quinta-feira, 22 de maio de 2008

Programação de cinema - Fundação Cultural de Curitiba

Domingo, dia 25 de maio – ingresso a R$1,00

CINEMATECA - Sala Groff - Rua Carlos Cavalcanti nº 1174 fone 41 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 09h às 12h e das 14h às 18h30) e 3321-3252 (diariamente das 14h30 às 21h) – www.fccdigital.com.br

A VIDA DOS OUTROS (Das Leben der Anderen – Alemanha/2006). Duração 137’. Direção de Florian Henckel von Donnersmarck, com Martina Gedeck, Ulrich Mühe, Sebastian Koch. Georg Dreyman é o maior dramaturgo da Alemanha Oriental, sendo por muitos considerado o modelo perfeito de cidadão para o país, já que não contesta o governo nem seu regime político. Apesar disto o ministro Bruno Hempf acha por bem acompanhar seus passos, para descobrir se Dreyman tem algo a esconder. Ele passa esta tarefa para Anton Grubitz, que a princípio não vê nada de errado com Dreyman, mas é alertado por Gerd Wiesler, seu subordinado, de que ele deveria ser vigiado. Grubitz passa a tarefa a Wiesler, que monta uma estrutura em que Dreyman e sua namorada, a atriz Christa-Maria Sieland, são vigiados 24 horas. Simultaneamente o ministro Hempf se interessa por Christa-Maria, passando a chantageá-la em troca de favores sexuais. Classificação 12 anos

Sessão às 15h30

PARTÍCULAS ELEMENTARES (Elemetarteilchen – ALE/2006). Duração 105’. Direção de Oskar Roehler, com Moritz Bleibtreu, Franka Potente, Marina Gedeck. Dois irmãos com mais de 30 anos possuem personalidades opostas, sendo um deles tímido e introspectivo, enquanto o outro é adepto de fantasias sexuais realizadas com prostitutas. Quando ambos conhecem duas mulheres pelas quais se apaixonam, algo muito sério acontece, fazendo com que os dois homens decidam entre lutar pelas suas conquistas ou voltar a viver como antes. Classificação 16 anos

De 23 a 25, sessões às 18h30 e 20h30

Lançamento curtas-metragens:

Dia 26, às 20 horas

Promoção: Grupo Cinema Acima de Tudo

Entrada Franca

COLORADO ESPORTE cluBE (BR/PR, 2007), direção de Fabio Allon, com Yuri Crespim. – Um garoto revisita seus traumas de infância tentando vencer seu medo de piscina. Duração: 4’33’’

LAVANDERIA SHERMER (BR/PR, 2008), direção de Wellington Sari, com Arno Pnuner, Juliana Biancato, Leandro Daniel Colombo, Rafael Magaldi. – Quatro jovens ficam presos numa lavanderia. Enquanto esperam sair, descobrem que têm mais coisas em comum do que apenas roupas para lavar. Duração: 20’.


II SEMINÁRIO DE CINEMA DIGITAL

De 27 a 29, às 19h30




PROGRAMAÇÃO

De 23 a 29 de maio de 2008

Domingo, dia 25 de maio – ingresso a R$1,00

CINE LUZ Rua XV de Novembro nº 822 fone 41 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 09h às 12h e das 14h às 18h30) e 3321-3261 (diariamente das 14h30 às 21h) www.fccdigital.com.br

O EDIFÍCIO YACOUBIAN (Egito/2006). Duração 165’. Direção de Marwan Hamed, com Adel Imam, Nour El-Sherif, Youssra. O Yacoubian é um dos prédios mais antigos e charmosos do centro do Cairo. Nele vive Zaki El Dessouki, um playboy decadente que tenta manter a pose. Bothayna, sua vizinha, é uma jovem pobre que tenta resistir às investidas de seu patrão para que possa sustentar a família. Já o jornalista Hatem usa o dinheiro que possui para tentar seduzir um segurança. Classificação 18 anos

Sessão às 15h30

Domingo, dia 25 – sessão às 17h30

FIM DA LINHA (BR/2005). Duração 76’. Direção de Gustavo Steinberg, com Rubens de Falco, Leonardo Medeiros, Maria Padilha. Corre a lenda que, em visita ao Brasil, um alto funcionário do Banco Mundial teria dito que, neste país, jogar dinheiro de um helicóptero é a única forma eficaz de redistribuição de renda. "Fim da Linha" transforma esta lenda em filme e faz chover dinheiro sobre uma manifestação pela paz em uma grande avenida da cidade de São Paulo. "Fim da Linha" é metáfora tensa e bem-humorada das dificuldades, dilemas e seduções criadas por uma sociedade estruturada pela fé no poder do dinheiro. Classificação 10 anos

Sessões às 19h e 20h40

Domingo, dia 25 – sessão somente às 20h30

ALVIN E OS ESQUILOS (Alvin and the Chipmunks – EUA/2007 – Duração: 91’). Direção de Tim Hill, com Jason Lee, Ross Bagdasarin Jr, Don Tiffany, David Cross. Animação dublada. Baseado na série animada Os Pestinhas, da década de 80, Alvin e os Esquilos conta a história de um grupo musical de esquilos, formado pelo líder brincalhão Alvin, pelo alto e envergonhado Simon e pelo bochechudo Theodore, todos adotados pelo músico Dave Seville. Ele transforma o incontrolável trio em celebridades da música pop, enquanto eles colocam sua vida do avesso. Classificação livre.

Domingo, dia 25 – sessões às 10h30 e 15h30

ALÉM DA GRANDE MURALHA (MARCO POLO VOL. 2)


de Muriel Romana

Páginas : 322

Além da grande muralha, o segundo volume da trilogia Marco Polo, escrita por Muriel Romana, mostra o famoso viajante, ainda durante a juventude, em suas fabulosas aventuras pelas terras asiáticas – percorridas até o Japão, também conhecido como a inconquistável ilha do shogun. Através das aventuras e descobertas excepcionais de um personagem histórico, a autora prossegue em sua apaixonante evocação da Ásia durante o século XIII.
Depois de três anos vivendo em Pequim, o jovem se torna um fiel amigo de Kublai, o Grande Khan. Fascinado pelo imperador mongol, cujos domínios se estendem pela metade do mundo, Marco compreende ter encontrado nesse grande líder um verdadeiro mestre.
O tempo passa e o aventureiro se torna governador de uma província chinesa; em seguida, o destino o leva a assumir o cargo de embaixador de guerra. Enquanto isso, ao mesmo tempo em que Xiu Lan – uma cortesã de minúsculos pés enfaixados à moda chinesa – lhe ensina a delicada arte do erotismo, Marco Polo experimenta a eficácia do sistema de posta implantado pelo imperador mongol ao longo de suas estradas e passa a admirar profundamente a medicina chinesa.
Do espanto ao fascínio, Marco Polo aprende que a Terra é redonda, descobre a utilização do papel-moeda e acompanha a invenção da imprensa, entre outras mil maravilhas. No entanto, para que seu destino se cumpra, resta-lhe honrar uma promessa imaculada: encontrar, além da Grande Muralha, um filho perdido, um filho sobre o qual nada sabe...

um lançamento da

A VILLA


de Nora Roberts


Páginas : 546



A Villa é um romance que mantém os principais ingredientes das melhores obras de Nora Roberts, cuja narrativa foi aclamada pela revista Publishers Weekly como “pura magia, genial”.
Quando Tereza, a matriarca da família, anuncia a fusão com a Vinícola MacMillan, Sophia passa a ter uma nova função. Como empresária experiente, sabe que deve estar preparada para tudo... menos para Tyler MacMillan. Eles recebem ordens para trabalhar diretamente juntos, a fim de facilitar a fusão. Sophia precisa ensinar a Ty as particularidades do marketing, e ele, por sua vez, deve mostrar a ela como se agachar e sujar as mãos na terra, e fazer um bom uso do sol, da chuva e do solo para obter as mais doces frutas do vinhedo.
Ao trabalharem juntos, nos campos e nos escritórios da empresa, Sophia se vê dividida entre uma poderosa atração e a rivalidade profissional. No fim da estação, o rumo da família – e o legado da Villa – talvez tome uma direção inteiramente nova. E quando atos de sabotagem ameaçam não só a empresa, mas principalmente a própria estrutura familiar, a luta de Sophia não será apenas pelo comando dos negócios, mas também pela própria sobrevivência.

um lançamento da

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Menos Emergências no Teatro Cleon Jacques



Crítica política permeia a peça encenada pela Pausa Companhia de Teatro, com temporada de apresentações de 23 de maio a 15 de junho.

O cartaz do Teatro Cleon Jacques, espaço da Fundação Cultural de Curitiba, é a peça Menos Emergências, encenada pela Pausa Companhia de Teatro, sob a direção geral de Márcio Mattana. A temporada de apresentações tem início nesta sexta-feira (23) e prossegue até 15 de junho, com sessões de sexta-feira a domingo, sempre às 21h. O espetáculo foi selecionado pelo edital Teatro e Circo II – 2007/2008 e recebeu recursos do Fundo Municipal da Cultura da Prefeitura de Curitiba.

Inspirada nas obras do dramaturgo inglês Martin Crimp, a peça apresenta um grupo de pessoas contando histórias sobre temas diversos. Na adaptação da Pausa Companhia de Teatro, transparece o minimalismo teatral e a crítica política. Em um cenário simples, os atores tecem meticulosos diálogos sobre situações cotidianas, com um texto que promove reflexões importantes sobre a violência, a angústia e o desrespeito vividos nos dias de hoje.

A primeira história é sobre uma mulher que percebe que seu casamento foi um erro, mas continua lá, cúmplice do marido em viver uma mentira pública, enquanto alimenta dor e violência a portas fechadas. Na segunda, ocorreu um massacre escolar do tipo Coloumbine; na terceira, o filho do casal da primeira peça está trancado numa torre, enquanto a violência parece tomar conta do lado de fora.

Com base nesses temas, surgem perguntas, a começar com a identificação dos contadores de histórias. Quem são eles? Atores em uma peça? Produtores discutindo um roteiro? De onde vêm essas histórias? Na era de Hollywood e do noticiário 24 horas, é possível reagir de modo espontâneo aos eventos no mundo à nossa volta, ou pelo menos às crises emocionais das nossas próprias vidas? Esses são assuntos que alimentam os questionamentos do mundo atual e que serão apresentados no decorrer da peça.

Sobre o autor e a obra Ao longo dos últimos vinte anos, Martin Crimp tornou-se conhecido como um dos mais enigmáticos e interessantes dramaturgos ingleses. Sem medo de subverter, provocar e desconcertar, ele combina o vazio e a desolação do surrealismo de Becket, a humanidade mundana, porém incompreensível de Pinter e o experimentalismo na forma de Caryl Churchill.

O dramaturgo aproveita a estreita relação com o Royal Court para demonstrar seu comprometimento com a nova escrita. Sua mais recente criação, Menos Emergências, mistura três peças curtas: De Cara pra Parede, de 2002, Menos Emergências, escrita anteriormente e ainda não encenada, e a nova Todo o Céu Azul. Com a duração de apenas 65 minutos, Menos Emergências é uma obra-prima de minimalismo teatral.

Serviço:

Peça Menos Emergências, encenada pela Pausa Companhia de Teatro, sob a direção geral de Márcio Mattana

Data: de 23 de maio a 15 de julho de 2008, com sessões de sexta-feira a domingo, sempre às 21h

Local: Teatro Cleon Jacques (Centro de Criatividade de Curitiba – Rua Mateus Leme, 4.700)

Ingresso: uma lata de leite em pó

Textos clássicos em discussão na Fundação Cultural



O programa literário Odisséia da Palavra terá continuidade neste domingo (25) com a leitura da Odisséia, de Homero

O programa literário Odisséia da Palavra, desenvolvido pela Fundação Cultural de Curitiba, terá continuidade neste domingo (25), às 9h30, no Palacete Wolf, com a leitura de mais um texto clássico da Antigüidade. Desta vez, será lida a primeira parte da obra Odisséia, do canto 1 ao 12, de Homero. O leitor guia será o professor Roosevelt Araújo da Rocha Júnior.

Os encontros têm o objetivo de apresentar ao público os textos clássicos da Antigüidade, considerando a contribuição das culturas grega e latina para a formação da civilização ocidental. Neste primeiro módulo estão sendo lidos textos da Antiga Grécia. Num segundo momento serão lidas obras da Civilização Romana. A segunda parte da Odisséia entra em discussão no próximo encontro, previsto para o dia 15 de junho. O programa também inclui, nas próximas edições, textos de Hesíodo, Ésquilo, Sófocles, Eurípedes e Aristófanes, entre outros autores clássicos.

Serviço:

Odisséia da Palavra – Leitura do texto Odisséia, de Homero, com orientação do professor Roosevelt Araújo da Rocha Júnior.

Data: domingo, 25 de maio de 2008, às 9h30

Local: Palacete Wolf – Praça Garibaldi, 7

Entrada franca.

terça-feira, 20 de maio de 2008

SEM PERDÃO


Mais um eletrizante livro de Ruth Rendell

A Inglaterra de Ruth Rendell está muito distante do que se convencionou imaginar como o ambiente perfeito para as tramas policiais. Os personagens aristocráticos e bem-nascidos de seu universo convivem com a pobreza e a realidade dos menos afortunados, embora ainda tentem preservar seu mundo por dentro de condomínios fechados. Na fictícia cidade de Kingsmarkham, são os que dependem do salário-desemprego para custear suas despesas que dão o tom em Sem perdão, um romance que apresenta problemas sociais contemporâneos que podem – ou não – levar ao crime.

Em um mês conturbado, o inspetor Reginald Wexford e os policiais sob seu comando precisam descobrir o que está por trás do desaparecimento e do retorno de duas adolescentes, além de proteger a vida de um pedófilo que é libertado pela Justiça depois de ter cumprido pena. Um abrigo para mulheres espancadas e uma família aparentemente perfeita são outros elementos de um cenário onde, aparentemente, um assassinato está para acontecer. Ao contrário dos problemas com que o grupo de policiais tem que lidar, este é um crime misterioso, com pistas falsas e suspeitos inocentados.

A observação da sociedade conturbada contemporânea é uma constante nas histórias criadas por Ruth Rendell, uma das grandes autoras da literatura policial inglesa, que geralmente imputa aos problemas sociais as razões para os delitos cometidos. Seus personagens sofrem dilemas morais e a resolução dos crimes não leva, necessariamente, ao fim das dificuldades pessoais que eles enfrentam.

As diferenças de classe, o racismo, os preconceitos sexuais, os abusos, a violência doméstica e até temas como a proteção ambiental e o feminismo são elementos integrantes de seus enredos. A própria família de Wexford está longe de obedecer ao padrão de perfeição que geralmente é reservado aos detetives que conduzem investigações em novelas policiais: enquanto o inspetor admite ter maior afinidade pela filha mais jovem, a mais velha delas vive uma crise no casamento.

Um lançamento da

Relações entre o olhar e as produções artísticas


Exercícios do Olhar – Conhecimento e visualidade
Carmen S. G. Aranha

Número de páginas: 112

Estudar os sentidos da criatividade humana e tentar mapeá-las são os grandes desafios aos quais se propõe Exercícios do olhar – Conhecimento e visualidade, lançamento de Editora Unesp em parceria com a Funarte, neste lançamento conjunto da Coleção Arte e Educação. A obra, escrita pela professora de artes Carmen S. G. Aranha, procura encontrar, por meio de análise e exemplos, certas correlações visuais nas obras de arte ao longo da história.

Ao desenvolver um trabalho de investigação empírica junto a professores de artes plásticas, Aranha constatou que a produção artística genuína é gerada quando ao aluno é proporcionada a liberdade criadora, que emerge da inspiração. Sem isso, os alunos mostram dificuldades em desenvolver a arte. O passo seguinte dos estudos foi buscar a raiz dessas dificuldades, o que levou a autora a observar a cultura como chave da questão que se apresentava. Considerando o olhar como síntese desta cultura, a obra analisa a criatividade plástica como uma das maneiras de codificação das relações culturais em materialidades características das artes visuais.

Após um estudo de caso de quatro anos, em que observou alunos de ensino Fundamental e Médio em visitas a exposições do Museu de Arte Contemporânea, Aranha desenvolveu seu trabalho buscando as relações estabelecidas entre o olhar e a produção artística exposta. As conclusões da pesquisa são apresentadas em Exercícios do Olhar e revelam que tal relação constitui as bases da organização do conhecimento do mundo. Os resultados obtidos apontam também para a idéia de criatividade como característica inerente ao homem.

Ao estudar organização do conhecimento visual, a autora busca ainda as mudanças essenciais provocadas na linguagem da arte ao longo da história. Para isso, a obra remonta ao barroco, com sua expressividade e profundidade no espaço bidimensional. Deste ponto, a autora analisa então as transformações da arte clássica em certas estruturas da arte moderna do século XX. Por fim, o livro se ocupa em mostrar as relações de passagem para as tensões características da arte atual.

Sobre a autora - Carmen S. G. Aranha é professora associada da Divisão Técnico-científica de Educação e Arte do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo desde 1993. Atuou no Ensino Fundamental e no Ensino Médio como professora de Artes Plásticas e História da Arte. Foi docente da Fundação Armando Álvares Penteado entre 1982 e 1993, na cadeira de Metodologia do Ensino para Professores de Arte.

Lançamento da Editora UNESP


O Arquiteto conta a história de um homem e de duas de suas obras. Pruitt-Igoe foi o fracasso total: uma mini-cidade inicialmente considerada ideal que acabou implodida. O World Trade Center representou o auge de uma carreira: os dois prédios mais altos do mundo na cidade capital do planeta. Minoru Yamasaki é o autor de ambos. Hoje é um desconhecido. Seus admiradores chamaram-lhe o arquiteto do futuro. Para seus detratores, ele era o derradeiro símbolo da megalomania. Nem uns nem outros seriam capazes de prever o futuro. Tampouco Minoru Yamasaki, artista amaldiçoado pela história, mais célebre pelas obras que o destruíram do que pelas que construiu.

Número de páginas: 192

EDUCAÇÃO PARA PENSAR

Violino e piano em recital

José Henrique Martins


no Solar do Barão

O violinista Bernard Zinck e o pianista José Henrique Martins são a

atração desta sexta-feira (23), em encontro musical que acontece às 20h

A Sala Scabi do Centro Cultural Solar do Barão, espaço da Prefeitura Municipal gerenciado pela Fundação Cultural de Curitiba, abriga, às 20h desta sexta-feira (23), o recital que une o violinista Bernard Zinck e o pianista José Henrique Martins. No repertório estão as obras Suíte Popular Espanhola, de Manuel de Falla (1876 – 1946); Sonata para Violino e Piano, de Maurice Ravel (1875 – 1937); Nordestinada, de José Alberto Kaplan (1935); e Sonata para
Violino e Piano – Opus 9, de Karol
Szymanowski (1882 – 1937). A entrada é franca.

Nascido na França, Bernard Zinck recebeu prêmios em violino e em música de câmara pelo Conservatório de Paris. Graduado pela Juilliard School (Nova Iorque – EUA), onde também obteve o grau de mestre, completou seus estudos de doutorado na Temple University (Filadélfia - EUA). Em 1992, o violinista iniciou uma bem sucedida carreira internacional, ao receber o prêmio Yehudi Menuhin Trust Award, em Paris. Apresentou-se em Tóquio (Japão), em 2001, e em Seul (Coréia do Sul), em 2004, como professor residente na Sahmyook University, além de atuações freqüentes como solista na Europa, América Central, América do Sul e nos Estados Unidos,

Participando ativamente de festivais musicais em todo o mundo, Zinck acumula concertos como solista de importantes orquestras, entre elas a Filarmônica Nacional da Hungria, Sinfônica New Opera Festival de Roma, Sinfônica da Boêmia, Orquestra da Rádio e Televisão da Romênia, Orquestra de San Juan de Porto Rico e a OSPA – Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Brasil).

As gravações de Zinck para o selo Musical Heritage Society, “Obras Completas para Violino e Piano de Karol Szymanowski” e “Live from France, the Violin-Cello Album”, receberam elogios da crítica especializada, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos, onde o violinista ministra aulas na Universidade de Winsconsin-Milwaukee e na Merit School of Music, em Chicago.



Pianista paranaense – Nascido em Curitiba, José Henrique Martins divide a carreira entre atividades artísticas e funções acadêmicas nos programas de graduação e pós-graduação do Departamento de Música da Universidade Federal da Paraíba. Sua formação inclui a graduação em Piano na Escola de Música e Belas Artes do Paraná, mestrado em Música na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e doutorado em Performance Pianística na Boston University (EUA).

O pianista recebeu orientação artística regular de Henriqueta Duarte, José Alberto Kaplan, Cristina Capparelli e Maria Clodes Jaguaribe, além de freqüentar cursos ministrados por importantes pianistas do cenário nacional e internacional, entre eles Gilberto Tinetti, Homero Magalhães, Yara Bernette, Olga Kiun, Claude Franck e Nelson Freire. Com uma sólida carreira musical de mais de vinte anos, está constantemente no palco para recitais solo e de música de câmara, tocando nas principais cidades brasileiras, além de Estados Unidos e Portugal.

No ano passado, José Henrique foi solista da Orquestra Sinfônica da Paraíba, interpretando a Bachianas Brasileiras n° 3, de Villa-Lobos, sob a regência de Lutero Rodrigues. Também realizou recitais ao lado do violinista canadense Guillaume Tardif e do conjunto instrumental norte-americano Harmony Ensemble. Para 2008 estão programados recitais de música de câmera ao lado de Ayrton Benck (UFPB), Radegundis Tavares (UFPB-UFRN), Timothy Deighton (Penn State University), Bernard Zinck (University of Winconsin) e Guillaume Tardif (Alberta University).

José Henrique atua com regularidade ao lado do trombonista Radegundis Feitosa, do trompetista Ayrton Benck e do violoncelista Felipe Avellar de Aquino, dando ênfase à interpretação da música brasileira de concerto. Também se dedica ao registro da música brasileira, participando da gravação dos seguintes CDs: Carrapicho (1994), com o violoncelista Raiff Dantas Barreto; Kaplan – Obras Escolhidas (1994); Trompete Solo Brasil (2001), o primeiro CD que registra peças originais para trompete e piano de compositores brasileiros, ao lado de Nailson Simões; Obras para Piano de José Alberto Kaplan (2003) e Música de Câmara (2005), de Eli-Eri Moura.

Serviço: Recital de Bernard Zinck (violino) e José Henrique Martins (piano) Data e horário: dia 23 de maio de 2008 (sexta-feira), às 20h Local: Sala Scabi do Solar do Barão (Rua Carlos Cavalcanti, 533 – Centro) Entrada franca


MAZAGAO – A CIDADE QUE ATRAVESSOU O ATLANTICO
HISTORIA
páginas: 294

Este livro conta a odisséia de Mazagão, uma cidade fundada no Marrocos, no século XVI, pelos portugueses, como parte da empreitada pela reconquista de territórios não-cristãos. Mas em 1769, sitiada por cerca de 120 mil soldados mouros, a vila inteira de Mazagão – seus 2 mil habitantes e todos os bens que podiam carregar – é transferida para Lisboa por decisão da coroa portuguesa. É também nesse período que Portugal desenvolve, do outro lado do Atlântico, seu plano de colonização da Amazônia. Eram então necessários braços para o trabalho e pessoas que lá se fixassem. A solução: transferir Mazagão para o Brasil. Mas pouco tempo depois, ainda no século XVIII, uma epidemia devasta a jovem vila; os poucos sobreviventes fogem e se estabelecem em outras localidades do Amapá. A selva acaba por engolir a Mazagão amazônica, ocultando-a durante séculos. Uma história dramática vivida em três continentes, contada todos os anos, na região, durante os festejos de São Tiago. Um fato histórico que volta à vida com a recente descoberta das ruínas de Mazagão, no meio da floresta.