sábado, 22 de novembro de 2008

Cineasta italiano faz palestra na Cinemateca


O cineasta Antonello Faretta lança filme e faz palestra na Cinemateca nesta terça-feira (25)



O cineasta italiano Antonello Faretta estará em Curitiba na próxima terça-feira (25), para o lançamento, na Cinemateca de Curitiba, do filme Nine Poems in Basilicata. O filme será exibido às 19h30 e, logo após, o diretor faz uma palestra para o público. A entrada é franca.

Depois de ser sido apresentado em cerca de vinte países, como Estados Unidos, Japão, Espanha, França, Argentina, Alemanha e Hungria, Nine Poems inicia a sua turnê pelo Brasil. O filme se concentra nas letras e poemas irreverentes do poeta americano John Giorno. Além do lançamento do filme, o diretor italiano fará, no dia 26, um workshop sobre como escrever e dirigir filmes baseados na relação entre cinema e poesia.

Fotógrafo, diretor e produtor cinematográfico, Antonello Faretta, colaborou com os diretores Abbas Kiarostami, Marco Bellocchio, Saverio Costanzo, Giacomo Campiotti, Peter Del Monte, Babak Payami e com os canais de televisão Rai Sat Arte e T9. Seus filmes foram apresentados em muitos festivais internacionais, canais de televisão, galerias de arte e museus espalhados pelo mundo. Em 2002, o diretor fundou o estúdio de produção independente Noeltan Film, com o qual realiza todos os seus trabalhos e produz novas obras de jovens autores internacionais.

Nine Poems in Basilicata é um filme-poesia baseado em nove diferentes poemas escritos e interpretados pelo poeta John Giorno. Foi inteiramente rodado em nove belíssimas locações na Basilicata, uma pequena região no sul da Itália. O filme foi apresentado em vários festivais, galerias e museus de todo mundo, obtendo premiações, entre elas, o da Agenzia Federale pela l’Educazione Civica alemã como "melhor filme, melhor poesia e melhor mensagem política".

O poeta John Giorno, que Faretta homenageia no filme, é dos poetas mais inovadores do século 20. Escreveu, executou, registrou e filmou a revolução da poesia contemporânea. Trabalhou com Andy Warhol no seu primeiro filme Sleep, 1963. Criou em 1965 a Giorno Poesia Systems e inovou o uso da tecnologia na poesia, aliando a eletrônica e a multimídia para criar novos espaços de performances.

A apresentação em Curitiba é uma parceria da Fundação Cultural de Curitiba e Astrolábio Música Áudio e Multimídia.

Serviço: Exibição do filme Nine Poems in Basilicata e palestra do cineasta italiano Antonello Faretta. Local: Cinemateca de Curitiba – R. Carlos Cavalcanti, 1174 Data: 25 de novembro de 2008 (terça-feira), às 19h30 Entrada franca. Workshop com o cineasta no dia 26 de novembro, na Astrolábio Música Áudio e Multimídia. Informações: 3016-6002. www.astrolabiomusic.com.br

Programa Música nos Parques começa neste domingo


Os grupos Maxixe Machine, Mesmalaia e o cantor Lídio Roberto são os primeiros a se apresentar na abertura da terceira edição do programa, desenvolvido pela Fundação Cultural nos parques de Curitiba.


A Prefeitura e a Fundação Cultural de Curitiba dão início neste domingo (23) à terceira edição do programa Música nos Parques. A abertura acontece no Parque Barigüi, com os shows dos grupos Maxixe Machine (às 11h), Mesmalaia (14h) e do cantor Lydio Roberto (às 17h). Até março de 2009, os parques de Curitiba serão palcos de apresentações musicais gratuitas, garantindo mais uma opção de cultura e lazer para a população.

Este é o terceiro ano do programa, que já se tornou uma atração do verão em Curitiba. Os grupos curitibanos que se apresentam são selecionados por edital do Fundo Municipal da Cultura. A programação é diversificada e contempla os diversos estilos e tendências musicais, valorizando os artistas da cidade. Os parques atendidos são o Barigüi, Tingüi, São Lourenço e o novo Parque Cambuí, além dos bosques do Papa, Teotônio Vilela e da Fazendinha.

Nesta edição, os projetos musicais escolhidos para participar do programa foram também: Dueto Curitibano (formado por Carlos Careqa e Glauco Solter), Iria Braga e Trio, Show Carreador (com Maurílio Ribeiro), Show Ave Crianças (dirigido por Viviana Mena), Combinado Silva Só, Mundo nos Parques (com Giampiero Pilatti), Folguedeira (Hélio Sant’Anna), Sonho de Voar (Rosy Greca), No país de Alice (Rogéria Holtz), Descansando (Cláudio Menandro) e Outros Baques (Grupo Baque Solto).



Parque Barigüi – Neste domingo (23), as atrações no Parque Barigüi começam às 11h, com a banda Maxixe Machine, que fará uma apresentação baseada no repertório de seu último disco, ACB do LALALA, concebido inicialmente para crianças. Devido a sua diversidade sonora e riqueza rítmica, o álbum teve boa aceitação por parte do público adulto. A banda mistura marchinhas de Carnaval, sambas antigos e o próprio maxixe.

O grupo Mesmalaia apresenta-se às 14h, mostrando as músicas do álbum recém-lançado M.N.P.Q (Música Natural Oriunda de Pensamentos Quaisquer). A diversidade de ritmos é o conceito básico do grupo, que une samba, reggae, rock, funk, bossa nova e baião. Um destaque são os idiomas, pois a banda tem composições em português, inglês, espanhol e norueguês.

Às 17h, o cantor e compositor Lydio Roberto, professor de música da Faculdade de Artes do Paraná, apresenta o show que comemora os seus 30 anos de carreira e marca o lançamento do disco Alma Brejeira. Lydio Roberto compôs com os músicos Tatára, Etel Frota, Cláudio Ribeiro, Hardy Guedes, Gerson, Fiesbein, Milton Zauer e Cris Lemos.



Serviço: Música nos Parques Local: Parque Barigüi Data: 23 de novembro de 2008 (domingo) 11h – Grupo Maxixe Machine 14h – Grupo Mesmalaia 17h – Lydio Roberto Entrada franca.

Mais Espesso que a Água


Mais Espesso que a Água
de LUÍS QUINTAIS



A ruína das nossas vidas imaginadas
acolhe-nos, inocenta-nos.
"Inocência", p. 15.

Por princípio não resenho poesia. Poesia se sente, se gosta, ou não. Pois bem, desta eu gosto. E muito. Eduardo Cruz


O AUTOR

Luís Quintais nasceu em 1968 em Angola. É antropólogo social de profissão, leccionando presentemente no Departamento de Antropologia da Universidade de Coimbra. Nesta qualidade, desenvolveu investigação de arquivo e de terreno sobre o exercício e as implicações públicas e forenses da psiquiatria. Trabalha actualmente sobre as relações entre arte, ciência e cognição.

Como poeta, está representado em diversas antologias, encontrando-se traduzido em inglês, alemão, castelhano, francês e croata. Publicou o seu primeiro livro de poesia, A Imprecisa Melancolia, em 1995, com o qual arrecadou o Prémio Aula de Poesia de Barcelona.

Em 1999 regressa à poesia, publicando os livros Umbria na extinta Pedra Formosa e Lamento nos Livros Cotovia. Dois anos depois, lança Verso Antigo com a chancela da Cotovia. Angst (2002) é o seu terceiro livro de poesia publicado pelos Livros Cotovia.

Um lançamento da





Responsável pela edição, pela primeira vez em língua portuguesa, de vários autores de renome internacional, e também pela descoberta e promoção de alguns autores rapidamente reconhecidos como os ‘novos’ da literatura portuguesa, a Cotovia é ainda uma das raras editoras que em Portugal publica regularmente textos dramáticos (portugueses e em tradução). Para além das colecções centrais — Ensaio, Ficção, Poesia, Teatro — a Cotovia concretizou nos últimos anos alguns projectos importantes: as colecções Biblioteca do Vinho, Outono - Inverno (sobre a velhice), Biografias, Sabiá. Criou uma nova chancela, Os livros da raposa, com três colecções: humor, ficção e biografia. Em colaboração com os Artistas Unidos, continua a edição de "Livrinhos de teatro" e da revista Artistas Unidos, tendo editado já perto de 35 títulos. Em colaboração com as editoras Assírio&Alvim e Relógio D'Água, deu início à colecção BI — Biblioteca Editores Independentes que, em 2008, se constitui como sociedade editora de livros de bolso, tendo publicado já perto de 50 títulos.

O primeiro foi editado em 1988. Hoje publicamos cerca de 40 títulos anualmente. São já mais de 500. Continuamos a ser uma pequena editora, para um público exigente. No coração de Lisboa, entre o Chiado e o Bairro Alto, no rés-do-chão da sede da editora, a livraria Cotovia põe à disposição dos leitores todo o seu catálogo.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

ATRAÇÃO IMPLACÁVEL de Linda Howard



Linda Howard, aka
Linda S Howington


Linda S. nasceu em 3 de agosto de 1950 em Gadsden, Alabama, E.U.A. Linda escreveu o seu primeiro livro quando tinha 10 anos. Aos 21 anos começou a escrever para seu próprio prazer, depois do Junior College Linda trabalhou na área de transporte, onde ela conheceu Gary F. Howington, seu marido.

Entendiada com o trabalho no terminal de cargas ela passou a escrever ficção, concentrando-se nas histórias românticas. "Eu fico aborrecida com a política, os assassinato a violência", diz ela.

Com mais de 10 milhões de livros impressos em todo o mundo, já escreveu mais de 25 títulos. Linda Howard é autora de vários bestsellers premiados e presentes na lista dos mais vendidos do New York Times, incluindo Matar por prazer, Reencontros, Beije-me enquanto durmo e Revelações, editados aqui pela Bertrand Brasil. Seus livros misturam com maestria, sensualidade à flor da pele, tensão eletrizante e suspense de tirar o fôlego. Howard vive no Alabama (EUA) com o marido e dois cães.

Romances e Novelas

* All That Glitters (1982)
* An Independent Wife (1982)
* Against the Rules (1983)
* Come Lie With Me (1984)
* Lake of Dreams (1985)
* Tears of the Renegade (1985)
* The Cutting Edge (1985)
* The Way Home (1991)
* The Touch of Fire (1992)
* Overload (1993)
* Heart of Fire (1993)
* Dream Man (1995)
* Night Moves (1998)
* After the Night (1995)
* Shades of Twilight (1996)
* White Out (1997)
* Son of the Morning (1997)
* Lake of Dreams (1998)
* Now You See Her (1998)
* Blue Moon (1999)
* Mr. Perfect (2000)
* Open Season (2001)
* Strangers In the Night (2001)
* A Game of Chance (2001)
* Dying to Please (2002)
* Cry no More (2003)
* Killing Time (2005)
* Cover Of Night (2006)
* Up Close and Dangerous (2007)
* Death Angel (2008)

Spencer-Nyle Co. series

1. Sarah's child (1985)
2. Almost forever (1986)
3. Bluebird winter(1987)

Rescues (Kell Sabin) series

1. Midnight rainbow (1986)
2. Diamond bay (1987)
3. Heartbreaker (1987)
4. White lies (1988)

MacKenzie Family Saga series

1. MacKenzie's mountain (1989)
2. MacKenzie's mission (1992)
3. MacKenzie's pleasures (1996)
4. MacKenzie's magic (1996)
5. A game of chance (2000)

A lady of the west series

1. A lady of the west (1990)
2. Angel creek (1991)

Patterson-Cannon Family series

1. Duncan's bride (1990)
2. Loving Evangeline (1994)

CIA's Spies (John Medina) series

1. Kill and tell (1998)
2. All the Queen's men (1999)
3. Kiss me while I sleep (2004)

Blair Mallory series

* To Die For (2004)
* Drop Dead Gorgeous (2006)


Lançados pela Bertrand Brasil

BEIJE-ME ENQUANTO DURMO - 2006
REENCONTROS - 2006
MATAR POR PRAZER - 2007
ATRAÇÃO IMPLACÁVEL - 2008
REVELAÇÕES - 2008


O LIVRO

ATRAÇÃO IMPLACÁVEL
de Linda Howard


Páginas : 322


Atração Implacável retoma como protagonista o fugaz herói de Revelações. Ninguém conhece melhor os riscos de se aproximar de John Medina, o lendário agente secreto da CIA, do que a especialista em sistemas de comunicações Niema Burdock. Há cinco anos ela e o marido trabalharam com Medina numa missão explosiva que terminou em tragédia. Apesar de ter se recuperado da terrível perda que sofreu, Niema planejava nunca mais ver Medina.

Agora, um negociante de armas francês está fornecendo munição a terroristas internacionais. Contra os seus instintos, Niema acaba entrando no glamouroso mundo desse criminoso. Mas o plano dá errado, e Medina e a especialista precisam agir rápido. Fogem para um local desconhecido — e logo percebem que a parceria entre eles é nutrida por uma carga intensa de erotismo.

Em um mundo de decepções, John Medina mais uma vez deixa Niema vulnerável a situações que envolvem alto risco... Na convivência e na intimidade cada vez maiores, vêm à tona desejos até então obscuros.

Haja adrenalina para encarar esta história, que começa no Irã no ano de 1994, passa pela França e chega aos Estados Unidos. Episódios com alto grau de adrenalina do começo ao fim.

Um lançamento



Fotos da Família Ferrez na Casa Romário Martins




Exposição na Casa Romário Martins mostra fotos inéditas da primeira metade do século XX que reescrevem a história da fotografia no Brasil

Imagens do Rio de Janeiro, de cidades européias e do Senegal datadas da primeira metade do século passado, assinadas por Julio, Luciano e Gilberto Ferrez formam um extenso painel fotográfico da primeira metade do século passado que estará em cartaz em Curitiba a partir de 21 de novembro na Casa Romário Martins, no Largo da Ordem.

A exposição Família Ferrez: novas revelações compõe-se de cerca de 170 imagens extraídas de um total de 8 mil negativos do acervo documental de Gilberto Ferrez. Esse montante incluía álbuns e arquivos pessoais de Gilberto, de seu pai Julio, de seu tio Luciano e do avô Marc Ferrez, pioneiro da fotografia no Brasil considerado o maior fotógrafo oitocentista do país.

Portanto, o que se verá na Casa Romário Martins é a herança deixada por Marc a seus descendentes – filhos e neto. A valiosa descoberta foi encontrada entre os documentos da família na época da organização do acervo documental dos Ferrez, que fora doado para o Arquivo Nacional pelas filhas de Gilberto, em outubro do ano passado.

A exposição chega a Curitiba patrocinada pelo Banco do Brasil, com apoio da Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura Municipal de Curitiba. Tem curadoria de Júlia Peregrino e Pedro Vasquez.

Ela estará dividida em módulos dedicados ao Brasil, a países estrangeiros como Senegal, França, Portugal, Inglaterra, Suíça, e traz também diversos retratos de conteúdo social.

Julio e Luciano – Os irmãos Julio e Luciano Ferrez tiveram papel pioneiro na difusão do cinema no Rio de Janeiro. Gilberto Ferrez, por sua vez, além de dar continuidade ao negócio familiar, em associação com os primos, foi pioneiro entre os historiadores da fotografia no Brasil. É de sua autoria o primeiro estudo sobre o assunto, A fotografia no Brasil e um dos mais dedicados servidores: Marc Ferrez, 1843-1923, publicado na Revista do Patrimônio Histórico, em 1953.

Meio século antes, em 1905, Julio publicara O amador photógrapho. O que se ignorava até agora era que os três homens também foram exímios fotógrafos, legando à posteridade um acervo de negativos que, no conjunto, excede 8 mil itens.

A curadora Julia Peregrino afirma que “essa exposição é um marco na história da fotografia brasileira”. E enfatiza: “Esse precioso acervo inédito engloba as cidades históricas mineiras, monumentos e marcos arquitetônicos goianos, paraibanos e pernambucanos, além de uma instigante amostra dos costumes e do comportamento da sociedade brasileira na primeira metade do século XX”.

“No âmbito internacional – continua ela – registram capitais européias e algumas vistas e retratos da África francesa, de grande interesse etnográfico. Além disso, retratos do pioneiro Marc Ferrez na velhice, em sua derradeira viagem à Europa, feitos por seus filhos Júlio e Luciano”.

Pedro Vasquez salienta o fato de que “essa exposição tem um valor todo especial por enfocar um período ainda não muito estudado da história de nossa fotografia divulgando imagens de regiões que haviam sido pouco fotografadas quando os integrantes da Família Ferrez as visitaram pela primeira vez”.

SERVIÇO: Família Ferrez: novas revelações. Exposição de fotos de Julio, Luciano e Gilberto Ferrez, respectivamente filhos e neto de Marc Ferrez, o maior fotógrafo oitocentista. Data: 21 de novembro a 21 de dezembro de 2008 De terça a sexta feira das 9h às 12h e das 13h às 18h Sábados e domingos 9h às 14h Local: Casa Romário Martins Largo Coronel Enéas, 30 (Largo da Ordem) Entrada franca Informações: 3321-3255

LANÇAMENTOS DA GLOBAL





LANÇAMENTOS GAIA E GLOBAL

SAIBA MAIS EM

Inscrições para a Oficina de Música continuam até dia 10

A Oficina de Música acontece de 7 a 28 de janeiro de 2009. As inscrições para os cursos podem ser feitas no site www.oficinademusica.org.br até o dia 10 de dezembro



Continuam abertas as inscrições para os cursos da Oficina de Música 2009, que será realizada de 7 a 28 de janeiro. As inscrições podem ser feitas diretamente no site www.oficinademúsica.org.br até o dia 10 de dezembro. O evento é considerado um dos principais festivais de música da América Latina, com mais de 1.500 participantes, entre alunos e professores de todo o Brasil e de outros países. Promovida pela Prefeitura e Fundação Cultural de Curitiba, a Oficina de Música acontece tradicionalmente em janeiro e está em sua 27ª edição.

Em 2009 serão oferecidos cursos de música erudita, música antiga, música popular brasileira, música eletrônica e blues, orientados por professores e músicos reconhecidos internacionalmente. É o caso dos trompistas Ab Koster e Dmitri Babanov, que vêm da Alemanha, do violoncelista português Bruno Borralhinho, dos violinistas Yang Liu, da China, e Daniela Jung, da Alemanha. Pela primeira vez participam da Oficina a clarinetista espanhola Laura Ruiz Ferreras, o trompetista francês Pierre Dutot e o pianista polonês Marian Sobula. Da Holanda vêm dois dos maiores especialistas em música antiga, Albert Bruggen (violoncelo barroco) e Jacques Ogg (cravo).

As inscrições podem ser feitas até 15 de novembro de 2008. A taxa varia de acordo com o número de cursos e a modalidade: R$ 100 (um curso), R$ 150 (dois cursos), R$ 180 (três ou mais cursos), R$ 50 (mini-oficinas e Oficina de Blues), R$ 15 (Laboratório de coro infanto-juvenil e coral) e R$ 10 (cursos nas Ruas da Cidadania - inscrição diretamente nas Ruas).

Os alunos devem efetuar o pagamento da inscrição por depósito em dinheiro ou transferência bancária para o Banco do Brasil, agência 3793-1, conta corrente 6632-X. Depois devem enviar, por fax ou e-mail, o comprovante com o nome legível do candidato e autorização no caso de menores de 18 anos.

Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (41) 3321-3315 e (41) 3321-2839, ou por e-mail: oficinademusica@fcc.curitiba.pr.gov.br ou taitiana@icac.org.br.



Datas das Oficinas:

Oficina de Música Erudita – 07 a 17 de janeiro

Oficina de Música Antiga - 07 a 17 de janeiro

Oficina nas Ruas da Cidadania – 12 a 16 de janeiro

Oficina de Música Eletrônica - 12 a 16 de janeiro

Oficina de Música Popular Brasileira – 18 a 28 de janeiro

Oficina de Blues – 19 a 23 de janeiro

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Introdução ao Tantra - A Transformação do Desejo


Introdução ao Tantra - A Transformação do Desejo
de Lama Yeshe


Lançamento da GAIA

SAIBA MAIS EM




Melhores Poemas Walmir Ayala


Melhores Poemas Walmir Ayala


de Walmir Ayala
Seleção - Marco Lucchesi

Nº de Páginas: 280

"E já que de livros te agradas, saúda, a musa de Walmir Ayala, cuja Antologia poética aí está, restaurando a poesia como vibração do ser e como sábio espetáculo de palavras que buscam fatalizadamente (e acham) seu ritmo e organização encatantória. Que diferença dos gelados e vazios exercícios formalistas, amparados em muletas de teoria e vã guarda, quer escapistas, quer pretensamente participantes." Carlos Drummond de Andrade

"O lado angelical - anunciador - de - Walmir Ayala protegeu-o dos dois equívocos: primeiro, ele fez literatura porque vive e vive para fazer literatura poética, já que a sua, nele, predominância é a visão poética; segundo, ele cria uma poesia, pratica a poesia e - se bem atento à teórica da poesia e à prática da teoria poética - não se sente compelido senão a ser fiel à sua visão poética, deixando as outras aos outros - sem sub nem superestimação." Antônio Houaiss


O AUTOR

Walmir Ayala nasceu em Porto Alegre (RS) a 4 de janeiro de 1933 e faleceu no Rio de Janeiro (RJ) a 28 de agosto de 1991. Em 1955 publicou seu primeiro livro, Face dispersa (poesia). Em 1956 transferiu residência para o Rio de Janeiro. Dedicou-se a vários gêneros literários: poesia, conto, romance, teatro, literatura infantil, diário íntimo, crônica, crítica (de artes plásticas, literatura e teatro). Dedicou-se também, intensamente, ao jornalismo: de 1962 a 1968, assinou no Jornal do Brasil uma coluna de literatura infantil. No mesmo jornal foi titular, de 1968 a 1974, de uma coluna de crítica de arte, tendo nesta atividade participado de vários júris nacionais e internacionais. Colaborou ainda com os jornais Folha de São Paulo, Correio da Manhã, Jornal do Commércio, Última Hora, O Dia etc, e diversas revistas nacionais e internacionais. Em missão cultural do Minstério das Relações Exteriores do Brasil, viajou pela Itália, Chile e Paraguai. Visitou ainda a Inglaterra, Estados Unidos e Alemanha, a convite dos governos dos respectivos países. Esteve presente, como representante do Brasil, nas bienais internacionais de Veneza e Paris. Visitou o Japão em missão cultural da Fundação Mokiti Okada. Foi redator e produtor da Rádio MEC e assessor cultural do INL. Coordenou os dois últimos volumes do Dicionário brasileiro de artistas plásticos (INL/MEC, 1977/1980) e foi assessor do Departamento de Documentação e Divulgação do MEC. Tem livros publicados em Portugal, Espanha e Argentina, e poemas, contos e ensaios traduzidos para o inglês, espanhol, francês, italiano e alemão. Autor de mais de uma centena de livros, conquistou vários prêmios nacionais de poesia, ficção e literatura infantil. No carnaval de 1987, foi homenageado pela Escola de Samba Portela, Rio de Janeiro, que desfilou com o samba-enredo baseado em seu livro A pomba da paz. Autor do Dicionário de pintores brasileiros (1986, segunda edição revista e ampliada, 1997), foi também tradutor do espanhol: Fernando de Rojas, Rosa Chacel, Cervantes, Rafael Alberti, Garcia Lorca, Casona, José Hernandez e Jorge Luis Borges. Entre suas obras destacam-se: O edifício e o verbo (poesia, 1961), Difícil é o reino (diário, 1962), O visível amor (diário, 1963), À beira do corpo (romance, 1964), Cantata (poesia, 1966), Poemas da paixão (poesia, 1967), Natureza viva (poesia, 1973), Ponte sobre o rio escuro (contos, 1974), A pomba da paz (infantil, 1974), A fuga do arcanjo (diário, 1976), Guita no jardim (infantil, 1980), Estado de choque (poesia, 1980), Vicente, inventor (ensaio, 1980), Águas como espadas (poesia, 1983), O futebol do rei leão (infantil, 1984), Os reinos e as vestes (poesia, 1986), O forasteiro (infantil, 1986), Dedo-de-rato (infantil, 1991), O coelho Miraflores (infantil, 1993), O anoitecer de Vênus (contos, 1998). Deixou ainda um vasto acervo de obras inéditas que vem sendo publicado após a sua morte.

UM LANÇAMENTO

No presente


No presente

de Marcio El-Jaick


144 pág.

Neste livro comovente e libertador, André, pré-adolescente com inteligência aguda, inocência e muita sensibilidade, enfrenta o maior desafio de sua vida: aceitar e entender a própria sexualidade. Assombrado pelos fantasmas comuns nessa idade – a vontade de pertencer a um grupo, o medo da rejeição, a “luta” contra os hormônios em ebulição –, o menino faz descobertas dramáticas e também compensadoras. Ideal também para pais e educadores.


O AUTOR
Marcio El-Jaick

Nasceu em 1972 e formou-se em jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. É tradutor e, em 1999, foi um dos vencedores do Festival Literário Xerox-Livro Aberto, com a novela E tudo mais são sombras. Pelas Edições GLS publicou Era uma vez – Contos gays da carochinha, Matéria básica e participou da coletânea Triunfo dos pêlos com a história “Aula de pintura e/ou manhã numa cidade”. Mora em Niterói, no Rio de Janeiro.


Clique aqui para ler o
sumário e as primeiras páginas
deste livro


Um lançamento da





COMPREENDER - Formação, exílio e totalitarismo - Ensaios (1930-1954)



Hannah Arendt (Linden, 14 de Outubro de 1906 — Nova Iorque, 4 de Dezembro de 1975) foi uma teórica política alemã, muitas vezes descrita como filósofa, apesar de ter recusado essa designação. Emigrou para os Estados Unidos durante a ascensão do nazismo na Alemanha e tem como sua magnum opus o livro "Origens do Totalitarismo".

Nascida numa rica e antiga família judia de Linden, Hanôver, fez os seus estudos universitários de teologia e filosofia em Königsberg (a cidade natal de Kant, hoje Kaliningrado). Arendt estudou filosofia com Martin Heidegger na Universidade de Marburgo, relacionando-se passional e intelectualmente com ele. Posteriormente Arendt foi estudar em Heidelberg, tendo escrito na respectiva universidade uma tese de doutoramento sobre a experiência do amor na obra de Santo Agostinho, sob a orientação do filósofo existencialista Karl Jaspers.

A tese foi publicada em 1929. Em 1933 (ano da tomada do poder de Hitler) Arendt foi proibida de escrever uma segunda dissertação que lhe daria o acesso ao ensino nas universidades alemãs por causa da sua condição de judia. O seu crescente envolvimento com o sionismo levá-la-ia a colidir com o anti-semitismo do Terceiro Reich o que a conduziria, seguramente, à prisão. Conseguiu escapar da Alemanha para Paris, onde trabalhou com crianças judias expatriadas e onde conheceu e tornou-se amiga do crítico literário e místico marxista Walter Benjamin. Foi presa (uma segunda vez) em França conjuntamente com o marido, o operário e "marxista crítico" Heinrich Blutcher, e acabaria em 1941 por partir para os Estados Unidos, com a ajuda do jornalista americano Varian Fry.

Trabalhou nos Estados Unidos em diversas editoras e organizações judaicas, tendo escrito para o "Weekly Aufbau". Em 1963 é contratada como professora da Universidade de Chicago onde ensina até 1967, ano em que se muda para a New School for Social Research, instituição onde se manterá até à sua morte em 1975.

O trabalho filosófico de Hannah Arendt abarca temas como a política, a autoridade, o totalitarismo, a educação, a condição laboral, a violência, e a condição de mulher.


O Grupo de Estudos e Arquivo Hannah Arendt – Brasil foi criado no ano de 2000 nos moldes sugeridos pela rede Newsletter Hannah Arendt (www.hannaharendt.net) com o objetivo de discutir a obra da pensadora alemã e elaborar o estudo de sua recepção no país. Para tanto foram instituídos um grupo de estudos e um arquivo (pesquisa de listagem das obras em português e sobre a autora publicadas no Brasil), na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo até 2003 e, a partir de 2004, no Núcleo de Estudos da Violência (NEV). O grupo e o arquivo Hannah Arendt constituem parte integrante do projeto de pesquisa Teoria Integrada dos Direitos Humanos.





COMPREENDER

- Formação, exílio e totalitarismo - Ensaios (1930-1954)

de Hannah Arendt


Organização - Jerome Kohn

Tradução - Denise Bottmann

Páginas - 496



Célebre por obras de fôlego como Origens do totalitarismo e a longa reportagem Eichmann em Jerusalém, Hannah Arendt não desdenhou as formas mais breves de escrita e reflexão. Em suas mãos, o ensaísmo literário ganha uma cortante dimensão política.
Os textos de Compreender traçam uma espécie de biografia intelectual da pensadora política alemã. O percurso começa em Berlim, no início dos anos 30, quando a jovem doutora em filosofia se dedica a temas como santo Agostinho, Kierkegaard e a filosofia existencial, mesmo quando se vê impedida, por ser judia, de seguir carreira universitária.

A história contemporânea se impôs como desafio à reflexão, e Arendt respondeu à altura: ao mesmo tempo que se via obrigada a fugir da Alemanha não recuou como pensadora e fez da política uma esfera privilegiada da escrita e da vida em comum, ligada a todos os demais aspectos da existência humana. Com isso, livrou-a da pecha de assunto menor e penetrou a fundo nos fenômenos que deram feição tão sombria ao século XX.
A partir de 1941, nos Estados Unidos, Arendt começou a desenvolver o essencial de suas idéias e temas maduros: a ascensão da técnica; os totalitarismos modernos, diferentes das tiranias antigas; o genocídio e a "banalidade do mal"; o campo de concentração e a guerra atômica; e, finalmente, as multidões de refugiados e imigrantes. A leitura destes ensaios permite testemunhar a formação desse pensamento rigoroso e apaixonado.

Compreender é uma co-edição da Companhia das Letras com a Universidade Federal de Minas Gerais.

Obras do autor publicadas
pela Companhia das Letras

COMPREENDER

EICHMANN EM JERUSALÉM

HOMENS EM TEMPOS SOMBRIOS (EDIÇÃO DE BOLSO)

HOMENS EM TEMPOS SOMBRIOS

ORIGENS DO TOTALITARISMO

RESPONSABILIDADE E JULGAMENTO

um lançamento da




quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Show de Paula Santoro e Rafael Vernet no Paiol


O duo interpretará canções que fazem parte do novo álbum da cantora. O show acontece na próxima sexta-feira (21)



A cantora mineira Paula Santoro e o pianista, compositor e arranjador gaúcho Rafael Vernet se encontram no palco do Teatro Paiol, nesta sexta-feira (21), às 21h. O duo interpreta canções que fazem parte do novo disco de Paula Santoro e composições próprias de Rafael Vernet.

Do mais recente álbum de Paula, o duo interpretará canções como: Sem Fantasia (Chico Buarque), Não é Céu (Vitor Ramil), Rainha do meu Samba (Robertinho Brant e Seu Jorge), Segue em Paz (Toninho Horta e Milton Nascimento) e Léo (Milton Nascimento e Chico Buarque). E, ainda, canções inéditas e conhecidas de Guinga, entre outras que integram o próximo álbum: Bolero de Satã (Guinga e Paulo César Pinheiro), Via-crúcis (Guinga e Edu Kneip), Navegante (Guinga e Paulo César Pinheiro), Auto-retrato (Egberto Gismonti e Geraldo Carneiro), Joana dos Barcos (Ivan Lins e Vitor Martins) e Água Salobra (Eduardo Neves e Mauro Aguiar). Rafael tocará composições próprias como Lagoão da Pedra e 7.6.5, além de recriações instrumentais de canções como Inútil Paisagem, de Tom Jobim.

O mais recente CD da cantora, intitulado “Paula Santoro”, foi lançado pela gravadora Biscoito Fino e contou com as participações de Chico Buarque, Toninho Horta, Jaques Morelenbaum, Banda Mantiqueira, Nelson Angelo, entre outros. Foi produzido por Rodolfo Stroeter e Rafael Vernet. A cantora, finalista do 5° Prêmio Visa Vocal, foi indicada ao prêmio Rival Petrobrás de Música, na categoria de “Melhor Cantora”. Recentemente, se apresentou no projeto Rumos Itaú Cultural, que será lançado em CD e DVD no ano que vem.

Paula gravou também uma participação especial na minissérie Maysa prevista para 2009. Ainda na TV, se apresentou nos programas Som Brasil, em homenagem a Ivan Lins, e Mosaicos, em homenagem à Aracy de Almeida. Dublou a atriz Maria Fernanda Cândido na minissérie Aquarela do Brasil, e participou de A Casa das Sete Mulheres e Chiquinha Gonzaga. Paula também atuou nos musicais: Mulheres de Hollanda, Aldir Blanc, um cara bacana e Manoel, o Audaz.

Em 2007, Paula realizou sua quinta turnê européia, além de excursionar com o compositor Guinga pelo Brasil e Itália lançando o último álbum dele - Casa de Villa -, em que faz uma participação especial na faixa Via-Crucis. De sua turnê solo, destaca-se o concerto que fez ao lado de Alcione em homenagem a Ary Barroso e sua participação no programa Later with Jools Holland (BBC), ambos em Londres.

Rafael Vernet tem sido um dos mais requisitados e prestigiados músicos de sua geração. Participou de inúmeros shows, turnês e gravações ao lado de grandes cantores e reconhecidos instrumentistas nacionais e internacionais. Para citar alguns: Hermeto Pascoal, Ed Motta, Toninho Horta, Paulinho da Viola, Zé Renato, Chico Buarque, Jean-Paul “Bluey” Maunick, Josee Koning, Jan Dumée, Roberto Menescal, Chico Amaral, Wanda Sá, Luciana Mello, Monarco, Fátima Guedes, Selma Reis, Luciana Alves, Chico Pinheiro, Márcio Montarroyos, Mauro Senise, JT Meirelles, entre tantos outros.



Oficinas – Os músicos Paula Santoro e Rafael Vernet estarão ministrando oficinas de voz e piano, neste fim de semana, em Curitiba. A oficina de Paula Santoro, sobre noções básicas da correta colocação da voz, acontece nos dias 20, 21 e 22, das 14h às 17h, no Centro Paranaense Feminino de Cultura. A oficina de piano aplicado à música popular, com Rafael Vernet, será nos dias 20 e 21, das 9h às 13h, no Conservatório de Música Popular Brasileira.



Serviço: Show de Paula Santoro e Rafael Vernet Data: 21 de novembro de 2008 (sexta-feira), às 21h, Local: Teatro Paiol (Praça Guido Viaro s/nº - Prado Velho) Ingressos: R$ 15 e R$ 7,50 (estudantes) Oficina de Voz com Paula Santoro Centro Paranaense Feminino de Cultura – Rua Visconde do Rio Branco, 1.717. Fone: 3232-8123 Dias 20, 21 e 22 de novembro de 2008, das 14h às 17h (no sábado, das 14h às 18h). Inscrições: R$ 150 Oficina de Piano com Rafael Vernet Conservatório de Música Popular Brasileira – Rua Mateus Leme, 66. Fone: 3321-3208. Dias 20 e 21, das 9h às 13h. Inscrições: R$ 130

Comédia no Novelas Curitibanas leva à reflexão sobre a velhice


Através do riso, espetáculo discute o envelhecimento e o sentimento de felicidade.



Uma comédia romântica inicia temporada nesta quinta-feira (20), no Teatro Novelas Curitibanas, espaço da Fundação Cultural de Curitiba. A peça Se apagar eu volto! Se voltar eu apago! é uma criação da Companhia do Ator Cômico, dirigida por Mauro Zanatta, e coloca em questão o tema da velhice. As apresentações acontecem de quinta-feira a sábado, às 21h, e aos domingos, às 19h, até 21 de dezembro.

Tudo começa quando um grupo de primos se encontra para decidir o destino do velho casarão da família. Cada qual tem uma idéia que não se casa com a idéia do outro. Sem chegar a um consenso, decidem fazer um sorteio e assim selar esse destino. O que eles não imaginam é o desencadeamento que está por vir e que irá marcá-los por toda a vida.

A peça de autoria coletiva nasceu após uma série de contação de histórias dos atores com idosos de uma instituição da cidade. Explica o diretor Mauro Zanatta que “depois dessa convivência com esse grupo de idosos” e a descoberta de “um material rico em poesia, verdade e muito amor à vida, voltamos à sala de ensaio”. A partir de discussões, improvisações e reflexões montou-se o espetáculo.

“Não estamos encenando nenhuma história coletada no grupo”, avisa Zanatta, mas é natural a influência dessa experiência sobre a companhia. Até mesmo a frase dita por uma senhora acabou se tornando o título da peça: Se apagar eu volto! Se voltar eu apago! O elenco é formado por Karina Pereira, Camila Jorge, Daniele de Campos, Edran Mariano e Frank Souza.



Serviço:

Temporada da peça Se apagar eu volto! Se voltar eu apago!

Data: de 20 de novembro a 21 de dezembro de 2008

Horários: de quinta-feira a sábado, às 21h, e domingos, às 19h

Local: Teatro Novelas Curitibanas (Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 1.222 – Centro)

Ingresso: 1 lata de leite em pó

Informações: (41) 3321-3358 (depois das 14h)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

ARMAZÉM LITERÁRIO


Passarinho fofoqueiro
Um passarinho me contou
que a ostra é muito fechada,
que a cobra émuito enrolada,
que a arara é uma cabeça oca,

e que o leão marinho e a foca..

xô , passarinho! chega de fofoca!



ARMAZÉM LITERÁRIO
- Ensaios
de José Paulo Paes

Organização -Vilma Arêas

Páginas - 376

A obra ensaística de José Paulo Paes se fez como a sua poesia: com grandeza, mas sem alarde. Os ensaios incluídos em Armazém literário, coletânea organizada pela crítica literária e escritora Vilma Arêas, dão uma boa medida do amplo leque de interesses literários do autor, mas sobretudo da sua maneira original de, na crítica, instigar o leitor a ler ou reler os livros que ele comenta.

Mestre da concisão e da objetividade no verso, José Paulo não precisava deixar de ser poeta na hora de se exercitar no ensaio. Os temas mais graves e complexos das obras de autores como Machado de Assis, William Blake ou Simone Weil são elaborados e investigados com fluência e elegância, como numa conversa com o leitor.

Desse modo, a prática do ensaísmo foi para José Paulo um modo a mais de atuação como escritor, além da poesia e da tradução. Freqüentemente ele se serviu do gênero como meio de refletir sobre o ofício de poeta e sua própria "linhagem" na poesia brasileira. Neste último caso estão os textos em que revisita as obras de modernistas como Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Murilo Mendes, por exemplo. Mais teórico, o ensaio "Para uma pedagogia da metáfora" expõe sua concepção de poesia como metáfora do mundo, que se confirma "no seu poder de revelar o universal no particular".

José Paulo também estava pessoalmente interessado na reflexão sobre a arte da tradução de poesia - que praticou incansavelmente até o fim da vida, tendo vertido para o português autores de várias línguas, como o americano William Carlos Williams, os gregos Konstantínos Kaváfis e Giorgos Seféris, o francês Paul Éluard e o alemão Rainer Maria Rilke, entre outros. Ao final do livro, o poeta deixa um pouco de lado o ensaísmo e envereda pelas memórias, com o tocante relato de sua experiência de escritor interiorano que se radicou na maior cidade do país e pôde, enfim, reivindicar o título de paulistano "por direito de conquista".

O AUTOR

José Paulo Paes
Nasceu em Taquaritinga, interior de São Paulo, em 1926. Estudou química industrial em Curitiba, onde publicou seu primeiro livro de poemas, O aluno, em 1947.

Neto de um livreiro e filho de um caixeiro-viajante, José Paulo Paes, como não conseguiu ingressar no curso de Química Industrial do Mackenzie, veio para Curitiba, onde onde formou-se no curso pretendido, onde começou na Literatura e juntou-se a artistas e escritores que freqüentavam o Café Belas-Artes (um bar paranista que ficava em frente à livraria Ghignone).

Na capital paranaense tornou-se amigo do poeta Glauco Flores de Sá Brito, do contista e crítico de cinema Samuel Guimarães da Costa, do crítico de arte Eduardo Rocha Virmond e do pintor Carlos Scliar. Também fez parte do grupo da livraria Ghignone. José Paulo Paes escreveu na revista JOAQUIM fundada por Trevisan (essa revista circulou nos anos 40).

O ALUNO - recebeu uma crítica severa de Carlos Drummond de Andrade, segundo qual Paes se procurava nos outros, isto é, era um poeta que não tinha luz própria.

Radicando-se em São Paulo em 1949 e lá exercendo a profissão de químico, Paes torna-se amigo de Graciliano Ramos, de Jorge Amado e de Oswald de Andrade. A partir de 1952, quando publicou seu segundo livro, Paes conseguiu ter luz própria no universo da poesia brasileira, publicando doze livros de poemas.

Paes abandonou a profissão de químico e trabalhou durante vinte e cinco anos como tradutor de escritores gregos, dinamarqueses, italianos, norte-americanos e ingleses.

Publicou mais de dez livros de poesia, inclusive para o público infanto-juvenil, e foi colaborador regular na imprensa literária. Destacou-se também como ensaísta e tradutor de poesia. Morreu na capital do estado de São Paulo, em 1998.

Obras do autor publicadas
pela Companhia das Letras
ARMAZÉM LITERÁRIO

AVENTURA LITERÁRIA, A

LETRA PUXA A OUTRA, UMA

NÚMERO DEPOIS DO OUTRO, UM

POESIA COMPLETA

PROSAS SEGUIDAS DE ODES MÍNIMAS

REVOLTA DAS PALAVRAS, A

RI MELHOR QUEM RI PRIMEIRO

SOCRÁTICAS


DE A POESIA ESTÁ MORTA MAS JURO QUE NÃO FUI EU (1988)

Curitiba

O inventor no estado

era um pinheiro inabalável

inabaláveis pinheiros igualmente

o secretário da segurança pública

o presidente da academia de letras

o dono do jornal

o bispo o arcebispo o magnífico reitor

ah se naqueles tempos

a gente tivesse

(armando glauco dalton)

um bom machado!


um lançamento da





LEILA DINIZ - Uma revolução na praia

"Não morreria por nada neste mundo, porque eu gosto realmente é de viver! Nem de amores eu morreria. Porque eu gosto realmente é de viver de amores" (Leila Diniz)

Leila Roque Diniz nasceu no dia vinte e cinco de Março de 1945, em Niterói, Rio de Janeiro, onde passou a maior parte de sua vida. Formou-se em magistério e foi ser professora do jardim de infância no subúrbio carioca. Aos dezessete anos de idade, conheceu o seu primeiro amor, o cineasta Domingos Oliveira e casou-se com ele. O relacionamento durou apenas três anos. Foi nesse momento que surgiu a oportunidade de trabalhar como atriz. Primeiro estreou no teatro e logo depois passou a trabalhar na Globo fazendo telenovelas. Mais tarde, casou-se com o moçambicano e diretor de cinema, Ruy Guerra, com quem teve uma filha, Janaína.

Participou de quatorze filmes (que quase não são exibidos), doze telenovelas e muitas peças teatrais. Ganhou na Austrália o premio de melhor atriz com o filme Mãos Vazias.

Leila Diniz quebrou tabus de uma época em que a repressão dominava o Brasil, escandalizou ao exibir a sua gravidez de biquine sem nenhum pudor, e chocou o país inteiro ao proferir a frase: " Trepo de manhã, de tarde e de noite".

Era uma mulher a frente de seu tempo, ousada e que detestava convenções. Foi invejada e criticada pela sociedade machista das décadas de sessenta e setenta. Era malvista pela direita opressora, divamada pela esquerda ultra-radical e tida como vulgar pelas mulheres de sua época.

Além de ser jovem e bonita, Leila era uma mulher de atitude. Falava de sua vida pessoal sem nenhum tipo de vergonha ou constrangimento Concedeu diversas entrevistas marcantes à imprensa, mas a que causou um grande furor no país foi a entrevista que deu ao Pasquim em 1969. Nessa entrevista, ela a cada trecho falava palavrões que eram substituídos por asteriscos, e ainda disse: " Você pode muito bem amar uma pessoa e ir para cama com outra. Já aconteceu comigo". Nos dias atuais, essa frase soaria mais que normal aos nossos ouvidos, mas é preciso lembrar que Leila a proferiu numa época em que se defendia cegamente a " a moral e os bons costumes".

Em Todas as Mulheres do Mundo Leila Diniz se projeta como atriz e personalidade, atuando numa história dirigida por Domingos de Oliveira, que incorporou claras referências à vida em comum do casal.

A musa do Pasquim rompeu barreiras e quebrou tabús do moralismo que até hoje persegue e delimita a expressão da liberdade feminina.

O exemplar mais vendido do Pasquim foi justamente esse onde houve a publicação da entrevista Da atriz carioca. E foi também após essa publicação que foi instaurada a censura prévia à imprensa, mais conhecida como Decreto Leila Diniz. Perseguida pele polícia política, Leila ficou escondida na casa do colega de trabalho e apresentador Flávio Cavalcanti.

Morreu no desastre de um avião no dia quatorze de julho de 1972, aos vinte e sete anos, no auge de sua fama, quando voltava de uma viagem a Austrália. Um primo e advogado se dirigiu à Nova Délhi, na Índia, local do desastre, para tratar da morte da atriz. O falecimento de Leila Diniz, aos 27 anos, causou comoção nacional e deu início à formação do mito em torno da mulher considerada revolucionária, que rompeu tabus e conceitos através de suas idéias e atitudes.

Cena de Leila Diniz no filme "Os Paqueras" de Reginaldo Faria, com Reginaldo Faria, André José Adler, e a turma da Santa Clara.






O LIVRO

LEILA DINIZ
- Uma revolução na praia
de Joaquim Ferreira dos Santos

Páginas - 312

A história da mulher brasileira não pode ser escrita sem um capítulo inteiro dedicado a Leila Diniz (1945-72). Filha de um líder do Partido Comunista, ela foi protagonista da primeira produção de novela da Globo, em 1965; participou no cinema das comédias de Domingos Oliveira e dos filmes experimentais de Nelson Pereira dos Santos, no ciclo do desbunde. No teatro, estava na revista tropicalista Tem banana na banda.
Leila teve um currículo de realizações artísticas expressivas em sua curta trajetória de 27 anos, mas nada se compara à contribuição que deixou para a história do comportamento feminino. Com sua espontaneidade e alegria, convicta na dedicação de se mover apenas pelo prazer e pela liberdade, ela ajudou a traçar um novo papel para a mulher na sociedade brasileira. Sempre sem discurso, sem palavras de ordem, sem colocar o homem como inimigo do projeto.
É nesse contexto, de uma autêntica revolucionária, sobrevivente também de uma infância dramática, que o jornalista Joaquim Ferreira dos Santos apresenta a biografia da atriz, em um novo lançamento da coleção Perfis Brasileiros, coordenada por Elio Gaspari e Lilia M. Schwarcz. Desde a adolescência, em que Leila perambula pelos bares de Copacabana e Ipanema, até os dias em que foi julgada, num programa de TV, e condenada como nociva à sociedade, o autor conta as grandes passagens da vida da atriz. Na célebre entrevista concedida ao Pasquim (1969), figura de toalha amarrada na cabeça, escandalizando a sociedade e o governo militar por seus inúmeros palavrões e suas posições avançadas sobre sexo e comportamento. Em 1971, grávida, mostra a barriga na praia, mudando a moda e os modos. No teatro rebolado, vestia-se de vedete, maiô cheio de plumas. Abandonada pelas feministas, tachada de alienada pela esquerda e de vagabunda pela direita, Leila foi afastada da TV Globo, porque no entender da autora Janete Clair não havia papel de prostituta nas novelas seguintes. Sem trabalho, aceitou o convite para participar de um festival de cinema na Austrália. Na volta, morreu num acidente de avião, deixando uma filha de sete meses e o Brasil de luto. Um extenso caderno de fotos, e uma cronologia com os principais acontecimentos no Brasil e no mundo, mostram tudo sobre a "moça que", nas palavras de Carlos Drummond de Andrade, "sem discurso nem requerimento soltou as mulheres de vinte anos presas ao tronco de uma especial escravidão".

O AUTOR

Joaquim Ferreira dos Santos
Nasceu no Rio de Janeiro. É jornalista. Entre outros livros, escreveu Feliz 1958 - O ano que não devia acabar e Um homem chamado Maria, biografia do cronista e compositor pernambucano Antônio Maria.

um lançamento da

Assobiar em Público

JACINTO LUCAS PIRES

lança o seu novo livro

Assobiar em Público




Quarta-feira, dia 19 de Novembro, às 18h30, convidamo-lo a assistir ao lançamento do livro Assobiar em Público de Jacinto Lucas Pires (vencedor do Prémio David Mourão-Ferreira). Está prevista a apresentação de Carlos Vaz Marques, jornalista da TSF.

O evento decorrerá na livraria Pó dos Livros (Av. Marques de Tomar 89A, Lisboa).

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

CRISE DA LEITURA E DA ESCRITA NA ESCOLA: Usma reflexão para os educadores

A CRISE DA LEITURA E DA ESCRITA NA ESCOLA:
Uma reflexão para os educadores

Martha Patrícia da Silva Bezerra
Graduada em Letras e especialista em Leitura e Literatura

A tarefa de educar e aplicar os conhecimentos para nossos alunos de maneira adequada e eficaz é um desafio constante para qualquer professor. Mudar nossas metodologias acerca de um objeto de estudo é uma tarefa não só difícil como também complexa.

Essa tarefa exige dedicação do educador, conhecimento da realidade dos alunos, tanto a nível político- econômico, quanto cultural- social. Hoje é incontestável uma reflexão sobre nossa prática docente, seja de qualquer área do conhecimento, pois cada vez mais, é comum os educadores atribuírem o fracasso do aluno em suas disciplinas ao fato de não saberem ler e, com isso, têm dificuldades de interpretar e escrever.

É angustiante vermos estudantes de todos os níveis do ensino fundamental, médio e até de nível superior com problema para ler e entender um texto. Acredito que a causa desse problema não seja apenas ao professor de língua portuguesa, mas de um conjunto de fatores, como o desinteresse de muitos estudantes pela prática da leitura, falta de acompanhamento escolar, falta de bibliotecas, em especial nas escolas públicas, a era da informática (internet), televisão, jogos. A escola tem a responsabilidade maior de formar leitores e escritores, precisamos buscar estratégias para despertar o interesse das crianças e jovens pela leitura, eles não vão se estimular sozinhos, pois ao saírem da instituição escolar, outras atividades os esperam.

Para que esse trabalho tenha sucesso é preciso à colaboração de todos os educadores, todos devem ministrar suas aulas com atividades que estimulem o gosto pela leitura e pela escrita, uma ação coletiva fazendo uso da intertextualidade, como um grupo que busca interesse em comum. Dessa forma, o professor de língua portuguesa, responsável pela diversidade de texto, pode ministrar uma aula com um texto que os alunos estudaram em ciências que fala das questões ambientais, ou de história sobre os poderes públicos, fazendo após as leituras, reflexões, debates e produção textual. Contribuindo, assim, com as demais áreas do conhecimento.

Os demais educadores podem se comprometer em ajudar o professor de língua materna, ensinando aos alunos a escrita correta das palavras, o emprego adequado da linguagem nas várias situações de sala de aula e do cotidiano, usando o dicionário para ampliar o vocabulário dos alunos. Levar os estudantes à biblioteca é tarefa de todos os educadores, pois ao se depararem nesse ambiente, os estudantes irão encontrar livros que tratam de todos os assuntos, por isso é preciso elaborar projetos de leituras coletivas e produções de textos com os assuntos escolhidos pelos professores e alunos, tendo em vista que, escrevemos mais e melhor quando o assunto nos interessa e gostamos. Outra alternativa é criar rodas de leituras, troca de livros entre todos, recitais poéticos com assuntos das diversas disciplinas , por exemplo, um poema sobre o sistema solar, ou sobre o lixo,que envolvam todos alunos e outras atividades que despertem – lhes prazer pela leitura e pela a escrita.

Esse trabalho que apresentamos como sugestão para melhorar a dificuldades da prática da leitura e da escrita faz referência à história do sabiá que tentava apagar o incêndio da floresta levando de gota em gota a água do riacho. Até que um animal perguntou o que ele fazia, após a resposta do pássaro, o bicho criticou sua atitude falando que a ave não iria conseguir apagar todo aquele fogo com apenas algumas gotinhas de água. O sabiá, porém, no auge de sua sabedoria respondeu que estava fazendo a sua parte. Numa reflexão mais profunda dessa fábula, lembramos que nossa é tarefa motivarmos nossos alunos para lerem mais e como conseqüência eles escreverão melhor, pois se todos contribuírem para que os estudantes melhorem na escrita e se tornem leitores o problema em questão será solucionado.

O aprendizado depende, sobretudo, de condições favoráveis, professores que enfrentem desafios. Se os alunos não sabem ou não gostam de ler, então precisamos ensiná- los, instigá- los a descobrir o prazer da leitura. Existe para isso uma diversidade de textos, para os que não gostam de jornal, ofereça um texto literário, pois é oposto ficção e realidade, pois cada aluno tem sua idade de leitura, alguns gostam de livros fininhos, outros com mais figuras que palavras, mas há aqueles que também gostam de livros volumosos. Precisamos atender a todos para que o problema da leitura e da escrita seja solucionado.

É através do educador, principalmente, que acontecerão as novas abordagens do ensino de maneira significativa, não estamos na escola apenas para cumprir planejamento, plano de curso e concluirmos os livros didáticos no final do ano, estamos na escola com um único objetivo: Fazer nossos alunos aprenderem e se tornarem cidadãos conscientes da realidade em que estão inseridos.

Para Maurício Tardif (2002), ensinar supõe aprender a ensinar, dominar os saberes necessários a realização do seu trabalho docente. Paulo Freire (1992) complementa dizendo que não é possível prática sem avaliar a prática, pois quando avaliamos a prática analisamos o que estamos fazendo, comparamos os resultados obtidos com a finalidade do queremos alcançar. A avaliação da prática revela acertos, erros e imprecisões. A avaliação corrige a prática, melhora a prática, aumenta a nossa eficiência.

A leitura e a escrita é um problema a ser resolvido não só nas escolas de Manaus como em todo país. Na escola todos os professores lidam com a linguagem, pois o aluno escreve em todas as disciplinas, precisam ler compreender, expor verbalmente o que entenderam todo esse processo de ensino – aprendizagem precisa ser eficaz para que os estudantes avancem intelectualmente e sejam aprovados não só pela escola como pela sociedade.

A escola é a instituição privilegiada para se difundir a cultura, lá prendemos a ler e escrever, portanto, precisamos criar mecanismos para cumprir a nossa função social. Devemos preparar nossos alunos para assumirem seu papel como cidadãos reflexivos, críticos e atuantes no meio em que vivem. Com isso nos respaldamos nas palavras dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa (1998), quando afirma que a função da escola é formar leitores e escritores. Recuperar o compromisso de todos os educadores trará bons resultados para o futuro de nossas crianças e jovens.

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Martha Patrícia da S. Bezerra
Especialista em Leitura e Literatura
Fone: 092-3302-8262
E-mail: marthapatricia2@ig.com.br
Centro Educacional Adalberto Vale – Manaus/AM

domingo, 16 de novembro de 2008

LANÇAMENTOS DA GLOBAL



SAIBA MAIS EM


É vinho, naturalmente!

Em defesa do vinho orgânico e biodinâmico
de Luciano Percussi

UM LANÇAMENTO
EDITORA GAIA

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