sábado, 3 de agosto de 2013

Lívia e o cemitério africano de Alberto Martins



Lívia e o cemitério africano


de Alberto Martins


Gravuras do autor

Coleção Nova Prosa

160 p. | 12 x 21 cm


Um arquiteto em crise às voltas com a mãe senil, um sobrinho adolescente, portador de uma doença degenerativa, e a inquietante figura de Lívia, a namorada de seu falecido irmão, que, com suas viagens misteriosas e um obscuro interesse por arqueologia, tanto ilumina como confunde o percurso do protagonista. Este é o núcleo básico de Lívia e o cemitério africano, relato tenso e cristalino que, ao mesmo tempo em que questiona os limites da própria fabulação, reafirma, com precisão desconcertante , o poder regenerador das narrativas.



Lívia e o cemitério africano chega às livrarias oito anos após a estreia do autor na ficção, retomando a trajetória do narrador de seu romance inaugural, A história dos ossos (Editora 34, 2005). Este novo volume dá sequência a sua exploração do universo narrativo.



Fruto de uma prosa enxuta que lembra em muitos momentos a concisão de um poema, o livro se constrói por meio de capítulos curtos que ora se completam, ora se contrapõem bruscamente, criando, na passagem e no confronto entre eles, novas possibilidades de leitura. Função similar têm as dezesseis páginas de xilogravuras, inseridas pelo autor em momentos cruciais da narrativa. Nada disso, entretanto, obstrui a fluência do relato nem o interesse pelo destino de seus personagens. Cientes de que o vaivém das histórias, assim como nossas verdades mais entranhadas, não se deixa apreender por um movimento linear, estes se entregam saborosamente a passeios por desvios e estradinhas vicinais.



Nesse sentido, vale observar a atenção incomum dada à geografia nesse romance breve que, tendo como epicentro a cidade de São Paulo, articula a capital, as cidades à sua volta, a Baixada Santista, o litoral italiano, zonas da América do Sul e remotas localidades europeias. Lívia e o cemitério africano traça imprevistas correspondências no espaço e no tempo para construir, como escreve Chico Mattoso no texto de orelha, um livro fascinante e original, dotado de uma “capacidade quase infinita de sugestão”.



Sobre o autor_ Escritor e artista plástico, Alberto Martins nasceu em Santos, SP, 1958. Formou-se em Letras na USP em 1981, e nesse mesmo ano iniciou sua prática de gravura na ECA-USP. Como escritor publicou, entre outros, os livros Poemas (1990); Goeldi: história de horizonte (1995), que recebeu o Prêmio Jabuti; A floresta e o estrangeiro (2000); Cais (2002); A história dos ossos (2005), distinguido com o Prêmio Portugal Telecom de Literatura; A história de Biruta (2008); a peça Uma noite em cinco atos (2009) e Em trânsito (2010), menção honrosa no Prêmio Moacyr Scliar de Literatura. Em 2011 passou uma estadia no Bellagio Center, na Itália, para a conclusão do romance Lívia e o cemitério africano.



Apresentação


por Chico Mattoso



Um arquiteto em crise é procurado pela namorada de seu falecido irmão. Sem muitas explicações, a mulher anuncia que vai viajar e lhe pede que cuide do filho adolescente, portador de uma doença degenerativa. Dividido entre os cuidados com a mãe senil e a súbita companhia do sobrinho doente, ele passa a tentar decifrar os discursos truncados dos dois — o menino com “memórias demais”, a velha com “memórias de menos”.



Eis o ponto de partida de Lívia e o cemitério africano, um livro construído sob o signo da aniquilação. Histórias, pessoas, vozes, lugares — tudo, nesta novela, existe aos pedaços, como se o mundo fosse feito de cacos em decomposição. Da sobreposição desses fragmentos nasce um relato conciso, cristalino, que cresce em tensão à medida que ganha novos e inesperados desdobramentos.



Assim como em A história dos ossos (2005), sua estreia na ficção, Alberto Martins trabalha com a articulação de polos opostos e complementares: silêncio e fala, sombra e luz, imobilidade e deslocamento. A narrativa, porém, jamais abandona aquele que parece seu tema fundamental: a relação entre extinção e vestígio — o olhar agudo sobre aquilo que é capaz de sobreviver à ação destruidora do tempo. Nesse sentido, a personagem da mãe do menino, sempre às voltas com misteriosas viagens e um obscuro interesse em arqueologia, se transforma numa espécie de farol narrativo, a iluminar o trajeto do protagonista — não à toa, ela é a única personagem do livro a ganhar um nome.



Parte da estranha beleza de Lívia e o cemitério africano advém do contraste entre a degradação do mundo físico e a consciência luminosa do protagonista. Ao lado do sobrinho, cuja “fala torta, cheia de saltos e pedaços faltando” o obriga a constantes reinterpretações, esse homem olha para as coisas com uma tocante curiosidade, tentando extrair, de sua superfície esgarçada, algo de sólido e permanente.



Não é uma missão fácil. Espremida entre um passado perdido e um presente indecifrável, a aventura afetiva do protagonista parece irremediavelmente destinada ao fracasso. Sua busca também aponta para um questionamento dos próprios limites da fabulação. Como narrar, afinal, em um mundo quebrado, em que tudo não passa “de uma névoa, de uma suspeita”?



A resposta parece estar na própria estrutura deste relato, em sua precisão desconcertante, em sua capacidade quase infinita de sugestão — que reafirmam, contra todos os prognósticos, o poder regenerador da literatura. Como diz uma de suas personagens, “Toda história que se ouve é feita do eco de outras histórias. Mas nem por isso é menos verdadeira”. Não haveria melhor maneira de descrever o brilho estilhaçado desta novela fascinante e original.


 UM LANÇAMENTO

O NORDESTE EM MOVIMENTO NA CAIXA CULTURAL CURITIBA





Lamira Cia de Dança explora o mundo artístico popular nordestino no espetáculo “Fela da Gaita”





A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, de 9 a 11 de agosto (sexta-feira a domingo), o espetáculo de dança “Fela da Gaita”, da Lamira Cia de Dança. A montagem é baseada no cancioneiro popular do nordeste brasileiro, com histórias retiradas dos cordéis e do teatro de mamulengo. O grupo realiza ainda, uma oficina para bailarinos e atores.



Segundo o diretor e coreógrafo, João Vicente, uma única linguagem artística não foi suficiente para conceber a narrativa do espetáculo: “Colocamos em cena vários elementos do teatro, da dança, da literatura e da música, para compor esse espetáculo que é, na verdade, uma grande homenagem aos artistas populares nordestinos e suas ricas obras”, explica. A base principal é a commedia dell'arte, o uso de máscaras na construção de personagens e a movimentação articular existente na manipulação de marionetes.



Em cena, se vê uma poética pautada em situações do cotidiano dos repentistas. Algumas personagens saem do cordel e se materializam no palco, vivendo situações comuns da vida social. A diretora geral do espetáculo, Carolina Galgane, explica que a proposta é fazer uma releitura, que relaciona o universo do romanceiro popular com o universo urbano e globalizado da atualidade. “O intuito é produzir uma nova experiência estética para o público”, comenta.



Lamira Cia de Dança:

Em atividade desde 2010, em Palmas (TO), a companhia realiza pesquisa e propagação artística pela dança, sempre partindo da interação de coreógrafos, pesquisadores e as mais diversas áreas. Um dos principais interesses é estabelecer um diálogo entre a região norte e as demais regiões do Brasil, fortalecendo o intercâmbio cultural brasileiro, sem perder sua proposta de comunicação com o resto do mundo.



A montagem de “Fela da Gaita” já dura cinco meses, chegando a ter cinco horas de ensaio por dia. Mais de 40 profissionais estão envolvidos diretamente na produção e execução do espetáculo, que alcançou a primeira colocação estadual no Prêmio Arnaud Rodrigues, em 2011. A Lamira também tem como pretensão fomentar, fortalecer e desenvolver a dança como linguagem artística, investindo em produções de espetáculos, pesquisas coreográficas, palestras, formação de plateia, democratização do acesso à dança e formação de profissionais cênicos.



Ficha técnica:

Coordenação Geral: Carolina Galgane

Concepção, Direção e Coreografia: João Vicente

Cenografia: Renato Moura

Cenotécnica: Renato Moura e Vivian de Oliveira

Iluminação: Lúcio de Miranda

Figurino: Patrícia Fregonesi



Informações e entrevistas:

Fernando de Proença: (41)9996-5292 / 3434-4891 fernandodproenca@gmail.com



Serviço:

Espetáculo de Dança “Fela da Gaita”

Data: de 9 a 11 de agosto de 2013 (sexta-feira a domingo)

Hora: sexta-feira e sábado às 20h, domingo às 19h

Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR)

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia – conforme legislação e correntista CAIXA)

Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta-feira das 12h às 20h, sábado das 16h às 20h e domingo das 16h às 19h)

Classificação etária: Livre para todos os públicos

Lotação: 125 lugares (2 para cadeirantes)



Workshop sobre dança contemporânea

Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba (PR)

Data: 10 de agosto de 2013 (sábado)

Hora: das 14h às 17h

Inscrições: Entrada franca. As inscrições devem ser encaminhada para o e-mail caixacultural08.pr@caixa.gov.br

Vagas: 20

Sampa Music Festival 10 confirma A Banca e CPM 22 e se firma como o maior festival independente de rock do país


As agências Venus One e Sob Controle anunciam oficialmente a décima edição do Sampa Music Festival, considerado o maior festival independente do Brasil. O evento acontecerá no próximo dia 6 de outubro, no Espaço Victory, em São Paulo, e reunirá, em dois palcos, as bandas A Banca (ex-Charlie Brown Jr.), CPM 22, Glória, Rancore, John Wayne, Deny (maior nome do post-hardcore argentino e primeira atração internacional da história do festival), entre outros nomes de destaque no cenário paulistano.

Evento acontece no dia 6 de outubro, no Espaço Victory, em SP.

Serão 12h ininterruptas de puro rock.



O Sampa Music Festival, considerado o maior festival independente de rock do Brasil, orgulhosamente celebra a sua décima edição. Sucesso de público e de critica, o evento organizado pelas agências Venus One e Sob Controle, terá um cast especial. Como já é de tradição, o Sampa Music reunirá, em dois palcos, as bandas que mais se destacam no cenário pop rock nacional, além de revelar os novos nomes do underground paulista.



Estão confirmadas as performances dos grupos:



A Banca

www.abancarock.com.br





A Banca (ex-Charlie Brown Jr.) que lança em setembro o novo álbum do Charlie Brown Jr. “La Família” pela Som Livre. Este disco tem 13 faixas, entre elas as já conhecidas "Meu Novo Mundo" e "Um Dia A Gente Se Encontra". Recentemente, eles conquistaram a indicação da música "Meu novo mundo" como a música do ano no MEUS PRÊMIOS NICK 2013 e reuniu mais de 80 mil pessoas na Virada Cultural Paulista.



CPM22

www.cpm22.uol.com.br







Atualmente o CPM 22 retoma a parceria com a Universal Music e é a mais nova atração do casting de artistas nacionais da gravadora. O primeiro projeto entre Universal Music, CPM 22 e XYZ Live, empresa responsável pelo gerenciamento da carreira da banda em conjunto com Alexandre Ramos, será um projeto acústico, que inclusive contou com a participação especial de Dinho Ouro Preto (Capital Inicial) que será lançado entre setembro e outubro deste ano.



Glória

http://gloriaoficial.com.br





Atração mais pedida pelo público de todas as edições do festival, a banda paulista retorna aos palcos do evento após completar dez anos de carreira e ser a única banda nacional a subir ao palco mundo do Rock in Rio 2011 no Dia do Metal. Sucesso do underground ao mainstream, o Gloria gravou seu primeiro DVD durante a oitava edição do festival e fará o show de lançamento no Sampa Music 10.



Ainda como destaque do festival se faz presente em seu line-up as bandas Rancore e Johnwayne. Para esta edição comemorativa, o festival recebe pela primeira vez uma atração internacional: a banda Deny, uma das sensações do rock argentino.



De acordo com a produção, com este line-up de peso, a intenção do Sampa Music Festival 10 é quebrar todos os records do evento. “Conseguimos reunir os principais nomes do cenário nacional e fizemos um grande investimento em estrutura visual e sonora para proporcionar um belo espetáculo”, explica Régis Renan, um dos idealizadores.





O Sampa Music Festival surgiu em 2009, com o intuito de revelar ao público o que há de novo no rock nacional enquanto curte os shows dos seus ídolos. “Participar de eventos como este é uma via de duas mãos, pois dá notoriedade para bandas desconhecidas que são muito boas enquanto a gente pode ver de perto o que está rolando na cena, além de confraternizar com os amigos que estarão no festival”, afirmou Lucas Silveira, vocalista da banda Fresno.



Cerca de 200 atrações já passaram pelos palcos do festival. “Nosso objetivo sempre foi promover o encontro e a troca de experiências entre as novas bandas e aquelas que já faziam sucesso”, explica Régis Renan. Bandas como Fresno, CPM 22, Strike, Restart, Gloria, Forfun, são alguns dos nomes que marcaram o Sampa Music Festival. “É o maior festival do Brasil”, declarou o vocalista da banda Scracho, Diego, após se apresentar na quinta edição.





SERVIÇO:

SAMPA MUSIC FESTIVAL 10

A Banca, CPM 22, Glória, Rancore, Johnwayne e Deny (Argentina)

Data: 6 de outubro de 2013 (domingo)

Local: Espaço Victory

End: Rua Major Ângelo Zanchi, 825 – Penha (ao lado do Metrô Penha)

Hora: das 10 às 23 horas

Ingressos: R$ 30 a R$ 100 (ver tabela completa)

Classificação etária: Menores de 12 anos somente acompanhados do responsável

Abertura da casa: 1h antes do início do evento

Acesso para deficientes.

Site e para compras online: www.sampamusicfestival.com.br

Telefone para informações: (11) 5061-5878

- Não será permitida a entrada de pessoas portando qualquer tipo de alimento, bebidas e objetos cortantes. Chapelaria: R$ 5,00.





INGRESSOS:



PREÇOS POR SETORES - Configuração: “Pista”
   

PREÇO ÚNICO

PISTA COMUM 1º lote (de 07 à 17/08)
   

R$ 30

PISTA COMUM 2º lote (de 18/08 a 03/10)
   

R$ 40

PISTA COMUM 3º lote (04 à 06/10)
   

R$ 50

PISTA PREMIUM (lote único – apenas 100 ingressos)
   

R$ 100



PONTOS DE VENDA:



SÃO PAULO

Galeria do Rock

Rua Vinte e Quatro de Maio, 62 – República - 1º andar - Loja 255

Tel.: (11) 3361-6951



Sick'n'Silly Rock & Tattoo Store

Alameda Jaú, 1529 (esquina com a Rua Augusta) - Jardins / SP

Tel.: (11) 3081-3899



Ska Skate Rock - Loja 1

Rua Capitão Avelino Carneiro, 359 - Penha / SP

Tel.: (11) 2646-4988



Ska Skate Rock - Loja 2

Avenida Amador Bueno da Veiga, 2359 - Vila Esperança / SP

Tel.: (11) 4111-8810



SANTO ANDRÉ

Metal CD's

Rua Dona Elisa Fláquer, 184 - Centro

Tel.: (11) 4994-7565



SÃO BERNARDO DO CAMPO

Age Of Dreams

Rua Marechal Deodoro, 1754 - Loja 33 - 2º andar - Galeria "Z" - Centro

Tel.: (11) 7616-6861

Vanguart lança 3 músicas novas




“Muito Mais que o Amor” será lançado dia 27 de agosto



Se o amor é o maior dos sentimentos, o que poderia ser maior que ele? O Vanguart responde no seu terceiro álbum, intitulado “Muito Mais que o Amor”, que será lançado pela Deck no fim de agosto.



Se no elogiadíssimo álbum anterior, “Boa Parte de Mim Vai Embora” (Deck), suas canções eram melancólicas e tratavam de despedida, as canções do novo trabalho tratam de chegadas e descobertas, sob visão mais ensolarada com um amor que está no auge de sua força. Sem perder seu estilo único, o Vanguart mostra um outro lado, com letras mais diretas e mais otimistas.



A partir de hoje, a página www.muitomaisqueoamor.com.br,  criada especialmente para o lançamento desse disco, traz informações e músicas, além de mergulhar o ouvinte na nova atmosfera da banda, com fotos, cartas e pistas do que vem por aí. Já estão disponíveis para streaming as faixas “Estive”, “A Escalada das Montanhas de Mim Mesmo” e “Eu Sei Onde Você Está”, que representam bem o novo trabalho do Vanguart.


“Muito Mais que o Amor” é composto por 11 faixas inéditas, a maioria assinada pela dupla Helio Flanders e Reginaldo Lincoln. O grupo formado por Helio (voz, violão, trompete, gaita), Reginaldo (voz, baixo, bandolim), Douglas Godoy (bateria e percussão), Luiz Lazzarotto (piano, rhodes e teclado) e David Dafré (guitarra, clarinete), agora tem como membro oficial a violinista Fernanda Kostchak. O disco foi gravado entre os estúdios Tambor (RJ) e o El Rocha (SP) e produzido por Rafael Ramos e Vanguart.



A partir do dia 06 de agosto (terça-feira), o álbum entra em pré-venda no iTunes, com lançamento oficial digital e entrega da pré-venda para o dia 27/08.


Terça Brasileira tem violões e cavaquinho em show no Paiol





O programa Terça Brasileira, desenvolvido pela Fundação Cultural de Curitiba, coloca em cartaz no

Autênticos representantes da nova geração de músicos curitibanos, os instrumentistas acumulam apresentações nos principais teatros e espaços culturais da cidade, ao lado de grandes nomes do Paraná e de todo o país. O trio – que tem como principais referências o choro e o jazz – desenvolve a proposta de trabalhar os elementos da música tradicional, ao mesmo tempo em que os inserem numa linguagem universal.

Lucas Miranda é cavaquinista e violonista, com atuação em grupos de choro e samba, além de integrar o Jazz Cigano Quinteto, ao lado do guitarrista e violonista Vinícius Araújo, que também participa de outros conjuntos de jazz e música instrumental. O violonista Lucas Melo trabalha nos principais grupos de choro da cidade, entre eles o Choro e Seresta e Os Curitibocas no Choro.



Teatro do Paiol, às 20h desta terça-feira (6), o trio formado por Lucas Miranda (cavaquinho), Lucas Melo (violão 7 cordas) e Vinícius Araújo (violão), instrumentistas com destacada presença no cenário artístico local. 

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Adriano Cintra produz músicas no novo CD do Jota Quest



 Adriano Cintra produz músicas no novo CD do Jota Quest





Dançante e cheio de groove, assim será o novo álbum do Jota Quest. Com essa ideia na cabeça, a banda mineira convidou para o estúdio músicos e produtores em sintonia com o estilo. Para a produção, convidaram o baixista e produtor norte americano Jerry Barnes, que já trabalhou com Stevie Wonder, Chaka khan, Lenny Kravitz, Joss Stone e Chic.



Além da já anunciada participação especial do lendário guitarrista e produtor Nile Rodgers, criador do Chic, uma das grandes lendas da “disco-music”, a banda escalou também o músico e produtor paulista Adriano Cintra (ex-Cansei de Ser Sexy/atual Madrid) para produzir algumas faixas do álbum. “O Cintra tem produzido músicas e remixes muito dançantes e com uma sonoridade moderna e de alcance mundial, por isso quisemos muito que ele estivesse no disco com a gente e ficamos muito felizes que tenha rolado” – conta Rogério Flausino. Adriano Cintra assina a produção das canções "Entre Sem Bater", "Toxina Vouyer" e “O Sono dos Justos”.



Ainda sem título, o novo trabalho do Jota Quest será lançado pela gravadora Sony Music na segunda quinzena de outubro.


Mais informações: http://www.jotaquest.com.br/

Meio e fim - SER Sistema de Ensino Reflexivo

Meio e fim
 
Armando Correa de Siqueira Neto*
A razão confere ao ser humano a capacidade de escolha frente às possibilidades que a vida oferece. Porquanto o homem pode optar ao invés de se submeter, se assim lhe interessar. Por tal condição, ele avançou aos estágios tecnológicos tão apreciáveis atualmente, além de estimular a sua continuidade indo em direção ao que a imaginação e a realização permitirem no futuro. Então, do ponto de vista da preservação da espécie e do aperfeiçoamento, fins estabelecidos o inspiraram na jornada evolutiva. E, para atingir cada fim pretendido, demandou-se a criação dos respectivos meios. Mas ocorreu uma séria incompreensão, levando-o a trocar o fim pelo meio. Mais: a troca revestiu-se de verdade inquestionável e absoluta. Diz-se, sem pestanejar: “É assim mesmo!” Medo de eventual revisão?
Com o desenvolvimento da sociedade, novos interesses ganharam espaço na vida comum, incluindo-se, notadamente, a posição social que tantos aspiram atingir. [ continue lendo... ]

Crônica da Urda - SEU JOÃO DE AMORIM

SEU JOÃO DE AMORIM



(Para o Orion Farias de Amorim, que ainda deve estar em algum lugar)

                                   Penso se alguém ainda lembra dele neste mundo de meu Deus, além dos filhos, caso vivam – mas como ele está forte dentro de mim por estes dias! Passaram-se quase sessenta anos, desde então – talvez eu tivesse três anos, talvez dois, arriscaria dizer, talvez, a entrada dos quatro. Sei que ele era pai da minha madrinha de Crisma, uma moca muito bonita e jovem chamada Ana Olívia Farias de Amorim, e sua mulher era a Dona Honória Farias de Amorim, d’onde eu deduzo que o nome completo dele era seu João de Amorim. Os outros filhos eram a Alair, da qual lembro muito de uma fascinante foto de quando ela trabalhava na Cill, a loja de discos que havia em Blumenau, e o Orion, que era chamado de Ório, e que muitos anos mais tarde soube que trabalhava na imprensa oficial do Estado de Santa Catarina. Era um homem de bom gosto: ao filho homem dera o nome de uma estrela – as meninas eram Ana Olívia e Alair – quem sabe ainda encontro o Ório na facebook, já que as meninas mudaram os nomes quando casaram e já não recordo mais tantos detalhes desta minha vida que já está ficando longa...

                                   (Lembro bem da minha Crisma, no entanto. Era muitíssimo pequena, e ela se resumiu em um solene homem parado diante de mim carregando uma travessa cheia de arroz cozido. Sempre me disseram que não era arroz, mas algodão usado para a unção, mas até hoje tenho a certeza de que era arroz!)

                                   Seu João era barbeiro, profissão importante daqueles tempos. A barbearia era algo como uma sala de bate papo das redes sociais de hoje, e presidir a uma era ter sua importância na escala social. E ele foi o meu primeiro morto.

                                   Lembro como se falava baixinho, lá em casa, para se dizer que o seu João estava doente do pulmão, e também lembro quando a gente ia vê-lo lá na Rua XV nr.  1392, onde ele morava, e ele estava de cama, e tossia e estava fraco, mas era tão bom, tão doce comigo, menininha de nada, que ainda nada compreendia do mundo. Lembro com doçura daquele seu João de olhos febris e que ainda está vivo comigo até hoje, e de algumas coisas que ele dizia, como a que o Ório tinha que ter sempre uns trocados para sair, pois rapazes não poderiam sair de casa sem um dinheirinho no bolso – imagino que ele pensava no guaraná ou no cinema que o Orion fosse pagar para uma mocinha.

                                   Então, um dia, seu João morreu. Eu não vi sua morte, nem seu velório, nem seu enterro – era pequena demais para tais coisas – mas ninguém ainda morrera, no meu mundo, e seu João acabou sendo o primeiro morto que a vida me trouxe. Sua morte entrou na minha casa em forma de uma encorpada colcha amarela – a família estava se desfazendo de tudo o que fora dele, para não ficar triste quando olhasse, penso, e a colcha amarela veio bater na nossa casa. Éramos todos muito pobres, então, mas havia alguém mais pobre nas redondezes: uma mulher chamada Maria Viola, que morava na nossa rua. A colcha era para ela com seus muitos filhinhos, e lembro agora dessa Maria Viola, uma mulher alegre que passava pela nossa casa e me encantava. Sabia que ela falava que, quando a fome que tinha era muita, tomava uma caneca de água com sal, e depois outra caneca com água sem sal, e fazia de conta que tinha comido, e tocava a vida alegremente, como se tivesse comido bem. Maria Viola era daqueles pobres que faziam parte das comunidades de então, conforme tão claramente nos explica Milton Santos[1] e era através dela que a comunidade podia exercer a caridade pregada pela Igreja daqueles tempos. Assim, ela herdou a colcha amarela do seu João, que esteve por alguns dias na nossa casa, à espera dela, e eu não tocaria naquela colcha por nada do mundo, pois dentro da pequena criança que eu era criara-se como que um misticismo, algo que ainda hoje não sei explicar, pois aquela era a colcha de um morto.

                                   Seu João de Amorim, pai da minha dindinha, meu primeiro morto, quem ainda se lembra do Sr. além de mim?



                                   Blumenau, 20 de Julho de 2013.



                                   Urda Alice Klueger

                                   Escritora, historiadora, doutoranda em Geografia pela UFPR.       



[1] SANTOS, Milton. Por uma outra globalização – do pensamento único à consciência universal. São Paulo/Rio: Record, 2000.  “A pobreza incluída” (p. 70 – diferente da atual “Pobreza estrutural globalizada”. 

5/8 DIRETOR RUSSO MINISTRA CURSO NO MACUNAIMA


O Teatro Escola Macunaíma

comemora os 150 anos de nascimento de

Constantin Stanislavski, promovendo o curso



Treinamento de Ator

no Sistema Stanislavski

com o renomado diretor russo

Serguey Zemtsov,

um dos mais reconhecidos

pedagogos do método




De 5 a 29 de agosto de 2013



“O sistema significa buscar, dentro de si, uma percepção dos momentos orgânicos

de papel e organizá-los logicamente

para depois reproduzi-los em uma série de ações físicas corretas.”

“A partir do consciente domínio

de técnica artística à sua inconsciente utilização”.

K. Stanislávski



Além de ser um dos mais reconhecidos pedagogos do sistema de Stanislávski,

Serguey Zemtsov é premiado ator e diretor teatral:

ele encenou vários espetáculos tanto nos palcos profissionais,

quanto com seus alunos das escolas de arte dramática na Rússia,

na França e nos Estados Unidos.



Conteúdo programático



·        Exercícios tempo-rítmicos.

·        Exercícios para treinamento de atenção e concentração.

·        Desenvolvimento de imaginação e fantasia.

·        Educação de vontade.

·        Memória emocional.

·        Comunicação cênica.

·        Recepção cênica.

·        Ação cênica: lógica, sequencia e utilidade.

·        Criação e analise de circunstancias propostas.

·        Memória de ações físicas: precisão e acabamento de uma ação concreta.



Procedimentos metodológicos



·        Os objetos animados (vivos)

·        Animais

·        Observação das pessoas

·        Estudos sobre habilidades profissionais

·        Estudos - pontilhados sobre os verbos

·        Estudos baseados em quadros de pintura

·        Estudos –sonhos e as circunstâncias propostas fantásticas

·        Estudos baseados em silencio

·        Estudos com uma palavra, uma frase e um dialogo

·        Estudos em grupo para criação de atmosfera

·        Estudos “anúncios”

·        Estudos paródias a shows, opera, balé, TV,

cinema mudo, circo e esporte





Treinamento de Ator no Sistema Stanislavski

com Serguey Zemtsov

Início: de 5 de agosto a 29 de agosto de 2013

Carga horária: 4 aulas semanais

De segunda à quinta das 19:15 às 22:30

Total 64hs/aula

Vagas Limitadas

Investimento: R$ 586,00

Pré requisito: ter DRT

Local: Teatro Escola Macunaíma

Unidade Barra Funda – Rua Adolfo Gordo, 238 – Campos Elíseos

Inscrições pelo 3217-3400 ou www.macunaima.com.br





Sobre Constantin Stanislavski

nasceu em Moscou em 5 de Janeiro de 1863. Inovou a maneira de interpretação dos atores proporcionando à platéia uma apresentação da realidade nos palcos, quebrando paradigmas pré-impostos, baseando-se em sérios e aprofundados estudos sobre expressão corporal, vocal e técnicas de preparação do ator. Sua vontade não se limitava a querer construir um sistema com verdades absolutas, mas sim criar a acessibilidade aos atores, indagá-los a respeito da capacidade de cada um e de como o trabalho do ator era capaz de atingir o público.



Seu livro, A Preparação do Ator, publicado em 1936, deixou um legado de seus métodos, mais tarde publicados em 7 volumes com tradução em inglês, espanhol, francês, italiano, russo e português e em diferentes







Currículo Serguey Zemtsov

Formação e trabalho com pedagogia teatral.

1979 – formou-se na Escola teatral de Górki (Rússia)

1983 – formou-se na Escola de arte dramática de teatro de Arte de Moscou (TAM) (Rússia)

1991 -1997 – trabalhou como professor de “Théâtre-École du Passage” em Paris (França)

1994 – até o momento atual – professor da Escola de arte dramática de teatro de Arte de Moscou (Rússia)

1997 – até o momento atual – Direto do departamento de interpretação teatral da Escola de arte dramática de teatro de Arte de Moscou (Rússia)

2005 – professor do estágio internacional de atores em Pisa (Itália)

2005 – pedagogo do programa internacional “Escola europeia de arte dramática” em San Miniato (Itália)

2006 – pedagogo de interpretação teatral da Central School of Speech and Drama em London (Grã Bretanha)

2001 – até o momento atual: professor de interpretação teatral do Eugene O'Neill Memorial Theatre Center (USA), University of Detroit (USA) e Harvard University (USA) e Swedish National Academy of Mime and Acting of Royal Dramatic Theatre (Stockholm, Sweden)

10/8 ESTREIA INFANTIL " A RAINHA PROCURA" no EVA HERZ

A Cia do Quintal apresenta

“A Rainha Procura...”



Cesar Gouvêa dirige espetáculo infantil onde os

palhaços- improvisadores da Cia deixam o já consagrado campo de futebol para se aventurar,

com a cabeça à prêmio, por um tabuleiro de xadrez.


 


Estreia da temporada no dia 10 de agosto, 15h,

no Teatro Eva Herz






A Cia do Quintal reestreia o espetáculo  “A Rainha Procura...” no dia 10 de agosto, às 15 horas, no Teatro Eva Herz.



O espetáculo, indicado para toda a família, coloca o palhaço novamente em estado de jogo, porém, não mais nos gramados de um estádio de futebol como no consagrado espetáculo da Cia, o Jogando no Quintal, e sim num grande Tabuleiro de Xadrez.



Neste tabuleiro, sobraram apenas a Rainha - que se encontra em um estado de  profunda tristeza e solidão por ter seu reino massacrado pelo exército adversário - e um peão, seu fiel escudeiro.



Na tentativa de recuperar seu reino, a Rainha abre testes para bispos, cavalos, torres e peões. Porém, seus planos acabam mudando de rumo com a aparição de dois palhaços que preferem ser bobos da corte a servir como defensores do território.



A Rainha decide então promover uma audição para bobos da corte, na qual os candidatos terão a difícil tarefa de alegrá-la por meio dos mais inusitados desafios, onde serão obrigados a improvisar, mostrar  seus truques, números ou  habilidades.



Apenas um candidato será o escolhido, mas para tomar a melhor decisão, a Rainha precisará da ajuda do seu povo - a platéia, que terá a decisão do final de cada apresentação em suas mãos.



Serviço:

“A Rainha Procura...”

Concepção e direção: Cesar Gouvêa

Elenco: Rhena de Faria, Claudio Thebas,

Denis Goyos, Davi Taiu e Álvaro Lages

Temporada: de 10 de agosto a 1º de setembro de 2013

sábados e domingos, às 15h

Classificação: livre

Duração: 50 minutos

Ingressos: R$ 20,00 / R$ 10,00 meia

Bilheteria: Terça a Sábado, das 14h às 21h
Domingos, das 12h às 19h

Internet: Ingresso.com  4003-2330

Capacidade: 168 lugares ( quatro para cadeirantes)

Teatro Eva Herz

Conjunto Nacional
Av. Paulista, 2073 - Bela Vista - São Paulo/SP

Tel: 11. 3170.4059

Violas caipiras dão o tom no Domingo Onze e Meia






O trio curitibano Serra Acima, que reúne os instrumentistas Emiliano Pereira, Marcio Pinho e João Triska, sob a direção musical do renomado violeiro Rogério Gulin, é o cartaz do programa Domingo Onze e Meia, na edição deste domingo (4), às 11h30, no Conservatório de MPB de Curitiba. A proposta dos músicos é ir além da tradição, levando a viola caipira a um novo patamar de interpretação. O espetáculo tem entrada franca.

Formado no início de 2012, o Serra Acima explora os arranjos em trio, uma formação pouco usual na viola, conjugando aspectos da música tradicional, erudita e popular brasileira. A viola caipira, viola brasileira ou viola de arame tem uma história ligada ao campo, à música rural caipira, e ao fandango do litoral paranaense e sul-paulistano. Entretanto, a partir de Renato Andrade, alguns violeiros têm se destacado na busca por revitalizar a viola, seja no repertório ou na interpretação. Ivan Vilela, Paulo Freire, Roberto Correa, Rogério Gulin e Fernando Deghi são alguns dos nomes que predominam nesse cenário. 

A música tradicional de viola faz parte do trabalho do trio, por meio da incorporação de alguns ritmos que estão ligados à história desse instrumento. Tais ritmos já fazem parte da própria linguagem da viola e aparecem de forma natural nos arranjos do grupo. A música erudita está presente principalmente na concepção do trabalho, nas ideias de contraponto dos arranjos e no apuro técnico, numa tentativa de explorar a sonoridade do instrumento de formas variadas, sempre com foco na interpretação.

A música popular brasileira, que envolve todo o universo de repertórios e possibilidades explorado pelo trio, chega naturalmente pelas experiências prévias de cada um dos integrantes. Dessa forma, revelam-se diversos ritmos brasileiros, como baião, pagode de viola, toada, choro, fandango, maracatu, entre outros. A soma desses elementos dá ao Serra Acima uma identidade única, revestida pela valorização das raízes paranaenses da viola e pelo desejo de contribuir com um novo repertório, a partir de composições próprias.



Serviço:

Programa Domingo Onze e Meia, com show do trio Serra Acima.

Data e horário: dia 4 de agosto de 2013 (domingo), às 11h30.

Local: Praça Jacob do Bandolim do Conservatório de MPB de Curitiba (Rua Mateus Leme, 66 – Setor Histórico).

Entrada franca.

Camerata Antiqua de Curitiba recebe inscrições para formação de cadastro de músicos coralistas




Até o dia 6 de agosto de 2013, oInstituto Curitiba de Arte e Cultura – ICAC recebe inscrições para audições voltadas à formação de cadastro de músicos coralistas (substitutos e extras), destinados à Camerata Antiqua de Curitiba. O processo seletivo é para soprano, contralto, tenor e barítono. A ficha de inscrição e os documentos exigidos para a participação estão disponíveis nos sites www.icac.org.br e www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br.

Os candidatos devem entregar todo o material – via Correios/SEDEX ou pessoalmente, de segunda a sexta-feira, no horário das 9h às 11h30 e das 14h às 17h30 – na Capela Santa Maria Espaço Cultural (Rua Conselheiro, 273), aos cuidados de Maria Antonia Jiménez Rodríguez. A lista dos pré-selecionados será divulgada no dia 7 de agosto de 2013, nos sites citados acima, passando para a primeira fase do processo seletivo, composto por audições na Capela Santa Maria Espaço Cultural, nos dias 8 e 9 de agosto, das 14h30 às 19h.

A relação dos escolhidos para a fase seguinte será conhecida no dia 12 de agosto de 2013, nos sites já mencionados. Nessa segunda etapa, os candidatos serão submetidos a julgamento na prática de conjunto, por meio da execução de uma obra do repertório da Camerata Antiqua de Curitiba, cuja partitura encontra-se nos sites já mencionados. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo endereço eletrônico marianto61@hotmail.com.



Serviço:

Instituto Curitiba de Arte e Cultura – ICAC recebe inscrições para formação de cadastro de músicos coralistas para a Camerata Antiqua de Curitiba.

Data: até o dia 6 de agosto de 2013.

Informações e ficha de inscrição disponíveis nos sites www.icac.org.br e www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br.


Fãs de “Jornada nas Estrelas” fazem convenção neste final de semana



Foto - Fãs de Jornada nas Estrelas: Gustavo Al-Ma'ida, Roberson Nunes, Krishna Kohler e Angélica Silva (foto de Cido Marques)



O Memorial de Curitiba será o palco, neste sábado (3), das 14h às 19h, da 17ª TrekCon – Convenção de Ficção Científica, tradicional encontro dos fãs da série televisiva Star Trek (também conhecida no Brasil como Jornada nas Estrelas). O evento terá várias atrações: palestras, debate, apresentação de grupo de dança, concurso de fantasias (cosplay), exposição de memorabilia (itens de coleções) e estandes de divulgação de outros fã-clubes do gênero, que reúnem admiradores de Star Wars, Doctor Who, X-Files e Steampunk, entre outras produções de ficção científica para o cinema e para a televisão.

As convenções e os amantes de Star Trek estão espalhados por vários países. O grupo de Curitiba, denominado Federação dos Planetas Unidos, é um dos mais atuantes do Brasil, e realiza anualmente o encontro que atrai também trekkers de outros estados brasileiros. Pelo menos 500 pessoas transitam pela convenção. Mesmo quem não faz parte do fã-clube pode participar e conhecer os personagens que há quase cinco décadas encantam gerações – Capitão Kirk, Senhor Spock,  Doutor McCoy, entre outros famosos tripulantes da nave Enterprise e demais viajantes da Frota Estelar.

A chamada série clássica de Star Trek estreou nos Estados Unidos em 1966. Chegou ao Brasil no final daquela década e conquistou uma geração de crianças e jovens, que até hoje cultivam a paixão pela ficção científica. Foi assim com Roberson Mauricio Caldeira Nunes, 52 anos, presidente da Federação dos Planetas Unidos, a associação que reúne os trekkers curitibanos. Roberson também participa ativamente de outros fã-clubes, como o Conselho Jedi Paraná, o Arquivo X Brasil, a Loja Paraná do Conselho Steampunk e o Whovians Paraná.



Serviço:

17ª TrekCon – Convenção de Ficção Científica

Local: Memorial de Curitiba – R. Claudino dos Santos, 79 – Setor Histórico

Data e horário: 3 de agosto de 2013 (sábado), das 14h às 19h

Entrada franca.

Fundação Ema Klabin amplia sua programação musical

Serão doze espetáculos gratuitos de alto nível artístico para os mais variados gostos

      

 O quinteto argentino de música experimental Fiero se apresenta dia 03  ,vcom entrada franca.

A temporada musical da Fundação Ema Klabin retorna em agosto com novidades.  Agora, além das séries Tardes Musicais e Música do Mundo, o espaço amplia o número de espetáculos com a série Nova Música. Até novembro, serão doze shows com entrada gratuita.



O público poderá conferir o universo dos grupos de sopro com a série Tardes Musicais, que será aberta por um dos principais representantes da flauta doce no Brasil, Quinta Essentia Quarteto, além da riqueza da música brasileira interpretada pelo quinteto de clarinetes Madeira de Vento, o grupo A Espetacular Charanga do França e o Projeto Coisa Fina.



A série Música do Mundo apresenta ao público a riqueza musical das mais diversas culturas, entre elas a música indiana com Alberto Marsicano, a música nordestina do multiartista Antúlio Madureira e a grande pianista e cantora brasileira Cida Moreira, que interpretará obras do alemão Kurt Weill e Bertolt Brecht. A série trará ainda uma apresentação especial para as crianças, com o grupo Mawaca.



A mais nova das séries, Nova Música, apresenta novos artistas e destaques da música independente. Subirão ao palco da Fundação o quinteto argentino Fiero e artistas da nova geração brasileira como Pedro Viáfora, Saulo Duarte e Ricardo Herz Trio.



O público ainda poderá participar da Aula de Mestres, encontro mensal que convida renomados músicos e pesquisadores para falar de diferentes temas do universo musical. Nesse semestre, contará com a música indiana de Alberto Marsicano, Antúlio Madureira, especialista em cultura popular brasileira, Magda Pucci, líder do grupo Mawaca apresentando os universos sonoros do Ocidente e do Oriente; a cantora Suzana Salles e o pianista Lincoln Antônio que darão uma aula-musical sobre as obras de Kurt Weill e Bertolt Brecht.



Tudo isso em um cenário deslumbrante, uma casa-museu de 900 m², inspirada nos pavilhões palacianos europeus com mais de 1500 obras de grandes mestres da pintura mundial como Marc Chagall, Frans Post, Mestre Valentim, Portinari, Di Cavalcanti, entre outros, além de um jardim projetado por Burle Marx.




A programação tem apoio cultural do ProAC, programa de incentivo à cultura do Governo do Estado de São Paulo, e dos pianos Fritz Dobbert.
   




   



Serviço:



Série Nova Música - Sábados - 16h30

Fiero – 3/08 às 16h30

Pedro Viáfora – 14/09 às 16h30

Saulo Duarte – 19/10 às 16h30

Ricardo Herz Trio – 09/11 às 16h30



Série Música do Mundo - Sábados - 16h30

Alberto Marsicano – 17/08

Antúlio Madureira – 21/09

Mawaca – 12/10

Cida Moreira – 23/11

Programa Aula de Mestres - Quintas-feiras - 19h30

Alberto Marsicano – 22/08

Antúlio Madureira – 26/09

Magda Pucci – 17/10

Suzana Salles e Lincoln Antônio – 28/11



Série Tardes Musicais | Grupos de Sopro - Sábados - 16h30

Quinta Essentia – 31/08

Madeira de Vento – 28/09

A Espetacular Charanga do França – 26/10

Projeto Coisa Fina - 30/11







Lotação: 180 -  Indicação: Livre

Horários:  Shows 16h30 Programa Aula de Mestres - 19h30 

Entrada Gratuita

Aos sábados, visitação gratuita ao Museu, a partir das 15h.

Fundação Ema Klabin

Rua Portugal, 43 - Jardim Europa - São Paulo | 01446-020

Fone: 11 3062-5245
http://emaklabin.org.br



 Confira a Programação Musical Completa:



Nova Música



Fiero – 3/08 às 16h30

O quinteto argentino de música experimental Fiero é pautado pela improvisação e em fortes arranjos musicais. Sobe ao palco da Fundação para apresentar seu trabalho autoral.



Pedro Viáfora – 14/09 às 16h30

Compositor de destaque na cena paulistana e integrante do Cinco a Seco, Pedro Viáfora apresenta seu CD “Feliz pra Cachorro”, lançado em Abril de 2013.



Saulo Duarte – 19/10 às 16h30

Nascido no Pará, o compositor Saulo Duarte explora em sua música diversos gêneros, passando pelo carimbó, pela guitarrada, a música romântica brasileira e o pop, apresentando obras de seu CD “Saulo Duarte e a Unidade”.



Ricardo Herz Trio – 09/11 às 16h30

Grande nome do violino popular brasileiro, Ricardo Herz, junto ao baterista e percussionista Pedro Ito e o violonista Michi Ruzitschka, apresenta o seu último CD “Aqui é o meu Lá”.





Música do Mundo



Alberto Marsicano – 17/08

Discípulo de Ravi Shankar e introdutor do Sitar Clássico e da música indiana no Brasil, Alberto Marsicano apresenta o espetáculo “Sitar Impressionismos” com participação de Alexandre Calori na tabla. Marsicano estabelece uma relação entre a música impressionista e a música clássica indiana.



Antúlio Madureira – 21/09

Pesquisador da Cultura Popular e artesão de instrumentos, Antúlio Madureira dá vida e novos significados para instrumentos criados por ele mesmo, interpretando obras e gêneros do nordeste e do mundo.



Mawaca – 12/10

Dedicado ao público infantil, o Mawaca apresenta no Dia das Crianças uma grande viagem musical por várias culturas do mundo, criando uma verdadeira trama de sons e fios de histórias que se entrelaçam durante o espetáculo “Pelo Mundo com Mawaca”.



Cida Moreira – 23/11

A grande pianista e cantora brasileira Cida Moreira, que se consagrou nos palcos brasileiros nos anos 70, vem à Fundação interpretar obras do compositor alemão Kurt Weill e do dramaturgo e poeta Bertolt Brecht.



Programa Aula de Mestres



Alberto Marsicano – 22/08

Formado em filosofia pela USP e em música clássica indiana pela Banaras Hindu University, Alberto Marsicano apresentará nessa aula musical os fundamentos filosóficos, históricos e religiosos da música indiana e sua relação com a música impressionista.



Antúlio Madureira – 26/09

Pesquisador, multi-instrumentista, artesão e pesquisador da cultura popular brasileira, Antúlio Madureira pretende aprofundar nessa aula uma discussão sobre seu processo criativo que vem desde o Movimento Armorial e a relação da música nordestina com o Brasil.



Magda Pucci – 17/10

Formada em Composição e Regência pela USP e doutoranda em Performance and Creative Arts pela Universidade de Leiden, Holanda, Magda é líder do grupo Mawaca há 17 anos. Nesta aula apresentará os universos sonoros do Ocidente e do Oriente, discutindo sobre o ouvir e fazer essa ‘música do mundo’, suas funções e origens.



Suzana Salles e Lincoln Antônio – 28/11

A Cantora Suzana Salles e o pianista Lincoln Antônio apresentarão o espetáculo “Concerto Cabaré”, uma aula-musical sobre a obra de Kurt Weill e Bertolt Brecht, interpretando e explicando as canções consagradas, com tradução dos trechos cantados em alemão.




Tardes Musicais – Grupos de Sopro



Quinta Essentia – 31/08

Um dos principais representantes da flauta doce no Brasil, o Quinta Essentia Quarteto, formado por Gustavo de Francisco, Renata Pereira, Felipe Araújo e Fernanda de Castro apresenta o espetáculo “Falando Brasileiro”, interpretando obras da música brasileira com influência da música européia.



Madeira de Vento – 28/09

A riqueza da música brasileira interpretada por uma formação atípica: um quinteto de clarinetas, apresentando o espetáculo “Chovendo Clarinetes”. O grupo apresentará obras de seus dois CDs gravados desde sua formação em 1998. No repertório, obras de Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo, Pixinguinha, Heitor Villa-Lobos entre outros.



A Espetacular Charanga do França – 26/10

Liderado pelo saxofonista Thiago França, o projeto reúne músicos de sopro e percussão, recriando sonoridade das charangas que tocavam nos estádios de futebol. O repertório passa pelo samba, maxixe e ritmos latinos como a ‘cúmbia’ e o ‘chá-chá-chá’ e ainda apresenta influência de grupos mais modernos como o "Hypnotic Brass Ensemble”.



Projeto Coisa Fina - 30/11

Projeto Coisa Fina é um grupo instrumental de São Paulo, formado por treze músicos, que faz parte do coletivo Movimento Elefantes. O grupo promove uma experiência musical onde o jazz se funde ao baião, ao maracatu e ao samba, provocando no ouvinte uma experiência única que revitaliza elementos da música brasileira e das composições do maestro Moacir Santos.

Boss in Drama apresenta remix para "Chega Mais", clássico de Rita Lee


O DJ e produtor Boss in Drama (aka Péricles Martins), vencedor do VMB 2010 e destaque da música eletrônica nacional, apresenta um remix para o clássico de Rita Lee de 1979, “Chega Mais”. A música foi tema de abertura da novela que levava o mesmo nome, exibida nos anos 80 pela TV Globo.

"Quando produzi o remix, quis manter aquela aura "disco" e classuda da original, só que totalmente refeito para funcionar numa pista de dança atual. Quis fazer soar como se a Rita Lee tivesse escrito a música em 2013!" - conta Péricles Martins.

O Remix pode ser baixado gratuitamente no Soundcloud do artista https://soundcloud.com/bossindrama/chega-mais-boss-in-drama-remix e o vídeo, com Rita Lee cantando o remix, pode ser assistido no YouTube http://www.youtube.com/watch?v=x83qqVRxs6I.
Recentemente Boss In Drama lançou, em parceria com Karol Conká, a música 'Toda Doida' http://www.youtube.com/watch?v=_8XBjVPjhVg, primeiro single do seu segundo álbum , ainda em fase de produção.





 

Degustação Musical - 2° Semestre - INÍCIO DIA 05 DE AGOSTO!

clique para ampliar


Dois singles do álbum “Mundo Livre S.A. x Nação Zumbi” estão disponíveis na internet


Disco já está em pré-venda no iTunes

 
Aumentando a expectativa para a chegada de “Mundo Livre S.A. x Nação Zumbi” (Deck), foram disponibilizadas para streaming, pelo YouTube, duas faixas do CD. Os primeiros singles são “A Cidade”, da Nação Zumbi, e “Livre Iniciativa”, do Mundo Livre S.A.. Assim como as demais músicas do álbum, uma banda faz sua versão para a canção da outra.

“Livre Iniciativa” (
http://www.youtube.com/watch?v=JuvUi0ozUOI&feature=youtu.beganhou uma versão mais soturna, graças aos graves de Jorge Du Peixe e da musicalidade de Lucio Maia (guitarra), Dengue (baixo), Pupillo (bateria), Toca Ogan (percussão) e Bola 8 (percussão). Da mesma forma, o novo arranjo e o cavaquinho do Fred 04, do Mundo Livre S.A., deu um suingue diferente para “A Cidade” (http://www.youtube.com/watch?v=XdvAB1wlAB8).

A pré-venda do álbum “Mundo Livre S.A. x Nação Zumbi” está disponível no iTunes. O disco já está entre os 10 mais comprados na categoria rock.

Tem post novo no Blog do Le-Heitor.



Heitor foi ao lançamento de uma amiga escritora, conheceu uma editora nova, descobriu um escritor que brinca com as palavras, leu dois livros dele, e ainda vai promover "coletivas de imprensa" nos clubes de leitura. E conta tudo no seu blog: http://blogdoleheitor.sintaxe.com.br.

PROGRAMAÇÃO CINEMATECA | 02 A 08 DE AGOSTO DE 2013



De 1º a 04 de agosto (continuação da programação)

MOSTRA DE DOCUMENTÁRIOS PORTUGUESES DE NENI GLOCK

Os quatro documentários em vídeo que serão apresentados nesta

edição, com uma duração aproximada de 54 minutos cada um deles,

focam histórias e personagens diversos que de alguma forma, seja pelo

estilo de vida, filosofias, crenças, maneiras de pensar e agir, os tornam

diferenciados.

Hippies, rastas, crentes, peregrinos, formam o rol das personagens e

cenários que contam as histórias sugeridas.

Um retrato atual de uma pequena parcela da sociedade portuguesa,

mesmo que algumas destas pessoas, por opção, vivam um pouco à

margem dela.

Dia 02 – 20h

RASTAS (2002 - dvd)

Como vive uma família muito especial, os One Love Family. Dos 7 aos 46

anos, formam uma animada banda de reggae. Todos tocam, todos cantam.

Vivem em contato direto com a natureza, nas montanhas perto de Coimbra,

relativamente afastados da sociedade de consumo que eles denominam,

por idealismo, de “Babilônia”.

Menção honrosa na Jornada Internacional de Cinema da Bahia – 2004

– Dias do documentário – Cinema King – Lisboa – 2004 – Panorama –

Mostra de documentários – Lisboa – 2005 – Encontros Lusófonos – Países

de língua portuguesa – 2005 – Festival del Cine Africano – Tarifa/Espanha

– 2007 – Cabo Verde (em praça pública) – 2008

Dia 03 – 20h

TRANSMONTANOS (2011 – dvd)

Aldeias em processo de desertificação humana em Trás-os-Montes no

Portugal profundo.

Cubas - O dia a dia sempre igual na lida com a criação, única companhia

de um casal que permanece onde já não há mais ninguém.

Cerdedo – Fronteira com Espanha. De seus 300 moradores restam pouco

mais de uma dezena, entretanto duas crianças recém chegadas são uma

lufada de ar fresco e a esperança de continuidade.

Produzido para a RTP2

Dia 04 – 20h

HAMBURG – ALENTEJO (2012 – dvd).

O incidente atômico em Chernobil, na Ucrânia em 1983, além das vítimas

mortais, mudou a vida a diversas pessoas também em países vizinhos,

como a Alemanha. Muitos foram os que abandonaram suas terras em

busca de novos ares. No sul de Portugal, no Alentejo, formou-se uma

pequena comunidade de alemães hippies que ali se estabeleceram e

criaram seus filhos.

Produzido para a televisão portuguesa, RTP2

Classificação: 12 anos para todos os filmes da mostra

Ingresso gratuito

Dia 06 – 20h30

PROJETO RUIDO SESSIONS

Curadoria: Michelle Kely, Michelle Hesketh, Daniel Valenzuela

O Projeto Ruído Sessions, contemplado no Edital “Difusão em Bandas 2012”,

será lançado na Cinemateca de Curitiba com a exibição de DVD com 12

videoclipes de bandas curitibanas e um documentário “Ruído Daqui, fatos e

caminhos da música curitibana” (70’), que revela o making of das gravações

e traz depoimentos dos artistas, produtores e convidados especiais, que

puderam refletir sobre os caminhos da produção, gestão e criação em música

na cidade de Curitiba. Fazem parte do projeto as bandas: Confraria da Costa,

MUV, Uh La La!, Black Cherry, Giovanni Caruso e o Escambau, Betina Ina,

Rock Steady, City Firm, Thee Immigrants, Grupo Fato, Trombone de Frutas,

Locomotiva Duben e Luis Felipe Leprevost.

Classificação livre

Ingresso gratuito

De 07 a 16 – 16h e 20h

Dia 13 – sessão somente às 16h

Exibição do filme O ABISMO PRATEADO (BR, 2011 – 100’ – ficção - digital)

Direção: Karim Ainouz

Violeta é uma dentista casada e com um filho, que tem um dia normal de

trabalho. Ao ouvir uma mensagem deixada na secretária do celular ela entra

em desespero. A mensagem foi gravada por seu marido, Djalma, que disse

que estava deixando-a e partindo para Porto Alegre. Ele pede para que Violeta

não o siga, mas ela não segue o conselho e tenta viajar, o quanto antes, para a

capital do Rio Grande do Sul.

Classificação 14 anos

Ingresso pago: R$5,00 (inteira) – R$2,50 (meia) – R$1,00 (aos domingos)

Cinemateca

Rua Carlos Cavalcanti, 1174, São Francisco

Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às

22h30. Sábados e domingos, das 14h30 às 22h30.

Informações: (41) 3321-3252

PROGRAMAÇÃO CINE GUARANI | 02 A 08 DE AGOSTO DE 2013



De 02 a 08 de agosto de 2013 – 16h (de terça a domingo):

CURTAS INFANTIS

A infância é um tempo de inauguração de sensibilidades. É quando se

desenham na mente humana noções como pertencimento e interatividade.

É também quando se aprende a reconhecer limites e a maneira de superá-

los. Um pouco de tudo isso está tratado nesta seleção. Eles vêm de distintas

regiões e colocam em cena um país diversificado. Os heróis destes curtasmetragens são meninos e meninas, falando nos muitos sotaques brasileiros e

inventando soluções engenhosas para os problemas da vida. Mas os dilemas

e descobertas vividos por seus personagens não distinguem a roça da cidade

grande, o litoral nordestino do interior gaúcho. Seja onde for, a criança é um

tesouro de dramaturgia, bastando ser sensível para perceber e representar na

tela. Os filmes trazem, ainda, uma variedade de linguagens, ritmos e cores que

traduz a pluralidade do cinema brasileiro contemporâneo. Neste programa as

crianças verão um Brasil diferente do que prevalece na grande mídia, e assim

poderão ver melhor a si próprias.

Total do programa: 92 minutos

A MENINA ESPANTALHO (BR/DF, 2008 – 12’ – colorido – ficção – dvd).

Direção: Cássio Pereira dos Santos

ÁGUAS DE ROMANZA (BR/CE, 2002 – 14’ – colorido – ficção – dvd).

Direção: Glaucia Soares e Patricia Baia.

EMÍLIA ESCREVE UM DIÁRIO (BR/SP, 2007 – 3’ – colorido – ficção – dvd).

Direção: Tata Amaral

ERNESTO NO PAÍS DO FUTEBOL (BR/SP, 2009 – 14’ – colorido – ficção –

dvd). Direção: Andre Queiroz e Thais Bologna

GUIDO E GASPAR (BR/RS, 2008 – 14’ – colorido – ficção – ficção – dvd)

Direção: Márcio Schoenardie

HISTÓRIAS CURTAS – AS FÉRIAS DE LORD LUCAS (BR/RS – 14’ –

colorido – ficção – dvd)

Direção: Tatiana Naquete

HISTÓRIAS CURTAS – GOL A GOL (BR/RS, 2008 – 11’ – colorido – ficção –

dvd). Direção: Bruno Carvalho

O CÉU DE IRACEMA (BR/CE, 2002 – 10’ – colorido – ficção – dvd)

Direção: Iziane Figueiras Mascarenhas

Classificação livre

Ingresso gratuito

De 02 a 08 de agosto de 2013 – 17h45 e 20h (de terça a domingo):

Entra em  cartaz o filme ALÉM DO ARCO-ÍRIS (França, 2013 – 112’ – comédia

– 35mm). Direção: Agnès Jaoui. Elenco:  Agathe Bonitzer, Arthur Dupont,

Valérie Crouzet.

Aos 24 anos, Laura ainda espera pelo príncipe encantado. Ao conhecer Sandro

em uma festa, acontece uma grande atração mútua e ela então acredita ser ele

o homem de seus sonhos.

O filme alcançou 1 milhão de espectadores na França, em apenas dois meses

de exibição.

Classificação 12 anos

Ingresso pago: R$5,00 (inteira) – R$2,50 (meia) e R$1,00 (aos domingos)

Portão Cultural

Cine Guarani

Av. República Argentina, 3430 - Portão

Funcionamento: de terça a domingo, sessões normalmente às 16h, 18h e 20h

O acesso ao Cine Guarani a partir das 19h é pela portaria do estacionamento

Fone: 3345-4051

Banda Ferryboat agita o Teatro do Paiol com o rock de Luiz Ferreira




Nesta sexta-feira (2), às 20h, o Teatro do Paiol recebe a banda curitibana Ferryboat, que apresenta o CD 10 Dias na Praia, trabalho solo do guitarrista Luiz Ferreira, principal compositor da banda Beijo AA Força, sucesso dos anos 80. O grupo completa-se com Alberto “Kiko” Lins (bateria) e Ângelo Stroparo (baixo). Luiz Ferreira e Alberto Lins também são colegas na banda etnopunk acústica Maxixe Machine.

Luiz Ferreira conta que o CD sai pelo seu selo próprio, o Stereo Toaster, sem nenhum tipo de apoio, e vem em uma latinha charmosa, com um material gráfico composto de fotos tiradas pela sua mulher, Lilian Klimpovuz. O trabalho foi gravado no balneário de Corais, entre Monções e Gaivotas, no litoral paranaense, e reúne canções que Luiz Ferreira não conseguiu registrar em outras gravações de bandas nas quais tocou. O disco conta com a participação do baterista Rolando Castello Júnior, da lendária banda paulistana Patrulha do Espaço, e do baixista Alberto Lins, do grupo curitibano Opinião Pública.

Ainda sobre o CD 10 Dias na Praia, Luiz Ferreira revela que descobriu a necessidade de gravá-lo quando escutava os CDs confessionais de Caio Marques, somado à experiência que obteve com a Grande Garagem Que Grava, quando gravou mais de 40 CDs ao vivo.  “Decidi que já era hora de fazer meu próprio CD, dar vazão à criatividade, testar meus limites e minhas canções mais pops e meus blues sincopados”, diz o artista.

No trabalho prevalecem as influências musicais de Luiz Ferreira, como The Clash, Pixies, Jimmy Hendrix e Percy Mayfield, além de Beijo AA Força, Maxixe Machine, Blindagem, Paulo Leminski, João Lopes – em suas baladas entoadas nas Ruínas de São Francisco, nos idos de 1970 –, Waltel Branco, que escreveu partituras para Luiz Ferreira aprimorar a técnica ao violão, os irmãos Giovanni e Emerson Caruso, entre outros. “Eu admito as influências, pois sou um compositor de referências, procuro reinventar o que já está por aí, afinal, como já disse o Leminski, ‘tudo já foi dito’, então, tocado, cantado e solado. Só quero tocar, cantar e solar do meu jeito”, destaca Luiz Ferreira.



Serviço:

Show da banda curitibana Ferryboat, que apresenta o CD 10 Dias na Praia, trabalho solo do guitarrista Luiz Ferreira.

Data e horário: dia 2 de agosto de 2013 (sexta-feira), às 20h.

Local: Teatro do Paiol (Praça Guido Viaro, s/n – Prado Velho).

Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).

Classificação etária: 16 anos.

Nova edição do curso intensivo de língua árabe




·         Curso: Língua e Cultura Árabe
·         Nível: Inicial
·         Duração: 40 horas
·         Horário: 2ª a 6ª das 19 às 22
·         Cronograma: 19 de Agosto a 4 de Setembro
·         Data limite de inscrições: 2 de Agosto de 2013


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terça-feira, 30 de julho de 2013

As memórias perdidas de Jane Austen de Syrie James Título Original: The lost memories of Jane Austen




As memórias perdidas de Jane Austen


de     Syrie James

Título Original:     The lost memories of Jane Austen
Tradutor:     Cláudia Mello
Páginas:     320
Formato:     14 x 21 cm

  

Um dos maiores nomes da literatura inglesa, Jane Austen escreveu clássicos como Orgulho e preconceito. Embora seus livros tenham interessantes histórias de amor, a vida amorosa da autora nunca foi considerada notável. Esse foi o ponto de partida para Syrie James, estudiosa de Austen, criar uma versão romanceada sobre a vida da aclamada escritora. E se memórias escritas pela própria Austen fossem descobertas, revelando um grande caso de amor? Escrito em um estilo próximo ao da própria escritora britânica, As memórias perdidas de Jane Austen é um livro notável, irresistível para qualquer um que ame Jane Austen – ou grandes romances.



A CRITICA
“Acessível e verdadeiro de uma maneira que nenhuma obra puramente biográfica conseguiria ser.” – Los Angeles Times


A BIOGRAFADA

Jane Austen (Steventon, 16 de dezembro de 1775 – Winchester, 18 de julho de 1817) foi uma proeminente escritora inglesa. A ironia que utiliza para descrever as personagens de seus romances a coloca entre os clássicos, haja vista sua aceitação, inclusive na atualidade, sendo constantemente objeto de estudo acadêmico, e alcançando um público bastante amplo.


Nascida em Steventon, Hampshire, de uma família pertencente à burguesia agrária, sua situação e ambiente serviram de contexto para todas as suas obras, cujo tema gira em torno do casamento da protagonista. A inocência das obras de Austen é apenas aparente, e pode ser interpretada de várias maneiras. Os meios acadêmicos a têm considerado uma escritora conservadora, apesar de a crítica feminista atual reconhecer em suas obras uma dramatização do pensamento de Mary Wollstonecraft sobre a educação da mulher.
Índice

Jane Austen nasceu em 16 de dezembro de 1775, em Steventon, Hampshire, Inglaterra, sendo a sétima filha do reverendo George Austen, o pároco anglicano local, e de sua esposa Cassandra (cujo nome de solteira era Leigh). O reverendo Austen era uma espécie de tutor, e suplementava os ganhos familiares dando aulas particulares a alunos que residiam em sua casa. A família era formada por oito irmãos, sendo Jane e sua irmã mais velha, Cassandra, as únicas mulheres. Cassandra e Jane eram confidentes, e hoje se conhece uma série de cartas de sua correspondência.É considerada a maior escritora de todos os tempos, de acordo com sua jornada de vida que arrasta milhões de fãs por todo o mundo e encanta a todos com sua literatura épica.

Em 1783, Jane e Cassandra foram para a casa da Sra. Cawley, em Southampton, para prosseguir a educação sob sua tutela; porém tiveram que regressar para casa, devido a uma enfermidade infecciosa em Southampton. Entre 1785 e 1786, ambas foram alunas de um internato em Reading, lugar que pode ter inspirado Jane para descrever o internato da Sra. Goddard, que aparece no romance Emma. A educação que Austen recebeu ali foi a única recebida fora do âmbito familiar. Por outro lado, sabe-se que o reverendo Austen tinha uma ampla biblioteca e, segundo ela mesma conta em suas cartas, tanto ela quanto sua família eram "ávidos leitores de romances, e não se envergonhavam disso". Assim como lia romances de Fielding e de Richardson, lia também Frances Burney. O título de Orgulho e Preconceito, por exemplo, foi retirado de uma frase dessa autora, no romance Cecilia.

Entre 1782 e 1784, os Austen fizeram representações teatrais na reitoria de Steventon, que entre 1787-1788 foram mais elaboradas graças à colaboração de sua prima, Eliza de Feuillide, (a quem dedicou Love and Friendship). Nos anos posteriores a 1787, Jane Austen escreveu, para o divertimento de sua família, Juvenilia, que inclui diversas paródias da literatura da época. Entre 1795 e 1799 começou a redigir as primeiras versões dos romances que se publicariam sob os nomes Sense and Sensibility, Pride and Prejudice e Northanger Abbey (que antes se intitulavam Elinor and Marianne, First Impressions, e Susan, respectivamente). Provavelmente, também escreveu Lady Susan nesta época. Em 1797, seu pai quis publicar Orgulho e Preconceito, mas o editor recusou.

Não há provas de que Jane foi cortejada por ninguém, apesar de um breve amor juvenil com Thomas Lefroy (parente irlandês de uma amiga de Austen), aos 20 anos. Em janeiro do ano seguinte, 1796, escreveu a sua irmã dizendo que tudo havia terminado, pois ele não podia casar por motivos econômicos. Pouco depois, uma tia de Lefroy tentou aproximar Jane do reverendo Samuel Blackall, mas ela não estava interessada.

Em 1800, seu pai decidiu mudar-se para Bath, cidade que Jane não apreciava muito. Nessa época, a família costumava ir à costa todos os verões, e foi em uma dessas viagens que Jane conheceu um homem que se enamorou dela. Quando partiu, decidiram voltar a se ver, porém ele morreu. Tal fato não aparece, porém, em nenhuma de suas cartas, mas foi escrito muitos anos depois, e não se sabe o quanto esse namoro possa ter afetado Austen, ainda que alguns o considerem inspiração para a obra Persuasion.

Em dezembro de 1802, estando Jane e Cassandra com a família Bigg, perto de Steventon, Harris Bigg-Wither pediu Jane em casamento, e ela consentiu. Provavelmente, rompeu o compromisso no dia seguinte, e foi com Cassandra para Bath. Cassandra se havia comprometido com Thomas Fowle, que morreu de febre amarela no Caribe em 1797. Thomas Fowle não tinha condições financeiras para se casar, e o compromisso vinha sendo adiado desde 1794; havia ido ao Caribe como militar, justamente para conseguir dinheiro. Nem Jane, nem Cassandra Austen se casaram.
Residência da família Austen em Chawton, onde Jane passou os últimos oito anos de sua vida (hoje um museu).

Em 1803, Jane Austen conseguiu vender seu romance Northanger Abbey (então intitulado Susan) por 10 libras esterlinas, apesar de o livro ter sido publicado somente 14 anos depois. É possível, também, que nessa ocasião tenha começado a escrever The Watsons, logo abandonando a ideia.

Em janeiro de 1805, morreu seu pai, deixando a esposa e as filhas em situação economicamente precária, e elas passaram a depender de seus irmãos e da pequena quantia que Cassandra herdara de seu prometido.

Em 1806 os Austen se mudaram para Southampton, perto da marina de Portsmouth, o que permitia a eles visitar frequentemente seus irmãos Frank e Charles, que serviam na marinha, chegando a almirantes.

Em 1809 se mudaram para Chawton, perto de Alton e Winchester, onde seu irmão Edward podia abrigá-las em uma pequena casa dentro de uma de suas propriedades. Esta casa tinha a vantagem de ser em Hampshire, o mesmo condado de sua infância. Uma vez instaladas, Jane retomou suas atividades literárias revisando Sense and Sensibility, que foi aceita por um editor em 1810 ou 1811, apesar de a autora assunir os riscos da publicação. Foi publicado de forma anônima, em outubro, como pseudônimo: "By a Lady". Segundo o diário de Fanny Knight, sobrinha de Austen, esta recebeu uma "carta da tia Cass pedindo que não fosse mencionado que a tia Jane era a autora de Sense and Sensibility".2 Teve algumas críticas favoráveis, e se sabe que os lucros para Austen foram de 140 libras esterlinas.
Carreira literária

Animada pelo êxito de Sense and Sensibility, a autora tentou publicar também Pride and Prejudice, que foi vendido em novembro de 1812 e publicado em janeiro de 1813. Ao mesmo tempo, começou a trabalhar em Mansfield Park. Em 1813, a identidade da autora de Pride and Prejudice começou a difundir-se, graças à poupularidade da obra e à indiscrição da família. Nesse mesmo ano foi publicada a 2ª edição de suas obras, e em maio de 1814 surgiu Mansfield Park, obra da qual se venderam todos os exemplares em seis meses, e Austen começou a trabalhar em Emma.

Era seu irmão Henry, que vivia em Londres, quem se encarregava de negociar com os editores, e quando Jane ia a Londres se hospedava em sua casa. Em 1813, Henry Austen foi tratado pelo


Sr. Clarke, médico do príncipe Regente, o qual, ao descobrir que Austen era a autora de Pride and Prejudice e Sense and Sensibility, obras que apreciava muito, pediu a este que solicitasse a Henry que o romance seguinte da autora fosse a ele dedicado. É possível que tal pedido tenha demorado a chegar até ela, pois em suas cartas não guardava uma boa opinião sobre os príncipes, devido às suas conhecidas infidelidades.3

Em Chawton, Austen não tinha a mesma privacidade que em Steventon, e é bastante famosa a anedota narrada por James Austen-Leigh, acerca da porta “chiante” que Austen solicitou que não fosse reparada, pois a avisava antecipadamente da chegada de algum visitante, para esconder o manuscrito que escrevia.

Em dezembro de 1815 foi publicada Emma, dedicada ao príncipe regente e, no ano seguinte, uma nova edição de Mansfield Park. A segunda não teve o êxito das obras anteriores, e as perdas desquilibraram os ganhos da primeira edição.
Morte

Austen começou Persuasion em agosto de 1815, mas um ano depois começou a se sentir mal. No início de 1817 começou Sanditon, porém teve que abandonar a obra por seu estado de saúde. Para receber tratamento médico foi levada a Winchester, onde faleceu em 18 de julho de 1817.

Suas últimas palavras foram: "Não quero nada mais que a morte".4 Tinha 41 anos.

Em seu testamento, legou tudo o que tinha para sua irmã Cassandra. Na época, não se sabia a causa de sua morte; hoje, considera-se que foi Doença de Addison. Está enterrada na Catedral de Winchester.

O epitáfio, na catedral de Winchester, não menciona que foi a autora de seus conhecidos romances. Em 1872, depois que James Edward Austen-Leigh publicou suas Memórias, foi colocada uma nova placa explicando sua condição de escritora e salientando: "She opened her mouth with wisdom and in her tongue is the law of kindness" ("Ela abriu sua boca com sabedoria e em sua língua reside a lei da bondade").





SYRIE JAMES - PBS Up Close Interview (3 partes)




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