quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Lançamento - Imprensa, humor e caricatura: a questão dos estereótipos culturais



Isabel Lustosa (org.)

Coleção: Humanitas
2011. 563 p.



Ao abordar as várias práticas da imprensa ilustrada, da caricatura, da fixação e da negação de estereótipos que tiveram lugar em diferentes épocas, do século XVIII ao XXI, este livro traça um divertido retrato das produções e publicações de humor na América Latina e na Europa. Além de conter importante documentação histórica, a obra analisa politicamente o humor e sua contextualização na cultura e na história de vários países.




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LANÇAMENTO DA

evento - musica Coral Brasileirinho apresenta canções que retratam os morros cariocasal



O Coral Brasileirinho está completando 18 anos de carreira dedicados à música brasileira. Para celebrar esse momento musical e comemorar o mês das crianças, o coral apresenta o concerto “Brasileirinho no Morro”, nos dias 15 e 16 de outubro, no Teatro HSBC.

Inspirado na música produzida nos morros cariocas, o concerto dirigido por Helena Bel e Milton Karam apresenta canções de compositores brasileiros como Cartola, Geraldo Pereira, Adoniram Barbosa, Tom e Vinícius de Moraes, entre outros. Segundo Milton Karam, o espetáculo ampliou o repertório musical das crianças, uma vez que é composto por músicas que elas não estão acostumadas a ouvir no dia a dia e que dificilmente ouviriam nessa idade.

Criado em 1993, o Brasileirinho canta e, ao mesmo tempo, interpreta cenicamente as músicas utilizando adereços e cenários que dão mais vida e colorido ao concerto. Cada apresentação possui uma gama variada de músicas, com ritmos, estilos e gêneros bem diferentes. “Essa composição destaca mais os personagens e deixa o espetáculo com um jeitinho exclusivo do Brasileirinho”, enfatiza Milton.

As crianças do coral já encantaram plateias com os shows “Álbum de Família” (1995), “A Cara do Brasil” (2000), “Quem Não Se Comunica Se Trumbica” (2004), “Passarim” (2006), além de participações especiais nos shows da dupla Kleiton e Kledir e na comemoração dos 30 anos de carreira de Toquinho, no Teatro Guaíra. De acordo com Milton Karam, todo ano o coral apresenta temas novos, no entanto, a essência do trabalho permanece a mesma: recriar a canção popular brasileira, por meio de arranjos que valorizam o potencial cênico das composições. “É muito bom ver que as crianças sabem o que estão cantando e representando no palco”, destaca.

Serviço

Coral Brasileirinho apresenta “Brasileirinho no Morro”

Local: Teatro HSBC – Avenida Luiz Xavier, 11

Datas e horários: 15 de outubro (sábado), às 18h, e 16 de outubro (domingo), às 16h

Ingressos: R$15 (inteira) ou R$ 7,50 (meia-entrada)

Informações: (41) 3777-6525 ou 3321-2855

evento - 16/10 MARCELO MANSFIELD EM SANTO ANDRÉ


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Marcelo Mansfield, integrante do programa “Agora é Tarde” (BAND), com Danilo Gentili,

traz em seu primeiro solo do gênero norte-americano de stand-up comedy, um nocaute no nariz da sociedade.



Teatro Municipal de Santo André, dia 16 de outubro, às 19h

SINOPSE

Iniciou sua carreira em performances nas cidades de Boston e Los Angeles, USA. De volta ao Brasil, uniu-se ao grupo Harpias, com Angela Dip e Giovanna Gold.

Em NOCAUTE, Marcelo Mansfield traz um nocaute no nariz da sociedade, com observações do dia a dia que o ator foi colecionando como mestre de cerimônia no Clube da Comédia (Inicialmente formado pelos humoristas Diogo Portugal, Marcela Leal, Rafinha Bastos e Oscar Filho). Temas como política, viagens, programas de tv e sexo, são abordados no show com duração aproximada de 60 minutos.



Com o seu olhar bem humorado sobre a vida, o público irá perceber que o espetáculo trata de uma conversa sincera entre ator e plateia, como se eles tivessem acabado de se conhecer. Mansfield agora vem à cena num espetáculo único na forma de stand-up comedy, estilo que privilegia o texto e o humorista de cara limpa.

A supervisão é do seu amigo e parceiro Rafinha Bastos.

BIOGRAFIA

Atualmente participa do programa “Agora é Tarde” (BAND), com Danilo Gentili. Integrou o elenco do programa "Zorra Total" (REDE GLOBO) como o “Seu Banana”, inspirado em um personagem de grande sucesso, o “Seu Merda”, criado para o show da Terça Insana. Foi mestre de cerimônias do Clube da Comédia, em cartaz há mais de quatro anos em SP.

Participou de várias novelas e minisséries, destacando-se em Mulheres de Areia, Chiquinha Gonzaga, Celebridade e Desejos de Mulher, além dos programas Mulher e Armação Ilimitada, todos pela TV Globo. Na TV Cultura, fez parte do elenco dos premiados Rá-Tim-Bum e X-Tudo. Trabalhou em O Direito de Nascer no SBT e Uma Luz na Escuridão na Record. Na década de 80 teve seu próprio programa de humor na TV Gazeta, o Marcelo Mansfield Show e por oito anos esteve à frente do TVLÂNDIA, pelo Canal de SP da TVA.

MARCELO MANSFIELD

Em cinema, atuou em 17 filmes, destaque para o premiado filme de Ugo Giorgetti, Festa e o cultuado Durval Discos, de Anna Muylaert, alem do trash Loira Incendiária, onde foi co-autor junto com Ângela Dip e Mauro Lima, baseado na PECa de memso nome.

Manteve uma coluna semanal por mais de um ano na Folha de SP e colaborou com várias revistas e jornais, tais como: Marie Claire, Set, Contigo, Transamérica, Jornal da Tarde, entre outros. Nesse ínterim ainda achou tempo para se dedicar a pesquisa para Bolsa Vitae e para um estágio em comédia de situação em Hollywood, acompanhando as gravações dos seriados The Nanny e The Naked Truth.

HISTÓRIA DO ESPETÁCULO

Marcelo Mansfield criou o seu primeiro solo de stand-up comedy, para abrir a programação do projeto “Humor de Cara Limpa”, do SESC Ribeirão Preto, em janeiro de 2008. Em fevereiro estreia no Teatro TIM (Parque D. Pedro Shopping), em Campinas. No mês de abril, o espetáculo estreia em São Paulo no Teatro FOLHA (Shopping Pátio Higienópolis). No início de julho, inaugura o horário da meia-noite, às sextas e sábados no Teatro Nair Bello (Shopping Frei Caneca), encerrando a temporada em dezembro. Em janeiro de 2010, inicia a turnê nacional. Em quase quatro anos de temporada/turnê, foram mais de 250 apresentações, aproximadamente 80 mil pessoas assistiram o espetáculo em diversas partes do Brasil.

CRÍTICAS SOBRE O ESPETÁCULO

“Nocaute, de Marcelo Mansfield, é um clássico do stand-up brasileiro”.
Luiz Fernando Ramos - Folha de São Paulo

“A “1ª Mostra Paulista de Stand-Up Comedy”, no Teatro Nair Belo, é uma boa vitrine para quem está atrás de riso farto e fácil. O cardápio oferecido contempla gostos e paladares diversos. Há o estilo sarcástico de Marcelo Mansfield... Quase nada escapa ao olhar esperto da turma, que desfia textos bem-humorados com base em observações do dia-a-dia, reflexões do cotidiano e neuroses urbanas. Durante os espetáculos é comum ainda o comediante improvisar a partir da interação da platéia”.

Edgar Olimpio de Souza – Guia Boca a Boca

SERVIÇO

Texto, direção e interpretação: MARCELO MANSFIELD

Supervisão: RAFINHA BASTOS

Duração: 60 minutos.

Censura: 14 anos.

Data: dia 16 de Outubro

Ingresso: R$ 50,00

Local: Teatro Municipal de Santo André

Praça IV Centenário, s/nº – Centro. Tel.: (11) 4433-0789. Estacionamento do Paço Municipal. Ar-condicionado. 475 lugares. Acesso para pessoas com deficiência. Horário da bilheteria: de terça-feira a sábado das 14h às 19h e domingos e feriados das 15h até o início dos espetáculos (quando houver espetáculo). Pagamento em dinheiro.

Fotos: RONALDO AGUIAR

Administração e produção: ANDRÉIA PORTO

Direção de produção: CLARISSA ROCKENBACH e FERNANDO PADILHA

Realização: KÔMICA E PAD ROK PRODUÇÕES CULTURAIS

CLUBE FOLHA - NOCAUTE

DICAS DE UM VERDADEIRO ESPETÁCULO DE STAND-UP COMEDY

1) O comediante só pode se apresentar sozinho. Jamais em dupla ou grupo.

2) Só é permitido se apresentar com texto próprio. Não pode usar piadas que já caíram em uso popular ou foram recebidas pela Internet. Muito menos usar aquele truque muquirana de contar a anedota como se o fato tivesse acontecido de verdade, tipo “eu tenho um tio português”...

3) Não pode apresentar personagens, ou usar figurinos engraçados. Use roupas que você usaria normalmente no dia-a-dia.

4) Evitar contar casos. O material deve ser preferencialmente de tópicos de observação. 5) Deixar bem clara a persona de cada um. Não tente fingir ser quem você não é. Seja você mesmo, sempre. Se você é mal humorado, seja assim no palco, por exemplo. E se em determinado dia você estiver de saco cheio, assuma; se estiver eufórico, idem; assuma o seu estado diante da plateia. Aliás, é importante também tentar trazer sua rotina pro mais perto de você o possível. Se o comediante for judeu, em algum momento fale de judeus.

6) Não é permitido o uso de trilha sonora ou qualquer tipo de sonoplastia.

7) Não é permitido fazer nenhuma marcação de luz. Use apenas a iluminação básica do palco.

8) Não é permitido o uso de cenografia ou adereço.

9) Os comediantes podem e devem testar material novo diante da platéia. Vale desde improvisar tendo apenas o tópico em mente até ler as piadas, caso elas não estejam decoradas ainda.

10) Não forçar a barra. Se você tem apenas cinco minutos de material, faça uma apresentação de cinco minutos e saia. Tudo bem. Não enrole. As apresentações, aliás, serão sempre de 5, 10 ou 15 minutos.

artigo - Escrever para crianças é não subestimar o público infantil, dizem jornalistas da Folhinha e Recreio

Não fazer criança de boba. Esta é a chave para o sucesso de um caderno ou revista infantil, de acordo com a editora-assistente do caderno Folhinha, do jornal Folha de São Paulo, Gabriela Romeu. Segundo a jornalista, a apuração de um caderno infantil é a mesma dos grandes cadernos, para o público adulto. A diferença é que o repórter deve saber como entreter uma criança com textos.

“A linguagem deve ser escolhida com cuidado, ser simples e ter frases curtas, no entanto citar uma expressão ou uma palavra difícil faz com que você desafie a criança”.

Outro desafio é entrevistar crianças e evitar respostas monossilábicas. “Se você fizer uma abordagem errada e não convencê-la, ela não vai falar”.
Um dos casos que mais tocou Gabriela como jornalista, aconteceu no Ceará, quando estava cobrindo uma matéria para a Folhinha. Lá ela conheceu adolescentes de 13, 14 anos brincando como crianças. “Atualmente meninas nessa idade já estão em outro universo, o adulto. Hoje é difícil você encontrar uma menina de 13 anos brincando de boneca, porque se percebe, a cada dia, que a infância acaba muito cedo”.

Crianças são consultoras da Recreio
O editor da revista Recreio, Bruno Favoretto, conta com a ajuda de leitores-consultores, crianças que enviam sugestões e opinam sobre as matérias publicadas. Para ele, a linguagem usada nas matérias deve ser bem equilibrada. “Não podemos superestimar, nem subestimar as crianças. Não usamos termos muito técnicos, mas, se usarmos, fazemos analogias para explicar”.

Além dos leitores-consultores, outras crianças também interagem com os jornalistas da redação. “Uma vez fizemos uma twitcam e teve um menino que apareceu falando que fez um adesivo para o ‘cara barbudo’, que era eu. Foi muito engraçado”.

Favoretto relembra outra história, a de uma criança que o emocionou. “Tem vários casos. Tem a de um menino tem uma deficiência séria, ele não consegue andar. Essa criança sempre lê a revista e nos pediu para fazer matérias sobre o Batman. Isso nos emociona”, conta



Priscila Fonseca e Izabela Vasconcelos do Comunique-se

Começou - Mês de Damodara



Mês de Damodara. Durante este período (alguns começam na noite anterior, dia 11), cantamos todos os dias a canção Damodarastaka, onde meditamos na forma infantil de Krishna e a relação amorosa materna com Deus, exemplificada por Yasoda, que faz o papel de mãe de Krishna.

DAMODARASTAKA
(from Padma Purana)

namamisvaram sac-cid-ananda-rupam
lasat-kundalam gokule bhrajamanam
yasoda-bhiyolukhalad dhavamanam
paramrstam atyantato drutya gopya

rudantam muhur netra-yugmam mrjantam
karambhoja-yugmena satanka-netram
muhuh svasa-kampa-trirekhanka-kantha-
sthita-graivam damodaram bhakti-baddham

itidrk sva-lilabhir ananda-kunde
sva-ghosam nimajjantam akhyapayantam
tadiyesita-jñesu bhaktair jitatvam
punah prematas tam satavrtti vande

varam deva moksam na moksavadhim va
na canyam vrne ham varesad apiha
idam te vapur natha gopala-balam
sada me manasy avirastam kim anyaih

idam te mukhambhojam atyanta-nilair
vrtam kuntalaih snigdha-raktais ca gopya
muhus cumbitam bimba-raktadharam me
manasy avirastam alam laksa-labhaih

namo deva damodarananta visno
prasida prabho duhkha-jalabhi-magnam
krpa-drsti-vrstyati-dinam batanu-
grhanesa mam ajñam edhy aksi-drsyah

kuveratmajau baddha-murtyaiva yadvat
tvaya mocitau bhakti-bhajau krtau ca
tata prema-bhaktim svakam me prayaccha
na mokse graho me sti damodareha

namas te stu damne sphurad dipti-dhamne
tvadiyadarayatha visvasya dhamne
namo radhikayai tvadiya-priyayai
namo nanta-lilaya devaya tubyam

namamisvaram sac-cid-ananda-rupam
lasat-kundalam gokule bhrajamanam
yasoda-bhiyolukhalad dhavamanam
paramrstam atyantato drutya gopya

To the Supreme Lord, whose form is the embodiement of eternal existence, knowldege, and bliss, whose shark-shaped earrings are swinging to and fro, who is beautifully shining in the divine realm of Gokula, who (due to the offense of breaking the pot of yogurt that His mother was churning into butter and then stealing the butter that was kept hanging from a swing) is quickly running from the wooden grinding mortar in fear of mother Yasoda, but who has been caught from behind by her who ran after Him with greater speed -- to that Supreme Lord, Sri Damodara, I offer my humble obesiances.

(Seeing the shipping stick in His mother´s hand,) He is crying and rubbing His eyes again and again with His two lotus hands. His eyes are filled with fear, and the necklace of pearls around His neck, which is marked with three lines like a conchshell, is shaking because of His quick breathing due to crying. To this Supreme Lord, Sri Damodara, whose belly is bound not with ropes but with His mother´s pure love, I offer my humble obeisances.

By such childhood pastimes as this He is drowning the inhabitants of Gokula in pools of ecstasy, and is revealing to those devotees who are absorbed in knowldege of His supreme majesty and opulence that He is only conquered by devotees whose pure love is imbued with intimacy and is free from all conceptions of awe and reverence. With great love I again offer my obeisances to Lord Damodara hundreds and hundreds of time.

O Lord, although You are able to give all kinds of benedictions, I do not pray to You for the boon of impersonal liberation, nor the highest liberation of eternal life in Vaikuntha, nor any other boon (which may be obtained by executing the nice processes of bhakti). O Lord, I simply wish that form of Yours as Bala Gopala in Vrindavana may ever be manifest in my heart, for what is the use to me of any other boon besides this?

O Lord, Your lotus face, which is encircled by locks of soft black hair tinged with red, is kissed again and again by mother Yasoda, and Your lips are reddish like tha bimba fruit. May this beautiful vision of Your lotus face be ever manifest in my heart. Thousand and thousands of other benedictions are of no use to me.

O Supreme Godhead, I offer my obeisances unto You. O Damodara! O Ananta! O Visnu! O master! O my Lord, be pleased upon me. By showering Your glance of mercy upon me, deliver this poor ignorant fool who is immersed in an ocean of worldly sorrows, and become visible to my eyes.

O Lord Damodara, just as the sons of Kuvera -- Manigriva and Nalakuvara- were delivered from the curse of Narada and made into great devotees by You in Your form as a baby tied with rope to a wooden grinding mortar, in the same way, please give to me Your own prema-bhakti. I only long for this and have no desire for any kind of liberation.

O Lord Damodara, I first of all offer my obeisances to the brilliantly effulgent rope wihich binds Your belly. I then offer my obeisances to Your belly, which is the abode of the entire universe. I humbly bow down to Your most beloved Srimati Radharani, and I offer all obeisances to You, the Supreme Lord, who displays unlimited pastimes.