quarta-feira, 30 de abril de 2008

UM RARO E ESTRANHO PRESENTE


de Pauline Holdstock

Páginas : 350

Um raro e estranho presente, de Pauline Holdstock, é um romance sombrio e sublime sobre arte e amor, ciência e nobreza na Itália renascentista.
Enquanto artistas e cientistas alternam fascinação e repulsão por aquela exótica criatura, Sofonisba, determinada a evitar a espoliação dos homens, combate a atração intensamente erótica que sente por Matteo Tassi – escultor, ourives, notório e irresistível patife.
Para o Vancouver Sun, “esta bela e inquietante tragédia sobre arte, Deus, superstição, moralidade e, acima de tudo, vaidade pode figurar tranqüilamente em qualquer estante ao lado de obras de autoras como A.S. Byatt e Jane Urquhart.”
Combinando sensações e emoções distintas, Pauline Holdstock pinta em Um raro e estranho presente, obra indicada para o Giller Prize, um retrato complexo e de matizes brilhantes da Renascença italiana e de suas percepções materiais e espirituais da natureza humana.

um lançamento da

Música de vários países no show do grupo Bayaka




Um repertório inusitado, composto em sua maior parte por temas provenientes de culturas de todo o mundo, é a atração desta quarta-feira (30), às 19h30, no Teatro Londrina do Memorial de Curitiba.



O Teatro Londrina do Memorial de Curitiba, espaço da Prefeitura administrado pela Fundação Cultural de Curitiba, abriga nesta quarta-feira (30), às 19h30, mais uma edição da série musical Intermezzo, com espetáculo do grupo Bayaka. No repertório estão músicas provenientes de vários países, entre eles Índia, Namíbia, Grécia, Malásia, Guianas, Lituânia, Gabão, Armênia, Rússia, Bulgária, Itália, Paquistão e Noruega, além do Brasil.

Formado por 25 músicos (10 cantores e 15 instrumentistas), o Bayaka dedica-se à releitura de um repertório inusitado, que reúne temas tradicionais de culturas de todo o mundo. Idealizado por Plínio Silva e Liane Guariente, o grupo reúne alunos e ex-alunos da FAP - Faculdade de Artes do Paraná, onde ambos são professores. A seleção dos músicos ocorreu por meio da audição de cada candidato pelos membros do grupo Terra Sonora, cujo trabalho de pesquisa e divulgação desse tipo de sonoridade inspirou a formação do Bayaka.

O grupo iniciou suas atividades em junho de 2003 e já gravou três discos: Projeto Música dos Povos 1, 2 e 3, o último financiado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura. O Projeto Música dos Povos consiste no levantamento, transcrição, arranjo e execução de temas vocais e instrumentais de várias regiões do mundo. O Bayaka tem se apresentado no circuito universitário de Curitiba e nos teatros Paiol, da Reitoria e Sesc da Esquina, além de participar do Festival de Inverno da Universidade Federal do Paraná (2005 e 2006) e da Oficina de Música de Curitiba (2006, 2007 e 2008).



Serviço: Série Intermezzo com apresentação do grupo Bayaka Data e horário: dia 30 de abril de 2008 (quarta-feira), às 19h30 Local: Teatro Londrina do Memorial de Curitiba (Rua Claudino dos Santos, 79 – Setor Histórico) Ingressos: R$ 5 e R$ 2,50 (estudantes) Ficha técnica do espetáculo: Vozes: Alysson Siqueira, Carolina Graton, Cíntia Graton, Daniel Farah, Maytê Corrêa, Renata Melão, Rodrigo Mendes, Talita Kuroda, Levi Brandão, Moisés Camargo. Instrumental: Eduardo Gomide (viola caipira), Tiago Portella (bandolim), Hely Souza (baixo elétrico), Fábio Kwasnieski (violão), Érico Viensci (violão aço), Ricardo Trojan (sax soprano), Carla Zago (violino), Lígia Passos (violino e viola), Elaine Barbosa e Fernanda Souza (flauta transversal), Marcela Zanette (sax tenor, flauta transversal e flauta piccolo), Doriane Almeida (flauta doce), Flávia Diniz, André Nigro, Gustavo Proença e Daniel Farah (percussão) Direção vocal: Liane Guariente Direção instrumental e geral: Plínio Silva

PONTE DE OUTONO


de Takashi Matsuoka

Páginas : 504

Em Ponte de outono, o escritor nipo-americano Takashi Matsuoka, autor do cultuado Bando de pardais, retoma o fascinante estilo de escrita que marcou a obra anterior. O autor descortina uma trama de ação e emoção, honra e traição, que atravessa séculos e continentes – do violento e majestoso Japão feudal às ruas apinhadas da cidade de São Francisco do século 19.
Ao traduzir a história dos ancestrais do Senhor Genji, do clã Okumichi, Emily acaba se envolvendo em uma narrativa épica de heroísmo e amor proibido: a trajetória da Senhora Shizuka, uma bela princesa feiticeira que durante muitas gerações encantou os homens do clã Okumichi. Examinando os frágeis pergaminhos, Emily descobre que a trama da sua própria vida está interligada à dos antigos escritos. No encontro do passado com o presente, surge uma história jamais descoberta. E a profecia secreta, há séculos protegida, corre o risco de ser finalmente revelada.
Ponte de outono, de Takashi Matsuoka, é um romance único, ambientado num passado envolto em mistério e misticismo – um mundo habitado por samurais e ninjas, mas repleto de uma filosofia que ultrapassa as barreiras temporais e culturais.

Um lançamento da

Miro Teixeira considera Lei de Imprensa desnecessária

O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) não é favorável a uma nova Lei de Imprensa e acredita que a Constituição de 1988 não remete a liberdade de informação a nenhuma lei ordinária. Ele acredita que nem os códigos Penal e Civil se aplicariam à imprensa já que a legislação, segundo o político, que restringe a imprensa não protege o cidadão. O PDT, através de Miro, ajuizou ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a revogação da Lei de Imprensa. Vinte e dois dispositivos da lei estão suspensos.

Miro participou na terça-feira (29/04) da 3ª Conferência Legislativa sobre Liberdade de Imprensa, promovida em conjunto pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI), pela Associação Nacional de Jornais (ANJ), pela Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner), pela Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Já o presidente da Câmara, Arlino Chinaglia, defendeu a discussão de uma nova lei. Ele definiu a atual como anacrônica e disse que uma nova legislação deve atender princípios constitucionais, como proibir monopólios e garantir a regionalização da programação, a livre manifestação do pensamento e a pluralidade de opiniões.

Intimidação
João Roberto Marinho, do jornal O Globo, falou das decisões judiciais que configuram censura prévia e das tentativas de intimidar a imprensa com valores de indenizações altos demais e a publicação de sentenças judiciais nos jornais e na TV. Segundo o empresário, a Constituição garante a liberdade de expressão e proíbe a existência de lei restringindo essa liberdade.

Pluralidade
Para Roberto Civita, da Editora Abril, a democracia depende da pluralidade dos meios de comunicação. Ele acredita que a publicidade garante a democracia porque é ela que mantém os veículos. "Na imprensa, quanto menos legislação, melhor. A imprensa não deve ser regulamentada, mas garantida e exercida com responsabilidade", disse.

As informações são da Agência Câmara.

Patrimônio histórico de Paranaguá na Hora da Prosa

O arquiteto Luiz Marcelo Bertoli de Mattos falará sobre processos de conservação e restauração de monumentos e conjuntos históricos



A 21ª edição do programa Hora da Prosa – Conversas sobre Patrimônio Cultural, que acontece nesta quarta-feira (30), às 18h, na Casa Romário Martins, tem como convidado o arquiteto, urbanista e artista plástico Luiz Marcelo Bertoli de Mattos, que falará sobre O Patrimônio Histórico de Paranaguá. O programa desenvolvido pela Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Cultural de Curitiba promove discussões mensais sobre temas relacionados à história, à memória e ao patrimônio cultural de Curitiba. A entrada é franca.

Os encontros acontecem na Casa Romário Martins, no Setor Histórico da cidade, e, ocasionalmente, em espaços maiores, quando são realizadas as edições especiais, que abordam questões patrimoniais de relevância nacional e internacional. Os palestrantes são escolhidos entre profissionais que atuam na área do patrimônio cultural. Voltadas a um público formado por historiadores, arquitetos, antropólogos, artistas, professores e estudantes universitários, as reuniões permitem ampliar conhecimentos e são consideradas como curso de capacitação para os funcionários da Prefeitura Municipal de Curitiba.

Na Hora da Prosa de quarta-feira (30), Luiz Marcelo Bertoli de Mattos abordará o processo de recuperação do patrimônio histórico de Paranaguá. Coordenador do Comitê Estadual do Icomos – Conselho Internacional de Monumentos e Sítios, Mattos é especialista em conservação e restauração de monumentos e conjuntos históricos, tendo executado diversos trabalhos nessa área, em todo o Brasil. No Paraná, sobressaem as obras de restauro e de revitalização do patrimônio edificado em que participou especialmente em Paranaguá, onde é responsável pelo Programa da Revitalização do Setor Histórico. Pelo trabalho realizado, o arquiteto recebeu menção honrosa da Associação do Patrimônio Histórico e Artístico da Itália.


Serviço:

21ª edição do programa Hora da Prosa – Conversas sobre Patrimônio Cultural, com a participação do arquiteto Luiz Marcelo Bertoli de Mattos, que falará sobre o processo de recuperação do patrimônio histórico de Paranaguá.

Local: Casa Romário Martins (Largo da Ordem, 30 – Setor Histórico)

Data e horário: dia 30 de abril de 2008 (quarta-feira), às 18h

Entrada franca