quarta-feira, 22 de abril de 2015

Recomendamos - SÃO JORGE ARQUÉTIPO, SANTO E ORIXÁ



SÃO JORGE
ARQUÉTIPO, SANTO E ORIXÁ
de MARIA AUGUSTA MACHADO

Páginas: 336

Objetos criados pelo homem sempre permitem ou impõem uma leitura museológica atenta à sua ocorrência geográfica e histórica, no espaço e no tempo, ou seja, a sua expressão cultural ou policultural.

"São Jorge", uma figura basicamente militar, um guerreiro montado ou não, representado na maioria das vezes em combate - é uma desses objetos, e seus rastros na geografia e na história são abundantes e expressivos, além de polissêmicos, por incorporar cultos e mitos diversos ainda hoje vigorosos em diversas culturas nacionais e regionais.

Neste livro a abordagem de "São Jorge" é feita do ponto de vista de suas representações no campo das artes plásticas - especialmente pintura e escultura - e de sua presença mítica nos diversos panteões que o tiveram como deus, semideus ou herói, incluindo o santo cristão atualmente destronado dos altares oficiais, mas muito cultuado em altares domésticos e corporativos (caso das escolas de samba, por exemplo) e em medalhas e anéis de uso pessoal.


A Autora
Maria Augusta Machado é natural de Serrana, no Estado de São Paulo. Graduou-se em Museologia pelo Museu Histórico Nacional em 1948, especializando-se em Hagiografia. Em 1966, recebeu uma bolsa de estudos em Portugal, concedida pelo Ministério de Negócios Estrangeiros e o Instituto de Alta Cultura, onde completou o curso sobre Cultura Portuguesa Universidade de Coimbra. Trabalhou no Museu Villa-Lobos entre 1983 e 1991, como chefe do Serviço de Pesquisas e Divulgação, tendo também passado pela Fundação da Casa de Ruy Barbosa, o IPHAN, a Fundação MUDES e o Ministério da Educação e Cultura. Na FUNARTE, pesquisou sobre São Jorge na religião, na arte, na história e no folclore. Proferiu inúmeras conferências no Brasil e no exterior. Publicou diversos trabalhos em revistas e livros, entre eles, Cristo Redentor do Corcovado, O falso ex-voto da Imperatriz D. Leopoldina e Riquezas culturais insuspeitadas do carnaval carioca. Em 1994, recebeu a Medalha Princesa Isabel, do Museu Imperial de Petrópolis.

Um lançamento

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