quinta-feira, 24 de março de 2011

PROGRAMAÇÃO CINEMA CURITIBA

PROGRAMAÇÃO

De 25 a 31 de março de 2011

CINEMATECA - Sala Groff - Rua Carlos Cavalcanti nº 1174 fone 41 3321-3252 (diariamente das 09h às 12h e das 14h às 22h30 – sábados e domingos das 14h30 às 22h30) www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br

Exibição dos filmes:

A ESTÓRIA DE CLARA CROCODILO (BR/SP, 1980 -11’ – ficção - DVD). Direção de Cristina Santeiro, com Arrigo Barnabé, Durval de Souza, Célia Maracajá, e Fernando Vaz.

A penitenciária estadual, o presídio mais bem guardado e vigiado do país, guarda, numa cela especial, o inimigo público número um - Clara Crocodilo.. Paralelamente, um estranho personagem, apenas um repolho, começa a insinuar-se. Aparece ao lado das construções como uma espécie de monumento surreal. Na mesa do Chefe de Polícia é armazenado como arsenal. Para auxiliar Clara, arma-se um despacho de Umbanda dedicado a Ogum Guerreiro, Clara consegue fugir e é ferozmente caçado enquanto os repolhos conseguem ocupar o lugar das cabeças

ORQUESTRA À BASE DE SOPRO (BR, 2009 – 60’ – documentário-DVD). Direção de Sebastião Interlandi Jr.

Arrigo Barnabé, se tornou um dos líderes da vanguarda paulista, baseando seu trabalho na experimentação e demonstrando influências do dodecafonismo erudito. Seu trabalho é eclético, mesclando a vanguarda da música erudita contemporânea com música pop e rock pesado.

Clara Crocodilo é um dos melhores discos da música brasileira das últimas décadas e o repertório é uma preciosidade. A saga de Clara Crocodilo, que é precedida de Office boy formando uma única história, que por sua vez é ligada a cada música anterior.

Classificação livre para os dois filmes

Dias 25 a 27, sessões às 15h45, 18h e 20h – entrada franca

SESSÃO CINECLUBE NA CINEMATECA

CRONICAMENTE INVIÁVEL (BR/SP, 2000 – ficção 102’). Direção de Sérgio Bianchi. Com Cécil Thiré, Betty Goffman, Umberto Magnani.

Percorrendo diversas regiões do país, um escritor vivencia a crueldade e a hipocrisia das relações sociais, econômicas e sexuais no Brasil contemporâneo.

DIVINA PREVIDÊNCIA (BR/SP, 1983 – ficção – 9’). Direção de Sergio Bianchi. Com Felipe Tenreiro, Maria Alice Vergueiro, Paulo Herculano, Eliana Rocha.

Atribulações na vida de um mendigo ferido, às voltas com funcionários públicos, documentos e prontuários da previdência social.

Classificação 18 anos para os programas.

Dia 26, às 13h – entrada franca

PROJETO VOLTA ÁS TELAS

Lançamento:

CINEMATOSO (BR/PR, 2010 – 80’ – DVD). Direção: Bruno de Oliveira. Ass. de Direção: Fábio Allon. Documentário sobre a vida e obra do cineasta Cyro Matoso.

Classificação 14 anos

Dia 28, às 15h45, 18h e 20h – entrada franca

Obs: às 20h, debate com o Professor Doutor em Cinema pela USP, Pedro Plaza e o diretor do filme Bruno de Oliveira.

MOSTRA ANIVERSÁRIO DE CURITIBA – 318 ANOS

Dia 29 de março, às 18h e 20h – entrada franca

(ver programação anexa)

História em movimento

Com a cidade em festa, a Cinemateca de Curitiba decidiu homenagear a capital com a exibição de oito filmes de seu acervo. As obras, que foram restauradas pelo Laboratório de Restauro da Cinemateca Brasileira, graças ao apoio do Programa Petrobras Cultural, integram a memória cinematográfica curitibana. A Mostra de Filmes Recuperados exibe produções silenciosas e sonoras das décadas de 1920 a 1950, que traçam um importante panorama histórico-político do Paraná.

Entre os curtas restaurados está “Visita o Paraná o Ministro de Educação e Saúde”, um cinejornal sonoro de treze minutos, produzido em 1940, que acompanha a passagem de Ernesto de Sousa Campos por várias regiões do estado. A Mostra conta também com produções da Botelho Filmes, do Rio de Janeiro. Uma delas é o curta “L’Etat du Paraná”, que exibe aspectos urbanos de Curitiba e suas belezas naturais. Há ainda filmes como “O Tiro Rio Branco” (1939), um cinejornal silencioso que relata a Parada pelo Dia da Pátria pelo Batalhão Tiro Rio Branco, com a presença do interventor Manoel Ribas, e o “II Congresso de Engenharia e Legislação Ferroviária” (1938), que acompanha a chegada dos congressistas e registra uma solenidade de pompa no Clube Curitibano.

Os filmes de curta duração serão apresentados em duas sessões: às 18h e às 20h. A programação completa você encontra na página XX.

29 de março

Mostra de Filmes Recuperados da Cinemateca de Curitiba

Horário: 18h e 20h

Local: Cinemateca de Curitiba

Ingresso: Gratuito

MOSTRA DE CINEMA PALCO E PLATEIA

FESTIVAL DE CURITIBA

De 30 de março a 10 de abril (ver programação anexa)

Mostra de cinema Palco e Plateia no Festival de Curitiba

Uma das novidades da vigésima edição do Festival de Curitiba, que acontece de 29 de março a 10 de abril, é a mostra de cinema Palco e Plateia, resultado de uma parceria da produção com Canal Brasil e Cinemateca de Curitiba. A abertura da Palco e Plateia será com a pré-estreia da série “Palco e Plateia”, produção do Canal Brasil que exibirá 13 programas. Apresentada por José Wilker, a proposta da série é acompanhar o deslocamento da arte por diversas plateias do Brasil, abordando o universo de alguns dos principais grupos teatrais brasileiros, assim como do próprio teatro. O evento terá a presença de José Wilker.

Serão exibidos trabalhos que estabelecem diálogos com o teatro, entre os quais Moscou (BR, 2009, 78’). Dirigido por Eduardo Coutinho, o documentário fala sobre as três semanas de ensaio da peça "As três irmãs" de Anton Tchecov, com o grupo de teatro Galpão, que é um dos convidados da Mostra Oficial, com a peça Tio Vânia, que estreia em Curitiba.

Outra produção em cartaz é o filme Morgue Story Sangue, Baiacu & Quadrinhos (BR/2010), do paranaense Paulo Biscaia Filho, que terá na mostra seu lançamento em DVD. A trama, que se passa num necrotério, envolve três personagens: Ana Argento, uma bem sucedida desenhista de história em quadrinhos; Tom, um vendedor de seguros cataléptico e Doutor Daniel Torres, um médico legista. Os filmes terão exibição na Cinemateca de Curitiba, de 30 de março a 10 de abril.

Curso - Cinema - A MORTE DA BEZERRA


Musica - Caixa incentiva a música folclórica paranaense em “Açucena”





O espetáculo marca a estreia da Orquestra Rabecônica do Brasil





A Caixa apresenta o espetáculo “Açucena”, com a estreia da Orquestra Rabecônica do Brasil, nos dias 25, 26 e 27 de março, no Teatro Regina Vogue e 04 e 05 de abril no Canal da Música. O espetáculo idealizado e dirigido por Aorélio Domingues, em parceria com Mariana Zanette, e com Carla Zago na direção musical, conta com incentivo da Caixa e difunde a música folclórica paranaense.



O espetáculo musical “Açucena” tem como personagem uma jovem caiçara que sonha com um amor. O modo de ser desse povo, a fé, a musicalidade e a cultura fandangueira constroem a opereta popular, que marca a estreia da inédita Orquestra Rabecônica do Brasil. Permeado por músicas da Folia do Divino Espírito Santo, Fandango, Boi de Mamão e Terço Cantado, o espetáculo traz pequenos fragmentos do cotidiano no litoral, traduzidos também em imagens, fotografias e vídeos.



Em diversas modas do fandango, a natureza, os pássaros, o mar, a amizade, o amor e as relações familiares são temáticas recorrentes e que, em “Açucena”, saem dos versos para encarnar personagens e fundir a dramaturgia e o repertório musical, que tem arranjos criados especialmente para a formação da Orquestra Rabecônica. Marcas batidas e bailadas, chegadas e partidas cantadas na Folia do Divino, bem como as toadas do Boi de Mamão, foram cuidadosamente trabalhadas pelos músicos Rodrigo Melo e Carla Zago, para explicitar a sonoridade caiçara .



Rabecas, rabeolas, violas, percussão, rabecão e rabecona são os instrumentos confeccionados artesanalmente ao longo de um ano pelas mãos de Aorélio Domingues, Dênis Carvalho Lang e Rodrigo Melo. O rabecão, instrumento com o formato da rabeca e semelhante a um contrabaixo acústico, guarda peculiaridades e marca a inovação proposta neste trabalho. A ideia de Aorélio Domingues é desta forma, colocar o Paraná, e a arte aqui produzida, no cenário cultural brasileiro.



Serviço



Música: “Açucena”

Datas:

* 25 e 26 (sexta e sábado 21h) e 27 (domingo 20h) de março no Teatro Regina Vogue - Av. Sete de Setembro 2775 - Shopping Estação – 2º piso – Loja 2004
* 04 e 05 (segunda e terça 21h) de abril no Canal da Música - Rua Júlio Perneta, 695.

Ingressos: Ingressos: R$8 e R$4 (meia) - Ingressos a venda na bilheteria do Teatro Regina Vogue para as apresentações no local e nos locais de venda do Festival de Teatro para as apresentações no Canal da Música

Informações: Aorélio Dominguies (8889-8395) ou Janaína Moscal (9133-3278)

Classificação etária: Livre para todos os públicos

www.caixa.gov.br/caixacultural

Evento - Zaven Paré traz a “Cyber Art”


Zaven Paré traz a “Cyber Art” para a Galeria da CAIXA



Inaugura em Curitiba exposição inédita de um dos maiores nomes da arte eletrônica





Estreia na Galeria da CAIXA a exposição “Cyber Art”, do artista francês Zaven Paré, ícone mundial da arte cibernética e da robótica. A mostra, que funde a arte com tecnologia, é uma retrospectiva dos 25 anos de carreira do artista e apresenta seis obras (marionetes eletrônicas, robôs e esculturas), 50 desenhos e uma vídeoinstalação. A inauguração acontece no dia 29 de março, às 20h, e fica em cartaz até o dia 01 de maio. O artista ministra ainda uma palestra, também no dia 29, das 18h30 às 20h.



Sempre inovando no cenário das artes performáticas, o artista mistura experiências em mecânica, ótica e acústica, por meio de dispositivos eletroeletrônicos, para a criação de obras que interagem com o público. “São objetos antropomórficos, fragmentos do corpo humano ou de animais, na forma de projetos, esculturas ou instalações”, explica o artista. “No lugar de pincéis e telas, encontram-se parafusos, projetores, metais, computadores e diversas engenhocas que dão vida a marionetes eletrônicas, autômatos e outros seres quase humanos” completa.



Zaven Paré detém, há dois anos, o título de Robot Drama Researcher, pesquisador associado do Intelligent Robotic Laboratory da Universidade de Osaka, no Japão. Pioneiro no teatro com marionetes eletrônicas, Paré é o legítimo testemunho ocidental do desenvolvimento de peças de teatro com humanóides e andróides. Suas pesquisas foram prestigiadas com uma bolsa de estudo de pós-doutorado do governo japonês o ano passado.



O artista plástico multimídia, que começou sua carreira em 1984, em exposição no Museu de Arte Moderna de Paris, e hoje desenvolve pesquisas em robótica no Japão, ficou conhecido do público brasileiro por seu projeto cenográfico para a antológica exposição “Surrealismo”.



Além da mostra, Zaven Paré ministra uma palestra sobre “Animismo Tecnológico”, no dia 29 de março, às 18h30. A palestra é voltada para estudantes universitários, pesquisadores e curiosos e aborda a complexa dimensão do ser humano e a criação de seres artificiais. As visitas monitoradas da exposição para escolas e entidades beneficentes podem ser agendadas pelo telefone (41) 2118-5114.



Serviço



Exposição: “Cyber Art” de Zaven Paré

Local: Galeria da CAIXA - Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba/PR

Abertura: 29 de março – terça 20h

Exposição: de 30 de março a 01 de maio de 2011

Horários: de terça a sábado das 10 às 21h e domingos das 10 às 19h

Ingressos: Entrada Franca

Informações: (41) 2118-5114

Classificação etária: Livre para todos os públicos

www.caixa.gov.br/caixacultural



Palestra: “Animismo Tecnológico”

Local: Teatro da CAIXA - Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Centro – Curitiba/PR

Data: 29 de março

Horários: terça 18h30 às 20h

Ingressos: Entrada franca. Os ingressos serão distribuídos no dia do evento, a partir das 17h30.

Bilheteria: (41)2118-5111(de terça a sexta, das 12 às 19h, sábado e domingo, as 16 às 19h)

Classificação etária: Livre para todos os públicos

Lotação máxima: 125 lugares (02 para cadeirantes)

Teatro - Fringe no Teatro da CAIXA


Fringe no Teatro da CAIXA Mostra Outros Lugares e o grupo Antropofocus estão na mostra paralela




O Teatro da CAIXA apresenta, de 30 de março a 10 de abril, espetáculos do Fringe, mostra paralela do Festival de Teatro de Curitiba. Com o caráter de mostra aberta, este ano o Fringe apresenta dois momentos no espaço: a Mostra Outros Lugares, teatro de novos autores e com uma curadoria diferenciada, e o grupo Antropofocus, que fecha os espetáculos do festival no espaço da CAIXA.



O Fringe é vitrine para a diversidade, pois apresenta espetáculos do Brasil e de outros países. A mostra paralela foi criada na sétima edição do Festival de Teatro de Curitiba, em 1998. Foi inspirada no modelo do Festival Internacional de Edimburgo de 1947, na Escócia, ano em que os grupos que não estavam na programação oficial da mostra resolveram criar um evento paralelo no qual todos pudessem participar.



Mostra Outros Lugares



A Mostra Outros Lugares nasceu com a intenção de apresentar a nova dramaturgia curitibana, representada pelos curitibanos Diego Fortes, Alexandre França e Luiz Felipe Leprevost, e pelo convidado catarinense Max Reinert. A busca de novos caminhos e a exploração da palavra no campo teatral é o que move esta safra de jovens autores.



Serão apresentados quatro espetáculos: “Habitué”, “O Butô de Mick Jagger”, “Os Invisíveis” e “Pequeno Inventário de Impropriedades”. Além das apresentações no teatro, a Mostra Outros Lugares leva para a Casa Damaceno a peça “Antes do Fim” e uma mesa redonda sobre a nova dramaturgia, com Roberto Alvim, premiado dramaturgo e diretor.



Antropofocus



O grupo Antropofocus fecha o Fringe no Teatro da CAIXA com o espetáculo “Contros Proibidos de Antropofocus”. O grupo nasceu em 2000, com a simples intenção de fazer comédia em um espaço democrático, que permitisse novas ideias. A peça de estreia foi “Amores & Sacanagens Urbanas”, mas “Pequenas Caquinhas”, com cenas curtíssimas, é que consagrou o grupo. Depois vieram “Estereotipacionices”, “Dimensão Desconhecida”, “Porcus” (primeira peça com um texto com começo, meio e fim) e, finalmente, “Contos Proibidos de Antropofocus”, peça em que o diálogo é exclusivamente por meio do som. A semelhança entre todos os espetáculos é a experimentação de novas linguagens, construindo novas maneira de se fazer teatro.



Programação



- O Butô do Mick Jagger: Com direção de Luiz Felipe Leprevost, a peça contém uma apropriação da dança japonesa e o universo pop no rock clássico, que tem ícones como Mick Jagger e Kurt Cobain. Duas cantoras que formam uma banda chegam a uma crise musical e pessoal. Drogadas e perturbadas, não conseguem mais se apresentar nos palcos. A peça acontece na garagem de ensaio delas.

Horários: 30/03 (19h), 31/03 (21h), 01/04 (19h), 02/04 (21h) e 03/04 (15h e 19h)

Classificação etária: Não recomendado para menores de 16 anos



- Pequeno Inventário de Impropriedades: Escrita por Max Reinert e dirigida por Denise da Luz, a peça conta a história de um homem que vive dentro de um cotidiano previsível e repetitivo até que um acontecimento muda o rumo de sua vida. Saindo de uma vida ordinária, ele descobre o poder da violência latente dos dias em que vivemos. Ficção e realidade se misturam até não ser possível distinguir onde uma começa e a outra termina.

Horários: 30/03 (21h), 31/03 (19h), 01/04 (21h), 02/04 (15h e 19h) e 03/04 (21h)

Classificação etária: Não recomendado para menores de 16 anos



- Habitué: A montagem da Cia Dezoito Zero Um, dirigida por Alexandre França, aborda o alcoolismo com uma linguagem contemporânea. No elenco, Otávio Linhares faz um quarentão solitário que busca na bebida um refúgio diante de um mundo infestado pela mediocridade e pelo tédio das horas. Seu objetivo maior é fugir a todo custo da rotina imposta pela sociedade e seu maior medo é de acabar inválido e com uma doença terminal.

Horários: 04/04 (19h), 05/04 (21h), 06/04 (19h), 07/04 (21h), 08/04 (19h) e 09/04 (18h)

Classificação etária: Não recomendado para menores de 14 anos



- Os Invisíveis: O espetáculo é fruto da colaboração do autor e diretor paranaense Diego Fortes com a autora e diretora mineira Grace Passô (do Grupo Espanca!, premiada com o Shell), que teceram uma rede de onze personagens que se relacionam em três núcleos. O espelho literário desta peça é o "puzzle", ou seja, a narrativa se apresenta, a princípio, embaralhada e conforme se vai avançando na peça, as personagens vão se ressignificando e seus objetivos vão ficando mais claros.

Horários: 04/04 (21h), 05/04 (19h), 06/04 (21h), 07/04 (19h), 08/04 (21h) e 09/04 (15h)

Classificação etária: Não recomendado para menores de 18 anos



- Contos Proibidos de Antropofocus: A companhia de teatro Antropofocus se lança no desafio de fazer um espetáculo inteiro sem nenhum diálogo, onde a comunicação acontece por meio do som. Partindo da metáfora da incomunicabilidade, as cenas – ou Contos – acontecem em ambientes onde pessoas desconhecidas se encontram, mas raramente iniciam uma conversa: dentro de um ônibus, debaixo de uma marquise num dia de chuva ou em um banheiro masculino.

Horários: 09/04 (21h) e 10/04 (15h, 18h e 21h)

Classificação etária: Livre para todos os públicos



Serviço Teatro: Fringe Local: Teatro da CAIXA - Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba/PR Data: de 30 de março a 10 de abril Horários: Consultar a programação Ingressos: Ingressos: R$20 e R$10 (meia) - Ingressos a venda no shopping Palladium, Shopping Mueller, Park Shopping Barigui e no site www.ingressorapido.com.br . Na bilheteria do teatro, somente uma hora antes de cada sessão (sujeito a disponibilidade de ingressos) Classificação etária: Consultar a programação Lotação máxima do teatro: 125 lugares (02 para cadeirantes) www.caixa.gov.br/caixacultural

MUSICA - Camerata Antiqua homenageia Curitiba


Camerata Antiqua homenageia Curitiba na abertura da temporada 2011



A contraposição de crenças – indígena e cristã –, magistralmente registrada na Missa Kewere, marca o concerto de abertura da temporada 2011 de apresentações da Camerata Antiqua de Curitiba, neste fim de semana. O espetáculo, que tem apresentações na Capela Santa Maria, às 20h de sexta-feira (25) e às 18h30 de sábado e domingo (26 e 27), comemora o 318º aniversário de Curitiba e, sob a regência de Wagner Polistchuk, leva ao palco a autora da Missa Kewere, Marlui Miranda, compositora, pesquisadora e cantora cearense. O concerto tem direção cênica de Jacqueline Daher e a iluminação está a cargo de Nádia Luciani.

A programação preparada pela Camerata Antiqua de Curitiba para este ano conta com o patrocínio da Volvo e inicia em grande estilo com a presença de Marlui Miranda, reconhecida por interpretar, difundir e valorizar a cultura indígena do Brasil. Nascida em Fortaleza (CE), em 1949, a compositora lançou a Missa Kewere em 1997, em homenagem ao quarto centenário de morte do jesuíta José de Anchieta. Na obra, Marlui une os cantos dos índios Aruá e Tupari, de Rondônia, e dos Urubu-Kaapor, do Maranhão, à poesia de Anchieta. “A Missa Kewere assume os ingredientes culturais dos índios amazônicos brasileiros, distantes de uma tradição musical erudita”, destaca a compositora.

A trama da composição possui uma base litúrgica cristã que é incendiada pela força dos cânticos indígenas carregados de misticismo. Esse duelo equilibrado entre o céu e a terra ganha novas nuanças na interpretação da Camerata. É na estrutura de fragilidades e questionamentos desta peça musical que pousam os versos de José de Anchieta, lado a lado com as vozes indígenas, os sons orquestrais e as vozes da Camerata de Curitiba reverberando, num mesmo tecido sonoro, passado e presente, em pensamentos religiosos tão opostos.



A temporada – Em 2011, a Camerata Antiqua de Curitiba proporciona uma série de 37 concertos, que contempla a música erudita de vários países, levando ao público grandes obras vocais e instrumentais. Na programação constam peças de importantes compositores, entre eles Mozart, Brahms, Handel, Beethoven, Verdi, Tchaikovsky, Vivaldi, Bach, enriquecidas com a presença de renomados solistas e regentes convidados.

Igualmente no repertório, criações de artistas contemporâneos mostram a versatilidade do grupo e obras inéditas estreiam nas vozes e acordes da Camerata. “Este projeto insere a cidade em roteiro internacional, resultado de um trabalho realizado com patrocínio da empresa Volvo, que evidencia para o Brasil e o mundo a música erudita com excelência, consolidando o espaço de destaque conquistado pela Camerata Antiqua, coro e orquestra, ao longo de sua história”, enfatiza a presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Maria Christina de Andrade Vieira.

A nova temporada da Camerata Antiqua é encarada como um desafio pelo maestro Wagner Polistchuk, que desde 2009 responde pela direção artística do grupo: “Continua fundamental a preocupação com a qualidade da programação, com obras, compositores, solistas e regentes nacionais e internacionais que atraiam a atenção de nossa plateia durante o ano todo”.

Polistchuk, dono de extenso currículo como regente, trombonista e pianista, com participação em destacadas orquestras brasileiras e do exterior, destaca que a preocupação com a renovação e inovação no repertório da Camerata Antiqua de Curitiba é constante, mas sem abandonar a execução de grandes clássicos. “Assim, espero que o público que nos prestigia saia exultante das apresentações”, diz o regente.



Serviço:

Abertura da temporada 2011 de apresentações da Camerata Antiqua de Curitiba, sob o patrocínio da Volvo.

Apresentação da “Missa Kewere”, de Marlui Miranda, sob a regência do maestro Wagner Polistchuk, direção cênica de Jacqueline Daher e iluminação de Nádia Luciani.

Local: Capela Santa Maria – Espaço Cultural (Rua Conselheiro Laurindo, 273 – Centro)

Datas e horários: dia 25 de março (sexta-feira), às 20h; dias 26 e 27 de março (sábado e domingo), às 18h30.

Ingressos: R$ 15 e R$ 7,50 (meia-entrada). Os ingressos só podem ser adquiridos com pagamento em dinheiro.

EVENTO - CURITIBA - Publicação reúne textos produzidos nas oficinas literárias da FCC

Publicação reúne textos

produzidos nas oficinas literárias da FCC



Lançamentos literários marcam a programação cultural do aniversário de 318 anos de Curitiba. Nesta quinta-feira (24), às 19h30, será lançada a quinta edição da publicação que reúne textos produzidos nas Oficinas de Análise e Criação Literária da Fundação Cultural de Curitiba. O Jornal das Oficinas Literárias contém 26 textos, entre romances, novelas, críticas literárias e dramaturgia. Também será lançada a Coleção Cidade de Curitiba, com quatro obras selecionadas e financiadas por meio de edital do Fundo Municipal da Cultura.

Os textos que integram o Jornal das Oficinas Literárias foram selecionados entre todos os elaborados pelos alunos em 2010. A escolha foi feita por uma comissão formada pelo professor Eduardo Nadalin, da Universidade Federal do Paraná, e pelos escritores Jussara Salazar e William Teca. A publicação ocorre ao final de cada ano, como estímulo aos escritores iniciantes.

As obras que integram a Coleção Cidade de Curitiba são “Poemas de 3000 Anos” (poesia), de Emerson Pereti, “No lado avesso moram as asas” (romance), de Mayra Coelho, “Tristecontos” (contos), de Enéas Lour, e “Inventário e descobrimentos: os tecidos do corpo” (contos), de Renato José Bittencourt Gomes. Esses textos, todos inéditos, foram contemplados no edital “Publicações em Literatura”, do Fundo Municipal da Cultura da Prefeitura de Curitiba, em 2009.



Serviço:

Lançamentos do Jornal das Oficinas de Análise e Criação Literária e da Coleção Cidade de Curitiba

Local: Palacete Wolf – Praça Garibaldi, 7 – Setor Histórico

Data: 24 de março de 2011 (quinta-feira), às 19h30

Entrada franca.

Exposição - obras de Bakun





Curitiba recebe obras de Bakun como presente de aniversário



Nesta quinta-feira (24), às 18h, o projeto “Curitiba(nós)” recebe da artista Eliane Prolik a doação de quatro obras do pintor paranaense Miguel Bakun (1909 – 1963). Eliane, que responde por extensa pesquisa sobre Bakun, presenteia a cidade no mês de seu aniversário com três desenhos e uma pintura de paisagem, em solenidade que acontece no Memorial de Curitiba.

O acervo municipal será enriquecido com esses trabalhos de Bakun, considerado um dos artistas pioneiros da Arte Moderna no Paraná e de reconhecida importância para o cenário brasileiro das artes plásticas. As obras participaram das exposições comemorativas do centenário de nascimento do artista – “A Natureza do Destino”, na Casa Andrade Muricy (2009), e “Na Beira do Mundo”, no Museu Oscar Niemeyer (2010).

Filho de imigrantes eslavos, Bakun nasceu no interior do Paraná em 1909. Foi aluno da Escola de Aprendizes da Marinha, em Paranaguá, em 1926. Transferido para o Rio de Janeiro, encontrou o jovem marinheiro e artista, ainda desconhecido, José Pancetti (1902 – 1958), que o estimulou a desenhar, desenvolvendo uma inclinação de infância. Em 1930, quando foi desligado da Marinha, transferiu-se para Curitiba e passou a trabalhar como fotógrafo ambulante. Logo conheceu Guido Viaro (1897 – 1971) e João Baptista Groff (1897 – 1970), que o incentivam a pintar. Autodidata, dedicou-se profissionalmente à pintura até o fim de sua vida.



Outros presentes – Outras doações também marcam a relação de presentes para Curitiba, em seus 318 anos. A primeira delas aconteceu no dia 16 passado, quando a artista paulista Célia Euvaldo – que comanda exposição em cartaz no Museu da Gravura – doou uma de suas pinturas ao acervo municipal. A obra revela a técnica precisa de Célia, que iniciou sua carreira na década de 1980 e possui extenso currículo de exposições no Brasil e no exterior, com obras em importantes acervos, entre eles os do Museu de Arte Moderna de São Paulo, Museu do Pará e Pinacoteca de São Paulo.

O Museu da Fotografia também vai ganhar quatro trabalhos da fotógrafa gaúcha radicada em Curitiba, Juliana Stein. Com participações em diversas exposições nacionais e internacionais, Juliana integrou a 29º Bienal de São Paulo, a Biennial of Quebéc, no Canadá (2010), a Kaunas Photo Festival of Light, na Lituânia (2010), e os Encontros da Imagem, em Portugal (2009). As obras que serão doadas para Curitiba fazem parte da séria “A Caverna”, feitas no prédio do antigo presídio do Ahú.

Exposição - artistas participantes são exclusivamente cearenses

São Paulo acolhe exposição coletiva cujos artistas participantes são exclusivamente cearenses



A cidade de São Paulo vai acolher uma exposição coletiva cujo elenco de artistas visuais participantes é exclusivamente cearense ou radicado no Ceará. A exposição, intitulada "A 4 graus do Equador", acontecerá no Ateliê397 (rua Wisard, 397 - Vila Madalena - fone: (11) 3034.2132), com abertura no próximo sábado, 26, às 20 horas, com entrada franca.

No evento, haverá apresentação dos DJs Tiago Guiness, AD Ferrera e Jackson Araújo e performances de Solon Ribeiro, Enrico Rocha e Clarice Lima. Gratuita ao público, a visitação abrange o período de 29 de março a 27 de maio deste ano (terça-feira a sábado, de 14h às 18h).

Os artistas participantes da mostra - que apresentam instalações, vídeos, fotografias e performances - são os seguintes: Simone Barreto, Waléria Américo, Mariana Smith, Enrico Rocha, Vitor Cesar, Clarice Lima, Danilo Carvalho, Ivo Lopes, Solon Ribeiro, Alexandre Veras, Milena Travassos, Yuri Firmeza, Patrícia Araújo, Márcio Távora e Coletivo Transição Listrada.



Arte em Fluxo

A mostra integra o projeto Arte em Fluxo: Nordeste-Brasil, desenvolvido pelo Centro Cultural Banco do Nordeste. O objetivo do Arte em Fluxo é constituir uma rede de diálogo de artes visuais, que se materializa na realização de blocos de exposições com artistas contemporâneos que participaram de mostras nas sedes dos CCBNs dos últimos 12 anos, bem como de artistas emergentes que estão surgindo na cena artística brasileira.

Participam desta rede de diálogos não apenas artistas nordestinos, mas também de outras regiões brasileiras, possibilitando assim uma interculturalidade entre produção artística, instituições e público. Cada exposição elabora um significante percurso do processo criativo desses artistas, ao dialogar poéticas que se estruturam em pesquisas artísticas consistentes.

A primeira etapa do Arte em Fluxo foi o intercâmbio entre jovens artistas da cidade de Belém (PA) com artistas de Fortaleza (CE), realizando exposições nestas duas cidades - na Casa das Onze Janelas, em Belém, e no CCBN-Fortaleza. A etapa seguinte foi concretizada através da realização de miniresidências que promoveram o encontro de gravadores da Região do Cariri cearense com integrantes do Clube de Gravura do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP).

Prêmio - AMIGOS DO MAR 2011

PRÊMIO AMIGOS DO MAR 2011 TEM LANÇAMENTO
PARA ESCOLAS DO SUL, SUDESTE E NORDESTE


Escolas públicas das regiões Sul, Sudeste e Nordeste estão sendo comunicadas, na semana em que é comemorado o Dia Mundial da Água, sobre o lançamento da Oitava Edição do Prêmio de Educação Ambiental Amigos do Mar. A iniciativa é fruto da parceria entre o Instituto Arcor Brasil e o Projeto Tamar-ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).
O Prêmio de Educação Ambiental Amigos do Mar já se firmou como uma das iniciativas mais abrangentes do gênero no Brasil. Em 2010, na Sétima Edição, participaram 1357 escolas municipais, de 16 estados, atingindo mais de 400 mil alunos.
O Prêmio reconhece os melhores trabalhos de duplas de alunos, com desenhos sobre a temática “Nossas águas sempre limpas”. Podem concorrer alunos do 2º ao 5º anos, conforme novo regulamento do ensino fundamental em nove anos.
A coordenação técnica do Prêmio observa que, para participar da melhor forma, as escolas credenciadas já devem se preparar. O primeiro passo é inserir a educação ambiental no planejamento de aulas do 2º ao 5º ano no primeiro semestre letivo.
Para participar, a escola conta com o apoio paradidático do Programa Escolar Amigos do Mar que é uma ferramenta para educadores, organizada pelo Instituto Arcor Brasil com a experiência da equipe técnica do Projeto Tamar-ICMBio em trabalho conjunto com consultores educacionais.
O resultado desta parceria é a publicação do guia de educação ambiental “Nossas águas sempre limpas”, que integra o kit de participação deste concurso. Este guia foi elaborado para auxiliar os professores em seu trabalho docente e incentivar a participação dos alunos do Ensino Fundamental na defesa e na preservação dos recursos naturais, sobretudo das águas e sua rica biodiversidade.
A partir da segunda quinzena de abril as escolas municipais credenciadas pelo Instituto Arcor Brasil receberão o convite pelo correio. O convite para cada escola credenciada é personalizado e nele será informado o código de acesso restrito e exclusivo para o site do concurso cultural: www.amigosdomarnaescola.com.br/credenciadas

EVENTOS - aniversário de Curitiba

Regionais comemoram o aniversário de Curitiba com

música e outras atrações





O aniversário de 318 anos de Curitiba será comemorado neste fim de semana com festa nas regionais. Bairro Novo, Boqueirão, Portão e Cajuru, além da Boca Maldita e do Parque Barigui, terão palcos montados para apresentações de shows musicais, dança, capoeira, circo, grupos folclóricos e outras atrações. Nos bairros e na Boca Maldita (no centro de Curitiba), a festa será realizada no sábado (26), e no Parque Barigüi, a comemoração acontece domingo (27), junto com o corte do bolo gigante, que será distribuído gratuitamente à população.

Confira as atrações nos diferentes locais:



Sábado, dia 26



Boca Maldita - Regional Matriz

Hora: 10h às 15h

Programação:

10h - Banda Namorada Belga – Rock Pop/MPB

11h10 - Banda Zig Zag – Pop/Rock

12h30 - Jacarandá Brasileiro – Instrumental (jazz, tango, samba e choro)

13h40 - Banda Lenda Zero – Rock Pop
15h - Willian & Renan

Local: Boca Maldita

Endereço: Rua XV de Novembro - Praça Osório.

Ingresso: entrada franca



Regional Bairro Novo

Hora: 13h às 18h

Atração: Música e Dança

Programação:
13h - Abertura

13h50 - Grupo de Capoeira Arte e Raça- CRAS Xapinhal

14h20 - Cantor Fogaça e Banda- Fundação Cultural de Curitiba

14h50 - Grupo de Dança Star Dance, do Centro de Esporte e Lazer Xapinhal

14h55 - Coral Raízes do Passado- Grupo de Convivência da Unidade de Atendimento Central

15h10 - Grupos de Dança Infantil Pantera e Mix Dance, do Centro de Esportes e Lazer Bairro Novo

15h15 - Grupos de Dança Panteras, Mix Dance e Versátil, do Centro de Esportes e Lazer Bairro Novo

15h20 - Grupo de Dança Versátil, do Centro de Esportes e Lazer Bairro Novo

15h25 - Cerimônia Oficial (Bolo)

15h35 - Roda de Viola- CRAS Umbará

15h50 - Ativação do Grupo Zimba de Capoeira- Edital Circuito de Arte e Cultura- Fundação Cultural de Curitiba

16h30 - Swing Total Axé & Cia- Fundação Cultural de Curitiba

16h45 - Dupla Fernando e Fabrício e Banda Novo Horizonte- Fundação Cultural de Curitiba

Local: Ginásio de Esportes Bairro Novo

Endereço: Rua Ourizona, 1681 - Bairro Novo

Ingresso: entrada franca



Regional Boqueirão

Hora: 13h às 18h

Atração: Música e Dança

Programação:
Atividades: brinquedos infláveis, jogos gigantes, jogos sobre educação alimentar e orientações sobre saúde.

13h - Alunos de Ballet da FCC/Regional Boqueirão

13h30 - Grupo de dança do CRAS Boqueirão

14h - Grupo Folclórico Alemão das E. M. Nossa Senhora do Carmo/Grupo de violões do Programa Comunidade Escola/CEI Bento Mossurunga

14h30 - Grupo de Capoeira de Angola Zimba

15h - Movimento 161 - Grupo de bailarinos do Guaíra

15h30 - Sérgio Cardoso e Serginho/Palavra do Administrador Regional

16h - Missa na Paróquia Nossa Senhora do Carmo

16h30 - Grupo de dança “Flor de Lótus”

17h - Grupo de dança “Luzes do Oriente”

17h30 - Fanfarras das Escolas Municipais da Regional Boqueirão

Local: Quadra de Esportes da Rua da Cidadania do Boqueirão

Endereço: Rua Marechal Floriano Peixoto, Terminal do Carmo.

Ingresso: entrada franca



Regional Portão

Hora: 13h30 às 18h

Atração: Programações Diversas

13h - Solenidade Execução do Hino Nacional e da Marcha de Curitiba

13h45 - Apresentação de JAZZ, com o Grupo de Dança da CEL Fazendinha (parceria com a SMEL)

14h - Espaço para talentos locais (Poesia)

14h15 - Apresentação de HI-HOP, com o Grupo de Danças Pró Jovem

14h45 - Espaço para talentos locais (Música)

15h - Coral do CATI Água Verde, em parceria com a FAS

15h20 - Espaço para talentos locais (Dança)

15h45 - Show de Danças Afro, com o Grupo de Danças Ginga Total

Local: Ginásio de Esportes da Rua da Cidadania do Portão

Atividades Simultâneas:

Contação de Historias, com a Contadora de histórias Claudia Lanzioulo Perez (parceria com a SME).

Local: Sala de reuniões da Rua da Cidadania do Portão

Varal de Poesia, Desenho e Pintura Infantil e Interação Lúdica, com a Bruxa Marizilda.

Local: Na extensão da Rua da Cidadania do Portão
Endereço: Rua Carlos Klemtz, s/n - Fazendinha.

Ingresso: entrada franca



Regional Cajuru

Hora: 14h às 18h

Atração: Música e Dança

Programação:
14h - Cerimonial Entrada das Bandeiras/ Guarda Municipal

14h10 - Grupo de Dança - Remelexo

14h20 - Grupo de Dança CTE – Amigos do Mundo

14h40 - Grupo de Capoeira Centro da Juventude

15h - Grupo Fanfarra da Escola Enéas Farias/Maestro Iraja

15h30 - Banda Novo Horizonte com Fernando e Fabrício

16h - Banda Luar /MPB e Sertanejo

17h - Banda Rambo Vilão “O Rock de Rua de Curitiba”

Local: Parque dos Peladeiros

Endereço: Rua Antonio Moreira Lopes, s/n – Uberaba

Ingresso: entrada franca



Domingo, dia 27



Parque Barigui – Regional Santa Felicidade

Hora: 10h às 18h30

Atração: Música

Programação:
10h - Rodrigo Simões e Banda
10h50 - Banda Marcial Colégio Padre João Bagozzi
11h30 - Orquestra de Câmara da PUC, com o Maestro Paulo Torres
12h40 - Grupo Choro e Seresta - Chorinho
13h30 - Maxixe e Machine – Poesias e Inovações
14h20 - Banda Carenagem - Rock
15h30 - Guitarra Paranaense – Musica Instrumental Contemporânea
16h - Chegada do prefeito
16h40 - Corte do Bolo e Parabéns para Curitiba, com a Banda Lyra Curitibana
17h - Banda Lefigaroo – Pop/Axé/Sertanejo e MPB
17h40 - Banda Djambi - Reggae
Local: Parque Barigui e Regionais de Curitiba.

Endereço: Parque Barigui - BR 277 - Rodovia do Café, Km 0 - Santo Inácio.

Ingresso: entrada franca

terça-feira, 22 de março de 2011

MIDIANEWS -ET Bilu

Justiça determina que TV Record esclareça matéria sobre o ET Bilu


ASSIM CAMINHA A CREDIBILIDADE !

O juiz auxiliar da 6ª Vara Cívil do Foro de São Paulo, José Antônio Lavoura Haicki, determinou que a TV Record preste esclarecimentos pela exibição da reportagem sobre o Projeto Portal e o ET Bilu, veiculada no programa “Domingo Espetacular” em outubro de 2010.

A matéria, de 21 minutos, entrevistou o ufólogo e presidente da Associação Projeto Portal, Urandir Fernandes de Oliveira, além de outros especialistas, e também mostrou o ET Bilu, tratado pela instituição de ufologia como um extraterrestre.

No entanto, segundo o Projeto Portal, a reportagem foi “tendenciosa e abusiva”, ao comparar a entidade com uma seita religiosa que incentivava seus participantes ao suicídio coletivo.

Ainda, de acordo com representantes do projeto, a reportagem não explorou o assunto, já que o repórter da Record teve medo de se aproximar do suposto extraterreste.

O vídeo foi visto milhares de vezes no YouTube e figurou entre um dos assuntos mais comentados do Twitter no final do ano passado. Na época, a Record alegou que fez uma matéria imparcial, ouvindo todos os envolvidos e representantes da entidade.

Exposições - Curitiba(nós)

Exposição Curitiba(nós) desvenda os múltiplos aspectos da capital



O que é ser curitibano? Que imagem traduziria a pluralidade cultural dos dias de hoje? Para motivar a discussão e trazer à luz diferentes visões e abordagens sobre a cidade e seus habitantes, a Prefeitura e a Fundação Cultural de Curitiba inauguram na próxima quinta-feira (24), às 19h, na Casa Romário Martins, a mostra interativa Curitiba(nós), que permite aos visitantes compreender a pluralidade da Curitiba contemporânea. A exposição, que tem o patrocínio exclusivo da Foxlux, ao mesmo tempo em que traz dados atuais de Curitiba, revela a diversidade de sua gente, sua música, suas cores, sua culinária, sua arquitetura, entre outros aspectos da vida na capital paranaense.

Fazer um retrato da Curitiba de hoje, após profundas transformações de ordem econômica e social vivenciadas nas últimas décadas, é a proposta da exposição, organizada para comemorar o aniversário de 318 anos da cidade. “O projeto Curitiba-nós pretende estimular entre os curitibanos a reflexão sobre a sua própria identidade. É importante conhecer nosso passado, nossa história, mas também é fundamental compreender a diversidade que tomou conta de Curitiba nos últimos anos”, diz a presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Maria Christina de Andrade Vieira.

A exposição está dividida em cinco seções. O Espaço Multicultural é destinado a mostrar a diversidade cultural. Fotos, dados e textos foram extraídos do Mapeamento de Culturas Populares, levantamento realizado pela Fundação Cultural nas nove regionais e que resultou num total de mais de dois mil itens em bancos de dados. Manifestações como danças de rua, hip hop, benzedeiras, artesanatos, entre outras, foram identificadas e cadastradas ao longo de três anos.

O espaço Dados Atuais procura definir quem é o curitibano, quem forma a população curitibana de hoje e quais os atrativos econômicos e turísticos que fazem a cidade atual. São questões permanentemente pesquisadas pelos institutos e que são lançadas nesta seção, mesclando dados e pesquisas com as dúvidas de todos os habitantes.

Em Traga sua cidade o público tem a oportunidade de interagir. Partindo da planta da capital, de 1857, os visitantes serão convidados a trazer fotos de paisagens, ruas, recantos que mais lhe agradam em Curitiba, bem como recados, textos, enfim, toda forma de manifestação dirigida à cidade. Ao término da exposição, um grande painel interativo terá se formado sob a autoria de todos aqueles que passaram pela mostra.

A Cabine do lambe-lambe é o espaço montado no centro da Casa Romário Martins dotado de um microcomputador e uma webcam. Nele, os visitantes poderão acessar o blog Curitiba(nós), www.curitiba-nos.blogspot.com, deixar recados e gravar uma mensagem em vídeo, respondendo a uma questão básica: o que é ser curitibano?

A seção Roteiros permite ver a cidade por outros ângulos e perceber a transformação e os contrastes da paisagem. Essa é a proposta dos quatro roteiros disponíveis na exposição sob a forma de vídeos. São eles: trilhos do trem, de bicicleta, a pé e de ônibus.

A abertura da mostra terá outras atrações. Haverá performances com quatro atores caracterizados no Largo da Ordem e na Boca Maldita, chamando para a exposição. Eles distribuirão filipetas e poesias. O bonequeiro Renato Perré fará uma apresentação de teatro de bonecos, com dois personagens curitibanos - o vampiro e a polaquinha. Também fazem parte da exposição croquis do projeto “Minha cidade vira moda”, criados por estilistas e inspirados em Curitiba.

A exposição “Curitiba(nós)” se integra a duas outras mostras: “Curitiba na Mira do Fotógrafo” e “Curitiba Histórica – Uma Cidade em Construção”. Na primeira, são 120 imagens captadas pelo fotógrafo Synval Stocchero, fundamentais para compreender a expansão urbana de Curitiba a partir de meados da década de 1950. As fotos de 1940 até 2007, poucos meses antes do falecimento do autor, agora estão reunidas no Salão Paranaguá do Memorial de Curitiba. Já a segunda, no Salão Paraná, mostra a história de Curitiba, do século 18 aos dias atuais, com documentos, pinturas, mapas, fotografias e filmagens de época.

Para saber mais sobre a exposição Curitiba(nós) e os demais eventos que integram a programação do aniversário, acesse o blog curitiba-nos.blogspot.com.





Serviço:

Exposição Curitiba(nós), com patrocínio exclusivo da Foxlux

Local: Casa Romário Martins – Largo da Ordem, 30

Abertura: 24 de março de 2011, às 19h. A exposição permanecerá em cartaz até o final do ano. Horário: de terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 18h; sábados e domingos, das 10h às 14h.

Entrada franca.

segunda-feira, 21 de março de 2011

EVENTO - CURITIBA -Curitiba/(nós)


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Evento - Exposição - Registros de uma Guerra Surda

Arquivo Nacional Promove exposição com documentos da época da ditadura

Registros de uma Guerra Surda

Exposição no Arquivo Nacional registra os 47 anos do início da ditadura no Brasil


O Arquivo Nacional está promovendo a exposição Registros de uma Guerra Surda, a ser inaugurada no dia 1º de abril e aberta ao público a partir de 04 de abril, no Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro.

A exposição apresenta documentos do Arquivo Nacional e de instituições parceiras do Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil (1964-1985) – Memórias Reveladas, criado pelo governo federal, sob a coordenação do Arquivo Nacional, com o objetivo geral de ser um polo difusor de informações contidas nos registros documentais sobre as lutas políticas no Brasil nas décadas de 1960 a 1980. Nele, fontes primárias e secundárias são gerenciadas e colocadas à disposição do público, incentivando a realização de estudos, pesquisas e reflexões sobre o período.

Hoje, esta documentação encontra-se sob a guarda do Arquivo Nacional e dos demais parceiros da Rede Memórias Reveladas, composta por instituições públicas e privadas. Nos arquivos públicos estaduais, as ações de preservação e difusão de acervos de interesse do Memórias Reveladas foram patrocinadas pela Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES e Eletrobrás.

Cerca de 400 mil registros documentais já estão disponíveis para consulta no Banco de Dados do Memórias Reveladas, disponível no Portal do Memórias Reveladas no endereço www.memoriasreveladas.gov.br .

Anteriormente à abertura da exposição será realizado, entre 30 de março e 1º de abril, o 2º Seminário Internacional O Mundo dos Trabalhadores e seus Arquivos – Memória e Resistência, promoção conjunta do Arquivo Nacional, do projeto Memórias Reveladas e da CUT - Central Única dos Trabalhadores.

Entre 1964 e 1985, o Brasil viveu sob um regime de exceção, durante o qual se articulou um aparato repressor que incluiu as ações do Conselho de Segurança Nacional, a criação do SNI (Serviço Nacional de Informações), passando pela implantação do sistema DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna) e de outros órgãos responsáveis pela censura à imprensa e às artes.

Durante este período, uma grande quantidade de documentos foi produzida por estes órgãos, como sumários informativos, fichas de polícia técnica, relatórios de atividades dos considerados “subversivos”, fotos de atividades “suspeitas” e pareceres da censura. São os registros da opressão e também da resistência, mostrando a realidade das prisões, o funcionamento dos órgãos de informação como o SNI, organizações da luta armada, passeatas, além de exibir o início do processo de abertura, a volta dos exilados e a campanha pelas eleições diretas.

Dentre os destaques da exposição, composta por cinco módulos temáticos, pode-se citar filmes com depoimentos inéditos de sobreviventes dos conflitos na região do Araguaia, produzidos pelo Arquivo Nacional, em 2009, com o apoio do Instituto de Ajuda aos Povos do Araguaia. Músicas censuradas, com os respectivos pareceres, como a letra da música Bolsa de Amores, de Chico Buarque de Holanda também estarão entre os cerca de 200 documentos que farão parte da exposição.

Esta Exposição é uma amostra não apenas da documentação oficial, mas também daquilo que foi produzido pelos órgãos de imprensa e organizações que se dedicavam a combater o regime. Além da exposição e do seminário, o evento incluirá uma mostra paralela de filmes: às quintas-feiras, serão exibidos filmes enfocando regimes autoritários no Brasil e em outros países, no auditório do Arquivo Nacional. Já às segundas e quartas, serão exibidos curtas-metragem e imagens de arquivo com a mesma temática.


Registros de uma Guerra Surda permanece em exposição de 04 de abril a 26 de agosto de 2011, no Arquivo Nacional, com entrada franca, de 8h30m às 18h, de segunda a sexta-feira. Visitas guiadas serão oferecidas aos alunos das redes municipal e estadual do Rio de Janeiro, com agendamento através e-mail pi@arquivonacional.gov.br.


Arquivo Nacional
Praça da República, 173
Centro-RJ
Telefones de informações sobre a exposição: 2179-1273 e 2179-1360
www.arquivonacional.gov.br

Teatro - Rua do Medo


Peça de Leonardo Cortez,

indicada ao prêmio Shell de melhor autor em 2010,

reestreia montagem em São Paulo

Rua do Medo

De 2 a 24 de abril no Teatro Ivo 60







Depois do sucesso da temporada de estréia no Centro Cultural São Paulo, em novembro e dezembro do ano passado, o espetáculo RUA DO MEDO, da Cia dos Gansos de Teatro volta em cartaz em uma curta temporada no Teatro Ivo 60. Produzida por Rafael Cortez (CQC), o texto rendeu a Leonardo Cortez indicações aos prêmios Shell e Cooperativa Paulista de Teatro na categoria de melhor autor, em 2010. A montagem irá representar o Brasil na Quarta Edição do Festival Ibero Americano de Teatro, que acontece a partir do dia 14 de março de 2011 no Memorial da América Latina e foi selecionada para o Projeto Viagem Teatral do SESI. A direção é de Marcelo Lazzaratto.



Rua do Medo retrata com humor e acidez a paranóia de uma classe média oprimida diante do crescimento galopante da violência urbana que, por sua vez, alimenta o rentável negócio da segurança privada.

O cenário é a casa de Dona Rúbia (Glaucia Libertini), anfitriã de uma reunião restrita de moradores que ainda não se mudaram de uma rua constantemente visitada por assaltantes. A presença da figura do Capitão Tobias (Leonardo Cortez), responsável pela empresa de segurança privada que instalou alarmes, câmeras e portões elétricos nas casas da rua, deflagra um processo incontrolável de revolta entre os participantes da reunião. A raiva de Odila (Mariana Loureiro), uma senhora amarga e aflita depois do recente assalto à sua propriedade, o ressentimento revelado de um certo Assessor de Deputado (Kiko Bertholini), a presença de um delegado de polícia alcoolatra e corruptível (Daniel Dottori) e o destempero de Adonis (Djair Guilherme), filho recém-divorciado de Rúbia, fazem do encontro uma sucessão de situações-limites, que revelarão o caráter deturpado de cada um dos personagens.

A crítica social se fortalece na exposição desses tipos que amparados no desejo de zelar pela própria segurança, justificam atos ignóbeis e irracionais. Um microcosmo social é revelado com as presenças da empregada doméstica Jerusa (Danielle Di Donato) e de seu namorado, acusados de cúmplices no assalto à casa de Dona Odila. A reunião desses personagens na busca de soluções para a problemática da violência que invade a Rua do Medo deflagra embates que revelam um pouporri de mesquinharias, egoísmos, mediocridades e preconceitos, tudo isso em meio à um processo de incomunicabilidade onde, efetivamente, ninguém percebe ninguém.

Para a criação do espetáculo Rua do Medo, Leonardo Cortez retomou a parceria com o encenador e pesquisador Marcelo Lazzaratto, responsável pela direção de sua peça anterior, O Rei dos Urubus (2008). A trilha sonora original é assinada pelo músico, ator e humorista Ricardo Corte Real.



A Cia dos Gansos celebra com Rua do Medo, doze anos de atividade. Foram seis montagens (cinco textos de Leonardo Cortez), diversas temporadas, prêmios e participações em Festivais Nacionais de Teatro, Editais e Projetos como o Viagem Teatral do SESI. Simplicidade estética, valorização do texto e do jogo franco e aberto entre os atores, além da grande ênfase no trabalho de interpretação são marcas do trabalho do grupo.





RUA DO MEDO





Texto: Leonardo Cortez

Direção: Marcelo Lazaratto



Elenco:



Glaucia Libertini

Leonardo Cortez

Djair Guilherme

Danielle Di Donato

Mariana Loureiro

Kiko Bertholini

Daniel Dottori
Temporada: de 2 a 24 de abril Horários: Sábados, às 21h e Domingos, às 20h Preço: R$ 30,00 (meia R$ 15,00) Classificação: 12 anos Duração: 70 minutos Local: Teatro IVO 60 - Rua Teodoro Baima, 78 (vizinho ao Teatro de Arena Eugenio Kusnet) Tel para informações: 9305 2007 Bilheteria abre uma hora antes do espetáculo Lotação: 40 lugares não tem acesso para deficientes




FICHA TÉCNICA:

TEXTO ORIGINAL: Leonardo Cortez

DIREÇÃO : Marcelo Lazzaratto

TRILHA SONORA ORIGINAL: Ricardo Corte Real

CENÁRIO E ADEREÇOS: Djair Guilherme

PRODUÇÃO EXECUTIVA: Glaucia Libertini

ASSESSORIA DE IMPRENSA: Flavia Fusco

Teatro - Filha da Anistia


Após temporada de sucesso em São Paulo, a peça Filha da Anistia segue para outras seis capitais

Com um viés crítico que foge de fórmulas óbvias, a montagem tem o seu vigor na interpretação dos atores e na simplicidade com a qual discute os efeitos da ditadura pós-golpe de 64 nas posturas políticas, sociais e culturais do país.



“Para quem insiste na ideia de que a Anistia é sinônimo de esquecimento da barbárie do passado, Filha da Anistia é um libelo contra a ignorância e a insensibilidade.”

Paulo Abrão – Secretário Nacional de Justiça e Presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.



“Num país como o nosso, onde a transição para a democracia se arrasta há décadas, a peça é indispensável e preciosa ferramenta de construção do presente e futuro.”

Alípio Freire – jornalista, escritor e artista plástico.



A Caros Amigos Cia de Teatro, da Cooperativa Paulista de Teatro, em parceria com o Projeto Marcas da Memória, da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, realizará apresentações do espetáculo “Filha da Anistia” em seis capitais a partir de março: Fortaleza, Recife, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Teresina, e Brasília. As apresentações serão seguidas de debates com a participação do público, do elenco e de convidados locais que participaram da resistência à ditadura implantada com o golpe de Estado de 1964, com curadoria do Núcleo de Preservação da Memória Política.

A peça que estreou em São Paulo em março do ano passado, nasceu após três anos de intensa pesquisa. Carolina Rodrigues e Alexandre Piccini, co-autores e atores da peça, mergulharam em arquivos públicos e bibliotecas, selecionando documentos, jornais, livros, teses e biografias. Além do escasso material publicado, foi imprescindível conhecerem o olhar e a experiência de pessoas que viveram e lutaram na resistência ao regime autoritário. Construíram, assim, uma ficção que busca apropriar-se deste período, desvendar seus mitos, elucidar e questionar a História, incitando no espectador o surgimento da consciência crítica.

“Buscamos produzir algo que vasculhe o inconsciente coletivo e, fora da racionalidade incapacitada pela conjuntura histórica, torne esse trauma mais nosso, mais visível, mais elaborável.” – sintetiza Carolina.

"Filha da Anistia" conta a história de uma jovem que parte em busca do pai que nunca conhecera e acaba descobrindo um passado de mentiras e omissões, forjado durante os anos de chumbo no Brasil.

Clara é uma advogada que procura refazer sua história e esclarecer seu passado, sem imaginar que a sua vida seria radicalmente transformada nessa trajetória. Todas as suas certezas caem por terra diante das descobertas sobre seu passado familiar e sobre um período da história de nosso país que poucos conhecem - e que a maioria prefere esquecer. Para ela, isso não será mais possível. "Filha da Anistia" provoca no espectador a reflexão sobre esse período, usando como metáfora os desencontros de uma família despedaçada pela ditadura.

“Esse projeto colabora com a necessidade de compreendermos a História e de aprendermos com ela. Nosso principal objetivo é contribuir de uma maneira artística para que o Brasil avance na consolidação do respeito aos Direitos Humanos, sem medo de conhecer e reconhecer a sua história recente”, afirmam os autores.

De acordo com o diretor do espetáculo, João Otávio, o vigor da montagem está em sua simplicidade. A tensão dos diálogos é a própria materialização da violência, fugindo de fórmulas prontas, como cenas de tortura, por exemplo. “O jogo cênico é o mais importante. O confronto entre os personagens, as perspectivas que surgem e a visível reação da plateia não permitem aqui diálogos que explorem o didatismo ou mesmo uma mão pesada no discurso político.” Todos os artifícios e recursos foram eliminados, e para compor o cenário apenas algumas caixas de papelão foram espalhadas pelo palco, ilustrando o desnudar dos personagens a cada passo em busca do esclarecimento. Essa configuração implica na construção de um olhar que sempre busca aquilo que está oculto na história que está sendo contada.

O diretor aponta, ainda, que houve interesse em retratar historicamente o período, considerando que a realidade dos fatos ocorridos possui uma dimensão de violência e barbárie inaceitáveis. Ao contrário, nesta ficção, a Cia apresenta uma inversão, onde o passado figura como o período de otimismo, luta, idealismo e vivacidade, enquanto o presente é que se mostra obscuro, melancólico e incoerente com esse passado.

Alexandre Piccini ressalta que o principal objetivo dessa montagem é desfazer a sensação de que o que aconteceu só diz respeito aos diretamente envolvidos. “Buscamos o tom exato para que o público se identifique com os personagens e compartilhe dos seus sentimentos, entendendo que a brutalidade da ditadura poderia ter atingido qualquer um de nós. Mas também procuramos manter um distanciamento crítico para alcançarmos racionalmente a compreensão de que o passado é a raiz do presente. Lá estão as origens de muitos dos problemas que vivenciamos hoje. A brutalidade da ditadura continua nos atingindo: educação, cultura, segurança, economia e política dizem respeito a todos nós”.

Contemplado pelo Programa de Ação Cultural (ProAC) da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo em 2009, “Filha da Anistia” dialoga com as atuais discussões sobre Direitos Humanos. A seriedade e a coerência do projeto atraíram apoiadores fundamentais para a concretização da montagem – A Caros Amigos Cia de Teatro agradece a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, Núcleo de Preservação da Memória Política e Ação Educativa.



www.filhadaanistia.blogspot.com










FICHA TÉCNICA
Direção: João Otávio

Dramaturgia: Alexandre Piccini e Carolina Rodrigues

Elenco: Alexandre Piccini e Carolina Rodrigues

Cenário e Figurino: Caros Amigos Cia de Teatro

Iluminação e operação: Daniel De Rogatis

Preparação corporal: João Otávio

Trilha e música original: Alexandre P. Ribeiro

Operação de Audiovisual: Michelle Ohl

Programação visual: Hórus Produções

Vídeos: Hórus Produções

Fotografia: Vitor Vieira

Curadoria dos debates: Núcleo de Preservação da Memória Política

Assessoria historiográfica: Alípio Freire

Administração: Danilo Cerqueira César

Produção viagens: Michelle Ohl

Produção executiva: Caros Amigos Cia de Teatro

Assessoria de imprensa: Baobá Comunicação

DIREÇÃO E ELENCO

Carolina Rodrigues – autora e atriz

Formada pela Escola de Artes Dramáticas - EAD /USP e com passagem pelo CPT – Centro de Pesquisa Teatral de Antunes Filho, participou de festivais nacionais e internacionais. Junto à Cia. Tablado de Arruar, apresentou o espetáculo "A Rua é Um Rio", viajou por mais de 10 cidades com a Caravana de Circulação de Espetáculos Teatrais Funarte–Petrobrás/2006-2007. Além desses trabalhos, atuou em projetos com direção de Celso Frateschi, Vanessa Bruno, Tica Lemos, Luiz Arthur Nunes, Isabel Setti, Bete Dorgam, Luis Damasceno e Iacov Hillei.

Alexandre Piccini – autor e ator

Formado pelo Teatro Escola Macunaíma e pela Oficina de Atores da Rede Globo, foi apresentador dos programas "Nota 10" do Canal Futura e "Globo Ciência". Participou das novelas "Luz do Sol" (Record) e, na Rede Globo, atuou em "Duas Caras", "Paraíso Tropical" e "Como Uma Onda". No teatro integrou o elenco de vários espetáculos com destaque para "Sagrada Família" de Fernando Bonassi e "Eduardo II" com direção de Marcelo Marcus Fonseca. No cinema seus principais projetos foram os longas "Remissão" de Silvio Coutinho e "Sexo com Amor?" de Wolf Maya.



João Otávio – diretor e preparador corporal

Diretor formado pelo Teatro Escola Macunaíma. Como ator, fundou e atuou na Cia de Teatro-Dança Artesãos do Corpo. Na Cia Tablado de Arruar foi assistente de direção e diretor de ator nas montagens "A Rua é um Rio" e "Quem Vem Lá". Em 2010, dirigiu "Helena Pede Perdão e é Esbofeteada", da mesma cia. Foi preparador corporal nos espetáculos "Incomodo ser eu só tanta coisa"; "O Ovo e a Galinha", do grupo Teatro do Desconhecido, e dirigiu o espetáculo "Moimórias".

SERVIÇO: Dia 23 de março, quarta feira, 17h e 20h. Dia 26 de março, sábado, 11h e 20h. Local: Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. (246 lugares) Endereço: Rua Dragão do Mar, 81 – Praia de Iracema – Fortaleza/CE. Informações bilheteria: (0XX85) 3488-8600 Apoio: Secretaria de Cultura do Governo do Estado do Ceará/ Secretaria de Justiça e Cidadania do Governo do Estado do Ceará/ IACC - Instituto de Arte e Cultura do Ceará/ Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura/ Instituto Frei Tito de Alencar/ Associação 64-68 Anistia/ Comissão Especial de Anistia Wanda Sidou. Sinopse: Após a morte da avó, Clara parte em busca do pai que nunca conhecera. Esse encontro irá revelar um passado de mentiras e omissões, forjado durante os anos de chumbo no Brasil. Duração: 1 hora Classificação Indicativa: não recomendado para menores de 12 anos Valor da entrada: gratuito. Ingressos serão distribuídos uma hora antes do espetáculo, por ordem de chegada. Capacidade: 100 lugares