos 100 convocados inicialmente, 91 foram aprovados por estarem regulares quanto à documentação exigida. A lista e os valores de cada proposta foram ratificados pelo Colegiado do Mecenato, em reunião ocorrida na última quarta-feira (01).

Outro assunto tratado pelo Colegiado foi o aumento no número de projetos a serem contemplados ainda nessa edição do Mecenato Subsidiado, modalidade do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura – PAIC. Além dos cem projetos previstos inicialmente, o grupo decidiu contemplar mais 48. Assim, serão contemplados no total 148 projetos – 91 dos quais já estão aprovados. Os outros 57 serão convocados e têm o prazo de 15 dias para apresentar a documentação exigida. A relação dos selecionados foi publicada em Diário Oficial e também está disponível no site da Fundação Cultural (Edital 166/2008).

Com esse aumento, o volume de projetos selecionados por área também subiu. No total serão 30 selecionados para a área de música, 28 de artes cênicas, 15 de artes visuais, 20 de audiovisual, 20 de literatura, 20 de patrimônio cultural e 15 de folclore, artesanato e cultura popular. Os projetos pertencentes à categoria dos iniciantes somam 25, sendo que 15 já foram aprovados na primeira fase.

As subcomissões de cada área definiram as cotas que foram preenchidas respeitando-se a ordem de classificação dos trabalhos, e os resultados foram ratificados pelo colegiado. A seleção também obedeceu ao critério de dar espaço aos iniciantes na produção cultural, evitando dessa forma que somente profissionais “veteranos” fossem contemplados.

“O edital, da forma como vem sendo regido, dá oportunidade aos iniciantes de trazer um novo olhar ao mercado cultural curitibano e também aos não-iniciantes que contribuem com suas idéias e conceitos. Democratiza-se o espaço para iniciantes e veteranos”, opinou Solange Straube Stecz, professora da Universidade Positivo e do curso de Cinema da Faculdade de Artes do Paraná, que integra a subcomissão de audiovisuais.

Incentivo – O presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Paulino Viapiana, vê de forma positiva o aumento no número de projetos, principalmente com relação a 2007. Ele acredita que isto abre espaço tanto para os produtores locais quanto para os incentivadores, que contam com maior variedade de escolha.

Os projetos aprovados no Mecenato têm dois anos para captar os recursos resultantes da renúncia fiscal do município em até 20% do ISS e IPTU devidos pelo contribuinte. “Porém, como os valores fixados são anuais, os projetos contemplados agora possibilitam aos produtores aproveitar o último trimestre do ano para captarem os recursos disponibilizados para 2007, e também o mês de janeiro, quando acontece o pagamento do IPTU”, explica Viapiana.

Para garantir a qualidade dos projetos beneficiados com os recursos públicos, a Lei Municipal de Incentivo à Cultura passou, em 2005, por uma grande reformulação, tendo como principal mudança a análise do mérito. Isto representa avanços no aprimoramento da lei, segundo o presidente da Comissão do Mecenato, Sérgio Mahlmann. “É um passo a mais na democratização do acesso à cultura”, comentou.

Gláucia da Silva Brito, presidente da subcomissão de artes cênicas, destacou que isto refletiu num maior profissionalismo dos produtores na apresentação dos projetos deste ano. “Do ano passado para este foi um salto enorme”, disse.

Mahlmann ressaltou também a interferência do poder público no setor, comentando que “não estamos apenas destinando recursos financeiros, mas tendo o devido cuidado para que esse processo tenha a qualidade como produto final”. A proposta não é a de simplesmente atuar como mecenas, mas estar atento à execução do trabalho. “A preocupação é beneficiar boas idéias e abrir espaço para novos produtos”, resumiu.



Serviço:

PAIC - PROGRAMA DE APOIO E INCENTIVO À CULTURA

EDITAL Nº 165/2008 - “EDITAL DE RESULTADO i - MECENATO SUBSIDIADO”

EDITAL Nº 166/2008 - “CONVOCAÇÃO ii - MECENATO SUBSIDIADO.

Disponível em www.fccdigital.com.br/leidoincentivo/index.asp

terça-feira, 7 de outubro de 2008

FILAE - O ÚLTIMO TEMPLO PAGÃO





FILAE - O ÚLTIMO TEMPLO PAGÃO de Christian Jacq

Páginas - 420


Templo milenar e a tomada de poder do cristianismo no Egito são os motes do novo romance do autor da consagrada série Ramsés Ísis, a sacerdotisa do culto ancestral de Osíris, é a superiora de uma comunidade que tem uma difícil missão: resistir ao avanço do cristianismo. Em Filae: O último templo pagão, o escritor Christian Jacq – o mais reconhecido em nível mundial na ficção de egiptologia – narra as dificuldades enfrentadas pelo povo egípcio para manter suas tradições e costumes frente a uma nova religião que usa violência, persegue, exila e destrói. O livro trata da história romanceada do último templo da sabedoria egípcia a cair nas mãos ambiciosas e cruéis do cristianismo.

Como resistir a tantas adversidades? Somente o templo de Filae parece ter encontrado a resposta. Contando com o vigor da juventude e com a sabedoria dos grandes mistérios, Ísis se recusa a aceitar a destruição de tudo o que constituía sua vida. Mas os desafios não seriam fáceis: a Igreja lhe impingiria a fome e tentaria se apossar do território de sua comunidade; os fiéis de Filae ficariam abatidos e desanimados.

Mesmo assim, a superiora não perde a sua fé. E com a ajuda de Sabni, a quem estava ligada por um amor eterno, consegue recuperar a confiança dos adeptos dos Antigos Mistérios e, assim, reúne forças contra tudo e todos que ameaçavam a sobrevivência do templo.
Filae é um romance que celebra a resistência deste templo pagão, eterno sobrevivente e pilar da cultura do Antigo Egito.

Um lançamento

LAÇOS DE FOGO



LAÇOS DE FOGO de Nora Roberts
Páginas - 322


Mulheres modernas, belíssimas e à procura de uma grande paixão. É o que têm em comum as protagonistas da Trilogia da fraternidade Maggie, Brianna e Shannon. Composta pelos volumes, Laços de fogo, Laços de gelo e Laços de pecado, o primeiro, Laços de fogo, chega às livrarias em setembro de 2008.

O cenário? Irlanda, país de origem dos ancestrais de Nora Roberts. A decisão da autora de retratar esta trilogia em sua “terra progenitora” foi imediata ao momento em que pela primeira vez caminhava pelas ruas do país.

Inspiração foi o que não faltou a Nora Roberts naquela década de 1990. Ao pisar as terras irlandesas com a família, decidiu que retrataria uma família de mulheres fortes, impetuosas e modernas. Como se não bastasse, Margaret Mary Concannon, a irmã mais velha, ainda é artista. Dona de um espírito libertário, Maggie é especialista na arte em vidro. Seus trabalhos transmitem mais que beleza, são reflexos de sua essência, de sua natureza feminina.

Mas a vida de Maggie sofre uma turbulência que abala a rotina de seu trabalho. Surge um homem em sua vida, o marchand Rogan Sweeney, que a ajuda a construir uma sólida carreira e a apresenta ao sucesso.

Paixão arrebatadora em vista, especialidade de Nora Roberts. E isso é apenas o começo desta saga familiar.

UM LANÇAMENTO

Esculturas de Jair Fantin em exposição na Casa Culpi


Da madeira surgem formas inusitadas, reveladas pelas mãos habilidosas do artista que faz da escultura e da poesia seus meios de expressão.



Nesta quarta-feira (8), às 19h, inaugura na Casa Culpi a exposição Troncos, que reúne 38 esculturas do artista plástico Jair Fantin. De madeiras como imbuia, cedro, canjerana e sassafrás, surgem formas enigmáticas e figuras humanas que revelam a sensibilidade do artista. A mostra permanece aberta ao público até o dia 9 de novembro, com entrada franca.

Nascido em São Mateus do Sul (PR), José Jair Sass Fantin foi criado na também paranaense cidade da Lapa. Depois de anos trabalhando na lavoura, descobriu na madeira e nas letras o seu talento. Desde 1993, Jair Fantin trilha os caminhos das artes plásticas e da literatura, como escultor, poeta e trovador. Com suas poesias já obteve várias premiações, além de ter mostrado suas esculturas em importantes espaços culturais.

Sobre o artista, diz a professora de história da arte, Ana Sílvia Paraná Mariano: “Fantin capta, transforma, deixando apenas o essencial do suporte que escolheu como meio de expressão artística, a madeira”. A apreciação completa-se com o comentário da curadora da mostra, Ana Itália Paraná Mariano: “Sua arte vem evoluindo numa verticalidade quase dançante e traz à tona, dos recônditos do inconsciente, intrincados detalhes que a estrutura interna da madeira lhe oferece para serem moldados por seus instrumentos”.


Serviço: Exposição Troncos, com 38 esculturas em madeira do artista plástico Jair Fantin Local: Casa Culpi – Memorial da Imigração Italiana (Avenida Manoel Ribas, 8.450 – Santa Felicidade) Data: de 8 de outubro (abertura às 19h) a 9 de novembro de 2008 Horário de visitas: de terça a sexta-feira, das 10h às 18h; sábados e domingos, das 9h às 15h. Entrada franca.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

55 OBRAS-PRIMAS DOS MELHORES ESCRITORES E JORNALISTAS



55 OBRAS-PRIMAS DOS MELHORES ESCRITORES E JORNALISTAS Editado por Jon E. Lewis

Páginas - 378

O grande livro do jornalismo (Editora José Olympio), editado por Jon E. Lewis, reúne 55 dos mais emblemáticos textos jornalísticos de todos os tempos. De “Um homem é guilhotinado em Roma”, escrito por Charles Dickens em 1845, a “O relógio marcava 7h55 – precisamente o momento em que o míssil explodiu”, de Robert Fisk, sobre a eclosão da Guerra do Iraque, em 2003, reúne a elite do jornalismo e exibe uma lição de seriedade, competência e talento. O volume traz ainda reportagens assinadas por Mark Twain, Jack London, John Reed, Dorothy Parker, Elliott V. Bell, John Dos Passos, John Steinbeck, George Orwell, Relman Morin, Merriman Smith, Norman Mailer, Hunter S. Thompson, Gore Vidal e Jon Krakauer, entre outros.

Tudo começou em Roma, em 59 a.C., quando as autoridades emitiam a Acta Diurna, um apanhado informativo, destinado aos cidadãos, de importantes acontecimentos sociais e políticos. “Alguns diriam que a partir de então foi tudo por água abaixo, pois o jornalismo, sejamos francos, não é considerado um trabalho de muito prestígio”, escreve Lewis na apresentação. “Às vezes é propaganda oficial, e com, demasiada freqüência, sinistro e muitíssimo improvável divertimento, tal como ‘Eu fui fruto do amor de marcianos’. (...) Existe, é claro, uma espécie absolutamente diferente de jornalismo, e é esta que nos interessa aqui. É a reportagem (...). O jornalismo deve apresentar um relato objetivo – mas de uma forma muito particular. Em outras palavras, a melhor reportagem é a verdade, nada mais que a verdade, refletida no talento lingüístico do jornalista.”

Para o jornalista e escritor Cícero Sandroni, da Academia Brasileira de Letras, “os textos reunidos neste livro demonstram que a reportagem, a crônica, o folhetim e até o pequeno ensaio, desde que escritos por jornalistas talentosos, para jornais e revistas, sobre temas e fatos do passado, resistem ao passar do tempo e permanecem vivos e atuais para o leitor do século XXI”.

As reportagens compiladas por Jon E. Lewis abrangem uma variadíssima gama de assuntos, da queda da bolsa de Nova York ao casamento de Grace Kelly, passando pelo estouro dos Beatles, o assassinato de John Kennedy e a insurreição do Talibã no Afeganistão, mas estão unidas pela qualidade de seus textos. Nesse sentido, O grande livro do jornalismo funciona como um verdadeiro manual de redação e estilo.
Sobre o organizador

Jon E. Lewis nasceu em Hereford, Inglaterra, em 1961, e atualmente mora no sul do País de Gales, onde trabalha como editor e crítico freelance. Seus livros anteriores incluem várias antologias, como Os melhores contos de faroeste, publicado pela Editora José Olympio.

UM LANÇAMENTO

Georg Lukács - Etapas de seu pensamento




Georg Lukács - Etapas de seu pensamento
estético
de Nicolas Tertulian
Páginas: 304

Além de influenciar gerações de intelectuais no século XX e ter tido um papel fundamental para a compreensão e renascimento dos ideais marxistas, Georg Lukács também transformou a crítica literária em arte. Uma faceta que não fora explorada de modo exaustivo até o romeno Nicolas Tertulian reunir seus ensaios em Georg Lukács - Etapas de seu pensamento estético, livro escrito em 1980 e que a Editora Unesp agora traz ao Brasil.

Tertulian, que era amigo de Lukács e o considerava o principal pensador neokantiano da modernidade, acompanha a evolução do pensamento do húngaro desde sua juventude até uma idade mais avançada, ou seja, mais de cinco décadas de produção literária. Mas o foco mais atento é com as obras de síntese escritas por um Lukács maduro, em que a riqueza de suas idéias são mais perceptíveis e completas.

Georg Lukács - Etapas de seu pensamento estético abre a possibilidade de diálogo sobre a representação do filósofo e da importância de seus textos, priorizando sua forma estética. Lukács ganhou o título de teórico do realismo, por conta de seus pensamentos que abordavam a realidade empírica e absoluta. Também visava uma liberdade pura, que só seria conquistada longe de um mundo capitalista. O último capítulo do livro é a compilação de artigos escritos pelo romeno, ainda sobre a obra de Lukács, que traz comparações, por exemplo, entre as divergências dos pensamentos do filósofo e de Kant.

Georg Lukács - Etapas de seu pensamento estético é um estudo ininterrupto a respeito das condições humanas e das histórias que os acompanham.

Sobre o autor - Nicolas Tertulian nasceu na Romênia, em 1929. Sua tese de doutorado, defendida naquele país, foi sobre a estética de Croce e Lukács. Foi pesquisador na Universidade de Heidelberg, onde esteve por vários períodos. Por diversas vezes, foi convidado a ministrar cursos e proferir palestras em várias instituições de ensino e pesquisa em Paris. Desde o início da década de 1980 radicou-se em Paris, tendo sido diretor de estudos da École de Hautes Études en Sciences Sociales. Atualmente, aposentado, continua a presidir seminários nessa instituição de ensino e pesquisa, conhecida internacionalmente.

UM LANÇAMENTO

domingo, 5 de outubro de 2008

3a MOSTRA CINEMA E DIREITOS HUMANOS NA AMÉRICA DO SUL

De 7 a 15 de Outubro de 2008
Cinemateca de Curitiba
Entrada Franca

Realização
Secretaria Especial dos Direitos Humanos do Governo Federal

Produção
Cinemateca Brasileira
Serviço Social do Comércio (SP)

Apoio
Ministério das Relações Exteriores
TV Brasil
Sociedade Amigos da Cinemateca/SP
Cinemateca de Curitiba


Patrocínio
Cinemateca de Curitiba


Dia 07 – terça –feira – 19h30 - Sessão de abertura – Programa 3
Entre Cores e Navalhas – Catarina Accioly e Iberê Carvalho (Brasil, 14 min, 2007, fic)
Café com Leite – Daniel Ribeiro (Brasil, 18 min, 2007, fic)
Deserto Feliz – Paulo Caldas (Brasil, 88 min, 2007, fic)
* Classificação indicativa: 16 anos

Dia 08 – quarta-feira –
18h30 – Programa 2
Cidade de Papel – Claudia Sepúlveda (Chile, 112 min, 2007, doc)
* Classificação indicativa: livre

20h30 – Programa 14
Couro de Gato – Joaquim Pedro de Andrade (Brasil, 12 min, 1960, fic)
Delinqüente – Ciro Durán (Colômbia, 110 min, 1978, fic)
* Classificação indicativa: 12 anos

Dia 09 – quinta-feira
18h30 – Programa 7
MBYA, Terra Vermelha – Philip Cox e Valeria Mapelman (Argentina/Inglaterra, 68 min, 2006, doc)
América Minada – Vinicius Souza e Maria Eugênia de Souza (Brasil, 27 min, 2007, doc)
* Classificação indicativa: 12 anos

20h30 – Programa 10
Crônica de um Sonho – Mariana Viñoles e Stefano Tononi (Uruguai, 95 min, 2005, doc)
* Classificação indicativa: livre

Dia 10 – sexta-feira

14h30 – Sessão especial para Deficientes Visuais: Exibição do filme OS ESQUECIDOS (Los Olvidados), México, 1950, direção de Luis Buñuel – 88’ – Entrada franca

18h30 – Programa 21
Eu, Madre Alice – Alberto Marquardt (Argentina-França, 74 min, 2001, doc)
* Classificação indicativa: 12 anos

20h30 – Programa 6
Marco Universal – Vários diretores (Brasil, 108 min, 2007, doc)
* Classificação indicativa: 12 anos

Dia 11 – sábado
14h30 – Programa 9
Férias sem Volta – Marta Lucía Vélez (Colômbia, 52 min, 2007, doc)
Os Esquecidos – Jaime Aguirre (Bolívia, 31 min, 2006, doc)
Vestígios de um Sonho – Eric Fischer (Paraguai, 12 min, 2006, doc)
Do Outro Lado da Ausência – Daniel Rodríguez (Colômbia, 06 min, 2007, doc)
* Classificação indicativa: 12 anos

16h30 – Programa 15
Palace II – Fernando Meirelles e Kátia Lund (Brasil, 21 min, 2001, fic)
Os Esquecidos – Luis Buñuel (México, 88 min, 1950, fic)
* Classificação indicativa: 16 anos

18h30 – Programa 18
H.I.J.O.S., a Alma em Dois – Marcelo Céspedes e Carmen Guarini (Argentina, 80 min, 2002, doc)
* Classificação indicativa: 12 anos

20h30 – Programa 11
Coração de Tangerina – Juliana Psaros e Natajsa Berzoini (Brasil, 15 min, 2007, fic)
O Prisioneiro – Eric Laurence (Brasil, 16 min, 2002, fic)
Procura-se Janaína – Miriam Chnaiderman (Brasil, 54 min, 2007, doc)
* Classificação indicativa: 12 anos

Dia 12 – domingo
14h30 – Programa 12
Território Vermelho – Kiko Goifman (Brasil, 12 min, 2004, doc)
Radicais Livre(o)s – Marcus Vinicius Fainer Bastos (Brasil, 14 min, 2007, doc)
Vitimas da Democracia – Stella Jacobs (Venezuela, 43 min, 2007, doc)
* Classificação indicativa: 12 anos

16h30 – Programa 16
Meninos de Rua – Marlene França (Brasil, 27 min, 1988, doc)
Ratos e Rueiros – Sebastián Cordero (Equador, 107 min, 1999, fic)
* Classificação indicativa: 16 anos

18h30 – Programa 20
Pulqui, um Instante na Pátria da Felicidade – Alejandro Fernández Mouján (Argentina, 85 min, 2007, doc)
* Classificação indicativa: 12 anos

20h30 – Programa 1
Tibira é Gay – Emílio Gallo (Brasil, 10 min, 2007, doc)
O Aborto dos Outros – Carla Gallo (Brasil, 72 min, 2008, doc)
* Classificação indicativa: 12 anos

Dia 13 – segunda-feira
18h30 – Programa 17
Pivete – Lucila Meirelles e Geraldo Anhaia Mello (Brasil, 06 min, 1987,doc)
Vam’ Pra Disneylândia – Nelson Xavier (Brasil, 11 min, 1985, doc)
A Vendedora de Rosas – Victor Gaviria (Colômbia, 110 min, 1998, fic)
* Classificação indicativa: 16 anos

20h30 – Programa 4
Oficina Perdiz – Marcelo Diaz (Brasil, 20 min, 2006, doc)
Dia de Festa – Toni Venturi e Pablo Georgieff (Brasil, 77 min, 2006, doc)
* Classificação indicativa: livre

Dia 14 – terça-feira
18h30 – Programa 19
O Diabo entre as Flores – Carmen Guarini (Argentina, 26 min, 2004, doc)
Jaime de Nevares, a Última Viagem – Marcelo Céspedes e Carmen Guarini (Argentina, 70 min, 1995, doc). * Classificação indicativa: 12 anos

20h30 - Programa 8
Sonhos Distantes – Alejandro Legaspi (Peru, 52 min, 2006, doc)
Zumbi Somos Nós – Frente 3 de Fevereiro (Brasil, 52 min, 2007, doc)
* Classificação indicativa: livre

Dia 15 – quarta-feira
18h30 - Programa 13
Tire Dié – Fernando Birri (Argentina, 33 min, 1960, doc)
Crônica de um Menino Só – Leonardo Favio (Argentina, 70 min, 1964, fic)
* Classificação indicativa: livre

20h30 – Programa 5
Bem Vigiado – Santiago Dellape (Brasil, 14 min, 2007, fic)
O Juízo – Maria Augusta Ramos (Brasil, 90 min, 2007, doc)
* Classificação indicativa: livre

Uma breve história da filosofia moderna



Uma breve história da filosofia moderna
de Roger Scruton

Páginas - 378

Uma breve história da filosofia moderna é um dos mais conceituados trabalhos a abordar a jornada do pensamento contemporâneo. Assinado pelo especialista Roger Scruton, consiste em um estudo direcionado a todos os públicos – estudiosos, especialistas, curiosos. Proporciona uma verdadeira viagem através idéias de Descartes, tido como o fundador da filosofia moderna, aos mais influentes pensadores dos últimos séculos: Wittgenstein, Spinoza, Leibniz, Locke, Hobbes, Hume, Hegel, Kant, Schopenhauer, Kierkegaard, Nietzsche, Marx e Sartre, entre outros.

“Este livro apresenta uma visão sintética da história da filosofia moderna, a partir de uma perspectiva analítica”, escreve o autor no prefácio. “É necessariamente seletiva, mas espero ter identificado as principais figuras e as principais preocupações intelectuais que, desde Descartes, vêm formando a filosofia ocidental. Acredito que seja proveitoso abordar essas questões do ponto de vista da filosofia analítica, a qual, em anos recentes, passou a interessar-se pela história, que havia ignorado durante tanto tempo, e a buscar restabelecer suas ligações com a tradição intelectual do Ocidente.”

Muito bem sucedido na empreitada de propor um estudo da filosofia moderna adequado a todos os públicos, Scruton resume claramente as idéias de cada grande pensador e expõe as maiores preocupações intelectuais da filosofia ocidental. Além disso, explicita diversas vertentes como o Racionalismo, o Empiricismo e o Idealismo, chegando às correntes filosóficas mais recentes. Ao final de Uma breve história da filosofia moderna, Roger Scruton ainda sugere uma bibliografia para uma leitura mais abrangente dos temas de cada capítulo.

Para Alan Ryan, autor de Bertrand Russell: A political life, biografia de um dos maiores difusores da filosofia de todos os tempos, “Scruton escreve com uma clareza e fluência pouco usuais, e sua leitura é sempre um prazer (...) Esse é certamente um livro que pode ser dado a qualquer um com curiosidade sobre a filosofia.”

Sobre o autor

Roger Scruton nasceu em 1944 na Inglaterra, onde mora até hoje. Além de filósofo, é escritor e jornalista. Foi editor da Salisbury Review e colabora com o British Journal of Aestethics e com o OpenDemocracy.net. Considerado um dos grandes nomes da filosofia contemporânea, tem como uma de suas grandes preocupações o entendimento dos alcances da cultura ocidental. Entre seus livros estão: Philosophy: principles and problems, Spinoza, German philosophers, Aestethics of music, The meaning of conservatism e The west and the rest.

UM LANÇAMENTO

BOCA DO LIXO



BOCA DO LIXO
de Nuno Cesar Abreu


Páginas - 224


Obra que aborda o ciclo da Boca do Lixo, um processo de produção cinematográfica que desenvolveu formas econômicas, artísticas e de relacionamento com características próprias, nos anos 70, no centro de São Paulo. Através de pesquisa bibliográfica, levantamento de filmografia, comentários sobre filmes e, principalmente, entrevistas, o autor busca compreender o papel que o ciclo desempenhou no interior da indústria cultural e sua formação a partir da afluência de um contingente egresso de classes populares que ali se profissionalizou.

Um lançamento