quarta-feira, 17 de setembro de 2008

PROGRAMAÇÃO DE CINEMA

De 19 a 25 de setembro de 2008
Domingo, dia 21 de setembro – ingresso a R$1,00

CINE LUZ Rua XV de Novembro nº 822 fone 41 3321-3270 (De segunda a sexta-feira, das 09:00 às 12:00 e das 14:00 às 18:30) e 3321-3261 (diariamente das 14:30 às 21:00) www.fccdigital.com.br

PERSÉPOLIS (FRA/EUA, 2007). Duração 95’. Direção de Vicent Paronnaud e Marjane Satrapi. Elenco de vozes com: Chiara Mastroianni, Catherine Deneuve, Danielle Darrieux. Animação. Marjane é uma jovem iraniana de oito anos, que sonha em ser uma profetisa do futuro, para assim salvar o mundo. Querida pelos pais cultos e modernos e adorada pela avó, ela acompanha avidamente os acontecimentos que conduzem à queda do xá e de seu regime brutal. A entrada da nova República Islâmica inaugura a era dos "Guardiões da Revolução", que controlam como as pessoas devem agir e se vestir. Marjane, que agora deve usar véu, deseja se transformar numa revolucionária. Mas, para tentar protegê-la, seus pais a enviam para a Áustria. Classificação 12 anos
Dias 19 e 20, sessão às 15h30
Dia 21 – domingo, sessão às 17h30
De 22 a 25, sessão às 15h


DEVOÇÃO (BR/2008) Duração: 85’. Direção de Sergio Sanz. Documentário. O filme questiona o mito do sincretismo religioso no Brasil. Relativiza esse conceito polêmico e enfatiza a fé, manifestada em um ou em outro sistema de crença, com freqüência em ambos. O documentário traz depoimentos de pesquisadores, autoridades do candomblé, freis e devotos do catolicismo, que apresentam um painel dos pontos principais de cada uma das religiões apresentadas. Classificação livre
Dias 19 e 20, sessões às 17h30 e 20h
Dia 21 – domingo, sessão às 20h
De 22 a 25, sessão às 17h



PEQUENAS HISTÓRIAS (Br/2008). Duração 83’. Direção de Helvécio Ratton. Com Paulo José, Patrícia Pilar, Marieta Severo, Gero Camilo. Na varanda de uma fazenda, uma senhora conta histórias ao mesmo tempo em que corta e costura retalhos de pano, criando imagens ilustrativas dos contos. São quatro histórias com personagens e lendas do imaginário brasileiro, especialmente de Minas Gerais, que têm como elementos centrais o humor e a magia. Classificação livre
Dia 21 – domingo, sessões às 10h30 e 15h30


XIV SEMANA DE HISTÓRIA
Cinemateca

24/09 Quarta-feira

16h abertura

16h15 Rocha Pombo para a História ou no calor da Revolução
Carlos Roberto Antunes dos Santos (UFPR e APL)

17h00 Comparação das historiografias paranaense e gaúcha
sobre a Revolução Federalista
Rafael A. Sêga (UFTPR).

25/09 Quinta-feira

16h00 A inserção Paranaense no contexto político da Revolução Federalista
Luiz César Kreps da Silva (Faculdade Bagozzi)

17h00 Maragatos: A Revolução Federalista no Paraná e o General
Gumercindo Saraiva
Valério Hoerner Júnior (PUCPR e APL).


26/09 Sexta-feira

16h00 Apresentação do filme “O Preço da Paz”
Mauricio Appel (Produtor).

16h15 Projeção do Filme “O Preço da Paz”
(Filme vencedor do Troféu Barroco de Melhor Longa-Metragem do Festival de Gramado).



Diálogos Abertos: A Umbanda no Cinema

Mostra Comemorativa dos Cem Anos da Umbanda mo Brasil

De 22 a 26 de Outubro de 2008

No Cine Luz - às 19h – Entrada Franca

Promoção
Federação Paranaense de Umbanda e Cultos-Afro-Religiosos
Conselho Mediúnico e dos Cultos Afro-Brasileiros/CEBRAS
Instituto Afro-Brasileiro de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão/IABPGEX

Apoio
Cinemateca de Curitiba

Organizada como parte das iniciativas culturais com vistas à comemoração do centenário da Umbanda no Brasil, a Mostra, composta de cinco filmes, assinados por nomes importantes do cinema nacional, propõe discutir a imagem da Umbanda na sociedade brasileira, segundo o olhar do cinema, possibilitar maior visibilidade aos cultos afro-religiosos, como também alertar sobre a intolerância religiosa. A Umbanda foi criada em 15 de novembro de 1908, pelo médium Zélio de Moraes, em Niterói no Rio de Janeiro. A mostra tem a promoção da Federação Paranaense de Umbanda e Cultos Afro-Brasileiros, do Conselho Mediúnico dos Cultos Afro-Brasileiros/CEBRAS, e do Instituto Afro-Brasileiro de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão/IABPGEX, com o apoio da Cinemateca de Curitiba. As sessões são sempre às 19h no Cine Luz, com entrada franca.


Dia 22, segunda – às 19h:
CAFUNDÓ (BR/2006). Duração 101’. Direção de Clóvis Bueno e Paulo Betti. Com Lázaro Ramos, Leona Cavalli, Leandro Firmino da Hora. - Cafundó é inspirado em um personagem real saído das senzalas do século XIX. Um tropeiro, ex-escravo, deslumbrado com o mundo em transformação e desesperado para viver nele. Este choque leva-o ao fundo do poço. Derrotado, ele se abandona nos braços da inspiração, alucina-se, ilumina-se, é capaz de ver Deus. Uma visão em que se misturam a magia de suas raízes negras com a glória da civilização judaico-cristã. Sua missão é ajudar o próximo. Ele se crê capaz de curar, e acaba curando. O triunfo da loucura da fé. Sua morte, nos anos 40, transforma-o numa das lendas que formou a alma brasileira e, até hoje, nas lojas de produtos religiosos, encontramos sua imagem, O Preto Velho João de Camargo. Classificação 14 anos


Dia 23, terça – às 19h:
FIO DA MEMÓRIA(BR/1991). Duração 71’. Direção de Eduardo Coutinho. Documentário. - O fio da memória fala sobre o negro na História Brasileira, tendo como personagem central o artista Gabriel Joaquim dos Santos. Realizado de 1988 a 1991, no Estado do Rio, o filme procura condensar, em personagens e situações do presente, a experiência negra no Brasil, a partir de dois eixos. De um lado, as criações do imaginário, sobretudo na religião e na música, e, do outro, a realidade do racismo, responsável pela perda de identidade étnica e marginalização de boa parte dos cerca de 60 milhões de brasileiros de origem africana. O fio condutor do filme é o trabalhador de salina e artista semi-analfabeto, Gabriel Joaquim do Santos, que construiu a Casa da Flor, feita de restos de obras e fragmentos retirados do lixo, em São Pedro da Aldeia, no interior fluminense. Ligando temas e personagens, a vida de Gabriel, contada por ele mesmo, revela o esforço obsessivo de um homem para deixar marcas de sua existência no mundo. A música é de Tim Rescala. Classificação livre


Dia 24, quarta, às 19h:
ORI (BR/1989). Duração 100’. Direção de Raquel Gerber. Documentário. - "Orí" significa "Cabeça" - consciência negra na sua relação com o tempo, a história e a memória - um termo de origem Yorubá, povo da África Ocidental. "Orí" conta a história de uma mulher, Beatriz Nascimento, historiadora e militante, que busca sua identidade através da pesquisa da história dos "Quilombos" como estabelecimentos guerreiros e de resistência cultural, da África do Século XV e do Brasil do Século XX. Documenta a existência das culturas negras transmigradas da África para América, na busca dos nexos históricos fundamentais de comunidades negras do Sul do Brasil. Classificação 12 anos


Dia 25, quinta, às 19h:
SANTO FORTE(BR/1999). Duração 80’. Direção de Eduardo Coutinho. Documentário. - Traz ao público um documentário sobre a religiosidade de moradores simples de uma favela situada na zona sul do Rio de Janeiro.Uma das preocupações de Santo Forte foi a de abordar pontos comuns entre os personagens, embora o filme retrate católicos, umbandistas, evangélicos, entre outros. É a partir do depoimento dos moradores de Vila Parque que Eduardo documenta os diversos costumes e crenças. Além dos personagens reais que falam sobre experiências e vivências, o filme utiliza imagens atuais e de arquivo que, segundo o diretor, servem como alívio visual, provando a veracidade do que foi dito. Santo Forte ilustra a religiosidade apenas por depoimentos. Não há registro de rituais, cultos e outros eventos. Cabe ao público buscar no imaginário todas estas representações, apresentadas e difundidas apenas pela crença dos próprios moradores. Classificação 12 anos


Dia 26, sexta – às 19h:
DEVOÇÃO (BR/2008) Duração: 85’. Direção de Sergio Sanz. Documentário. O filme questiona o mito do sincretismo religioso no Brasil. Relativiza esse conceito polêmico e enfatiza a fé, manifestada em um ou em outro sistema de crença, com freqüência em ambos. O documentário traz depoimentos de pesquisadores, autoridades do candomblé, freis e devotos do catolicismo, que apresentam um painel dos pontos principais de cada uma das religiões apresentadas. Classificação livre

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