segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Lançamento - Lugares para a história


Lugares para a história

de Arlette Farge
Tradução: Fernando Scheibe



Título original
Des lieux pour l’histoire
Páginas:
136





Coleções
História e Historiografia


A cada época, o historiador se esforça para conciliar as exigências da objetividade e a necessidade que tem de reinterpretar o passado à luz do presente. Mas em face do que é, em face do que vem, o que diz a história?

Neste livro, Arlette Farge reflete sobre a responsabilidade do historiador diante do presente: pensar o sofrimento, a crueldade, a violência, a guerra sem reduzi-los a fatalidades é também querer explicar os dispositivos, os mecanismos de racionalidade que os fizeram nascer.

As ciências do homem sempre tenderam a considerar o campo emocional como resultante apenas do fisiológico, dos sentimentos. Ora, o sofrimento humano não é anedótico: o acontecimento singular é um momento de história. A opinião das pessoas, a fala, o acontecimento que sobrevêm fazem parte dos lugares políticos da história. Do mesmo modo, a diferença dos papéis sexuais não é uma fatalidade; ela está submetida às variações da história.

Lugares para a história fomenta uma discussão fundamental para o historiador: reinterpretar a história de acordo com o nosso presente. Para tanto, a obra de Michel Foucault, com quem Arlete Farge publicou, em 1982, La Désordre des familles (A desordem das famílias, inédito em português), serve aqui de apoio para a análise de diversas questões que estão em jogo na escritura da história.


A AUTORA Arlette Farge

Arlette Farge é diretora de pesquisa no Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS – Centro Nacional de Pesquisa Científica, na França). Publicou, entre outros, Le Gôut de l’archive [O gosto do/pelo arquivo] (1989), Dire et mal dire. L’opinion publique au XVIIIe siècle [Dizer e mal dizer. A opinião pública no século XVIII] (1992) e Le Cours ordinaire des choses dans la cité du XVIIIe siècle [O curso ordinário das coisas na cidade do século XVIII] (1994).






Pesquisadora francesa explora descontinuidades e fragmentos históricos em livro que repensa o sofrimento e as relações humanas



Arlette Farge propõe o estudo da história a partir de suas descontinuidades, de seus fragmentos. Na obra Lugares para a história, lançada no Brasil pela Autêntica Editora, a pesquisadora francesa é fiel a esta abordagem até mesmo na construção narrativa do texto, que se dá em capítulos curtos e, embora relacionados, que guardam certa autonomia entre si. “A abordagem do descontínuo, do que não se conecta automaticamente a um sistema liso de continuidades e de causalidades evidentes, tem a vantagem de isolar cada acontecimento e de devolvê-lo a sua história pura, áspera, imprevisível”, lembra Arlette nas primeiras páginas desse livro, cuja cuidadosa tradução é assinada por Fernando Scheibe.

Inspirada na sagacidade crítica das análises de Robert Mandrou e na inteligência criadora de Michel Foucault – com quem publicou, em 1982, La Désordre des familles (A desordem das famílias) – Arlette se questiona sobre como conciliar as exigências da objetividade e a necessidade que tem o historiador de reinterpretar o passado à luz do presente.

A pesquisadora, que trabalha a partir de arquivos e documentos de registros, estabelece alguns “lugares” para os quais lança seu olhar: de um lado, situações do século XVIII marcadas pelo sofrimento, pela violência e pela guerra; de outro, certos modos singulares de existir no mundo, como a fala, o acontecimento e as relações entre homens e mulheres. Os dois conjuntos se articulam, segundo ela, pela presença, hoje, tanto de configurações sociais violentas e sofridas, quanto de dificuldades sociais que desequilibram as relações entre o um e o coletivo, entre os gêneros e entre os fragmentos separados e a história.

Literatura indicada para historiadores, pesquisadores e estudantes, o livro Lugares para a história não se restringe, porém, ao âmbito acadêmico – pode ser abraçado por todos os interessados em repensar o presente a partir de perspectivas históricas bem fundamentadas.


UM LANÇAMENTO

Lançamento -VALORES DE FAMÍLIA



VALORES DE FAMÍLIA
de Abha Dawesar


240 páginas



De seu quarto, situado entre os consultórios dos pais médicos, um menino observa o mundo à sua volta. Vivendo numa cidade da Índia, ele é confrontado a cada dia com a corrupção, a pobreza e a violência em uma sociedade profundamente marcada pelas tradições, os laços de sangue e a discriminação das mulheres.

O garoto registra o cotidiano da família com a mesma atenção e ingenuidade com que relata os subornos à polícia, os negócios entre governantes e traficantes ou conta sobre o que acontece ao seu corpo na puberdade. Os tios e tias gananciosos, que conspiram para roubar a herança do avô, o primo que se droga, os senhorios, representados pela família Bosta de Vaca, os vizinhos, todos passam pelo olhar infantil, cruel, divertido e implacável.

O texto sensível e ao mesmo tempo sem concessões de Abha Dawesar, escritora indiana da novíssima geração, nos permite enxergar um rico painel da sociedade indiana atual, enquanto traça um poderoso retrato dos valores humanos preservados nas relações familiares.

Obra indicada para os prêmios franceses Médicis/Melhor Livro Estrangeiro e Fémina. /Testemunho do mundo

A CRÍTICA
Dawesar maneja admiravelmente o humor, onipresente, para melhor sublinhar o caráter tragicômico deste romance eminentemente político. L’Express

Um retrato magistral, tanto cínico quanto fascinante, da Índia moderna. Têtue.com


A AUTORA

Abha Dawesar nasceu a 1º de janeiro de 1974, em Nova Délhi, LinkÍndia. Mudou-se para os Estados Unidos, completou seus estudos de filosofia na Universidade de Harvard e trabalhou no mercado financeiro antes de se dedicar totalmente à Literatura.Vive hoje entre Nova York e Paris.É também artista visual, trabalhando com vídeo e fotografia. Em 2007, foi eleita pela importante revista India Today, uma das “25 Personalidades do Ano” do país.

Publicou Miniplanner, That summer in Paris,The three of us e Babyji (edição brasileira Sá Editora/2009), com o qual venceu os prêmios americanos Stone Book e Lambda ( livros GLS).

Conheça melhor seu trabalho em

http://www.abhadawesar.com




UM LANÇAMENTO DA

Lançamento - MINHA VOZ É TUDO O QUE EU TENHO de Wivian Weller


MINHA VOZ É TUDO O QUE EU TENHO
de Wivian Weller

254 pag


O livro evidencia o caráter duplo do hip-hop como fenômeno mundial e loca por meio de uma reflexão sobre a juventude contemporânea e suas expressões culturais, valendo-se da análise comparativa de grupos de rap paulistanos e berlinenses.

Minha voz é tudo o que eu tenho funciona como referência para pesquisadores interessados no hip-hop, manifestação cultural que rearticula simbólica e politicamente o Atlântico Negro nas últimas décadas, como uma expressão-síntese da globalização cultural presente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação expressa nos comportamentos e atitudes individuais e sociais que transcende fronteiras.

O livro é resultado de uma pesquisa que mostra que os jovens das cidades pesquisadas têm em comum não somente a paixão pela música e a adesão ao hip-hop, mas também a vivência de situações semelhantes de discriminação e exclusão social.

Os dados coletados na pesquisa foram baseados na experiência e observação de grupos de discussão e entrevistas narrativas realizadas com jovens negros em São Paulo e jovens de origem turca em Berlim. Foram realizados, no período de 1998 a 2000, cerca de 30 grupos de discussão e entrevistas narrativas-biográficas (história de vida), de grupos masculinos e femininos de duas faixas etárias distintas (14-19; 20-26 anos). Os grupos entrevistados estiveram presentes nas análises e exerceram papel fundamental no desenvolvimento do trabalho.

Sobre a autora
Wivian Weller
Professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília e bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq. Publicou HipHop in Berlin und São Paulo (2003); organizou Qualitative analysis and documentary method in Internacional Educacional Research (2010) e Metodologias da pesquisa qualitativa em educação: teoria prática (2010).


O LIVRO

As mudanças vividas nas últimas décadas exigem uma reflexão sobre o real conteúdo das experiências juvenis, sem violar seu caráter individual ou coletivo, suas especificidades de gênero, de geração, de pertencimento étnico-racial, seus lugares ou não lugares. Este livro analisa as orientações coletivas e as estratégias de enfrentamento das discriminações desenvolvidas por jovens negros e de origem turca pertencentes ao Movimento Hip-Hop. Na transição para a vida adulta, o pertencimento a um grupo musical proporcionou a esses jovens a constituição de novas relações, que passaram a substituir os vínculos perdidos com os deslocamentos de suas famílias e trouxeram algumas perspectivas de superação dos problemas enfrentados por eles.

LANÇAMENTO DA

Lançamento -História e Psicanálise – Entre ciência e ficção


História e Psicanálise – Entre ciência e ficção

de Michel de Certeau
Tradução: Guilherme João de Freitas Teixeira


Título original
Histoire et psychanalyse entre science et fiction
Páginas:
256




Coleções
História e Historiografia


Michel de Certeau (1925-1986) é, com toda a certeza, uma das figuras mais singulares – portanto, mais importantes – da Escola Francesa na área da história. Sem ter esperado o salvo-conduto de quem quer que seja nem ter solicitado a aprovação dos guardiões das diferentes disciplinas, ele atravessou as fronteiras entre os campos do saber ao se alinhar contra o empobrecimento da história por confinamento e ao assegurar sua indispensável abertura a outras áreas do conhecimento – aliás, o que se converteu, atualmente, em prática corrente. Trouxe um olhar incisivo sobre o intercâmbio dos métodos, objetivos e modelos que determinam as maneiras de escrever a história.

Dessa indagação incessantemente retomada, desse vaivém entre passado e presente, os textos reunidos neste volume entrelaçam os fios: tratam de Foucault, Freud e Lacan, mas também da análise do poder, do corpo, da loucura e da ficção na história. Em vez de uma tentativa de misturar – entre história, psicanálise, linguística ou antropologia – os gêneros e os métodos, ou até mesmo de embaralhar as identidades dos saberes, Michel de Certeau empreende o deslocamento necessário de um conhecimento para outro, a fim de acompanhar uma questão que, tendo surgido em determinado domínio, não recebeu tratamento satisfatório. Este livro traz a marca de uma exigência – rara – de pensamento.

Michel de Certeau discute relação entre ciência, história e ficção em livro recém-lançado no Brasil

Filósofo, historiador e teólogo, Michel de Certeau (1925-1986) foi exímio observador dos hábitos, práticas e crenças de diferentes épocas. Em sua dedicação ao fazer histórico, entretanto, sublinhava a distância entre a leitura das fontes e arquivos documentais e qualquer interpretação destes a posteriori – procedimento que, inevitavelmente, as transfere para outro registro de crenças e de usos sociais no qual os enunciados de outrora, até mesmo conservados em sua integralidade, assumem outro sentido. Para ele, a história conta com sua própria historicidade, visto que não pode apreender nem descartar “o ausente da história”, cuja irremediável ausência marca a operação historiográfica e seu resultado, ou seja, a história escrita. Esta relação entre ciência, história e ficção é explorada por De Certeau em História e Psicanálise – Entre a ciência e a ficção, lançamento da Autêntica Editora. Capaz de atravessar as fronteiras entre os campos do saber, De Certeau é uma das figuras mais singulares da Escola Francesa na área de história. O autor acreditava que a contribuição de estudiosos não deveria ser limitada apenas às condições previamente determinadas pelos princípios da disciplina estudada. Nessa obra, traduzida pela primeira vez no Brasil, ele propõe, na primeira parte, uma análise da relação entre a história e a psicanálise, a fim de refletir sobre a maneira como o historiador concebe e pratica seu ofício. A segunda parte do livro traz textos acerca de Michel Foucault e Jaques Lacan, autores admirados pelo historiador. A tradução é de Guilherme João de Freitas Teixeira. A obra, indicada para historiadores, pesquisadores e estudantes, é também referência para uma investigação mais detalhada sobre os limites e as aproximações entre a ficção e ciência, observados pelos olhos rigorosos de De Certeau. O livro faz parte da Coleção História e Historiografia, que já conta com os livros Leitura e seu público no mundo contemporâneo (Autêntica, 2008), de Jean Yves Mollier, Doze Lições Sobre a História (Autêntica, 2009), de Antoine Prost e Lugares para a história (Autêntica, 2011), de Arlette Farge.

UM LANÇAMENTO

Lançamento -Filosofia e Arte na Grécia Antiga




Filosofia e Arte na Grécia Antiga

Izabela Bocayuva (org)

De Carmen Lucia Magalhães Paes, Cristiane A de Azevedo, Emmanuel C
arneiro Leão, Fernando Santoro, Francisco de Moraes, , Marcus Mota, Marcus Reis Pinheiro, Maria Cecilia Miranda Nogueira Coelho, Noéli Ramme e Susana de Castro


Número de Páginas: 160

“O que é a obra de arte” é o tema que une os artigos deste livro, Filosofia e Arte na Grécia Antiga, organizado por Izabela Bocayuva, Professora do Departamento de Filosofia da UERJ. O ponto de convergência é a relação entre a arte e a filosofia no pensamento clássico - ora aproximando suas visões de mundo, ora se antagonizando em princípios e objetivos.




Conheça o pensamento de
Izabela Bocayuva (org)

Leia em Kriterion vol.51 no.122 Belo Horizonte July/Dec. 2010 -

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-512X2010000200004&script=sci_arttext
O artigo mostra como os pensamentos de Parmênides e de Heráclito estão em sintonia, na medida em que ambos denunciam o caráter ilusório da compreensão comum, constantemente cega ao que,
aparentemente invisível, justamente os conduz a investigar a respeito da natureza (perì phýseos). Habitualmente não vemos aquilo que Parmênides vê, ou seja, que a verdade é que só há o ser e que o não-ser absolutamente não há. Não percebemos que tudo o que, de algum modo, nomeamos não-ser já é, e, portanto, nesse sentido, o não-ser é somente uma ilusão. Não entendemos que a totalidade do ser sendo unicamente o que é, sendo sempre o agora - não este ou aquele agora determinado - é necessariamente imóvel porque abarca tudo. Tampouco vemos o que Heráclito indica, isto é, que a verdade é que só há uma e a mesma conjuntura sempre dinâmica do jogo dos contrários, uma guerra originária, e que a habitual percepção dos entes particulares em isolamento uns em relação aos outros é também, por sua vez, apenas ilusória. Só vemos cada coisa em sua particularidade isolada, como se cada uma pudesse ser algo acabado e fixo. Esses dois pensadores operam no plano da inteligibilidade do princípio enquanto tal, para além da compreensão imediata do homem comum. Ainda que variem as perspectivas desde as quais cada um nomeia a dimensão que permanece invisível ao homem que não filosofa, ambos afirmam a unidade e 'mesmidade' no e do princípio. (leia mais)

um lançamento


Lançamento -Rico ou Pobre – A Prosperidade é Escolha Sua



“..E nada pode ser mais trágico do que o potencial não realizado, a felicidade não alcançada e a prosperidade não reivindicada. É por isso que escrevi este livro. Quero que você perceba que a prosperidade é escolha sua”. Randy Cage.


Neste fim de mês o livro Rico ou Pobre - A prosperidade é escolha sua, de um dos maiores especialistas no campo do desempenho profissional e da realização humana, Randy Cage.



Conhecido como o “guru da prosperidade”, o autor acredita que todas as pessoas podem ser ricas, felizes

e saudáveis, só é preciso transformar suas convicções limitadoras em sucesso pessoal e profissional.

Além disso, ele questiona os maiores dogmas e crenças sobre ser próspero e mostra por que ser rico é

Rico ou Pobre – A Prosperidade é Escolha Sua

de Randy Gage


112 Páginas


O que seria melhor: ser rico e triste ou um pobre feliz? Certamente, essa pergunta sempre vem à tona quando se fala em riqueza. Há quem diga que o dinheiro não traz felicidade e em alguns casos, até atrapalha. Mas o problema não está no dinheiro em si e sim no modo como buscamos a nossa felicidade. Reconhecido mundialmente como um dos maiores especialistas no campo do desempenho profissional e da realização humana, Randy Cage, revela que o poder de escolha está em nossas mãos e basta escolhermos o caminho certo para a felicidade. “É por isso que escrevi este livro. Quero que você perceba que a prosperidade é escolha sua”

Autor de Rico ou Pobre - a prosperidade é escolha sua, que chega às livrarias pela Editora Cultrix, Randy acredita que todas as pessoas podem ser ricas, felizes e saudáveis, só é preciso transformar suas convicções limitadoras em sucesso pessoal e profissional. O “guru da prosperidade”, como é apelidado, questiona os maiores dogmas e crenças sobre ser próspero e mostra por que ser rico é o seu destino espiritual.

Segundo o autor, quase todas as pessoas que conhecemos desejam ser ricas, saudáveis e felizes. No entanto, muito poucas conquistam essas três coisas juntas. Por conta disso, há alguns anos atrás, Randy decidiu ensinar como ser próspero em todos os sentidos e acabou descobrindo algo extraordinário. “O problema de verdade era que elas (pessoas) simplesmente não conseguiam, ou não se permitiam, se tornar prósperas. Elas na realidade sabotavam a própria prosperidade num nível subconsciente”, afirma.

A história de Randy Cage, que chegou a ser preso na adolescência e se tornou milionário, inspira o leitor a resgatar sua grandeza interior. As experiências vivenciadas pelo autor no livro e o modo como ele narra demonstram o verdadeiro poder que a mente tem de atrair e manter a felicidade em nossas vidas. “... e nada pode ser mais trágico do que o potencial não realizado, a felicidade não alcançada e a prosperidade não reivindicada”, destaca o autor.


Sobre o autor:
Randy Gage é um explorador da época atual no campo do desenvolvimento corpo-mente e do crescimento pessoal. Ele é autor de vários Best-sellers, entre eles As 7 Leis Espirituais da Prosperidade, 37 Segredos da Prosperidade e Seja Feliz, Saudável e Rico, publicados pela Editora Cultrix. Randy é um dos palestrantes mais requisitados do planeta, tendo participado de programas ao vivo em todos os continentes. Além disso, pessoas do mundo inteiro participam do seu programa de treinamento pela internet.

LEIA O BLOG
http://www.randygage.com/blog/


AQUI
Randy Gage - Guru em MLM fala o que é preciso para se chegar ao sucesso mesmo com a crise em 2011.