sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Polysom relança primeiro álbum da Banda Black Rio


  
Fazendo uma mistura muito suingada de funk, jazz, samba e soul, a Banda Black Rio é um dos primeiros nomes da música black nacional. O grupo, que surgiu em 1976, teve seu primeiro álbum, “Maria Fumaça”, lançado um ano depois. A Polysom relança esse ano em vinil de 180 gramas esse grande disco pela coleção “Clássicos em Vinil”.
  
Formada por Oberdan Magalhães (sax), Lucio J. da Silva (trombone), José Carlos Barroso (trumpete), Jamil Joanes (baixo), Claudio Stevenson (guitarra), Cristóvão Bastos (teclado) e Luiz Carlos Santos (bateria e percussão), a Black Rio contou com Marcos Mazzolla para produzir esse primeiro trabalho. “Maria Fumaça” é composto por 10 faixas, sendo seis assinadas por diferentes membros da banda, como “Mr. Funk Samba”, “Junia” e a faixa-título, que foi tema de abertura da novela Locomotivas (Rede Globo - 1977). E quatro versões para músicas de grandes compositores, como Edu Lobo (“Casa Forte”) e Ary Barroso (“Na Baixa do Sapateiro”).

Listado pela revista Rolling Stone entre os 100 maiores discos da música brasileira, “Maria Fumaça”, remasterizado a partir dos tapes originais, chega às lojas no início de novembro.

FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ REÚNE OBRAS DE RENOMADOS ARTISTAS NORDESTINOS NA XVII UNIFOR PLÁSTICA

 




                     

                        Obra do artista Arthur Bispo do Rosário, um dos trinta artistas que terão suas obras expostas na mostra
                                                                   
A partir do dia 24 de outubro, a Fundação Edson Queiroz apresenta a XVII Unifor Plástica, edição curatorial da mostra bianual de artes visuais, que comemora os 40 anos da fundação da Universidade de Fortaleza. A exposição reúne, no Espaço Cultural Unifor, obras de novos talentos e de renomados artistas cearenses e nordestinos, que foram selecionados para participar da mostra por curadores e críticos, como Paulo Herkenhoff, diretor cultural do Museu de Arte do Rio (MAR).
Reconhecido apreciador das artes visuais, o chanceler Airton Queiroz entende a importância de valorizar obras, linguagens e expressões artísticas produzidas no Ceará e na região Nordeste. Assim, a exposição reúne obras de artistas como Leonilson, Sérvulo Esmeraldo, Rodrigo Frota, Estrigas, Nice Firmeza, Efrain Almeida, Luciano Figueiredo, Luís Hermano e Chico de Almeida, que já possuem importantes obras no acervo da Unifor.

Uma lista de pré-seleção foi definida pelos curadores Paulo Herkenhoff e Marcelo Campos. Em seguida, uma comissão de seleção formada por três críticos e historiadores da arte elegeu os artistas convidados para a mostra. Segundo Paulo Herkenhoff, trata-se de uma lista elaborada de modo mais curatorial do que com ideia de julgamento. “As escolhas hoje não se fazem como júri. O público do Ceará está acostumado com um modelo antigo e precisamos educá-lo para um modelo novo. Com isso, a comissão trabalha com o espectro muito mais amplo das possibilidades estéticas oferecidas pelo ambiente artístico do Ceará”.

Outros artistas selecionados para a mostra foram Zé Tarcísio, Eduardo Frota, José Guedes, Milena Travassos, Jared Domicio, Yuri Firmeza, Solon Ribeiro, Victor César, Waléria Américo, Herbert Rolim, Arthur Bispo do Rosário, Delson Uchôa, José Rufino, Marcelo Gandhi, Rodrigo Braga, Marepe, Jonatha de Andrade e Thiago Martins de Melo.

Para Herkenhoff, o modelo antigo não dá conta das manifestações contemporâneas, tornando-se uma instituição mais passadista do que testemunha da arte do presente. De acordo com o curador, estimular a apreciação à produção artística local traz outros significados para além da valorização da arte do Ceará. “A Fundação Edson Queiroz representa um dos mais importantes acervos artísticos do país. A exposição ousa estar atenta para os bons contemporâneos emergentes como também para artistas de gerações anteriores”.

Reunir numa só exposição tamanha diversidade de obras certamente oferece um amplo panorama da arte produzida na região. Segundo Marcelo Campos, um dos mais renomados curadores em atividade, podemos esperar uma mostra de excelência com o que há de mais significativo na produção nordestina hoje. “Muitas mídias são utilizadas por artistas cearenses, e esses artistas têm reconhecimento nacional e internacional. Destaco as intervenções nos espaços públicos e institucionais, além de uma excelente produção em vídeo e objetos. A produção de qualidade em pintura ainda é pequena, perto de outros estados como Pernambuco, mas temos expoentes na escultura contemporânea, por exemplo”. Para o curador, trata-se de uma arte que ensinou ao Brasil o modo de trabalhar com contextos locais, sem diminuir ou folclorizar a potência artística.

É nesse cenário, embalado pela produção artística cearense, que a XVII Unifor Plástica vai acontecer. “Existem artistas de Fortaleza que já estão muito firmes na cena brasileira ou que já esboçam uma carreira internacional. E uma das tarefas da Unifor Plástica é apoiar esse processo histórico irreversível. Considero o ambiente na produção cearense uma das cinco ou seis mais significativas do Brasil, com singularidade e pertinência. Uma exposição como esta prova que se vive um momento favorável nas artes plásticas e que o entusiasmo é grande”, defende Herkenhoff.

Serviço
XVII Unifor Plástica
Abertura: 24 de outubro de 2013, das 20h às 22h30
Visitação: 24 de outubro de 2013 a 23 de março de 2014
De terça a sexta-feira, das 8h às 20h, e aos sábados e domingos, das 10h às 18h
Local: Espaço Cultural Unifor
Aberto ao público

Delegação Cultural Brasileira vai ao Reino Unido em programa de intercâmbio de Artes e Deficiência





Entre 28 de outubro e 2 de novembro, uma delegação brasileira visitará instituições britânicas em Glasgow (capital da Escócia) e Londres para discutir o tema Artes e Deficiência, com particular referência às experiências e ao legado do programa cultural para os Jogos Paraolímpicos de Londres em 2012. A delegação, formada por mais de 11 profissionais de instituições como MAM-SP e SESC-SP, além das Secretarias Municipais de Cultura do Rio e de Belo Horizonte e da Autoridade Pública Olímpica, também verá as conexões com os Commonwealth Games 2014 e os preparativos para a Paralimpíada do Rio em 2016.
Dentre as diversas organizações britânicas que a delegação irá conhecer estão: Creative Scotland, National Theatre of Scotland, Glasgow 2014, LOCOG (Comitê Organizador do Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Londres 2012), Arts Council England, The Legacy List , Graeae, Shape Arts, Southbank Centre, The Albany,  The Citz,  Liberty Festival, Dada Arts, StopGAP Dance and Candoco.  
Esta iniciativa chamada Pontos de Contato é um programa para artistas, gestores e financiadores que busca o desenvolvimento de novas ações culturais dinâmicas e transformadoras entre o Brasil e o Reino Unido. Produzido pela organização People’s Palace Projects, em parceria com o British Council, o programa conta com o apoio das instituições britânicas Arts Council England, e Department for Culture, Media and Sport e além de diversos parceiros brasileiros, incluindo o Ministério da Cultura.
“Com este intercâmbio, decisores de cultura no Brasil conhecem o modelo britânico e podem influenciar políticas públicas e instituições nos temas que abrangem acessibilidade nas artes como investimento em infraestrutura, adequação dos espaços culturais, legislação apropriada e programas de acesso a artistas deficientes desenvolverem seu trabalho com excelência”, diz Lucimara Letelier, Diretora Adjunta de Artes do British Council.
O Pontos de Contato integra a programação do Transform, programa de artes do British Council de 2012 a 2016 com ênfase no legado olímpico e no desenvolvimento de projetos de cooperação a longo prazo entre Reino Unido e Brasil.
Programação completa no site www.transform.org.br.  
Conheça a delegação brasileira:
1. Claudia Garcia - SESC SP
2. Daina Leyton – MAM SP
3. Luciana Itapema - SESC SP
4. Ivam Cabral -  Escola de Teatro SP
5. Oscar Silva - Escola Teatro SP
6. Claudia Pedrozo – Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro
7. Luis Mauch - Mais Diferenças
8. Leonidas Oliveira - Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte
9.  Luis Carlos Lopes - Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiencia - SP 
10. Cassio Rodrigo Silva – Secretaria de Cultura de São Paulo
11. Cid Blanco – Autoridade Publica Olímpica
Perfil de alguns membros da delegação
Daina Leyton – MAM (SP): Educadora, psicóloga e especialista em acessibilidade. Com vasta experiência em educação, formação cultural e promoção de saúde, idealiza e realiza projetos para o público diverso. Atualmente, é coordenadora do setor educativo e da área de acessibilidade do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM).
Ivam Cabral – SP Escola de Teatro: Graduado em Artes Cênicas pela PUC de Curitiba, é doutorando em Pedagogia Teatral, com mestrado em Prática Teatral pela Escola de Comunicações e Artes da USP e um dos fundadores da companhia teatral Os Satyrus.
Cid Blanco Jr – APO: Arquiteto e urbanista, diretor de infraestrutura cultural da Secretaria Executiva do MinC e responsável pela implementação do projeto Praça dos Esportes e da Cultura – PEC.
Leonidas Oliveira – Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte: Presidente da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, é graduado em Arquitetura e Urbanismo pela PUC - Minas Gerais, mestre em Restauração e Reabilitação do Patrimônio Arquitetônico pela Universidade de Alcalá de Henares, ES, RAE, em Roma, e doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de Valladolid.
Claudia Pedrozo – Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro: Chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Cultura da Cidade do Rio de Janeiro. Anteriormente, foi diretora de administração e finanças na RioFilme. Formada em Direito, é especialista em Administração Pública. Atualmente, se dedica a estudar a indústria criativa.
Luis Mauch – Mais Diferenças (SP): Fundador e coordenador geral da associação Mais Diferenças, com dez anos de experiência em iniciativas que objetivam a inclusão de pessoas com deficiência. Administrador, é especialista em Acessibilidade e Tecnologia Assistiva pela FELUMA – MG e membro do CB 40ABNT, grupo responsável pela proposição de normas brasileiras.

Clash Club Apresenta Brothers Fest

Festival com as bandas Brothers Of Brazil, da dupla Supla e João Suplicy, terá também Vespas Mandarinas, Name The Band e discotecagem de Luka e Thiago DJ da 89FM

No sábado (02/11), o Clash Club apresenta o show do Brothers Of Brazil. A dupla, formada por Supla e João Suplicy, é a sensação do momento da música brasileira nos Estados Unidos e Europa. Nos últimos dois anos fizeram mais de 250 shows no exterior ao lado de nomes como Adam Ant, Hugh Cornwell, Flogging Molly, The Addicts, Pennywise e The Aggrolites e tocaram em festivais como Warped Tour e Bamboozle.

No Brasil, com o lançamento do novo disco, "On My Way", o Brothers Of Brazil fez vários shows, além de ter os clipes de "On My Way" http://www.youtube.com/watch?v=jC_-OBS2qBs e "Viva Liberty" http://www.youtube.com/watch?v=kDQygSeRDag nas paradas das principais emissoras de TV musicais (Mix TV e MTV) por várias semanas.

O festival ainda terá a participação das bandas Vespas Mandarinas e Name The Band. O Vespas, apontado por público e crítica como uma das maiores revelações do rock nacional dos últimos tempos, conta com ex-integrantes do Forgotten Boys, Banzé e Sugar Kane em sua formação e lançou neste ano seu álbum de estreia, “Animal Nacional”, pela gravadora Deck.  O Name The Band é uma grata surpresa que ganhou destaque depois do show explosivo apresentado na última edição do Lollapalooza.

A discotecagem fica por conta dos apresentadores mais bombados da rádio 89FM, Luka e Thiago DJ.

Serviço
Shows: Brothers Of Brazil, Vespas Mandarinas e Name The Band 
Local: Clash Club - Rua Barra Funda, 969 - Barra Funda - São Paulo/SP
Data: 02 de novembro (sábado)
Horário: 18h
Ingressos Antecipados:
Pista - Primeiro lote R$20 (estudante/meia entrada e promocional) / Segundo lote R$30 (estudante/meia entrada e promocional)
Camarote - Primeiro lote R$50 (estudante/meia entrada e promocional) / Segundo lote R$60 (estudante/meia entrada e promocional)
Local de venda: Galeria do Rock - Rua 24 de Maio, 62 - Loja 255 - Centro - São Paulo/SP
Ingressos na Porta:
Pista R$40
Camarote R$70
Capacidade: 500 pessoas
Censura: 16 anos
Informações: Tel: (11) 3661-1500 / www.clashclub.com.br
Estacionamento: R$20

Sobre o Clash Club
Localizado na Barra Funda em um antigo galpão da década de 30, o Clash Club foi inaugurado em fevereiro de 2007 e, ao longo dos anos, se firmou como uma das principais casas noturnas de São Paulo, com espaço para shows dos mais variados estilos de grandes artistas nacionais e internacionais.

Junio Barreto é a atração deste sábado, no Paiol



            O pernambucano Junio Barreto faz o show de lançamento do seu novo disco neste sábado (26), às 21h, no Teatro do Paiol. O CD “Setembro” traz a marca do seu estilo musical, que mistura samba com elementos eletrônicos e fala do sertão com sotaque cosmopolita.
            Depois de duas décadas de carreira, o cantor e compositor nascido em Caruaru foi para São Paulo, onde conquistou fãs. Seus  shows lotam as casas de espetáculos da capital paulista e agora começam a percorrer outras capitais. Seu trabalho chamou a atenção de cantores como Lenine, Maria Rita, Vanessa da Matta e Maria Bethânia, com quem tem feito parcerias. Gal Costa gravou uma de suas composições, a canção “Santana”.   
“A marca da minha música é a brasilidade. E essa característica foi esquecida durante muito tempo pela MPB, na época da ditadura. Essa retomada só aconteceu efetivamente a partir de Chico Science”, diz ele. Para escrever suas composições, Junio tira inspiração de sua terra natal, dos bares da boemia paulistana, da solidão ou de qualquer tipo de saudade, como do mar ou do amor.

Serviço:
Show de Junio Barreto – lançamento do CD “Setembro”
Local: Teatro do Paiol – Praça Guido Viaro, s/n – Prado Velho
Data: 26 de outubro de 2013 (sábado)
Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia-entrada)
Informações: (41) 3213- 1340

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

PALAVRA DE MULHER NA CAIXA CULTURAL CURITIBA


 
Lucinha Lins, Tania Alves e Virgínia Rosa interpretam personagens do universo feminino de Chico Buarque


A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, de 31 de outubro a 3 de novembro (quinta-feira a domingo), o musical “Palavra de Mulher”, com Lucinha Lins, Tania Alves e Virgínia Rosa. No repertório, canções de Chico Buarque são interpretadas pelas três cantoras, acompanhadas por Ogair Junior (piano e acordeom), Robertinho Carvalho (contrabaixo) e Ramon Montagner (bateria e percussão). A direção é de Fernando Cardoso.
 
O palco ganha uma atmosfera de cabaré, com adereços e objetos cênicos. Nesse ambiente, as cantoras dão vida a algumas das imortais personagens femininas da obra de Chico Buarque, em canções como “Tatuagem”, “O Meu Amor”, “Folhetim”, “Sob Medida”, “Terezinha”, “Tango de Nancy”, “À Flor da Pele” e “Pedaço de Mim”.
 
Essa não é a primeira vez que Lucinha, Tania e Virgínia estão envolvidas em um trabalho que se baseie na obra de Chico Buarque. Todas, de alguma maneira, estão ligadas ao compositor.
 
Lucinha Lins já foi Vitória-Régia, a vilã de “Ópera do Malandro”, e a prostituta Nancy de “O Corsário do Rei”. No cinema, fez “Os Saltimbancos Trapalhões”, baseado na peça “Os Saltimbancos”, de Chico Buarque, Sergio Bardotti e Luis Enríquez Bacalov (adaptação do conto “Os Músicos de Bremen”, dos Irmãos Grimm).
 
Tania Alves foi a protagonista Terezinha da montagem paulista de “Ópera do Malandro”, além de Bárbara, de “Calabar”. Em seus discos, sempre gravou músicas de Chico. Já Virgínia Rosa interpretou várias canções de Chico Buarque em sua carreira nos palcos.
 
O espetáculo já passou por cinco cidades – inclusive pela Caixa Cultural Fortaleza, com ótima receptividade de público e crítica. “Palavra de Mulher é uma homenagem às personagens femininas criadas por Chico Buarque. O compositor soube traduzir a alma feminina com mulheres passionais, que não medem esforços quando objetivo é o amor”, explica o diretor.
 
Informações e entrevistas:
Isabelle Neri Vicentini – (41) 9906-8423isabelleneri@gmail.com
 
Serviço:
Espetáculo musical “Palavra de Mulher”
Data: de 31 de outubro a 3 de novembro (quinta-feira a domingo)
Hora: de quinta-feira a sábado às 20h e domingo às 19h
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro – Curitiba (PR)
Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia – conforme legislação e correntista CAIXA)
Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta-feira, das 12h às 20h, sábado das 16h às 20h e domingo, das 16h às 19h)
Classificação etária: Não recomendado para menores de 12 anos
Lotação máxima do teatro: 125 lugares (2 para cadeirantes)

CAIXA Cultural / UM DESIGNER DOS TRÓPICOS NA CAIXA CULTURAL CURITIBA

UM DESIGNER DOS TRÓPICOS NA CAIXA CULTURAL CURITIBA

Exposição apresenta obras de Sergio Rodrigues, desbravador do Design do Brasil


A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, a partir da próxima terça-feira (29), às 20h, a exposição “Sergio Rodrigues – Um Designer dos Trópicos”, que traz um panorama de sua obra. Arquiteto por formação, o foco de seu trabalho é o design de móveis, sendo citado na Enciclopédia Delta Larousse, inclusive, como o criador do móvel moderno brasileiro. Antes da abertura da exposição, haverá uma palestra com o artista, a partir das 19h.

A exposição apresenta ao público um lado pouco conhecido de seu processo criativo, abrangendo o contexto da gênese de seus móveis. O percurso sugerido na mostra permeia histórias pessoais e do Brasil, sob pontos de vista particulares, lúdicos e pouco ortodoxos.

Sua obra mais conhecida, a Poltrona Mole, que estará presente na mostra, passou a integrar, em 1977, a Coleção de Design do MoMA, de Nova Iorque. Durante 40 anos, foi o único representante do design brasileiro de móveis naquele museu.

O artista segue em busca de soluções, que envolvam questões éticas e estéticas, e sua relação com o homem: conforto, beleza, toque, cheiro – sem deixar de lado a brasilidade que marca toda a sua obra.

Sergio Rodrigues:
Nascido em 1927, no Rio de Janeiro, entrou aos 20 anos para a Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil. E, em 1952, recém-formado, participou do projeto do Centro Cívico de Curitiba.

Criou mobiliário para vários ministérios, em Brasília, e para várias Embaixadas. O projeto mais significativo foi para a Embaixada do Brasil em Roma, em 1959. Em 1962, desenvolveu um sistema de pré-fabricação em madeira e, a convite da UnB, montou diversas unidades em Brasília e mais de 200 em todo o país.

Em 2011, inaugurou o Espaço Sergio Rodrigues, na Galeria Espasso, em Nova Iorque e, em 2012, fundou o Instituto Sergio Rodrigues, uma associação sem fins lucrativos, que tem por objetivo preservar e divulgar o conjunto de sua obra, promover e incentivar o conhecimento sobre o design brasileiro.

Serviço:
Exposição “Sergio Rodrigues – Um Designer dos Trópicos”
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR)
Abertura: 29 de outubro de 2013 (terça-feira), às 20h
Palestra: 19h – retirada de ingressos na bilheteria do teatro, com 1 hora de antecedência, limitada à lotação do espaço
Visitação: de 30 de outubro de 2013 a 5 de janeiro de 2014
Horário: de terça-feira a sábado das 9h às 20h e domingo das 10h às 19h
Ingressos: Entrada Franca
Informações: (41) 2118-5114
Classificação etária: Livre para todos os públicos

[30.out a 03.nov] Arquitetura Insustentável debate habitat precário em São Paulo, França e América Latina

[30.out a 03.nov] Arquitetura Insustentável debate habitat precário em São Paulo, França e América Latina

 

 

Sábado de muita brasilidade em shows gratuitos na Boca Maldita


Em mais uma edição do programa Cultura na Rua, a Boca Maldita recebe no próximo sábado (26), o espetáculo musical “Na eira”. De autoria do coletivo regional “Ponto br”, o show reunirá os batuques de manifestações populares, maracatu, bumba boi e outros ritmos regionais. A tarde de música gratuita começa às 13h com a apresentação dos curitibanos do “Baque Solto”.

Formado por músicos contemporâneos e conhecedores da cultura tradicional, o grupo “Ponto br” conta com a participação do cantador de Bumba Boi, Humberto de Maracanã, de Walter França do Maracatu Estrela Brilhante e chefe do baque centenário campeão do carnaval de Recife, e Zezé de Iemanjá, ekedi e caixeira do Divino da Casa Fanti Ashanti, Renata Amaral, entre outros músicos.

Baque solto – Com dez anos de atuação, a banda curitibana Baque Solto mistura música brasileira, rock e música eletrônica para sintetizar sua diversidade. A banda tem em seu currículo shows em teatros, bares e projetos culturais, prêmios em festivais de música, um compacto independente (2006) e lançou, há quase um ano, seu primeiro álbum
cinematerapiareligiãoecarnaval”. Segundo a crítica, o trabalho resulta em uma música sem rótulos, que propõe misturar ritmos e estilos criando uma atmosfera “neotropicalista contemporânea” e através dessa liberdade, o Baque Solto estabelece sua identidade.

Oficinas – Além do show, o coletivo Ponto br também promoverá duas oficinas gratuitas na Casa Hoffmann. A primeira atividade é a Oficina de Rabeca com o suíço Thomas Rohrer que acontecerá no domingo (27), das 11h às 13h. No mesmo dia, das 15h às 17h é a vez de Ribinha de Maracanã ministrar sua Oficina de Bumba Boi. Para se inscrever nas atividades basta mandar e-mail paracontato7@ponto.mus.br
Serviço:
Shows de Baque Solto e Ponto br
Local: Boca Maldita
Horário: das 13h às 15h
Gratuito

Crônica da Urda - O Paraíso Perdido

O Paraíso Perdido

Cabral e suas caravelas chegaram lá em 1500; de lá Caminha escreveu a primeira carta; algumas expedições estiveram lá naquele século, e depois não aconteceu mais nada.
Situado no litoral Sul da Bahia, Porto Seguro vegetou durante 472 anos praticamente no esquecimento, mantendo na magia dos seus arraiais algo assim como a soma de uma Idade Renascentista/Medieval somada à força da América tupiniquim e com laivos da África, tão abandonada por todos de fora que apenas um navio passava lá por mês, levando poucas notícias e poucos recursos. Assim, não chegou lá o progresso, nem com as coisas boas nem com as más, e sua população pode viver, durante quase cinco séculos, numa inocência de coração e de idéias como em nenhum outro lugar se vivia.
Aí, em 1972, o presidente Médici construiu a estrada, de asfalto, moderna, bem no auge do movimento hippie brasileiro, e foram aqueles cândidos seguidores da filosofia de Francisco de Assis os primeiros a descobrirem o paraíso. Foi o casamento perfeito: uma cultura de 1500, de repente se encontrava com a cultura ultramoderna da paz e do amor – o resultado foi o aperfeiçoamento do paraíso!
Porto Seguro já era um lugar fantástico – tornou-se um lugar encantado! Quem veio vindo, depois, não queria acreditar: aquilo não existia! É difícil transformar em palavras a magia em que Porto Seguro se tornou: aquilo lá não parecia fazer parte do mundo. Havia uma atmosfera, na cidade e nos arraiais, de uma liberdade tão grande, mas tão grande, que ninguém tinha coragem de avançar um milímetro que fosse na liberdade alheia. A cidade adotou o lema: “Liberdade sem limites”, e nunca soube de outro lugar onde os limites fossem tão vastos e tão respeitados. Dizia-se que se ficasse mais de quatro dias em Porto Seguro, corria-se o risco de não se ir mais embora, e era verdade: criou-se a classe dos anativados, pessoas que foram para as férias e nunca mais voltaram. Só pessoas com boas cabeças, iam ou ficavam lá: não era raro encontrar-se um professor de Física Nuclear da Suíça a vender sanduíche natural na praia, ou uma jornalista de São Paulo a trabalhar de garçonete nas noites, para garantir o seu lugar ao Sol no paraíso. Ouvia-se todas as línguas em Porto Seguro, e as pessoas que iam ou estavam lá sabiam exatamente o valor do patrimônio que possuíam, o patrimônio da liberdade, da alegria, da magia. E quem ia uma vez ia sempre, apesar das dificuldades para lá se chegar, e lembro dos tempos em que aguardava as férias sonhando com os arraiais da Ajuda e de Trancoso, com as noites na Lambada e na Passarela do Álcool, com o Sol das praias de Mucugê e de Trancoso, com o banho de argila na Lagoa Azul. Ainda nesses tempos de encantamento, ganhei um concurso literário lá, com a seguinte frase: “Porto Seguro é um lugar onde a gente se levanta mais cedo para ter mais tempo de fazer nada”. Acho que a frase diz tudo. Poderia ficar interminavelmente falando de como era bom, de como as pessoas eram gentis, de como a natureza era maravilhosa, de como as amizades nasciam espontaneamente, de como se curtia a noite e os dias, agora que chegou o tempo da saudade. Pois os encanto e a magia de Porto Seguro se acabaram.
Construíram lá, faz alguns anos, um aeroporto imenso, que colocou a terra de descobrimento nos prospectos de todos os agentes de viagem do país. E o turismo começou pra valer, com todos os malefícios que o turismo trás.
Pelos dias inteiros, o ano inteiro, agora, descem aviões e mais aviões e mais aviões cheios de gente em Porto Seguro, gente que nada sabe sobre aquele lugar mágico a não ser o que seu agente de viagem disse, gente que não sabe que ali existia a magia mais pura, a mais doce forma de vida. As pessoas chegam lá como se estivessem indo para qualquer lugar comum, como Camboriú, ou Guarujá, ou Copacabana, cheios de malas e roupas chiques, cheios de idéias pré-concebidas, com toda a sua bagagem de preconceitos, e nade vêem do paraíso. E depois de uma semana voltam felizes por terem estado em Porto Seguro, sem fazerem idéia do que perderam, sem saberem que poderiam ter ido para Camboriú ou Copacabana, que daria na mesma.
Perdeu-se a magia, perdeu-se o encanto. Para os velhos freqüentadores de Porto Seguro, dá vontade de chorar. Eu creio que não volto mais lá. Afinal, Camboriú pode ser um qualquer lugar, mas Porto Seguro era único. E acabou.

       Blumenau, 19 de Novembro de 1995

Urda Alice Klueger
Escritora, historiadora e doutoranda em Geografia pela UFPR

Shows gratuitos de Naldo, NX Zero, Fresno e Cidade Negra agitam o “Shows da Mix” nesse domingo


O Grupo Mix, hoje o mais relevante grupo jovem do Brasil, promove, neste domingo (27), apresentações gratuitas de grandes nomes do cenário pop nacional. Naldo, NX Zero, Fresno e Cidade Negra são as atrações da primeira edição do “Shows da Mix”, que acontece no CRAISA, em Santo André, promovidos pela Rádio Mix, a partir das 13h.
A Mix tv e o portal MIXME transmitem os shows, a partir das 13h, ao vivo. Durante os intervalos das apresentações, os apresentadores do canal de tv fazem entrevistas com os artistas e mostram os bastidores.
Rappa, Aliados e Chimarruts tocam na segunda edição do evento, dia 15 de novembro.
Serviço:
Shows da Mix
Data de exibição na Mix tv: 27 de outubro
Horário: 13h
Portal MIXME: http://mixme.com.br/
Local : CRAISA (Santo André)
Shows: NX Zero, Fresno, Cidade Negra e Naldo
Ingresso: gratuito

Data de exibição na Mix tv: 15 de novembro
Horário: 13h
Portal MIXME: http://mixme.com.br/
Local : CRAISA (Santo André)
Shows: Rappa, Aliados e Chimarruts
Ingresso: gratuito
 

5/11 FESTIVAL TERÇA INSANA EM NOVEMBRO 12 ANOS DE SUCESSO

Festival Terça Insana

Grace Gianoukas comemora os 12 anos da
  Terça Insana convidando atores que já participaram
do projeto para  4 shows diferentes no  mês novembro de 2013.

Com Aline Dorel, estrela internacional
no comando do camarim, a Terça Insana
já consumiu 495 tubos de laquê
2.300 cílios postiços8.322 caixas de Lexotan.
E a conta não para de aumentar.




DIA 05
Grace Gianoukas, Michelly Summer, Mila Ribeiro, Agnes Zuliani

DIA 12
Grace Gianoukas, Nilton Rodrigues, Guilherme Uzeda, Darwin Demarch

DIA 19
Grace Gianoukas, Thália Bombinha, Sidney Rodrigues, Ricardo Cavadas, Carlos Fariello

DIA 26
Grace Gianoukas, Thália Bombinha, Silvetty Montilla, Michelly Summer


PROJETO TERÇA INSANA, há 12 anos em cartaz,
é uma dos mais longevos espetáculos
de teatro apresentados na  cidade.

Pioneiro no resgate das esquetes de humor
e transformador da cena teatral do país, 
o Terça Insana abriu espaço para
vários humoristas mostrarem seus talentos
como autores de seus textos, criadores de personagens .

Entre as várias curiosidades
está o maquiador Cabral, que,
junto com  a atriz Grace Gianoukas,
  idealizadora do projeto,
está no staff deste a sua estreia.

Durante os 12 anos de espetáculos pelo Brasil foram consumidos mais de:
1.     15.123 garrafas de água,
2.     400 litros de café;
3.     6.015 grampos de cabelo;
4.     520 quilos de maquiagem;
5.     495 tubos de laquê;
6.     2.300 cílios postiços; 
7.      1.800 pilhas AA;
8.      5.250 metros de fita crepe,
9.     4.300 metros de fita rosco,
10.400 metros de fio de nylon
11. Rodou  e Sobrevoou  210 mil km pelo país.
12.Enfrentou cerca de nove meses de tempo de espera em aeroportos.
13. Teve 103 malas danificadas nos aeroportos
14.Hospedou-se em 300 hotéis, aproximadamente,
15. repousou em 3.800 camas, experimentando  colchões e travesseiros das mais diversas densidades.
16.já atraiu cerca de dois milhões e cem mil espectadores.
17. criou mais de 500 personagens, cenas e textos originais que foram apresentados em 398 roteiros diferentes de shows e espetáculos.
18.formou dezenas de atores e autores de comédia, lançou inúmeros talentos no mercado nacional
19.recebeu, em seu  palco, cerca de 400 artistas convidados
20.                       lançou dois DVDs, que juntos já venderam 70 mil cópias
21.fez oito turnês nacionais 

Estes resultados justificam  investimento de R$ 93.250,00 em sessões de acupuntura, massagem, fisioterapia, psicoterapia e 8.322 caixas de Lexotan (uouoouoouoô...)


Terça Insana
Direção: Grace Gianoukas
Elenco: Grace Gianoukas e convidados
Temporada por tempo indeterminado
Recomendação: 14 anos
Duração: 70 minutos
Local: Teatro Itália
Horario 21hrs
Av. Ipiranga, 344 – Centro
278 lugares
Ingressos: R$ 80,00 / R$ 40,00 meia
Bilheteria:terça a domingo – das 15h ás 21h
Vendas on line – www.compreingressos.com
11. 2122.2474
Cartões aceitos – Todos
Cheques: Não
Venda e reserva por telefone: Não
Meia entrada para aposentados, professores da rede
estadual e estudantes (mediante documento comprobatório)
Ar condicionado
Acesso e banheiro para deficientes físicos
Estacionamento – serviço de valet conveniado ao Edifício Itália