quinta-feira, 18 de abril de 2013

Texto de Amílcar Neves - Os comunistas de 64

Texto de Amílcar Neves

Os comunistas de 64


Em 1964 havia comunistas no Brasil. Assim como negros, homossexuais, pobres, mulheres, evangélicos, estadunidenses, índios, integralistas e políticos corruptos.


A partir daquele 1º de abril, os militares que subverteram a ordem institucional, rasgando a Constituição e derrubando pela força dos dólares o governo democraticamente eleito, criaram a categoria dos subversivos, apelido que deram a quem se opunha ao golpe e à ditadura que se impôs sob as bênçãos do empresariado nacional e multinacional. Os ditos subversivos foram implacavelmente perseguidos e afugentados do País; mais tarde, passaram a ser presos, torturados e assassinados sem direito a defesa nem julgamento. A barbárie triunfava.


Já os corruptos foram divididos em dois grupos, o dos amigos e o dos inimigos. Os inimigos receberam tratamento similar ao dos subversivos, enquanto os amigos financiavam o novo regime e lucravam ainda mais com a supressão das liberdades, a ausência de fiscalização e a impossibilidade de denúncias. Adhemar de Barros, governador de São Paulo, foi um dos importantes líderes civis do golpe cinicamente chamado, pelo Sistema militar, de "revolução democrática"; sua marca nas campanhas políticas apoiava-se em dois verbos: "rouba mas faz". Era um contraponto aos políticos gananciosos que "só" roubam sem fazer nada pelo povo.


Adhemar era o pai político de Paulo Maluf, o qual já existia na época. A diferença entre eles é que Adhemar queria ser presidente e preparava sua candidatura para as eleições de 1965, enquanto Maluf só pensou em presidência bem depois; assim, ele podia continuar corrompendo que não atrapalhava os planos da "revolução redentora", outro cinismo do Sistema. Não era o caso de Adhemar, cassado porque os militares não precisavam de amigos com aspirações ao poder. Carlos Lacerda, outro civil instigador do golpe, foi preventivamente cassado pelo mesmo motivo: arvorar-se em candidato à Presidência. Até que, pensando melhor, o Sistema resolveu pelo óbvio: cassar as eleições diretas em si, pois é mais fácil e mais barato manipular e pressionar o povo do Congresso do que o povo do Brasil.


Ali pelo entorno do ano 2000 frequentei muito o Distrito Federal devido a obrigações profissionais. Passava, a cada vez, de 20 a 30 dias direto em Brasília e lá conheci muita gente. Abundavam coronéis da Reserva por tudo o que era lado, sempre em funções de peso em empresas de "consultoria". Com um deles travei conhecimento mais longo e às vezes conversávamos noite a dentro. Ele me contava do seu tempo de capitão do Exército, quando atuou anos em uma unidade responsável por coisas como "operações de guerra irregular, reconhecimento especial, contrainformação e contraterrorismo".


- Aquela bandeira enorme do Partido Comunista - ele contava, gaiato -, fixada na torre da Central do Brasil no comício do dia 13 de março de 1964, a gota d'água para a deposição do Jango, foi obra minha e do capitão XYZ: subimos lá no alto e pregamos o pano vermelho. Aliás, a maior parte das faixas e bandeiras do PC erguidas durante o comício foi levada por gente minha, infiltrada na multidão.


"As bandeiras vermelhas pedindo a legalização do PC, as faixas que exigiam a reforma agrária, etc. foram vistas pela televisão, causando arrepios nos meios conservadores", diz o historiador Boris Fausto no livro História do Brasil. Foi uma provocação. Os militares acusaram João Goulart de tentar um golpe comunista. Quinze dias depois, o presidente foi deposto.

24/04 - Dona Inah – Fonte de Emoção



Pocket Show de lançamento do Cd na FNAC Pinheiros

Nascida em Araras (SP) e ligada à música desde criança, Dona Inah só teve seu talento devidamente reconhecido em 2005, aos 69 anos. Foi neste ano que ela ganhou o Prêmio TIM na categoria Revelação, com seu primeiro CD, “Divino Samba Meu”. A partir de então sua carreira deslanchou.
Uma das vozes expressivas do samba do Brasil, lança agora, aos 77 anos, seu terceiro CD, “Fonte de Emoção”, pelo selo Pôr do Som.

No trabalho, Dona Inah chama atenção pela voz firme e pela naturalidade com que canta. O CD, conta com composições de grandes representantes do samba, como Paulo César Pinheiro, Dona Ivone Lara Monarco, Délcio Carvalho e Ivor Lancellotti. O trabalho também teve participações de Monarco, Délcio Carvalho, Anaí Rosa, Carmen Queiroz, Karine Telles, Roberta Valente, João Macacão, entre outros.

24 de abril de 2013 19:30
Local: Fnac Pinheiros - Entrada Franca
Praça dos omaguás, 34, São Paulo, SP - Tel: (11)3579-2000

Clique e saiba mais sobre o disco.

ERRATA DA FCC - Programação de cinema



A programação da Cinemateca era de maio.

 

 

 PROGRAMAÇÃO CINEMATECA | 19 A 25 DE ABRIL DE 2013

De 19 a 21 - 16h, 18h e 20h
SIMPLES MORTAIS (BR, 2011 – 80’ – ficção – 35mm). Direção de Mauro
Giuntini. Elenco: Chico Santana, Leonardo Medeiros, Narciza Leão.
Enquanto perseguem sonhos que já não fazem mais sentido, simples mortais
negociam seus desejos. Uma crônica do cotidiano bem-humorada onde o afeto
é a única saída.
Classificação 16 anos
Ingresso pago: R$5,00 (inteira) – R$2,50 (meia) – R$1,00 (aos domingos)

Dia 23 – 18h e 20h
MOSTRA MELHORES VÍDEOS DO FESTIVAL DO MINUTO 2012
Realizado desde o ano de 1991, o Festival do Minuto oferece videos
selecionados e premiados para serem exibidos por instituições culturais
em todo o Brasil. A iniciativa reúne vídeos de até 60 segundos de duração,
produzidos por realizadores profissionais e amadores. Atualmente, o Festival
do Minuto é permanente e online, recebendo videos de todos os lugares
do mundo. A cada ano, acontece uma mostra dos melhores videos do ano
anterior. Este ano, a mostra conta com os melhores videos recebidos em 2012,
com um programa de aproximadamente 50 minutos de duração.
Classificação 16 anos
Ingresso gratuito

De 24 a 28
ICONOCLÁSSICOS
A Cinemateca de Curitiba em parceria com o Itaú Cultural apresenta
ICONOCLÁSSICOS, uma série de cinco filmes sobre artistas brasileiros
contemporâneos: Itamar Assumpção, Nelson Leirner, José Celso Martinez
Corrêa, Paulo Leminski e Rogério Sganzerla. Todos eles são referências
importantes no contexto da produção cultural e suas obras são um legado para
as novas gerações.
Estes filmes foram realizados com o intuito de criar um documento audiovisual,
repleto de informações e referenciais sobre os artistas, analisando e
reinterpretando suas obras. Cada um dos filmes foi produzido por um diretor
de destaque no contexto cinematográfico brasileiro, o que imprimindo uma
qualidade autoral e de linguagem audiovisual diferenciada.
Classificação 14 anos para todos os filmes
Ingresso gratuito

Dia 24 - 18h e 20h
EX ISTO (2010 - 86’ - digital). Direção: Cao Guimarães
Um filme livremente inspirado na obra Catatau, de Paulo Leminski. O poeta
imaginou uma hipótese histórica: - E se René Descartes tivesse vindo ao
Brasil com Maurício de Nassau? Interpretado por João Miguel, o personagem

envereda-se pelos trópicos, selvagem e contemporâneo, sob o efeito de ervas
alucinógenas, investigando questões da geometria e da ótica diante de um
mundo absolutamente estranho.

Dia 25 - 18h e 20h
DAQUELE INSTANTE EM DIANTE (2011 – 110’ - digital). Direção: Rogério
Velloso
O Nego Dito Itamar Assumpção em um documentário que percorre sua
trajetória musical, desde os anos da vanguarda paulista na década de 1980 até
a sua morte aos 53 anos. Com depoimentos daqueles que conviveram com o
artista, o filme reúne uma seleção de imagens raras garimpadas em acervos
e arquivos particulares, mostrando sua presença antológica nos palcos e os
momentos de intimidade entre os amigos e familiares.
A sessão das 20h terá a presença do diretor do filme, Rogério Velloso

Dia 26 - 18h e 20h
ASSIM É, SE LHE PARECE (2011 – 75’ - digital). Direção: Carla Gallo
O artista plástico Nelson Leirner revela-se neste documentário despojado da
rotina e intimidade de um criador iconoclasta. “Eu não queria ser artista, eu
não queria ser nada” afirma ironicamente ao relembrar sua trajetória. Avesso à
formação e aos preceitos tradicionais das academias de arte, se apropriou com
liberdade e sem preconceitos das informações e ferramentas que lhe serviram
para a criação artística.

Dia 27 - 18h e 20h
EVOÉ – RETRATO DE UM ANTROPÓFAGO (2011 – 104’ - digital). Direção:
Tadeu Jungle e Elaine Cesar
Um filme que mistura de forma labiríntica depoimentos recentes e imagens
históricas da carreira do o diretor, ator e dramaturgo Zé Celso, do Teatro
Oficina. O documentário adquiriu o seu verbo principal em quatro viagens
a pontos chave da trajetória do Zé: Sertão da Bahia, Praia de Cururipe em
Alagoas (onde o Bispo Sardinha foi devorado), Epidaurus e Atenas, na Grécia
e o apartamento de São Paulo. Com acesso livre ao infindável e sempre
crescente arquivo de imagens e sons do Grupo Oficina, misturados com
imagens contemporâneas, constrói-se aqui uma visão muito particular de uma
das maiores personalidades das artes do Brasil de todos os tempos.
O filme pode ser exibido de forma cíclica, pois não tem um começo e com
certeza nunca terá fim.

Dia 28 - 18h e 20h
MR. SGANZERLA – OS SIGNOS DA LUZ (2011 – 90’). Direção: Joel Pizzini
Filme-ensaio que recria o ideário do cineasta Rogério Sganzerla por meio dos
signos recorrentes em sua nobra: Orson Welles, Noel Rosa, Jimi Hendrix e
Oswald de Andrade,que são consideradas as matrizes de seu pensamento. O
método de criação, a musicalidade do olhar, o estilo inovador na montagem,
o duo com a atriz e companheira "Helena Ignez que revolucionou a "mise
en scène" no cinema, a parceria com Júlio Bressane na produtora Belair e
a atitude iconoclasta do autor atravessam o filme numa linguagem que se
contamina com a dicção vertiginosa do artista. Narrado em primeira pessoa, a
partir de imagens raras e situações encenadas hoje com personagens-chave

de sua filmografia, Mr. Sganzerla – Os Signos da Luz revela a cosmovisão do
diretor do clássico "Bandido da Luz Vermelha", refletindo sobre sua trajetória
visionária.

Cinemateca
Rua Carlos Cavalcanti, 1174, São Francisco
Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às
22h30. Sábados e domingos, das 14h30 às 22h30.
Informações: (41) 3321-3252

quarta-feira, 17 de abril de 2013

NÃO DIGA UMA PALAVRA! de Jennifer McMahon

NÃO DIGA UMA PALAVRA!

de Jennifer McMahon


Páginas: 408



O LIVRO
Em uma agradável noite de verão em Vermont, Lisa, uma menina de 12 anos de idade, vai até o bosque atrás de sua casa e nunca mais volta de lá. Antes de desaparecer, ela conta ao seu irmão mais novo, Sam, sobre uma passagem que dá para um lugar mágico, onde irá se encontrar com o Rei das Fadas e tornar-se a sua rainha. Quinze anos depois, Phoebe está apaixonada por Sam, um homem prático e ajuizado que não teme o escuro, nem tem pesadelos - o que, na verdade, ajuda Phoebe a ignorar os dela. Mas, de repente, o casal se depara com uma série de estranhas e inexplicáveis ocorrências que desafiam a visão de mundo sensata e pragmática de Sam. À medida que são levados a questionar a própria realidade, uma terrível promessa feita por Sam anos antes é revelada - uma promessa que pode destruir a todos eles.


A AUTORA

JENNIFER MCMAHON graduou-se em Artes na Goddard College e estudou poesia na Vermont College. Ela é autora de Dismantled, Island of Lost Girls - best-seller do New York Times - e do bem-sucedido romance de estreia Promise Not to Tell.

Conheça melhor a autora aqui


 


UM LANÇAMENTO

O Moedor – ficção não ficção de Enio Mainardi

O Moedor – ficção não ficção

de Enio Mainardi

Formato: 14 x 21 cm
Nº de páginas: 256


“Tudo que está escrito aqui pode ser verdadeiro. Ou não. Pois a realidade é vaga. Não se pode confiar nem naquilo que se lê nem na memória que engana, disfarçada de imaginação.” Enio Mainardi

Nesta obra, Enio apresenta contos sarcásticos e perturbadores, que podem - ou não - serem histórias de sua vida. Desde sua idolatria por Marcello Mastroianni, até a morte de sua mãe, sempre com personagens quase fictícios ou quase verdadeiros. Nesta obra, um misto de memória e ficção, Enio compõe páginas dedescrições ávidas, já que “a vida é muito curta para quem não tem lembranças”.

Além dos contos, o leitor tem acesso a prelúdios em forma de poesias, que compõem os textos, importantes para o desenrolar da leitura. Com Marcello, A menina de short vermelho, Vagina Dentata, O Moedor, Metade da Terra, Sobrou Pasta Dental, Turma da Faculdade, Atrações, Wind Shear e muitos outros, o escritor nos coloca histórias tocantes e fortes sobre suas ficções quase reais.
“O moedor” traz uma visão unilateral do universo masculino, misógina até, que faz os homens balançarem aprovadoramente a cabeça – e as mulheres, talvez nem tanto. Tudo em um só livro, de sentimentos moídos, juntos.

Enio Mainardi, publicitário conhecido como criador de campanhas que marcaram época, é também poeta e agora autor. A leitura dos seus contos pode incomodar alguns leitores, pois seus textos confessionais chegam a ser um tanto chocantes. Quem conhece o Enio-poeta vai agora se surpreender com o Enio-contista. Ninguém vai sair dessa leitura sem uma forte opinião.



O AUTOR
Não é só no ramo publicitário que Enio Mainardi, considerado um dos mais brilhantes profissionais da área, idealizador de slogans marcantes como o “Teorema de Tostines”, se sobressai. Após a estreia bem-sucedida no campo literário, em 2007, com o livro “Nenhuma Poesia é Inocente”, o autor nos apresenta agora uma coletânea de contos e poesias por meio da qual seu talento, criatividade e ousadia novamente se destacam.






 UM LANÇAMENTO






CAIXA ABRE SELEÇÃO PARA PATROCÍNIO CULTURAL





Serão investidos em 2014 mais de R$ 40 milhões em projetos culturais





A Caixa Econômica Federal abre inscrições, nesta segunda-feira (15), para a seleção de projetos culturais a serem realizados em 2014. Os interessados poderão se inscrever em três dos programas culturais da CAIXA: Ocupação dos Espaços da CAIXA Cultural, Apoio ao Artesanato Brasileiro e Apoio a Festivais de Teatro e Dança.



Todas as informações necessárias a participação nos programas estarão disponíveis nos regulamentos, publicados no sítio http://www.programasculturaiscaixa.com.br. As inscrições serão feitas exclusivamente por meio de formulário eletrônico, até o dia 27 de maio de 2013, às 18h (horário de Brasília), e somente as inscrições preenchidas corretamente serão acatadas. Não serão aceitos projetos enviados por quaisquer outros meios.



As dúvidas relacionadas aos programas deverão ser encaminhadas para a CAIXA por meio da ferramenta Fale Conosco, disponível no sítio de inscrição: http://www.programasculturaiscaixa.com.br.



Programas Culturais da CAIXA:

A CAIXA mantém quatro programas de apoio à cultura: Ocupação dos Espaços da CAIXA Cultural, Apoio a Festivais de Teatro e Dança, Apoio ao Artesanato Brasileiro e Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro. Este último é bianual e, no ano passado, contemplou 12 projetos com um investimento total de R$ 2.383.135,87.



O Programa de Ocupação dos Espaços da CAIXA Cultural vai selecionar projetos para compor a programação em Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, no período compreendido entre os meses de março de 2014 e fevereiro de 2015. O valor máximo de patrocínio, por cidade solicitada, é de R$ 300 mil. Cada proponente pode apresenta até dez projetos, podendo cada um ser realizado em uma ou mais cidades com CAIXA Cultural.



Serão aceitos projetos de artes visuais (fotografia, escultura, pintura, gravura, desenho, instalação, videoinstalação, intervenção e novas tecnologias ou performances); teatro (contemporâneo, físico, circo-teatro, performance de palco, etc.), dança (contemporânea, clássica, dança-teatro, etc.); música e cinema. Poderão ser apresentados ainda, projetos para palestras, encontros, cursos, leituras dramatizadas, oficinas e lançamento de livros.



O Programa CAIXA de Apoio ao Artesanato Brasileiro vai selecionar projetos que visem ao desenvolvimento de comunidades artesãs e à valorização do artesanato tradicional brasileiro. O projeto pode contemplar uma ou mais unidades produtivas, ainda que em municípios ou localidades diferentes, e cada proponente pode apresentar um único projeto. O valor máximo concedido será de R$ 50 mil.



O Programa CAIXA de Apoio a Festivais de Teatro e Dança selecionará projetos de festivais em todo o território nacional, a serem realizados no período de janeiro a dezembro de 2014. O valor máximo concedido será de R$ 200 mil. Serão considerados somente os festivais que contemplem a partir de cinco companhias ou grupos de teatro/dança participantes, e que tenham, no mínimo, dez espetáculos distintos, além de palestras, oficinas e cursos.



Projetos realizados em 2012:

A CAIXA selecionou, no ano passado, 291 projetos para ocupação dos espaços da CAIXA Cultural em Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, para realização, no período de março de 2013 a fevereiro de 2014, com um investimento de R$ 37,1 milhões.



Para festivais, foram destinados R$ 3,7 milhões, que contemplam a realização de 47 projetos – 19 de dança e 28 de teatro. Já o Programa de Artesanato selecionou 19 projetos, para realização ao longo de 2013, com investimento de R$ 570 mil.



O Programa CAIXA de Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro selecionou 12 projetos para realização ao longo de 2013 e 2014. Com lançamento a cada dois anos, a próxima seleção será aberta em 2014.

Mostra fotográfica no Memorial de Curitiba registra a arte de Henrique de Aragão


O Salão Brasil do Memorial de Curitiba abriga, a partir desta sexta-feira (19), a exposição de fotografias das obras públicas do escultor Henrique de Aragão, radicado em Ibiporã (PR). A abertura da mostra, às 19h30, conta com uma conversa informal comandada por Aragão, no Teatro Londrina, quando o público conhecerá um pouco da trajetória desse artista múltiplo, que tem incursões por várias linguagens das artes visuais, além da música, poesia e teatro, e cujas esculturas concentram-se no norte do Paraná. A entrada é franca.





A exposição, com 12 fotos em painéis de grandes dimensões, é parte do projeto elaborado pela artista plástica e mestra em Antropologia Social, Isabelle Catucci, que se tornou realidade por meio da Lei Rouanet. As fotos contarão com legendas em Braille, permitindo aos portadores de deficiência visual ter acesso às descrições das obras. As imagens, captadas pelo fotógrafo Bruno Mendes, do Estúdio Caximbo de Londrina (PR), também integram o livro “Henrique de Aragão – Esculturas Públicas”. A obra completa-se com textos de importantes nomes das artes, entre eles o da artista plástica, historiadora e crítica de arte Adalice Araújo, falecida no ano passado.

O projeto abrange, ainda, uma cartilha pedagógica intitulada “Um voo sobre a arte de Henrique de Aragão”. Destinada ao público infantojuvenil, a cartilha escrita por Benedita de Fátima Ribeiro, Isabelle Catucci e Terezinha Sueli Pelisson, tem ilustrações e design gráfico de Olavo Tenório. As publicações serão fornecidas gratuitamente, durante a temporada da exposição, que termina em 19 de maio de 2013. Serão distribuídos dois mil exemplares de cada título nas visitas mediadas pela Ação Educativa da Fundação Cultural de Curitiba. As escolas e demais interessados em obter o material devem agendar a visita pelo telefone (41) 3321-3328.



O artista – Nascido em Campina Grande, na Paraíba, em 1931, Joaquim Henrique de Aragão manifestou seu talento artístico ainda na infância, desenhando histórias em quadrinhos com tijolo, telha e carvão pelas calçadas e muros da cidade. Iniciou sua formação artística em Recife, depois aperfeiçoada na Europa. De volta ao Brasil, viveu em São Paulo e, desde 1965, escolheu Ibiporã (PR) para dar continuidade a sua arte.

Conhecido internacionalmente, com exposições na Itália e na Suíça, Henrique de Aragão é autor de centenas de obras que estão espalhadas por igrejas e espaços públicos do norte do Paraná. Escultor, pintor, desenhista, dramaturgo, poeta e animador cultural, Aragão desenvolve naquela região paranaense extraordinário trabalho, não só como pioneiro no ensino da arte, mas também se impondo como um dos grandes renovadores da arte sacra nacional.

Em seu “Dicionário das Artes Plásticas no Paraná” (Curitiba: Edição do Autor, 2006), Adalice Araújo ressalta que alguns dos principais trabalhos de Aragão podem ser vistos em igrejas como a Nossa Senhora da paz, em Ibiporã; Sagrados Corações, em Londrina; São Francisco de Assis, em Maringá; Nossa Senhora Aparecida, em Abatiá; e na Capela do Seminário São Vicente Palotti, em Londrina.

A crítica e historiadora destaca monumentos públicos como o Monumento ao Passageiro, no Terminal Rodoviário de Londrina, e O Desbravador, na Praça 7 de Setembro, em Maringá, no qual, “abandonando a figura tradicional do pioneiro com um machado na mão, representa-o como o ser que tenta romper os limites, para alçar voo”. Adalice revela que Aragão é autor do projeto e responsável pela instalação do Museu da Escultura ao Ar Livre do Norte do Paraná, em Ibiporã, um dos primeiros do gênero no sul do país.

O artista é o idealizador da Casa de Artes e Ofícios Paulo VI, da qual assumiu a direção em 1969. Trata-se de um polo artístico voltado à comunidade de Ibiporã, que oferece cursos de dança e teatro, além de reunir um minimuseu, teatro ao ar livre, laboratório e ateliê de escultura.



Serviço:

Exposição fotográfica “Henrique de Aragão – Esculturas Públicas”, com imagens captadas por Bruno Mendes, do Estúdio Caximbo de Londrina (PR).

Local: Salão Brasil (3º andar) do Memorial de Curitiba (Rua Claudino dos Santos, 79 – Setor Histórico).

Data: Abertura às 19h30 do dia 19 de abril, com palestra do artista Henrique de Aragão, no Teatro Londrina, e lançamento do livro “Henrique de Aragão – Esculturas Públicas” e da cartilha pedagógica “Um voo sobre a arte de Henrique de Aragão”, dentro do projeto de Isabelle Catucci, viabilizado por meio da Lei Rouanet. Serão distribuídos dois mil exemplares de cada título, durante a temporada da exposição.

Período expositivo: até 19 de maio de 2013.

Horário de visitas: de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h; sábados e domingos, das 9h às 15h.

Visitas mediadas com agendamento pelo telefone (41) 3321-3328.

Entrada franca.



Na imensidão dos campos 1 (40 anos depois)

Na imensidão dos campos 1
                            (40 anos depois)

                                    Para Eduardo Venera dos Santos Filho

                                   Eis-nos de novo na estrada. Estrada-estradinha, bonita e colorida, cheia de curvas e cercada de campos, um caminho encantado idealizado por algum poeta. Seguimos por ela muitos, muitos quilômetros. Não há casas, não há gente, não há onde perguntar se estamos no caminho certo. Mas seguimos – em algum lugar deve haver alguém que informe.
                                   Numa baixada escondida dentro de uma curva, uma boiada. Nunca tinha visto uma boiada na vida e sinto-me excitada e maravilhada como uma criança. A boiada está atravessando a estrada e parece interminável. Temos que parar. Não me canso de pular e conversar com você sobre o gado, as roupas tradicionais dos vaqueiros, o cão pastor que atravessa a estrada diante do carro. Há quanto tempo que não vejo um cachorro! Sinto-me triste de repente, com saudades de um tempo quando chegava em casa e havia sempre o velho e peludo Jack para me receber aos pulos, cheio de alegria. Um tempo que se foi.  (...) O cão pastor me traz lágrimas aos olhos, me faz desejar poder de novo estar de volta com você ao nosso vale, onde há sempre um cachorro esperando no portão. Você me entende, me abraça ternamente, chama a minha atenção para as estrelas das esporas dos vaqueiros, e eu luto para me desvencilhar da tristeza, da dor, e me admiro de ainda possuir dúvidas sobre se aquela é uma terra de faroeste. (...)
                                   Você interpela o último dos vaqueiros – sim, estamos na estrada certa, Três Pontes fica “logo ali”. Esperamos que a última vaca suba a coxilha cheia de capim, que o cachorro que nos ignorou se esconda detrás da coxilha, para depois seguirmos.
                                   Sigo com a cabeça reclinada no seu ombro, seu braço forte me sustenta, me protege; nas nossas almas há uma tremenda eclosão de alegria que faz com que nos bastemos apenas por estarmos vivos e por seguirmos por uma estrada. A estrada é longa e deserta. Depois de muitos quilômetros chegamos a uma bifurcação onde existem três casas e uma espécie de armazém. Tornamos a parar para perguntar; alguém nos indica a direção: Três Pontes fica “logo ali”. Esse “logo ali” era trinta quilômetros adiante.
                                   Nenhuma casa, nenhuma pessoa, nenhum animal em parte alguma. Os campos são desertos e tão imensos como nunca vi. De uma coxilha mais elevada avista-se até os campos longínquos, que no horizonte imenso são azuis de tanta distância e se confundem com o azul do céu.

                                    Vivido e escrito em 1973.

                                   Urda Alice Klueger
                                   Escritora, historiadora e doutoranda em Geografia pela UFPR

PROGRAMAÇÃO CINEMATECA | MAIO 2013


MOSTRA PRIMEIRO DE MAIO


Descrição: Em 1886 milhares de trabalhadores reivindicavam nas ruas de
Chicago Estados Unidos jornada de trabalho de 8 horas. A jornada de trabalho
então variava de 12 a 16 horas diárias.
Na luta morreram muitos trabalhadores e em 1889 a Segunda Internacional
Socialista reunida em Paris decidiu estabelecer um dia de luta anual pela
jornada de 8 horas e decidiu-se por primeiro de maio em homenagem a luta
dos trabalhadores de Chicago que se deu no inicio de maio de 1886. A data
então se transformou num dia de luta dos trabalhadores mundo afora por
melhores salários e melhores condições de trabalho.
A Cinemateca de Curitiba realizará de 01 a 07 de maio de 2013 uma mostra
de filmes brasileiros premiados no Brasil e no exterior, que tratam diretamente
da luta dos trabalhadores brasileiros como é o caso de ELES NAO USAM
BKACK TIE, de Leon Hirszman,sobre os conflitos, contradições e anseios da
classe trabalhadora no final dos anos 70, ABC BRASIL, de Sergio Péo, José
Carlos Asbeg e Luiz Arnaldo Campos, GREVE! de João Batista de Andrade e
GREVE DE MARÇO, de Renato Tapajós,documentários sobre as greves de
1979 que muito contribuíram com a redemocratização do pais ou filmes que
tangenciam com o tema, como é o caso do clássico SÃO PAULO SA, de Luiz
Sergio Person, cujo tema é o crescimento urbano, a industrialização, a criação
de uma burguesia nas grandes cidades,GAIJIN, CAMINHOS DA LIBERDADE,
de TizukaYamasaki, sobre a imigração japonesa para o Brasil e as péssimas
condições de trabalho aqui impostas a esses trabalhadores. A luta dos
trabalhadores migrantes por manter sua identidade no belíssimo O HOMEM
QUE VIROU SUCO, de João Batista de Andrade, a luta pela terra, pela reforma
agrária em UMA QUESTAO DE TERRA, de Manfredo Caldas e a saga dos
candangos, imigrantes operários, em sua maioria nordestinos na construção de
Brasília em CONTERRANEOS VELHOS DE GUERRA de Vladimir Carvalho.

Dia 1º - 19h
ELES NÃO USAM BLACK-TIE (BR/SP, 1981 – 121’ – ficção – digital).
Direção: Leon Hirszman. Elenco: Fernanda Montenegro, Gianfrancesco
Guarnieri, Carlos Alberto Riccelli.
O filme debruça-se sobre os conflitos, contradições e anseios da classe
trabalhadora no final dos anos 1970, na crise final da ditadura militar. Tião,
jovem operário, namora Maria, colega de fábrica. Quando toma conhecimento
de que ela está grávida, resolve marcar o casamento. Mas as dificuldades
financeiras do casal são imensas. Nisso eclode uma greve. Otávio, pai de
Tião, líder sindical veterano, adere à greve mesmo contrariado com a decisão
da categoria, que lhe parece precipitada. Participando dos piquetes em frente
à fábrica, entra em choque com a polícia, é espancado e preso. O filho,
indiferente ao drama do pai e dos colegas, fura a greve. Individualista, credita à
militância do pai a miséria em que sempre viveram. O conflito então explode no
interior da família.
Classificação 14 anos
Dia 02 – 19h

SÃO PAULO SOCIEDADE ANÔNIMA (BR/SP, 1965 – 107’ – ficção – digital).
Direção: Luiz Sergio Person. Elenco: Walmor Chagas, Darlene Glória, Eva
Vilma.
Grande painel sobre o impacto das transformações sociais e econômicas
na cidade de São Paulo provocadas pelo surto da implantação da indústria
automobilística no Brasil, sob a ótica de um indivíduo em ascensão. Após
casar-se, ter amantes e progredir socialmente, unindo-se a um empresário do
setor automobilístico, ele entra em crise e tenta abandonar sua carreira e sua
vida conjugal.
Classificação 12 anos

Dia 03 – 19h
GAIJIN – CAMINHOS DA LIBERDADE (BR, 1980 – 104’ – ficção – 35mm).
Direção: Tizuka Yamasaki. Elenco: José Dumont, Antonio Fagundes, Sadi
Cabral.
O filme mostra a história dos imigrantes japoneses que chegaram ao Brasil no
início do século 20. Uma garota japonesa vem para o Brasil em busca de uma
vida melhor e passa a trabalhar numa plantação de café. Tristemente, a moça
percebe que os homens são tão exploradores na América do Sul quanto no
Japão.
Classificação 14 anos

Dia 04 – 19h
CONTERRÂNEOS VELHOS DE GUERRA (BR/DF, 1990 – 168’ –
documentário – digital). Direção: Vladimir Carvalho
Os primeiros tempos de Brasília, ainda na construção, em 1959. Os canteiros
de obras se espalham por toda parte e os trabalhadores, chamados de
candangos, afluem de vários pontos do país, especialmente do Nordeste.
As péssimas condições de trabalho provocaram uma chacina que vitimou
grande número de operários. A memória deste e de outros episódios chega
aos nossos dias pelo testemunho daqueles que viveram a experiência da
construção da capital brasileira.
Classificação livre

Dia 05 – 19h
UMA QUESTÃO DE TERRA (BR/DF, 1988 – 80’ – documentário – digital).
Direção: Manfredo Caldas.
A partir do assassinato da líder camponesa Margarida Maria Alves, o filme
analisa os vários níveis de violência no campo. Dando voz aos trabalhadores
rurais, questiona-se, de maneira contundente, o problema fundiário no país,
especificamente no Estado da Paraíba. O documentário culmina com os três
dias de votação da reforma agrária na Assembléia Nacional Constituinte de
1988.
Classificação livre

Dia 06 – 19h

O HOMEM QUE VIROU SUCO (BR/SP, 1979 – 97’ – 97’ – ficção - digital).
Direção: João Batista de Andrade. Elenco: José Dumont, Célia Maracajá, Ruth
Escobar.
A história segue Deraldo, um poeta popular nordestino recém chegado a São
Paulo, onde tenta sobreviver de sua poesia e folhetos. Confundido com o
operário de uma multinacional que mata o patrão, é perseguido pela polícia
e perde sua identidade e condição de cidadão. Através de Deraldo, o filme
acompanha o caminho do trabalhador migrante numa cidade grande: a
construção civil, os serviços domésticos e subempregos sujeitos à violência
e à humilhação. E segue a luta de Deraldo para reconquistar sua liberdade e
preservar sua identidade.
Classificação 16 anos

Dia 07 – 19h
ABC BRASIL (BR/SP, 1981 – 18’ – documentário – digital). Direção e roteiro:
Sérgio Péo, José Carlos Asbeg e Luiz Arnaldo Campos.
Documentário sobre a retomada do movimento operário, liderado pelos
metalúrgicos do ABC Paulista, que culminou na criação do Partido dos
Trabalhadores (PT). Recebeu o prêmio de Melhor Filme no Festival de Cinema
de Niterói, em 1982.

GREVE! (BR/SP, 1979 – 37’ – documentário – digital). Direção e roteiro: João
Batista de Andrade.
Os acontecimentos principais da greve dos metalúrgicos do ABC, liderada por
Lula em março de 1979, são narrados ao mesmo tempo em que se procura
contextualizá-los no momento político brasileiro. Depoimentos de operários
militantes revelam as razões objetivas que os conduziram a esse movimento
sólido e transformador.

GREVE DE MARÇO (BR/SP, 1979 – 35’ – documentário – digital). Direção e
roteiro: Renato Tapajós.
O documentário aborda a primeira fase da greve dos metalúrgicos do ABC, em
1979. Foi realizado para ser exibido aos operários durante a trégua entre as
duas fases da greve, com o objetivo de mobilizá-los para a segunda fase. O
filme mostra as grandes assembleias, com mais de 100 mil metalúrgicos, no
campo de Vila Euclides, em São Bernardo do Campo; a mobilização em vigília
no Sindicato; os conflitos de rua decorrentes e a volta triunfal da diretoria,
encabeçada por Lula, na grande assembleia em que a trégua é proposta.
Classificação livre

Data: 1º a 07 de maio de 2013

Horário: 19h

Local: Cinemateca

Ingresso: gratuito

Nome do evento: Lançamento do filme CURYTIBA SINAIS DO TEMPO

Gênero: PR, 2013 – 35’ – documentário - digital

Direção, pesquisa e roteiro: June Meireles

Descrição: O documentário resgata a memória de três construções
emblemáticas da região central da cidade de Curitiba, contextualizada na
trajetória de crescimento e desenvolvimento da cidade. A antiga Metalúrgica
dos Irmãos Mueller (1878), a Estação Ferroviária (1885), e o Quartel do
Exército (1886) são edificações próximas em seu tempo, encontrando no
Século XX um mesmo destino: Foram recicladas para abrigar shoppings
centers, que expressam os desejos de consumo da sociedade pós-moderna.
Projeto aprovado pela Lei de Incentivo à Cultura, em edital para vídeo digital.

Data: 08 de maio de 2013

Horário: 20h

Local: Cinemateca

Ingressos: gratuito

Classificação: livre

Nome do evento: Exibição do filme FETO 13 ANOS – Teatro, Encontros &
Memória

Gênero: BR/MG, 2012 – 73’ - documentário – digital

Direção: Byron O’Neil

Descrição: Documentário idealizado e coordenado pela No Ato, sobre a
história do FETO – Festival Estudantil de Teatro, criado em 1999, em Belo
Horizonte. O Festival atinge um grande número de estudantes, contribui para
seu desenvolvimento e sua formação como profissionais da área teatral e ainda
estimula o gosto do público pelas artes cênicas.

Data: De 09 a 12 de maio de 2013

Horário: 18h e 20h

Local: Cinemateca

Ingresso: gratuito

Classificação:  12 anos

Nome do evento: Lançamento do filme FELIZ ANIVERSÁRIO, com debate

Gênero: PR, 2012 – 19’ – ficção - digital

Direção e roteiro: Felipe Aufiero Fonseca

Descrição: A festa de aniversário de 26 anos de João começa. Seus amigos e
familiares vêm chegando para a grande comemoração, cheia de alegrias,
recordações do passado e muito amor. Tudo vai bem... até que o relógio marca
meia-noite! Elenco: Julien Guimarães, Maíra de Aviz, Rafael Cunha, Claudia
Minini, Étty Nandes e Danilo Avelleda.
Filme realizado pelo edital 052/11 - Filme digital - Iniciante do Fundo Municipal
de Cultura da Fundação Cultural de Curitiba e da
Prefeitura Municipal de Curitiba.

Data: Dia 14 de maio de 2013

Horário: 20h

Local: Cinemateca

Ingresso: gratuito

Classificação: 12 anos

Nome do evento: SESSÃO ESPECIAL COM O FILME BRICHOS - A
FLORESTA É NOSSA SEGUIDO DE PALESTRA COM O DIRETOR E
PRODUTOR PAULO MUNHOZ

19h
Exibição do filme BRICHOS A FLORESTA É NOSSA

Gênero: BR, 2012 – 82’ – animação – 35 mm

Direção: Paulo Munhoz

Descrição: Os habitantes da Vila dos Brichos precisam decidir o futuro da
sua cidade, ameaçada de perder sua floresta para investidores-terroristas
internacionais. Armados de coragem, inteligência e bom humor, nossos
heróis encaram o desafio que será decidido nas areias de Noforest, na gelada
Iceforest e na exuberante Brainforest.

O foco da palestra será a experiência da distribuição do filme no circuito
cinematográfico. Além do circuito comercial, BRICHOS 2 já circulou por
diversos festivais e mostras, sendo as mais importantes:
Convidado Especial do Festival MONSTRA – Portugal
Seleção para Competitiva Internacional do Festival La Habana – Cuba
Seleção para Competitiva Internacional do Festival Animpact – Coreia do Sul
Seleção para Competitiva Internacional do Festival Expotoons – Argentina
Seleção para Competitiva Internacional do Festival Anima Mundi – Brasil
Além disso, é um dos indicados para concorrer ao Grande Prêmio do Cinema
Brasileiro de 2013.

BRICHOS 2 teve o apoio para distribuição como ganhador do Edital de Difusão
da Lei de Incentivo à Cultura de Curitiba, ganhou o Edital de Cinema do
BNDES 2007, foi premiado no Edital Petrobras Cultural
2010 e teve os apoios de CORSAN, SESI e SENAI.

Data: Dia 15 de maio de 2013

Horário: 19h e 20h30

Local: Cinemateca

Ingresso: gratuito

Classificação: livre

Nome do Evento: Exibição do filme WALACHAI. O filme integra a abertura
do Ano da Alemanha no Brasil que é um evento em parceria com o Goethe
Institut.

Gênero: (BR, 2009 – 83’ – documentário)

Direção: Rejane Zilles

Descrição: Walachai em alemão antigo significa lugar longínquo, perdido
no tempo. O filme trata de povoados rurais do Sul do Brasil que ainda vivem
distantes do mundo globalizado. Seus habitantes comunicam-se num antigo
dialeto alemão e alguns nunca aprenderam o português. No entanto são todos
brasileiros e se identificam como tal. O documentário Walachai fala sobre o
inusitado e raro que habita este lugar parado no tempo. Conecta o público do
Brasil urbano contemporâneo a uma forma diferente de viver, revelando um
pedaço de Brasil ainda desconhecido.

Data: De 17 a 23 de maio de 2013

Dia 17 – sessão comentada com a presença da diretora do filme, Rejane Zilles

Horário: 20h

Local: Cinemateca

Ingresso: gratuito

De 18 a 23 – sessões normais do filme

Horários: 18h e 20h

Local: Cinemateca

Ingresso pago: R$5,00 (inteira) – R$2,50 (meia) – R$1,00 (aos domingos)

Classificação: livre

Nome do evento: PROJETO VOLTA ÀS TELAS, com a exibição do filme OS
ÍNDIOS XETÁS NA SERRADOS DOURADOS

Gênero: PR, 1955 – 46’ – documentário – 16mm

Direção: Wladimir Kozak e José Loureiro Fernandes

Descrição: Documentário sobre os Índios Xetás na Serra dos Dourados, no
Norte Novo Paranaense. Seus costumes e hábitos de caça, alimentação,
habitação e artesanato.

Data: Dia 28 de maio de 2013

Horário: 18h e 20h

Local: Cinemateca

Ingresso: gratuito

Classificação: livre

Nome do evento: Lançamento de UM FILME DE BONECOS

Gênero: (BR/PR, 2013 – 18’ – doc - digital)

Direção: Tulio Viaro

Descrição: Três bonecos decidem fazer um filme. O resultado é um
documentário sobre eles mesmos. Eles entrevistam seus próprios criadores e
discutem sobre a condição e natureza dos bonecos.
Após a exibição debate com o realizador do filme

Classificação:  livre

Data: 29 de maio de 2013

Horário: 20h

Local: Cinemateca

Ingresso: gratuito

PROGRAMAÇÃO CINE GUARANI | 19 A 25 DE ABRIL DE 2013



De 19 a 25 de abril de 2013 – 16h (de terça a domingo):
PROGRAMA CURTA CRIANÇA
Resultado do Edital Curta Criança, promovido pelo Ministério da Cultura, os
filmes deste programa confirmam a qualidade e a diversidade do cinema
destinado às crianças e nos convidam a entrar em um universo cheio
defantasia e suspense. O avô do jacaré é uma divertida aula sobre dinossauros
no Brasil. Em Contatos siderais antes do colegial, crianças encontram seres
interplanetários num parque da cidade. Em O imaginante quarto da vovó,
uma senhora conta ao neto histórias de seres fantásticos. O amor entre avô e
neto também está em Reisado miudim, junto com o amor dos dois pela dança
e pela música de sua terra. A garrafa do diabo mostra outro velho contador de
casos – de assombração – entre arrepios, risadas... e romance! O Farol de
Santo Agostinho é um drama de suspense com viagem no tempo. O filme As
fadas da areia conclui o programa, com uma história cheia de ternura, alegria e
amor à liberdade. Crianças e adultos vão adorar!

Total do Programa: 100 minutos

A GARRAFA DO DIABO (SP, 2009 – ficção – col – 15’ – digital).
Direção: Fernando Coimbra

AS FADAS DA AREIA (DF, 2008 – ficção – col – 15’ – digital).
Direção: João Batista Melo

CONTATOS SIDERAIS ANTES DO COLEGIAL (SP, 2009 – ficção – 14’ –
digital).
Direção: Alec McHaddo

O AVÔ DO JACARÉ (SP, 2009 – ficção – col – 14’ – digital).
Direção: Christian Saghaard e Flavia Thompson

O FAROL DE SANTO ANTÔNIO (RJ, 2006 – ficção – col – 15’ – digital).
Direção: Marco Schiavon

O IMAGINANTE QUARTO DA VOVÓ (SP, 2009 – ficção – col – 16’ – digital).
Direção: Marcela Arantes

REISADO MIUDIM (CE, 2008 – ficção – col – 13’ – digital).
Direção: Petrus Cariri

Classificação livre

Ingresso gratuito

De 19 a 25 de abril de 2013 – 19h (de terça a domingo)

O SOM AO REDOR (BR/PR, 2012 – 131’ – drama – 35mm). Direção: Kleber
Mendonça Filho
A vida numa rua de classe média na zona sul do Recife toma um rumo
inesperado, após a chegada de uma milícia que oferece a paz de espírito
da segurança particular. A presença desses homens traz tranqulidade para
alguns, e tensão para outros, numa comunidade que parece temer muita
coisa. Enquanto isso, Bia, casada e mãe de duas crianças, precisa achar uma
maneira de lidar com os latidos constantes do cão de seu vizinho.
Elenco: Irma Brown, Sebastião Formiga, Gustavo Janh.
Em 2012: Vencedor dos prêmios de Melhor Filme e Melhor Roteiro no Festival
do Rio; vencedor do prêmio Itamaraty de Melhor Filme na Mostra Internacional
de Cinema de São Paulo e vencedor do prêmio de Melhor Filme no Panorama
Internacional Coisa de Cinema, de Salvador.

Classificação 16 anos

Ingresso pago: R$5,00 (inteira) – R$2,50(meia) – R$1,00 (aos domingos)

Portão Cultural
Cine Guarani
Av. República Argentina, 3430 - Portão
Funcionamento: de terça a domingo, sessões normalmente às 16h, 18h e 20h
O acesso ao Cine Guarani a partir das 19h é pela portaria do estacionamento
Fone: 3345-4051

terça-feira, 16 de abril de 2013

A Via para o futuro da humanidade

A Via para o futuro da humanidade

de Edgar Morin


TÍTULO ORIGINAL: LA VOIE POUR L'AVENIR DE L'HUMANITE

ENCADERNAÇÃO: Brochura
FORMATO: 15,5 x 23
PÁGINAS: 392
ANO DA OBRA/COPYRIGHT: 2011
ANO DE EDIÇÃO: 2013
EDIÇÃO: 1ª


TRADUTOR: Edgard de Assis Carvalho | Mariza Perassi Bosco


O caminho para a reestruturação de práticas e pensamentos coletivos na sociedade

Em A Via, Edgar Morin responde à seguinte pergunta: estamos caminhando para uma cadeia de desastres? Para respondê-la, dividiu o livro em quatro análises: a regeneração das relações sociais; as bases da democracia cognitiva, da reforma da educação, da formação de intelectuais; os problemas cotidianos e as reformas morais necessárias.

É marcante a melancolia de um investigador que, tendo analisado, durante toda a sua vida, a caminhada da humanidade em direção a um provável abismo, não estará vivo para assistir ao desastre. É também marcante, em toda a sua obra, uma esperança de onde o autor tira sua força, esperança essa que se nutre da desesperança.

Edgar Morin continua enriquecendo sua teoria de uma "antropolítica". O que poderia parecer obviedade ingênua transforma-se em assunto principal, obsessivo e imensamente complexo. O autor empreende uma análise do possível e uma indicação de caminhos vicinais da utopia

Conflitos étnicos, religiosos, políticos. Instabilidade econômica. Degradação da biosfera. Derrocada das sociedades tradicionais e, ao mesmo tempo, da modernidade. Para Morin, eis o cenário atual. Uma época de inúmeras, infinitas crises, cujos responsáveis diretos são a mundialização, a ocidentalização e o desenvolvimento.

O filósofo e pensador francês busca traçar A Via para a reestruturação de práticas e pensamentos coletivos na sociedade, algo possível apenas quando se toma a metamorfose como meta prioritária, utopia realizável, sonho possível. 


EDGAR MORIN FALA SOBRE A VIA -

LA VOIE


aplique legendas se necessário



Leia aqui em PDF
 
Edgar Morin: La Vía para el Futuro de la
Humanidad. Breve presentación
del libro en español
Dr. Pascal Galvani y Dra. Ana Cecilia Espinosa


 lançamentos











Perversos, amantes e outros trágicos de Eliane Robert Moraes


Perversos, amantes e outros trágicos

de Eliane Robert Moraes


No de Paginas:
216



Por que alinhar lado a lado escritores a princípio tão distintos quanto Apollinaire, Lampedusa, Nabokov, Laclos, Stendhal, Blanchot e André Breton? Como aventar parentescos entre nomes tão distantes um do outro quanto Georges Bataille e Henry James? Em que ponto se reúnem
as obras do devasso Marquês de Sade e da altiva Sóror Juana Inés de la Cruz? Qual é, enfim, o denominador comum que dá sentido a tal encontro entre perversos, amantes e trágicos da literatura?

O livro que o leitor tem em mãos traz instigantes respostas a essas questões. Escritos por uma estudiosa do erotismo literário, os ensaios e resenhas aqui reunidos vêm ampliar seu repertório e confirmar a originalidade de sua ensaística. São estudos que interrogam as disposições mais noturnas de um grupo heterogêneo de autores, cujos escritos traduzem um obstinado desejo de fugir às rotas habituais do pensamento. Nessa investigação, Eliane Robert Moraes toma como fio condutor a ideia de que o erro, o desvio e o risco também se oferecem como importantes figuras do conhecimento. Muita coisa neste livro pode surpreender. A começar pelo pedófilo que se declara o mais ingênuo dos homens, ou então pelo perverso que jura obedecer a severos princípios éticos. A
esses personagens de Nabokov e de Kaváfis somam-se o aristocrata de Lampedusa, que aposta na revolução para que “tudo permaneça como está”; o amante de Xavier de Maistre, que desfruta a mais intensa liberdade quando privado dela; e ainda o artista de Henry James, cuja vida se esvai na pintura de uma tela que permanece em branco.

Os exemplos se estendem a autores como Laclos, Cleland, Kleist, Apollinaire ou Bataille, que não cessam de pasmar o leitor. Afinal, vistos pelas lentes de Eliane Robert Moraes, esses escritores nunca são enquadrados nesta ou naquela moldura, nem tampouco pacificados em suas inquietações. Aqui, o desacerto, a desmedida e o desvario ganham abrigo, acenando pistas produtivas para a interpretação. O resultado é uma leitura intensiva que respeita o tempo forte das “perversões” literárias, a confirmar a ideia de “desvio” que a ensaísta identifica como traço principal da sua coletânea.

Desvio da norma, do óbvio e, sobretudo, do lugar-comum. Os ensaios e resenhas aqui reunidos desmentem os imaginários correntes sobre a perturbadora figura do perverso e deslocam
os discursos amorosos para além de sua habitual zona de conforto. No limite, prevalece no conjunto um certo elemento “trágico” que, pouco identificado ao lugar elevado que lhe concede a retórica clássica, é flagrado na paisagem prosaica, rebaixada — e até mesmo cômica — da modernidade.

O leitor por certo não demorará a perceber intensas afinidades entre a intérprete e seus objetos de estudo. Se a matéria-prima do volume são as inclinações que transformam o erro em conhecimento, a opção pelo olhar oblíquo, sinuoso e lateral, não poderia ter sido mais
acertada.

Determinada a pensar “pelas bordas”, a autora não cede à perspectiva eufórica, frequente na abordagem de tais escritores, e nem tampouco ao iluminismo excessivo que só faz obscurecer os mistérios do negativo. Ao contrário, comprometida com a forma literária, sua visada crítica contempla a complexidade de diversos escritos que interrogam a vocação humana para o desvio, seja em seus contornos mais sutis, seja naqueles mais abjetos. Fina leitora e intérprete original, Eliane Robert Moraes consegue, assim, devolver seus autores e textos de eleição à tarefa primordial da literatura, que consiste justamente em nos surpreender, para nos tirar do lugar.



A AUTORA

Eliane Robert Moraes

É crítica literária e professora de estética e literatura na PUC-SP e no Centro Universitário Senac-SP. Publicou, entre outros, "Sade - A Felicidade Libertina" (Imago), "O Corpo Impossível" (Iluminuras/Fapesp, 2002) e "Lições de Sade - Ensaios Sobre a Imaginação Libertina" (Iluminuras, 2006).

É professora de Literatura Brasileira no Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da FFLCH da Universidade de São Paulo (USP), onde se graduou em Ciências Sociais (1984), e defendeu mestrado (1990) e doutorado (1996) em Filosofia. Foi professora titular da Faculdade de Comunicação e Filosofia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e também atuou como professora e pesquisadora visitante nas universidades da California em Los Angeles (UCLA, USA), de Perpignan Via Domitia (FR) e Nova de Lisboa (PT). Suas pesquisas concentram-se na interface entre Literatura e Erotismo e atualmente se dedica a investigar a erótica literária brasileira.

Assista aqui o Café Filosofico com essa grande professora - em discussão A Pornografia



LEIA TAMBÉM


LIÇÕES DE SADE de Eliane Robert Moraes


LIÇÕES DE SADE
de Eliane Robert Moraes
No de Paginas:
164















 UM LANÇAMENTO

Um Anjo Burro de Christopher Moore

Um Anjo Burro  

de Christopher Moore


Ano: 2013
Páginas: 266
Tradutor: Bruna Hartstein

O livro poderia ter chegado antes do Natal , ou podiam ter segurado um pouco mais para lançar perto da comilança master de 2013. Que importa? Christopher Moore é bom demais, como o bimbalhar do gelo no bourbon...em qualquer época !

Um livro de humor para épocas natalinas e outros tempos bicudos. (E.C)


Era noite, quase Natal, e todos em Pine Cove estão ocupados comprando, embrulhando e trocando presentes. Mas nem todos estão no clima para receber o bom velhinho. O pequeno Joshua Barker, de apenas sete anos, está desesperado: precisa de um verdadeiro milagre. Ele tem certeza de que viu o Papai Noel tomar uma pazada na cabeça e agora não faz outra coisa senão rezar para que ele volte dos mortos.
 

Para compor o elenco do livro, o autor recorreu a personagens tradicionais do Natal, como o Papai Noel e o arcanjo Raziel, e outros nem tão clássicos, como mortos-vivos e um morcego diferente. O filme baseado no livro está com estreia marcada para novembro de 2013.

O livro começa com um Alerta do Autor:

    Se você está comprando este livro como um presente para sua avó ou para uma criança, saiba que ele contém palavras de baixo calão, assim como descrições apetitosas de canibalismo e pessoas por volta dos 40 anos fazendo sexo. Não me culpe. Eu avisei.

LEIA UM TRECHO

"- Molly, temos uma regra aqui. - Ele deu um tapinha na placa ao lado do balcão. - SEM CAMISA, SEM SAPATOS, SEM ATENDIMENTO.
    Molly olhou para os pés.
    - Ai, meu Deus! Esqueci!
    - Tudo bem.
    - Deixei os tênis no carro. Vou dar um pulo lá e calçá-los.
    - Isso seria ótimo, Molly. Obrigado.
    - Sem problema.
    - Sei que não está escrito na placa, Molly, mas aproveita que você vai lá e coloca as calças também. Isso está meio que implícito na regra.
    - Claro - concordou ela, passando de volta pelo balcão e saindo porta afora, sentindo de repente que, sim, parecia um pouco mais frio ali na rua agora do que lhe parecera ao sair de casa. E, sim, lá estava sua calcinha e a calça jeans no banco do carona, ao lado dos tênis.
    - Eu te falei - disse o Narrador.
    página 72.



Conheças as outras insanidades de 
Christopher Moore recomendadas por nós


O Cordeiro - O Evangelho segundo Biff, o brother de infância de Cristo




O Cordeiro - O Evangelho segundo Biff, o brother de infância de Cristo
de Christopher Moore


Páginas: 560
Formato: 16X23









Lançamento - Um trabalho sujo de Christopher Moore



Um trabalho sujo
Título Original: A dirty job
de Christopher Moore

Tradutor: Carlos Irineu

Páginas: 448
Formato: 16x23










lançamentos







HOJE É O DIA QUE IRÁ MUDAR SUA VIDA de Elaine Harrison



HOJE É O DIA QUE IRÁ MUDAR SUA VIDA 

de Elaine Harrison

PÁGINAS:      184
FORMATO:      14 x 21 cm











HOJE É O DIA QUE IRÁ MUDAR SUA VIDA

Cada momento é uma oportunidade de mudança. Agora ... agora ... e agora ... a cada momento você está fazendo escolhas sobre sua vida: o que pensar, o que dizer, o que sentir, o que comer, o que fazer, como agir e reagir. Você está sempre decidindo se fazer e ser o mesmo, ou fazer e ser algo diferente. O potencial para a mudança é sempre disponível para você.

O que você vai fazer com isso?
Hoje é o dia de mudar a sua vida está em descobrir o que você quer (e que você não quer), cerca de decidir onde você está indo e como chegar lá. Ele irá guiá-lo através de um processo de descoberta e capacitá-lo a voltar para o banco do condutor de sua vida. Você vai aprender a escrever a 'lista pró-ativas objetivos; como fazer as pazes com o seu passado e como reunir todos os seus recursos - sua mente conversa, intuição, imaginação e bem-estar - para criar uma força imparável vencedora: VOCÊ.

O que você está esperando?


Marca-se 1-10 contra cada uma das seguintes afirmações, em que 1 é igual a 'isso não é verdade em tudo "e 10 é igual a' isso é absolutamente verdade 100% do tempo ':

Eu estou no relacionamento perfeito para mim que estou fazendo.
Eu amo trabalhar.
Eu sou sempre fiel a mim mesmo
Estou perseguindo meus sonhos e ambições
Estou feliz com "a minha sorte"
Qualquer pontuação abaixo de 10?
Depois, há espaço para melhorias - é hora de fazer algumas mudanças.
Você merece!




COMENTÁRIOS

" Enquanto relia um caoitulo percebi como você, pessoalmente, que este livro já mudou a minha vida. Uma coisa que você escreveu  ficou na minha cabeça e durante um tempo muito difícil no final do ano passado, eu fiz como você sugeriu em seu livro. Como resultado do que você escreveu eu fiz algo que não teria feito de outra forma e isso teve um impacto massivo positivo na minha vida. Então, obrigado. Eu sou o seu primeiro
história de sucesso do livro.    "

Rachael Stock, o Editor




 
O lançamento da M.books deste mês é um livro que irá mostrar como a vida pode ser melhor quando o momento em que se vive não está tão bom quanto deveria estar.

Se você sente que sua vida poderia ser muito melhor, mas não sabe o que fazer sobre isso, então, está pronto para mudar, e este livro vai ajudá-lo.

A sensação de começar a fazer algo sobre sua situação é incrivelmente boa, e mais, é libertador e estimulante.

Este livro mostrará por onde e quando começar a fazer mudanças positivas para tornar sua vida ainda melhor, e fazer com que se tenha uma sensação maravilhosa de liberdade e satisfação.



 

A AUTORA

Elaine Harrison
: é consultora experiente e já conduziu workshops internacionais para empresas e indivíduos. Ela mora em Somerset, Reino Unido.



Leia um trecho do original

 
Chapter 4

Today is the day all your relationships start to improve
 

Unless you choose to go and live as a hermit, you are going to have relationships – with a partner, family, friends, boss, colleagues, neighbours…..In fact even if you did choose a life of solitude, you would still have a relationship: with yourself. In this chapter we are going to look at what you can do to improve your relationships – including the one you have with yourself. The quality of your relationships often determines the quality of your life – at home, work, and alone with yourself.

Would you like to be able to feel self-confident and self-aware enough to be able to fully engage and connect with those around you; to get the best from your relationships – at home and work? This is one area of life where we can expend (and waste) enormous amounts of energy on worry, anxiety, confusion, fear, anger, bitterness, resentment, and frustration…need I go on? And often the source of the most pain is our own wild-imaginings. You can change that.

And when we are not imagining what we think others are thinking or feeling, we are busy taking personally whatever they may say. However, another’s point of view springs entirely from their own upbringing, conditioning and life experiences – it is not about YOU. Take note next time someone makes a comment about you. If the comment is negative, it is most likely they themselves are feeling unhappy, sad, mad or down on their luck. If it is a positive comment, they are probably feeling happy, confident, at-peace and up! People’s comments are truly only reflections of how they are feeling. You can choose how to react.

Changing how we relate to others can be one of the most potent life-changers of all – and it can start today!

In this chapter a lot is written about ‘love’ relationships – since these tend to be the focal point for so many people. However, if you are single, or perfectly happy with ‘the love of your life’ please read on as the principles are universal. Whether you are looking to improve your relationships at work or with your family, alter the exercises to suit your needs.

A friend of mine recently confided that she had married the wrong man. Not by accident of course! And not recently either, they have been together for 15 years. She told me how the day he proposed a small voice inside her said ‘no’ several seconds before she heard the word ‘yes’ come out of her mouth. Why the heck did she do it then? Because she ‘thought she loved him’ and didn’t want to be left on the shelf – they had been together for four years already and she couldn’t imagine life without him, even though life with him was mediocre, to say the least. And why is she still with him? Because they have been together so long and she can’t imagine life without him; even though life with him is now less than mediocre, to say the least.

Two other friends of mine have been married for sixty years and there is no mistaking the twinkle in their eyes when they relate the story of their first meeting all those years ago. “We’ve had our ups and downs” they’ll say “But we’ve always talked things through and we respect one-another”. “And I still fancy her, that helps” he’ll say with a cheeky grin “Oh give over you daft old fool” she’ll reply (grinning and blushing like the teenager he fell in love with!).

I asked the above couples to rate their relationship on a scale of 1 – 10, where 1 equals ‘a disaster’ and 10 equals ‘a match made in heaven’. (I only asked my one friend in the first relationship…asking both could have stirred up a hornet’s nest that I hadn’t been invited to stir!). Half of couple number one rated her relationship a 2, and couple number two both proclaimed theirs to be a 10 out of 10 marriage. How would you rate yours? Go on be honest…there is no point in being otherwise with yourself if you truly want to start making the most out of life.
So, NO analyzing, judging, or questioning. Go with your first truthful response: On a scale of 1-10 where do you rate your relationship? (You can apply the same question to any other relationships – siblings, parents, your boss, your friends..Think about anybody you like – and rate your relationship with them on a scale of 1-10).

Do you want to spend the rest of your life in a relationship with that score? If not, read on….

 

If you scored low it doesn’t necessarily mean you have to jump ship right away. But life is too short to be in a low scoring relationship, so if change for the better is what you want; it does mean doing something about it. And you have three options for improvement:

Accept the relationship for what it is and get on with making the most of life (this means stopping wasting time and energy on resentment, bitterness, anger, self-pity…need I go on?)

Do something to improve the relationship

Leave the relationship*.

(* please ignore this option if you happen to be thinking about a relationship with a parent, child or sibling. But please do read on…)

Whatever you do, remember this is about YOU – not the other person. “What!?” I hear you exclaim, “Of course it’s about him/her…if he/she would only…it’s his/her fault we are in this mess…….if he/she would just change…”

I know it can be a hard truth to grasp, but there is only one person you can change and that is YOU; and what a relief – because trying to change someone else is a fruitless and exhaustive process. If the above statement of blame rang true with you, then you’ve probably already exhausted yourself trying to change your partner and become more and more exasperated in the process. However, there is a kind of magic that takes place when you start to change you – the people around you suddenly become different, too.

It’s not rocket science. How do you feel when you are with someone who is happy in themselves? And how do you feel when you are with someone who is always unhappy with their lot? Of course it affects you – and likewise how you are affects others, bringing out the best or worst in them. How you are affects you, too…you spend more time with yourself than with anyone else, so how would you like yourself to be? Freedom comes from knowing that we can only change our lives from the inside out and the same is true of our relationships.
Things to do today: What would it take to move your relationship score up 1 on the scale? How would you need to be different? What could you do TODAY to make a change? And then how could you move it up 1 more…? And 1 more…?

Elaine Harrison
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Um lançamento

ALMIR SATER E BANDA NO GUAIRÃO




O cantor e compositor sulmatogrossense Almir Sater, volta à Curitiba para sua tradicional apresentação, que acontece na próxima sexta-feira, dia 19, no Guairão. Figura ímpar no cenário musical brasileiro, um dos principais expoentes da chamada música de “raiz”, Almir estará cantando seus principais sucessos como “Tocando em Frente”,  “Chalana”, “Trem do Pantanal”, etc.

Almir Sater nasceu em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, em 14 de novembro de 1956. Seu contato com a cidade grande veio muitos anos depois, quando, já adulto, foi para o Rio de Janeiro estudar direito na Faculdade Cândido Mendes.

Em menos de três anos, Almir descobriu que, definitivamente, não seria advogado. Na solidão que a cidade grande lhe impôs, descobriu na viola sua grande amiga e companheira, dedicando-se completamente ao instrumento.

Um dia, por acaso, passando pelo Largo do Machado, reduto nordestino do Rio de Janeiro, Almir, ao ouvir as duplas regionalistas que se apresentavam, percebeu o que realmente importava na sua vida; não teve outra atitude, a não ser voltar para Campo Grande.

O contato com a gente da terra favoreceu a pesquisa de novos ritmos, novos sons da viola. Almir tornou-se um dos responsáveis pelo resgate da viola de 10 cordas, mais conhecida como viola caipira, base de criação da música caipira. Suas composições refletem o popular e o erudito de maneira impar, como jamais se ouviu na MPB.

Sua produção é intensa e apaixonada. A música flui de dentro do coração, do interior da alma. Mesmo tendo chegado a excelência técnica, Almir é um músico que jamais deixou a emoção de lado. Por isso, o público, ao sair do show, tem a impressão de ter estado na sala de visitas do cantor, completamente a vontade.

TÉCNICA E EMOÇÃO

Almir Sater não despreza a técnica que se obtém com a eletrônica moderna e os efeitos dos sons de laboratório. Mas quando sobe ao palco, não existem montagens. Almir pega na viola e o som flui suave e naturalmente.

Em 1988, a crítica, na sua unanimidade, escolheu Almir para participar do Free Jazz Festival, juntamente com nomes sagrados da música mundial. O sucesso foi tamanho que Almir abriu o evento, no Rio de Janeiro, no ano seguinte. Daí para Nashiville-EUA, a meca da música country mundial, foi um passo. A liberdade de ação junto aos músicos americanos foi rapidamente absorvida, o que resultou no LP Rasta Bonito, onde percebe-se claramente a mistura de sons, sem perder a integridade do instrumentista.

Almir ganhou dois prêmios Sharp, com as canções Moura e Tocando em Frente, gravada por Maria Bethania.

Em 1990, seu desempenho na novela Pantanal, da Rede Manchete, fez aumentar a publicidade em torno do já reconhecido músico Almir Sater. O grande sucesso o fez voltar à telinha em 1991, como protagonista da novela Ana Raio e Zé Trovão.

Em 1996, estrelou ao lado de Antonio Fagundes, a novela O Rei do Gado, convidado pelo próprio autor Benedito Rui Barbosa, exibida pela Rede Globo, fazendo o papel de Pirilampo.


SERVIÇO:

SHOW ALMIR SATER E BANDA

DATA: 19/05 ÀS 21 HORAS
LOCAL: GUAIRÃO (PRAÇA SANTOS ANDRADE)

INFORMAÇÕES: 41 3304-7982
INGRESSOS: R$ 180,00, R$ 160,00 E R$ 120,00

CAIXA CULTURAL OFERECE OFICINAS GRATUITAS DE QUADRINHOS



A iniciativa faz parte do programa educativo Gente Arteira


A CAIXA Cultural Curitiba oferece, por meio do programa educativo Gente Arteira, duas oficinas de histórias em quadrinhos: “Oficina de Criação de HQ” e “Quadrinhos baseados em fatos reais”.

A primeira delas, “Oficina de Criação de HQ” acontece no dia 20 de abril sendo ministrada pelo ilustrador e arte-educador Christiano Neto, que possui experiência na criação de roteiros e caracterização de personagens para histórias em quadrinhos. A oficina tem como objetivo mostrar de forma simples e divertida todo o processo da produção de uma história em quadrinhos, abordando conceitos relacionados à história da HQ e os diversos gêneros desta forma de expressão. As criações de roteiro, de personagem e de cenário serão discutidas e praticadas, com o objetivo de trazer ao participante as noções básicas da arte.

Já a segunda oficina, “Quadrinhos baseados em fatos reais” acontece no dia 27 de abril e será ministrada pelo professor de quadrinhos da Gibiteca, André Caliman. A ideia é expor o passo-a-passo do processo de criação de uma história em quadrinhos baseada em um fato real, seja ele conhecido por muitas pessoas através da mídia ou um fato narrado em roda de amigos e familiares. A criação do roteiro será baseada nessa história, com a possibilidade de se trabalhar o aspecto fantástico e fictício do tema, satirizando ou abordando o conteúdo sob outro ponto de vista. André desenhou quadrinhos para a revista “Quadrinhópole” e “Avenida”, a série “E.L.F.” - publicada nos Estados Unidos -, a HQ “Sequestro em Três Buracos”, além de ser autor da série “Revolta!”.

As inscrições são gratuitas pelo e-mail caixacultural08.pr@caixa.gov.br e as vagas são limitadas.

Programa Educativo Gente Arteira:
O Gente Arteira é um projeto de arte-educação que proporciona visitas mediadas às exposições da galeria da Caixa Cultural. O foco é o atendimento a escolas, creches, ONGs, projetos sociais e grupos de idosos e pessoas com deficiência. As visitas são realizadas por mediadores profissionais capacitados para transmitir as informações acerca das obras para públicos de todas as idades e características.

As visitas abordam sempre o conteúdo das exposições de arte que estão à mostra no momento, provocando a sensibilidade artística nas diversas faixas etárias que o projeto atende. A ação torna-se mais que um passeio: é uma verdadeira aula, uma forma diferente e divertida de aprender e de refletir sobre a importância da arte, através de uma vivência diferenciada para aqueles que nunca estiveram em um museu ou em uma galeria de arte ou mesmo para os que já têm o hábito de freqüentar espaços culturais. O programa foi criado pela CAIXA, a qual é detentora dos direitos da marca e do nome Gente Arteira. Para agendar uma visita, os interessados podem entrar em contato pelo telefone (41)2118-5114.

Serviço
Oficina de Criação de HQ

Data: 20/04/2013 (sábado)
Horário: 14h às 17h
Inscrições gratuitas pelo e-mail: caixacultural08.pr@caixa.gov.br. As inscrições serão aceitas somente entre 12 e 18 de Abril
Classificação etária: Não recomendado para menores de 12 anos

Oficina Quadrinhos baseados em fatos reais
Data: 27/04/2013 (sábado)
Horário: 09h às 11h30
Inscrições gratuitas pelo e-mail: caixacultural08.pr@caixa.gov.br. As inscrições serão aceitas somente entre 19 e 25 de Abril
Classificação etária: Não recomendado para menores de 18 anos