sábado, 23 de maio de 2015

Pinacoteca recebe a mostra Arte moderna

Abertura 23 de maio, sábado às 11h | Em cartaz até o dia 06 de setembro de 2015

A Pinacoteca do Estado de São Paulo, museu da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, recebe, a partir do dia 23 de maio, a exposição Arte moderna na coleção da Fundação Edson Queiroz, uma seleção de 60 pinturas e esculturas de grandes artistas modernos como Lasar Segall, Candido Portinari, Di Cavalcanti, Alfredo Volpi, José Pancetti e Hélio Oiticica.

Ao longo dos últimos 30 anos, a Fundação Edson Queiroz, sediada em Fortaleza, vem constituindo uma importante coleção de arte que percorre a história da arte desde seus primórdios até a atualidade, do século XVII ao XXI. Reunido pelo Chanceler Airton Queiroz, o acervo está, segundo especialistas, entre os 10 mais relevantes do País.

A partir da coleção, que permite as mais variadas leituras e recortes, foram criados núcleos históricos ressaltando a pujança de um Brasil inventado pelos percursos da arte -- Trajetórias reuniu, em 2013, 250 obras que permitiram uma viagem pelo tempo e pela história, remetendo a referências artísticas mundialmente conhecidas.

Em 2014, a mostra Abstrações propôs um diálogo entre os acervos das coleções da Fundação Edson Queiroz e de Roberto Marinho, exibindo um total de 169 obras de artistas como Mira Schendel, Antônio Bandeira, Cícero Dias, Iberê Camargo, Abraham Palatnik e Tomie Ohtake.

De qualidade excepcional, a presente mostra vem consolidar ainda mais o segundo andar da Estação Pinacoteca como um espaço dedicado à construção de um amplo e representativo panorama do modernismo brasileiro, afirma Regina Teixeira de Barros, curadora da Pinacoteca.

Arte moderna na coleção da Fundação Edson Queiroz estabelece um diálogo direto com a mostra de longa duração Arte no Brasil: uma história do Modernismo, inaugurada em 2013 na Pinacoteca. Além de abranger o mesmo período histórico, busca contrapor o olhar e o gosto dos colecionadores referenciais para a história da arte brasileira: Edson Queiroz e José e Paulina Nemirovsky.
A exposição é patrocinada pela Fundação Edson Queiroz e Minalba.
Serviço
Mostra Arte moderna na coleção da Fundação Edson Queiroz
Estação Pinacoteca – 2º andar
Largo General Osório, 66 - São Paulo, SP - Tel. +55 11 3335 4990
De 23 de maio a 6 de setembro
Terça a Domingo das 10h às 18h. Bilheteria até as 17h30.

Visite

Acompanhe
Pinacoteca do Estado de São Paulo
Praça da Luz, 02 - Tel. +55 11 3324 1000
Terça a domingo das 10h às 17h30 com permanência até as 18h.
Estação Pinacoteca e Memorial da Resistência de São Paulo
Largo General Osório, 66 - São Paulo, SP - Tel. +55 11 3335 4990
Terça a Domingo das 10h às 18h. Bilheteria até as 17h30.
Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo

MARCIA CASTRO LANÇA CLIP



 
 
A cantora e compositora baiana, Marcia Castro, lançou recentemente seu terceiro e mais intimista álbum, “Das Coisas que Surgem”. Produzido por Gui Amabis, o disco traz músicas inéditas de diversos autores, inclusive da próxima Marcia. Para o primeiro clipe, ela escolheu “Na Menina dos Meus Olhos” (Monsueto Menezes e Flora Matos), que traz a participação da cantora cabo verdiana Mayra Andrade.
 
Marcia Castro chamou a designer e diretora de clipes Carol Shimeji para dirigir. “Eu me encantei com o trabalho de Carol, com sua produção gráfica com a sensibilidade estética, a mistura dos quadrinhos com as colagens, do retrô com o contemporâneo, a originalidade. Quando ela me mostrou seus experimentos com animação, eu fiquei animadíssima. A música tem uma ludicidade, um tom divertido que casa perfeitamente com o universo da animação. Não tive dúvidas que esse era o caminho” – disse Marcia.
 
O clipe é inteiro feito de animação e conta a história de duas pombinhas apaixonadas que descobrem ser uma só: https://www.youtube.com/watch?v=maOP3iGxKk4
 
Ficha Técnica
Direção: Carol Shimeji
Roteiro: Carol Shimeji / Jonnata Doll / Rafael Marreiros
Direção de arte e Ilustração: Carol Shimeji
Animação: Vinicius Kahan / Alvaro Batista / Carlos Medina

Dani Mattos & Toque de Bambas relembram Época de Ouro no Rádio em show no MuBE em São Paulo

    
Pelas ondas radiofônicas, dezenas de cantoras levavam alegria aos ouvintes, show relembra essa época
 
De maneira humorada, grupo reúne canções de grandes compositores e diálogos de radionovelas. Foto Pepe Guimarães
Dani Mattos & Toque de Bambas apresentam o show “A Época de Ouro da MPB no Rádio”, no dia 13 de junho (sábado), às 11h, no MuBE Nova Cultural.  O show é composto de sambas da época de Ouro da Música Popular Brasileira (1930-1960), que enfatizam a mulher moderna retratada nas letras de grandes compositores como Noel Rosa, Assis Valente, Ari Barroso, Lamartine e Caymmi.
“O espetáculo destaca, através de canções, informações e depoimentos, uma época de grande efervescência política e cultural no Brasil”, diz a cantora e pesquisadora Dani Mattos. Para ela, a rádio propagou novos costumes e trouxe grandes benefícios culturais, sociais e políticos, consolidando o papel da radiodifusão no País: as radionovelas, os programas de auditório, o radiojornalismo, os programas esportivos e musicais.
Além das canções, o espetáculo conta com diálogos de radionovelas e curiosidades da vida dos artistas, de maneira dinâmica e divertida.
 
Dani Mattos Toque de Bambas 
Formado em 2008 em rodas de samba, Dani Mattos & Toque de Bambas exploram compositores e temas da história do samba e da Música Popular Brasileira, do século 20 até os dias atuais.   A proposta do grupo é a exaltação de sambas clássicos, atemporais por meio de vasta pesquisa sobre as obras de compositores como: Vanzolini, Germano Mathias, Adoniran Barbosa, Geraldo Pereira, Príncipe Pretinho e outros grandes nomes eternizados por suas canções.
O grupo é formado por Dani Mattos (voz, direção musical e artística), Tito Longo (vocal, cavaquinho, arranjos e direção musical); Rodrigo Carneiro (7 cordas), Edu Batata (vocal e percussão) e Koka Pereira (percussão).
O evento tem apoio cultural da Porto Seguros Cia. de Seguros Gerais.  
 
SERVIÇO: 
Show: “A Época de Ouro da MPB no Rádio”, com Dani Mattos &Toque de Bambas
Data:  13 de junho, sábado
Horário:  11h.
Duração: 75 min.
Lugares: 192 lugares
Classificação: Livre
Repertório:  Ó Abre-Alas (Chiquinha Gonzaga); Pra Você Gostar De Mim (Joubert de Carvalho); Recenseamento (Assis Valente); Camisa Amarela (Ari Barroso); Camisa Listada (Assis Valente); Uva de Caminhão (Assis Valente); Fez Bobagem (Assis Valente); Só Pra Chateá (Príncipe Pretinho); Teleco-teco (M. Caldas/M. Pinho); Cozinheira grãfina (Sá Roriz); Disseram que voltei americanizada (Luis Peixoto/ Sá Roriz); Doralice (Dorival Caymmi); Quem é? (Custodio Mesquita/Joracy Camargo); É dengo, meu bem (Dorival Caymmi) .
Ingresso: R$ 30 (inteira)   R$ 15 (estudantes e clientes da Porto Seguro)
Ouçahttp://danimattos.com.br/musicas -  Cozinheira grãfina e esquetes de diálogos de radionovelas.
Local: MuBE Nova Cultural
  • Endereço: Av. Europa, 218 (entrada pela Rua Alemanha, 221) - Jardim Europa
  • Telefone para informações:   Bilheteria - Tel. (11) 4301-7521
  • Estacionamento próximo:  Rua Alemanha, 221,   Valet (R$ 25) 
 

História e culturas urbanas | Casa de Rui Barbosa 26.05

 
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Uma História do Despertar do Amor


 


Dhyana-kunda Devi Dasi
Um príncipe que desejava o maior dos reinos o obtém, mas encontra a satisfação em outro lugar.

Uma das histórias mais comoventes no Srimad-Bhagavatam está presente no quarto canto. Trata-se da história do pequeno príncipe Dhruva e de sua grande aventura, a qual contém muitas lições sobre o amor.

Dhruva tinha cinco anos quando saiu de casa para a floresta em busca de Deus. Algumas pessoas que ele conheceu no caminho tentaram convencê-lo a voltar.
“É certamente glorioso procurar Deus”, disseram, “mas você não é muito jovem para um compromisso tão sério? E Deus não está em todos os lugares de alguma forma? Por que você tem que ir para a selva, onde há tantos animais ferozes?”.
Dhruva não tinha certeza do porquê, mas ele tinha ouvido falar que grandes sábios que desejavam encontrar o Senhor Supremo saíam de casa e rumavam para a floresta. Aparentemente, isso era o que tinha de ser feito. Se Deus realmente estava lá, Dhruva certamente O encontraria.

Com o que Deus Se parece? O pequeno príncipe também não sabia ao certo. De uma coisa ele sabia: Deus era a única pessoa que poderia realizar o seu desejo secreto. Em relação a isso, Dhruva tinha a palavra de sua mãe. Ela orava a Deus todos os dias, em razão do que ela certamente sabia o que ela estava falando.
A história de Dhruva tem um final feliz. Ele conhece Narada Muni, um mestre espiritual, que lhe diz como chegar a Deus através da devoção. Completamente sozinho na selva, o menino se submete a disciplinas espirituais com determinação grande o bastante para fazer jus ao significado de seu nome: “Perseverante”.
Tigres e chacais pouparam Dhruva, mas ele não apenas sobreviveu, senão que ele se encontrou com Vishnu, uma expansão de Krishna, frente a frente e, por fim, tornou-se famoso como um dos maiores devotos do seu tempo. Seu desejo secreto também se realiza. Eis o final glorioso da história. O início, porém, é triste.
As Palavras Cruéis da Madrasta

O pai de Dhruva, o rei Uttanapada, tinha duas esposas, Suniti e Suruchi. Suniti era a mãe de Dhruva, e Suruchi era a mãe de Uttama. Os meninos brincavam juntos, e ambos tinham a afeição de seu pai, diferente de suas mães. O rei negligenciava Suniti, nem mesmo permitindo que ela chegasse perto dele, enquanto Suruchi era a sua favorita, talvez por causa de sua beleza – ela era deslumbrante. Apesar disso, ela era ciumenta.
Certa vez, o rei estava sentado no trono com Uttama em seu colo, acariciando-o afetuosamente. Dhruva também queria ficar no colo de seu pai, mas Suruchi não gostou da ideia.
“Não, você não pode sentar-se no colo do rei”, disse ela. “Você pode ser o filho do rei, mas isso não é o suficiente. Você teria que ser meu filho também. E isso, meu caro rapaz, você só poderia conseguir adorando o Senhor Supremo. Se Ele estiver satisfeito com você, Ele pode conceder-lhe a preciosa dádiva de proporcionar o seu próximo nascimento a partir do meu ventre”.


Ofendido e enfurecido, Dhruva Maharaja correu para sua mãe.
Ela disse: “Meu caro rapaz”, mas suas palavras golpearam Dhruva como uma estaca. Ela desejou que ele morresse! Seu corpo enrijeceu. Ofegante, ele virou-se para seu pai, mas o rei olhou para o lado, para Suruchi, sua bela rainha. Dhruva virou-se e correu para sua mãe.
O que Suniti poderia fazer além de chorar com seu filho pequeno?

“Sua madrasta está certa”, disse Suniti. “Seu pai não me considera mais sua esposa. Ela está certa, também, em dizer-lhe para adorar o Senhor Supremo. Se você quiser sentar-se no mesmo trono como seu meio-irmão, Uttama, você não deve ter inveja dele, mas apenas retornar ao Senhor Supremo. Adorando-O, você pode conseguir coisas nunca sonhadas por aqueles que depositam sua fé em semideuses. Meu filho, apenas adore o Senhor. Eu não consigo encontrar outro alguém que possa aliviar sua angústia”.

Dhruva tomou uma decisão. Ele iria para a floresta encontrar Deus, e ele disse: “Meu querido Deus, eu sou o filho do rei, mas não serei o herdeiro do trono. Por favor, faça-me um rei maior do que o meu pai. Eu quero ter um reino como ninguém jamais teve. Se Você está satisfeito com a minha adoração, por favor, conceda-me este desejo”.

Visão na Floresta

Dhruva sabia que encontrar Deus seria difícil, mas ele estava determinado. Sozinho na floresta, ele pratica yoga para a concentração, canta um mantra que recebeu de Narada e medita no Senhor, que habita o coração.


Dhruva praticando yoga na floresta.
Seis meses se passaram. Um dia, quando Dhruva entrou em meditação e fixou sua visão interna no Senhor Vishnu, a imagem que ele já tinha se acostumado a contemplar desapareceu de repente. Dhruva perdeu a concentração. Ele abriu os olhos e viu o Senhor Vishnu em pé diante dele. O Senhor parecia exatamente como a forma que Narada lhe descrevera. Dhruva muitas vezes contemplara em seu coração aquela forma majestosa, de quatro braços, adornada com todas as insígnias da Suprema Personalidade de Deus, toda a Sua forma brilhante como um relâmpago.

Desta vez, porém, os olhos de Dhruva estavam abertos, e, diante dele, não estava uma imagem mental, mas uma pessoa vivente, sorrindo para Dhruva. Oprimido, o menino caiu aos pés do Senhor Vishnu. Mesmo enquanto estava deitado no chão, ele não conseguia tirar os olhos do Senhor.


O Senhor Vishnu, junto de Sua ave transportadora, Gadura, encontra-Se com Dhruva Maharaja na floresta.
Satisfeito com Dhruva, o Senhor perguntou se ele tinha qualquer intenção a se cumprir. Tudo estava indo como Dhruva esperava. Seu objetivo impossível agora estava ao seu alcance.

Conflito Clássico
Antes de ouvir a resposta de Dhruva, voltemos à cena onde Dhruva fora proibido de brincar no colo do rei Uttama. Tanto a história como os conflitos são clássicos. De um lado: o pai, a madrasta e “o bom filho”. Do outro: o filho indesejado e excluído do amor e da felicidade de que os outros três gozam.

Porém, o rei Uttanapada, Suruchi e Uttama realmente compartilham de amor e felicidade? Não. Nenhum deles é realmente feliz, e todos os três têm razões para se sentirem inseguros.
Suruchi se sentirá segura da devoção do rei apenas enquanto tenha o charme juvenil de seu corpo. Ela teme sofrer o destino de Suniti e perder as afeições do rei.

O rei, embora ame seus dois filhos, não pode correr o risco de perder o favor de Suruchi. Ele pode governar todos no reino, mas, nas mãos de Suruchi, ele é um animal de estimação. Ela negou seu favor a Dhruva e não se preocupou em esmagar o coração do menino. O rei pode estar pensando: “Suruchi, minha preferida, você seria capaz de fazer isso comigo?”.

Finalmente, Uttama é pequeno demais para entender o que está acontecendo. Tudo o que ele sabe é que ele estava brincando no colo de seu pai e seu irmão Dhruva foi punido por tentar fazer o mesmo. Fico feliz que ele tenha sido poupado, e sentindo-se especial, ele, no entanto, não vê culpa de Dhruva. “Se nenhum de nós fez algo errado e ele foi punido desta vez, serei o punido da próxima vez, papai?”.

Nenhuma dessas três pessoas está recebendo amor real, que é altruísta, incondicional e de fluxo livre. Felizes são aqueles que sabem amar cedo na vida e aprender a alegria de compartilhá-lo. A maioria das pessoas oferece e recebe coisas como sexo, riqueza e poder em nome de amor. E, junto desse tipo de “amor”, vem luxúria, ira, ganância, inveja, ilusão, e loucura. “Os seis inimigos do eu” – é assim que os professores védicos os chamam. E, no fundo, há medo. Por exemplo, Suruchi tem medo por causa de apegos materiais. Quando Dhruva subiu no colo de seu pai, ela o viu não como uma criança inocente, mas como rival de seu filho tentando tomar o trono.
As pessoas que realmente amam não temem perder algo material. Além disso, não se sentem desejosas; são autossatisfeitas. Elas podem ser casadas ou sozinhas, mendigos ou reis, mas elas são livres. Sexo, riqueza, poder ou qualquer coisa material não exercem nenhuma influência sobre elas.
E sobre a busca de Dhruva por amor? Movido pela raiva, ele arrisca sua vida para ganhar um reino maior do que o de seu pai. Todo um planeta para se governar certamente seria uma compensação justa por não poder se sentar no colo do pai.

Como na família de Dhruva, nós, na busca de amor, nos machucamos e nos empurramos para longe um do outro. Tristes são as formas de amor no mundo da matéria. Todavia, o mais triste de tudo é perder ainda a esperança de que o amor verdadeiro exista. Nossos sonhos não realizados de um pai perfeito, uma mãe perfeita, um amante perfeito e um amigo perfeito nos fazem pensar que Deus, o amante perfeito e supremo, talvez não exista.
Dhruva teve sorte. A força de sua frustração, canalizada para a prática espiritual, e o conselho de sua mãe e de seu mestre espiritual, Narada Muni, levaram-no para além do mundo do medo. Ao encontrar o Senhor Vishnu face a face, Dhruva encontrou não apenas o amor que ele tinha perdido, mas a sua própria capacidade de dar amor da mesma forma. Amar é a sua natureza, como é para todos nós. Ele a tinha esquecido, assim como acontece com todos os seres vivos quando se afastam de Deus e do Seu amor. Apesar disso, a natureza original de Dhruva nunca tinha mudado, e a natureza amorosa é a mesma em todos os seres vivos – ela procura expressão, ela motiva uma pessoa a procurar, ela não permite sentir-se satisfeito com o ordinário, o temporário, o limitado. Dhruva ficou satisfeito apenas quando encontrou o ilimitado.
A Resposta de Dhruva

Ao longo de todos os riscos que ele aceitou e de todas as austeridades por ele realizadas, Dhruva acreditava que o desejo do seu coração era ganhar o reino. O que ele poderia conhecer com maior certeza do que seu próprio coração? No entanto, Dhruva descobriu que ele estava errado. Quando ele finalmente se levantou do chão, ele se dirigiu ao Senhor Vishnu com uma oração. Suas palavras, que vieram do coração, foram diferentes do que aquelas que ele havia preparado. Ainda hoje, os devotos do Senhor Vishnu repetem a oração espontânea de Dhruva, que retrata tanto a sua surpresa consigo mesmo quanto a sua alegria esmagadora.




Dhruva, depois de abençoado pelo búzio de Vishnu, ofereceu-lhe orações.
“Ó meu Senhor”, disse Dhruva, “eu queria ser um grande rei e estava realizando severas austeridades para que Você me concedesse esse desejo. Agora, eu obtive Você, o que é muito difícil até mesmo para os semideuses, santos e reis. Eu estava procurando por um pedaço de vidro quebrado, mas, em vez disso, encontrei uma joia absolutamente valiosa. Estou completamente satisfeito, e nada tenho a Lhe pedir”.
O Amor se Expande
O amor a Deus não é apenas a Deus – ele não diminui o carinho que sentimos pelos outros, senão que, ao contrário, aprofunda o carinho, porque somos capazes de amar os outros não por coisas externas, como o seu corpo, e não por algo que eles nos dão, e não somente caso cumpram sua parte do contrato. Um devoto puro, alguém que desenvolveu sua relação amorosa com Deus, pode ver além do condicionamento material dos outros, além de suas características agradáveis ​​e desagradáveis, além até mesmo de sua crueldade, e se relaciona com todos como pessoas espirituais únicas, partes de Deus. Os devotos puros desenvolvem o tipo de intuição que admiramos em histórias de grandes santos e mestres espirituais. Se um devoto puro se sente seguro em sua própria relação de amor com Deus, ele não almeja apreciação dos outros nem se sente prejudicado pela agressividade que possam voltar contra ele. Essas qualidades colocam-no em uma posição única para ajudar os outros.
Suniti, a mãe de Dhruva, foi capaz de aceitar seu destino sem odiá-lo e foi capaz de convencer seu filho a aceitar a instrução valiosa nas palavras de ódio de Suruchi, sem se tornar uma escrava do ódio. Isso significa que um devoto do Senhor deve permitir que outros o pisoteiem? Não. Nem a agressão nem a submissão mansa, por si só, indica avanço espiritual. O que é determinante é a motivação do sujeito.
Um devoto não procura satisfação egoísta, seja por oprimir os outros, seja por ser oprimido para “aproveitar” o status de vítima. Independente de o devoto escolher ser agressivo ou escolher ser manso, sua motivação é servir a Deus e ajudar os outros a encontrar o seu caminho de volta ao Supremo. Ele pode ajudar os outros através de instrução, por exemplo, ou mesmo com a simples presença. Aqueles que tiveram o privilégio de entrar em contato com alguém dotado de verdadeiro amor de Deus, em qualquer fé religiosa, sabem que a presença dessa pessoa eleva os outros ao mesmo plano.
Isso foi o que aconteceu com os membros da família de Dhruva. Ao ouvir a notícia do retorno de Dhruva, o rei Uttanapada correu para fora do palácio para se encontrar com ele. Junto do rei, vieram Uttama, Suniti e Suruchi. Sem reserva, Dhruva foi honrado por ambas as mães, que se prostraram ao chão.

Suruchi o pegou.

“Meu caro rapaz, vida longa a você!”.

Com lágrimas de alegria nos olhos, ela o abençoou.

Suniti, então, abraçou Dhruva carinhosamente, assim como seu irmão Uttama.

Um Rei Honrado

Esta história tem um fim tradicional: Dhruva cresceu em uma família feliz e zelosa e, por fim, tornou-se um grande monarca, amado por todos em seu reino; um reino maior do que qualquer outro que já existira.

O narrador do Srimad-Bhagavatam conclui: “Dhruva não era o mesmo de antes, senão que estava completamente santificado devido a ter sido tocado pelos pés de lótus da Suprema Personalidade de Deus. Àquele que tem qualidades transcendentais devido à amizade com o Senhor Supremo, todas as entidades vivas oferecem honras tão naturalmente como um rio flui a partir do alto de uma montanha”.

Uma pessoa com amor e devoção a Deus pode fazer a diferença para muitos. Aqueles de nós que têm pouca esperança de encontrar Deus, que sentem como se não pudessem reunir coragem suficiente para se aproximar dEle, meditar nEle ou servi-lO, podem encontrar forças ao saber que outros ganharão com o nosso amor a Deus: nossos parentes, amigos e inimigos, bem como transeuntes na rua – todos os seres vivos do mundo.

Dhyana-kunda Devi Dasi, natural da Polônia, juntou-se ao Movimento Hare Krishna em 1987. Ela e seu marido, Ekanatha Dasa, vivem na fazenda da ISKCON em Almviks Gard, na Suécia. Lá, serve como revisora e tradutora da BBT da Europa Setentrional. Também faz parte de um grupo de representantes internacionais do GBC da ISKCON.
Tradução de Anosha Prema. Todo o conteúdo das publicações de Volta ao Supremo é de inteira responsabilidade de seus respectivos autores, tanto o conteúdo textual como de imagens.
Se gostou deste material, também gostará destes: O que É o Amor?, O Amor Ideal, Humildade.

Semana Cultural oferece mais de 160 espetáculos para educadores


A Semana Cultural Literária, promovida de 25 a 30 de maio pela Fundação Cultural de Curitiba, em parceria com a Secretaria Municipal da Educação e o apoio de outras instituições, oferecerá 166 espetáculos de todas as linguagens artísticas culturais e colocará gratuitamente 24 mil ingressos à disposição de Profissionais da Educação, Cultura e comunidade. A Semana Cultural é uma das ações do programa EduCultura, criado com o objetivo de valorizar e ampliar o repertório dos servidores municipais no desenvolvimento de suas atividades profissionais. 
Entre as atrações estão shows de música, dança, teatro, oficinas de arte, atividades literárias, exposições e exibição de filmes, nos espaços culturais da Fundação Cultural de Curitiba e nas instituições parceiras como o Teatro Guaíra, Museu Oscar Niemeyer, PUC-PR, Biblioteca Pública e muitos outros. Para participar dos espetáculos e receber os ingressos é preciso se inscrever, até o dia 24 de maio (domingo), no site www.aprendere.curitiba.pr.gov.br/portal.
Do total de atividades oferecidas, 144 foram organizadas pela Fundação Cultural, que estabeleceu o contato com instituições e produtores culturais para oferecer uma programação diversificada e que possibilite aos participantes conhecer novos espaços e repertórios. De acordo com o assessor de Educação e Cultural da FCC e coordenador do EduCultura, Benjamin Perez Maia, a programação dá ênfase ao repertório que relaciona a literatura com outras linguagens artísticas. Esta é a 2ª edição da Semana Cultural Literária, que por sua vez é um desdobramento da Semana Cultural, que já está em sua 4ª edição. 
Desde a primeira edição, a Semana Cultural tem obtido total adesão dos profissionais da cultura e da educação, com praticamente todos os ingressos esgotados. “O retorno tem sido muito bom. Pelos depoimentos dos professores, observamos que as atividades culturais de fato contribuem para uma mudança na vida e no trabalho. Eles descobrem que os espetáculos e as artes contribuem nos conteúdos dados em sala de aula, o que repercute positivamente no processo de aprendizagem dos alunos. Isso é gratificante”, diz Benjamin Maia.

FCC passa a administrar palco das Ruínas de São Francisco



 

A Fundação Cultural de Curitiba (FCC) e a Secretaria Municipal de Urbanismo (SMU) formalizaram nesta quinta-feira (21) um acordo para que a o anfiteatro das Ruínas de São Francisco passe a ser administrado pela FCC.
Com isso, os produtores culturais interessados em realizar eventos no espaço não precisarão mais de autorização de uso por parte da SMU. Para fazer reservas, devem a partir de agora acessar a Central de agendamento através do linkhttp://www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br/espacos-culturais/ruinas-de-sao-francisco.
"Essa é uma ação que visa simplificar as ações artísticas em Curitiba e valorizar ainda mais o tradicional espaço cultural", explica o secretário municipal de Urbanismo, Reginaldo Luiz dos Santos Cordeiro. Para o presidente da FCC, Marcos Cordiolli, a mudança agilizará os processos de produção e otimizará a agenda cultural do palco.
As Ruínas de São Francisco, na Praça João Cândido, são os remanescentes de uma construção inacabada, iniciada pelos portugueses, que viria a ser a Igreja de São Francisco de Paula.
No espaço, situa-se um anfiteatro ao ar livre e, sob sua arquibancada, foram construídas as Arcadas das Ruínas de São Francisco. Trata-se um dos locais de apresentação mais tradicional da cidade.

IRMÃOS CARRILHO EM POCKET SHOW NA TERÇA DA FNAC

Folk, hillbilly e música caipira se misturam nas referências de Irmãos Carrilho, dupla que se apresenta na Fnac Curitiba nesta terça-feira (26/5) dentro do projeto Mondo Bacana Apresenta. Alexandre Provensi e Matheus Godoy sobem no palco da loja às 19h30, participando também de bate-papo com Abonico Smith, criador do site Mondo Bacana. O evento tem entrada gratuita.
A musicalidade do duo passeia do folk norte-americano à música caipira brasileira, em composições próprias como “Não sabe Mais”, disponível no canal de YouTube do Irmãos Carrilho. Criado em 2013, o projeto chamou a atenção dos críticos locais muito rapidamente, pela originalidade do som. Apesar de não serem irmãos, assumem o nome para homenagear o avô de Alexandre Provensi, que tinha uma dupla caipira na infância. A tradição familiar é outra referência importante da dupla em seu som intimista.
MONDO BACANA APRESENTA IRMÃOS CARRILHO NA FNAC CURITIBA
Data: terça-feira, 26 de maio
Horário: a partir das 19h30
Entrada Franca
Endereço: ParkShopping Barigüi - Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 600 – Ecoville, Curitiba, PR.

Gibiteca recebe criador de conteúdos da Disney, Dreamworks e Warner Bros


 

O designer, consultor, produtor e criador de conteúdos para o público infantil, Michael Bruza, estará na Gibiteca de Curitiba na próxima segunda-feira (25), às 19h, para ministrar palestra sobre produção de conteúdo, storytelling e sua experiência com empresas americanas. A entrada é gratuita.
O americano já produziu logomarcas, sites e campanhas para a Disney, Dreamworks, Warner Bros, Netflix entre outras grandes marcas do entretenimento. Ele é o responsável pela criação de marcas curiosas, como por exemplo, a logo design da cafeteria  “Central Perk” – principal ponto de encontro dos personagens do seriado Friends. 

Serviço:
Palestra com Michael Bruza
Data:
25/05/2015 – segunda-feira
Horário: 19h

Local:
Gibiteca de Curitiba
Endereço: 
Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533, Solar do Barão – Centro
Mais informações:
 (41) 3321-3250
Mais sobre em Michael Bruza em http://michaelbruzacreative.com

Últimos dias para ver mostra fotográfica “Coletiva Série F” no Solar do Barão



Fica em cartaz até o próximo dia 31 de maio, no Museu da Fotografia Cidade de Curitiba, a exposição "Coletiva serie F" que reúne registros de consagrados fotojornalistas brasileiros feitos com as lendárias câmeras da série F da Nikon, durante as décadas de 1960 a 1990. 

Entre as fotografias estão imagens icônicas de John Lenon, Rita Lee, Cartola, Pelé e outros registros do esporte, moda, natureza, arquitetura, cidade, cultura e política clicadas por Sergio Jorge, Klaus Mitteldorf, Bob Wolfenson, Armando Prado, Luiz Garrido, Luciano Candisani, Ana Carolina Fernandes, Edu Simões, Evandro Teixeira, Walter Firmo, Tuca Reines, Jorge Araújo, João Bittar, Juca Martins, Ignacio Aronovich, Paulo Vainer, Alexandre Belém, Rogério Assis, Juan Esteves e Egberto Nogueira.

A exposição que é fruto de uma parceria da Fundação Cultural de Curitiba e da Omicron – Escola de Fotografia oferece a oportunidade para que os curitibanos entrem em contato com esse belíssimo trabalho e curadoria proposta pela DOC Galeria, de São Paulo. 
Sobre as câmeras - As câmeras da série F são reverenciadas até os dias atuais quando o assunto é imagem analógica. O portfólio F-SLR inclui 95 câmeras – a primeira, nomeada de NIKON SP, começou a ser comercializada em agosto de 1957 e, o último modelo desta linha, a NIKON F6, foi apresentada em outubro de 2004.
Sobre a curadoria - Durante dois meses foi feito um levantamento nos arquivos de 20 renomados profissionais brasileiros. “Encontramos fotos incríveis dos anos 1960 até o fim da era analógica, todas feitas com este equipamento”, explica Mônica Maia, da DOC Galeria.
Serviço:
Exposição: “Coletiva Série F”
Local: Solar do Barão/ Museu da Fotografia – R. Presidente Carlos Cavalcanti, 533, Centro – Curitiba (PR)
Data: até dia 31 de maio
Horário:  Terça a sexta: 9h às 12h e 14h às 18h
Sábado, domingo e feriado: 12h às 18h
Segunda: não abre
Ingressos: Entrada franca
 

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Acordos de investimento entre China e Brasil alcançam US$ 50 bilhões

 Como resultado da visita das autoridades chinesas ao Brasil, a principal potência produtiva do mundo firmou 35 acordos bilaterais com nosso país, dentre eles diversos acordos comerciais (como a reabertura do mercado chinês aos produtos brasileiros como a carne bovina e a encomenda de 22 jatos da Embraer) e anúncio de um fundo de investimentos para os próximos anos no montante de US$ 50 bilhões. Este fundo financiará projetos de infraestrutura no Brasil, além de um fundo bilateral de “cooperação produtiva” da ordem de R$ 20 bilhões, que terá como foco central os setores de siderurgia, cimento e vidro. Além dos fundos de investimento, a visita do primeiro-ministro chinês trouxe boas notícias para a Petrobras, que firmou acordo de financiamento e investimento com bancos e investidores chineses da ordem de US$ 10 bilhões. Dentre as principais obras de infraestrutura anunciadas, destaca-se o projeto de construção de uma ferrovia que cruze o país de leste a oeste, passando também pelo Peru e ligando o país ao oceano pacífico. Esta ferrovia, que terá aproximadamente 4,7 mil quilômetros de extensão, facilitaria o escoamento da produção brasileira para a China, mas certamente encontrará grandes dificuldades de execução por cruzar a floresta amazônica em seu traçado inicialmente planejado.

Comentário: A China já é hoje o principal parceiro comercial do Brasil, tendo o comércio bilateral entre os dois países totalizado US$ 80 bilhões em 2014. O objetivo dos acordos comerciais firmados é que esse volume alcance US$ 100 bilhões nos próximos anos, contando como uma diversificação da pauta exportadora brasileira para a China, hoje muito concentrada em commodities. A política externa chinesa é bastante agressiva e, após algumas experiências de pouco sucesso na África, a China se volta para a América Latina como novo mercado cativo e nova fronteira de acumulação de capital, além de fonte garantidora de matérias-primas. Para isso, procura trazer suas empresas e seu capital para ser investido nestes países, modernizando sua estrutura e ajudando a construir pontes para suas empresas mundo afora. Na atual situação brasileira, onde nenhuma força nacional (pública ou privada) parece empurrar o país rumo ao crescimento, os acordos bilateriais com a China e a possibilidade de novos investimentos que se desdobram a partir deles são a grande esperança para a retomada da estrutura produtiva nacional no médio prazo. Desde que com regras bem definidas e priorizando a reconstrução de nossa estrutura produtiva, assim como a modernização de nossa infraestrutura logística, tais investimentos podem se provar decisivos para uma eventual retomada de um projeto de desenvolvimento inclusivo no país, que coadune desenvolvimento social e produtivo num cenário de reinserção do país no comércio mundial em uma posição de maior destaque. 

Cinemateca de Curitiba exibe clássicos de Sergio Leone


Mostra também terá exposição, música e debate sobre a vida e obra do diretor italiano

A Cinemateca de Curitiba exibe, de 23 a 28 de maio, seis clássicos de um dos mais brilhantes cineastas da sua geração. Além da mostra de filmes, o sábado também reserva mais três eventos na Cinemateca de Curitiba e no Museu Oscar Niemayer em homenagem ao cinema do consagrado diretor italiano.

No sábado, o MON recebe às 16h, a apresentação da Orquestra à Base de Corda de Curitiba tocando as inesquecíveis composições de Ennio Morricone. Em seguida, acontece um debate sobre a vida e a obra de Sergio Leone com a presença do crítico de cinema Marden Machado, do cineasta Marcos Jorge e do curador Antonio Cava.

Também no sábado, às 18h, acontece na Cinemateca a abertura de uma exposição de cartazes e ilustrações dos curitibanos José Aguiar, André Ducci, Guilherme Caldas e Harald Stricker com os personagens de Leone em cenários curitibanos e paranaenses.

Heróis imperfeitos
– Conhecido pelos filmes “spaghetti western”, Sergio Leone (Roma, 1929-1989) foi precursor de uma poética cinematográfica totalmente particular. O italiano Sergio Leone foi responsável pela trilogia do lendário homem sem nome: “Um Punhado de Dólares”, “Por uns Dólares a Mais” e “Três Homens em Conflito” (O Bom, o Mau e o Feio) que permanecem clássicos e permitiu que o mundo descobrisse o ator Clint Eastwood e o compositor Ennio Morricone. Um dos pontos mais importantes do trabalho de Leone foi a mudança no perfil do herói. Nos seus filmes, o protagonista aparecia imperfeito. Criou seu próprio estilo fílmico, dentre suas mais conhecidas características estão os close-ups extremos, momentos silenciosos e tensos, diálogos irônicos, uso criterioso da trilha sonora com efeitos sonoros incríveis e perfeita sincronização entre imagem e som. Um cinema em que não faltam lances de pura genialidade e que ainda hoje é fonte de inspiração para novos cineastas.

Programação da mostra "O faroeste 'al dente' de Sergio Leone"
Evento de abertura:
Sábado, 23 de maio às 16 h
Auditório PotyLazzarotto – Museu Oscar Niemeyer
Orquestra à Base de Corda de Curitiba – Direção Maestro João Egashira
Repertório: Trilha sonora dos filmes de Sérgio Leone composta por EnnioMorricone. Duração: 40 min.
Exibição do vídeo “O faroeste ‘al dente’ de Sergio Leone”, uma edição com as melhores cenas dos filmes de Sergio Leone.
Duração: 30 min.

Debate sobre a vida e a obra de Sergio Leone com a presença do crítico de cinema Marden Machado, o cineasta Marcos Jorge e o curador Antonio Cava.
Duração: 1 h.

Exibição do filme: “Por um punhado de dólares” em cópia digital Blue Ray. Duração: 1h e 35 minutos.
Cinemateca de Curitiba, de 23 a 31 de Maio – Exposição e exibição de filmes: Abertura da exposição de cartazes e ilustrações em homenagem ao cinema de Sergio Leone. Com a participação dos ilustradores de Curitiba: José Aguiar, André Ducci, Guilherme Caldas e Harald Stricker.
Programação de filmes na Cinemateca de Curitiba:
Sábado, dia 23 de maio às 19 h
Era uma vez no oeste – Direção: Sérgio Leone
Com Charles Bronson, Claudia Cardinale, Henry Fonda e Jason Robards.
Música original de EnnioMorricone.
Era uma Vez no Oeste é centrado em quatro protagonistas: a ex-prostituta Jill McBain (Claudia Cardinale), o bandido Cheyenne (Jason Robards), o pistoleiro de aluguel Frank (Henry Fonda) e um homem misterioso, chamado de "Harmonica" (Charles Bronson), que sempre traz consigo uma gaita. Os quatro acabam se cruzando quando Morton, um barão ferroviário, contrata Frank para afugentar BrettMcBain, dono de terras que iriam valorizar consideravelmente com a chegada da ferrovia. Porém, o pistoleiro decide massacrar a família e depois planta evidências incriminando Cheyenne.
1968, cor, legendas em português, 165 minutos.
Domingo, dia 24 de maio às 17 h
Por um punhado de dólares – Direção: Sérgio Leone.
Com Clint Eastwood, Gian Maria Volontè e Marianne koch.
Música original de Ennio Morricone.
Um pistoleiro sem nome (Clint Eastwood) chega à San Miguel, uma cidade no México que faz fronteira com os Estados Unidos. O lugar está em guerra, dividido entre duas facções poderosas. Quando percebem o potencial do pistoleiro, as gangues rivais se interessam pelo seu apoio. Para ganhar dinheiro, ele aceita as duas propostas.
1964, cor, legendas em português, 99 minutos.
Domingo, dia 24 de maio às 19 h
Por uns dólares a mais – Direção: Sérgio Leone
Com Clint Eastwood, Lee Van Cleef, Gian Maria Volontè e Klaus Kinsk. Música original de EnnioMorricone.
Manco (Clink Eastwood) é um astuto caçador de recompensas, que perambula pelas cidades do velho oeste americano em busca de um novo alvo. Ele o encontra quando vê o cartaz de Indio (Gian Maria Volonté), um perigoso bandido que também está sendo procurado pelo coronel Douglas Mortimer (Lee Van Cleef), outro caçador de recompensas. Os dois decidem unir forças epartem no encalço de Indio.
1965, cor, legendas em português, 132 minutos.
Terça, 26 de maio, 19 h
Três homens em conflito (O bom, o mal e o feio) – Direção Sérgio Leone
Com Clint Eastwood, Lee Van Cleef e Eli Wallach.
Música original de EnnioMorricone.
Em plena Guerra Civil dos Estados Unidos, três homens, Tuco, Lourinho e Angel Eyes, buscam um tesouro enterrado em um cemitério, mas dois deles (Tuco e Lourinho) apenas têm conhecimento de uma parte da sua localização, e dependem um do outro para chegar ao tesouro, de modo que ninguém pode morrer ou o remanescente perderá informações imprescindíveis.
1966, cor, legendas em português, 161 minutos.
Quarta, 27 de maio, 19 h
Quando explode a vingança – Direção: Sérgio Leone
Com James Coburn, Rod Steiger e RomoloValli.
Música original de EnnioMorricone
A história de dois homens, do bandido mexicano Juan Miranda e o revolucionário irlandês Sean Mallory, que se encontram durante a turbulenta Revolução Mexicana. Juan, ao descobrir que Sean é um perito em explosivos, tenta convencê-lo a usar seus conhecimentos num roubo a um grande banco em Mesa Verde. O irlandês, no entanto, atormentado pelo passado, passa a se interessar cada vez mais pela causa dos revolucionários mexicanos.
1971, cor, legendas em português, 157 minutos.
Quinta, 28 de maio, 18 h
Era uma vez na américa – Direção: Sérgio Leone
Com Robert de Niro, James Woods, Elizabeth McGovern, Joe Pesci e Burt Young.
Música original de EnnioMorricone.
O filme conta a história de um grupo de amigos de ascendência judaica que crescem juntos cometendo pequenos crimes nas ruas do LowerEastSide, em Nova Iorque. Aos poucos, estes crimes vão assumindo maiores proporções e os amigos se tornam respeitáveis mafiosos. O entrelaçamento de companheirismo, ambição e traição leva a uma reviravolta na história, e, 35 anos depois, o único sobrevivente do grupo volta ao bairro para descobrir o que realmente aconteceu.
1984, cor, legendas em português, 229 minutos.