A mostra, que será inaugurada nesta quarta-feira, apresenta um amplo panorama das artes na Lapa, abrangendo obras de artistas do século 19 ao século 21.
A Casa Culpi abre nesta quarta-feira (12), às 19h, a exposição A Lapa nas artes plásticas do século XIX ao século XXI – de Debret à Bienal de 2008. A mostra reúne obras de 38 artistas lapianos e descendentes que marcaram a história das artes plásticas da Lapa a partir do século 19.
Dentro de uma perspectiva cronológica, a exposição tem início com uma reprodução do primeiro desenho da Lapa de que se tem registro, feito por Jean-Batiste Debret durante a passagem da missão francesa no Brasil. Ainda do século 19, estão em exposição desenhos de Frederico Guilherme Virmond e gravuras de Nivaldo Braga. Nas primeiras décadas do século 20 aparecem as fotografias de Guilherme Glück e as obras em alto relevo em madeira e metal de Isaac Lazzarotto. Seu filho Poty Lazzarotto tornou-se um dos maiores nomes da arte paranaense e brasileira, como gravurista, muralista, desenhista e ilustrador.
Representam a década de 60 o artista e crítico de arte Ennio Marques Ferreira, descendente de lapianos, e Fernando Calderari, outra grande nome das artes paranaenses. Na Lapa, destacam-se como professoras de pintura Mafalda Maristani e Latife Salim. Filhas de moradores da Lapa, Teca Sandrini e Anna Mariah Cômodos despontam na década de 70. Lafaete Rocha torna-se um dos maiores santeiros do Brasil, tendo na sua fase antropomorfa o grande reconhecimento nas artes plásticas.
A partir dos anos 80, muitos artistas surgem e ganham reconhecimento pela sua produção. Entre eles estão o multi-artista e performer Hélio Leites, o criador do Museu do Botão, Maria Helena Saparolli, Renato Good de Camargo, Janete Burda, Elói Favaro, João Suplicy, Sérgio Póvoa Pires, Viviane Kaled, Teca Busmann, Maria Ester Braga Côrtes, Maria Luiza de Almeida Scheleder (Malu), Sérgio Serena e Altamir Rosário.
Atualmente os artistas que se sobressaem na Lapa são Geraldo do Valle, Jair Fantin, Alceu Gonçalves e Maria de Lourdes Montenegro Holzmann. Também neste século, vários jovens lapianos e descendentes surgem no meio artístico: Débora Bruel, Juca Sandrini, Michele Serena, Felipe Sekula, Guido Schile e Lucas Ajuz. Transitando nas artes plásticas, não como artista, mas sim como curador, Ivo Mesquita, filho de lapiana, curador chefe da Pinacoteca de São Paulo e curador da Bienal de São Paulo em 2008.
A exposição teve curadoria de Ana Itália Paraná Mariano, Ana Silvia Paraná Mariano e Midori Shoji. A mostra permanece em cartaz até o dia 14 de dezembro.
Dentro de uma perspectiva cronológica, a exposição tem início com uma reprodução do primeiro desenho da Lapa de que se tem registro, feito por Jean-Batiste Debret durante a passagem da missão francesa no Brasil. Ainda do século 19, estão em exposição desenhos de Frederico Guilherme Virmond e gravuras de Nivaldo Braga. Nas primeiras décadas do século 20 aparecem as fotografias de Guilherme Glück e as obras em alto relevo em madeira e metal de Isaac Lazzarotto. Seu filho Poty Lazzarotto tornou-se um dos maiores nomes da arte paranaense e brasileira, como gravurista, muralista, desenhista e ilustrador.
Representam a década de 60 o artista e crítico de arte Ennio Marques Ferreira, descendente de lapianos, e Fernando Calderari, outra grande nome das artes paranaenses. Na Lapa, destacam-se como professoras de pintura Mafalda Maristani e Latife Salim. Filhas de moradores da Lapa, Teca Sandrini e Anna Mariah Cômodos despontam na década de 70. Lafaete Rocha torna-se um dos maiores santeiros do Brasil, tendo na sua fase antropomorfa o grande reconhecimento nas artes plásticas.
A partir dos anos 80, muitos artistas surgem e ganham reconhecimento pela sua produção. Entre eles estão o multi-artista e performer Hélio Leites, o criador do Museu do Botão, Maria Helena Saparolli, Renato Good de Camargo, Janete Burda, Elói Favaro, João Suplicy, Sérgio Póvoa Pires, Viviane Kaled, Teca Busmann, Maria Ester Braga Côrtes, Maria Luiza de Almeida Scheleder (Malu), Sérgio Serena e Altamir Rosário.
Atualmente os artistas que se sobressaem na Lapa são Geraldo do Valle, Jair Fantin, Alceu Gonçalves e Maria de Lourdes Montenegro Holzmann. Também neste século, vários jovens lapianos e descendentes surgem no meio artístico: Débora Bruel, Juca Sandrini, Michele Serena, Felipe Sekula, Guido Schile e Lucas Ajuz. Transitando nas artes plásticas, não como artista, mas sim como curador, Ivo Mesquita, filho de lapiana, curador chefe da Pinacoteca de São Paulo e curador da Bienal de São Paulo em 2008.
A exposição teve curadoria de Ana Itália Paraná Mariano, Ana Silvia Paraná Mariano e Midori Shoji. A mostra permanece em cartaz até o dia 14 de dezembro.
Serviço:
Exposição A Lapa nas artes plásticas do século XIX ao século XXI – de Debret à Bienal de 2008.
Data: de 12 de novembro (abertura às 19h) a 14 de dezembro de 2008.
Local: Casa Culpi – Memorial da Imigração Italiana (Av. Manoel Ribas, 8.450) Santa Felicidade.
Horário: de terça a sexta-feira das 10h às 18h; sábados e domingos, das 9h às 15h.
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