segunda-feira, 22 de julho de 2013

Licor de dente-de-leão de Ray Bradbury


   

Licor de dente-de-leão

de   Ray Bradbury

Título Original:     Dandelion Wine
Tradutor:     Ryta Vinagre

Páginas:     266
Formato:     16 x 23 cm

  

Por meio da fantasia, um romance que extrapola todas as fronteiras do gênero e mergulha fundo na alma humana

Considerado pela crítica um dos autores mais importantes de todos os tempos e o maior escritor de ficção científica e fantasia do século XX. Indicado ao Oscar com o roteiro de Moby Dick e detentor de uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood. Seus livros já foram traduzidos para mais de 40 idiomas e venderam dezenas de milhões de exemplares em todo o mundo. Este é Ray Bradbury, que agora apresenta o romance Licor de dente-de-leão, no qual usa suas próprias experiências de infância e sua cidade natal como pano de fundo narrativo.

Para a maioria das pessoas pode ser óbvio, mas será que elas já se perguntaram se estão realmente vivas? Essa questão é o ponto de partida do memorável romance de Ray Bradbury e o momento que marcou o início do verão de 1928 na vida do protagonista Douglas Spaulding, de doze anos.

Na cidadezinha de Green Town, no interior dos Estados Unidos, alguns personagens extraordinários se unem nesse verão tão especial na vida de Douglas: o inventor que redescobriu os prazeres da vida ao construir a Máquina da Felicidade; o jovem repórter que se apaixonou por uma idosa de 95 anos; o contador de histórias que conseguiu falar com o passado telefonando para um lugar distante.

Bradbury mostra sua genialidade na melhor forma. As descrições ao longo das páginas são perfeitas e formam, na cabeça do leitor, a ideia exata do que ele quer contar. O nível de detalhe é impressionante, mas em momento algum deixa o leitor enfadado.

“De vez em quando, um bote salva-vidas, uma choupana, um parente do barco-mãe, perdido na tempestade silenciosa das estações, afundava nas ondas silenciosas de cupins e formigas que devoravam a ravina, para sentir o adejar de gafanhotos agitando-se como papel seco no mato quente [...]” (p. 31)

Um mágico verão atemporal na vida de um menino imortalizado pelas palavras do incomparável Ray Bradbury.





A CRITICA

“O maior autor de ficção científica do século XX.” (The Guardian)

“Um gigante. Um dos autores mais populares e prolíficos dos Estados Unidos.” (Los Angeles Times)


O AUTOR

Ray Douglas Bradbury (Waukegan, 22 de agosto de 1920 — Los Angeles, 6 de junho de 2012) foi um escritor de contos de ficção-científica norte-americano de ascendência sueca. Foi o terceiro filho de Leonard e Esther Bradbury. Por causa do trabalho de seu pai (era técnico em instalação de linhas telefônicas), viajou por muitas cidades dos Estados Unidos, até que em 1934 sua família fixou residência em Los Angeles, Califórnia. Morreu aos 91 anos1 , de causas não divulgadas.

Bradbury é mais conhecido pelas suas obras The Martian Chronicles (Crônicas Marcianas) (1950) e Fahrenheit 451 (1953).


Cronologia

    1938 - Bradbury se gradua na Los Angeles High School (Segundo grau). Sua educação formal termina neste ano, mas ele continua a estudar por conta própria.
    1938 - 1942 - Trabalha como jornaleiro nas ruas de Los Angeles.
    1938 - 1939 - Publica em um fanzine de ficção científica o conto "Hollerbochen's Dilemma".
    1941 - Sua primeira publicação paga foi o conto "Pendulum", que apareceu na revista Super Science Stories. Este Pulp (conto de preço acessível) foi escrito em parceria com Henry Hasse.
    1942 - Ele escreve "The Lake", obra com a qual ele descobriu o seu estilo de escrever, mesclando ficção científica com tons de terror e suspense.
    1943 - Ele começa a trabalhar em um jornal para o qual contribui com vários contos.
    1945 - Seu conto "The Big Black and White Game" é selecionado como melhor conto de de ficção da America, desse ano.
    1947 - Bradbury casa-se com Marguerite McClure, neste mesmo ano publica "Dark Carnival", que agrega uma série de contos de terror.
    1950 - Publica Crônicas Marcianas "The Martian Chronicles", com esta obra que engloba 26 contos, ele ganha sua reputação de escritor de ficção científica. Este livro também é publicado na Inglaterra com o título "Silver Locusts" O gafanhoto de Prata.
    1951- Publica The Illustrated Man, lançado no Brasil como: "Uma sombra passou por aqui" e que se tornou filme.
    1953 - Publica Fahrenheit 451, obra que se transformou posteriormente em filme em 1966 do cineasta francês François Truffaut.
    1954 - Trabalha com roteiros de filmes para o cinema e poesias, em 1954 ganha o prêmio The Benjamin Franklin, por seus contos.
    1956 - Foi o autor do roteiro da adaptação cinematográfica de Moby Dick, dirigida por John Huston.
    1967 - Ganha um prêmio da Academia de Escritores de Aviação Espacial, com um artigo que foi publicado na Revista Americana de Aeronáutica sobre o espaço. Também neste mesmo ano recebe o reconhecimento de outros escritores e é considerado um mestre entre os escritores de F.C. da América. Também cria uma animação sobre uma história de um aviador, Icarus Montgolfier Wright, esta animação concorre a um Oscar, e seu filme The Hallowen Tree, ganha um Emmy.
    Década de 1980 - É contratado como consultor e criador para o cenário do Epcot Center na Disney World e também contribui para a concepção da aventura que engloba um cenário espacial na Euro Disney na França.
    1988 - Publica "The Toynbee Convector" , esta foi sua última obra marcante. Ray Bradbury ainda escrevia para o cinema e televisão.
    2012 - Morre em Los Angeles no dia 6 de junho, aos 91 anos. A pedido seu, a sua lápide funerária no cemitério Westwood Village Memorial Park, contém o epitáfio: «Autor de Fahrenheit 451».2

Pseudônimos

Alguns pseudônimos usados por Ray Bradbury foram Doug Rogers, Ron Reynolds, Guy Amory, Omega, Anthony Corvais, E. Cunningham, Brian Eldred, Cecil Cunningham, D. Lerium Tremaine, Edward Banks, D.R.Banet, Willian Elliot, Brett Sterling, Leonard Spaulding, Leonard Douglas, Douglas Spaulding.


Obras
Romances

    (1953) Fahrenheit 451
    (1953) It Came from Outer Space
    (1957) Dandelion Wine
    (1962) Something Wicked This Way Comes
    (1972) The Halloween Tree
    (1985) Death Is a Lonely Business
    (1990) A Graveyard for Lunatics
    (1992) Green Shadows, White Whale
    (1998) Ahmed and the Oblivion Machines
    (2001) From the Dust Returned
    (2003) Let's All Kill Constance


Coleção de contos

    (1947) Dark Carnival
    (1950) The Martian Chronicles
    (1951) The Illustrated Man
    (1953) The Golden Apples of the Sun (contém "A Sound of Thunder")
    (1955) The October Country (uma versão atualizada e expandida de Dark Carnival)
    (1959) A Medicine for Melancholy (contém "All Summer in a Day")
    (1960) R is for Rocket
    (1969) Bloch And Bradbury
    (1969) I Sing The Body Electric!
    (1970) S is for Space
    (1980) Stories of Ray Bradbury
    (1988) The Toynbee Convector
    (1996) Quicker Than The Eye
    (1998) Driving Blind
    (2002) One More for the Road
    (2003) Bradbury Stories: 100 of His Most Celebrated Tales
    (2004) The Cat's Pajamas: Stories

Adaptações de sua obra

Muitas das histórias e novelas de Bradbury têm sido adaptadas para o cinema, rádio, televisão, teatro e quadrinhos. De 1951 a 1954, 27 histórias foram adaptadas por Al Feldstein para a EC Comics, e dessas, 16 foram reunidas em brochuras, "The Autumn People" (1965) e "Tomorrow Midnight" (1966).

Também no início dos anos 50, adaptações das suas histórias foram televisionadas numa variedade de programas como Tales of Tomorrow, Lights Out, Out There, Suspense, CBS Television Workshop, Jane Wyman's Fireside Theatre, Star Tonight, Windows e Alfred Hitchcock Presents. The Merry-Go-Round, um filme de meia hora adaptado do livro The Black Ferris, pela Variety, foi mostrado no Starlight Summer Theater em 1954 e na "NBC Sneak Preview" de 1956.

Em 1966 François Truffaut adaptou Fahrenheit 451 para os cinemas.

Em 1969, The Illustrated Man foi levado para o cinema, estrelando o ganhador do Oscar Rod Steiger, Claire Bloom e Robert Drivas. Contendo o prólogo e três histórias curtas do livro, o filme recebeu críticas medíocres.

De 1985 a 1992 Bradbury apresentou uma série de TV, The Ray Bradbury Theater, para a qual adaptou 65 de suas histórias. Cada episódio começa com uma tomada de Bradbury em sua sala, narrando momentos de sua vida que lhe deram ideias para as histórias.

As Crônicas Marcianas se tornaram uma minissérie de TV em três partes, estrelando Rock Hudson, apresentada pela primeira vez pela NBC em 1980.

Em 1984, Michael McDonough da Brigham Young University produziu "Bradbury 13," série com treze adaptações em áudio das histórias famosas de Ray Bradbury, em conjunto com a National Public Radio. As dramatizações do elenco apresentaram adaptações de "The Man," "The Ravine," "Night Call, Collect," "The Veldt," "Kaleidoscope," "There Was an Old Woman," "Here There Be Tygers," "Dark They Were, and Golden Eyed," "The Wind," "The Fox and the Forest," "The Happiness Machine," "The Screaming Woman" e "The Sound of Thunder". Vozes famosas do ator Paul Frees como narrador, enquanto o próprio Bradbury era responsável pela voz de abertura; Greg Hansen e Roger Hoffman pontuavam os episódios. As séries ganharam um prêmio Peabody e dois prêmios Gold Cindy. A série ainda não foi produzida em CD mas é fortemente comercializada por fãs da 'Era do Rádio'.









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