domingo, 21 de outubro de 2007

UM MESTRE E OUTROS TANTOS


POR MYRTHA RATIS
Sem dúvida alguma Stephen King é o grande fenômeno de vendas quando se trata de literatura de terror. Um pouco gênio, um pouco pródigo negociante de obras literárias, tem altos e baixos, talvez por que muito de sua lavra saia da mão de seus colaboradores. Nascido em 21 de setembro de 1947, em Portland, foi criado por sua mãe, uma vez que seu pai abandonou a casa. Stephen dava aulas de inglês no Instituto Público de Hampden, Maine e escrevia às noites e aos fins de semana. Contando com o apoio e a crítica de Tabitha sua esposa, foi aperfeiçoando sua técnica narrativa e em 1973, a editora Doubleday concordou em publicar Carrie, que obteve espantosa vendagem, possibilitando que King passasse então a se dedicar exclusivamente a escrever. Após a morte de sua mãe, King transferiu-se para o Colorado, onde escreveu O resplendor e A Zona Morta, ambos em 1975. Em 1976, Carrie foi adaptado para o cinema, fazendo com que a carreira de Stephen King tivesse um impulso meteórico. Stephen King mora em Bangor, no Maine, e tem sérios problemas de visão e está ficando dia a dia mais cego. Seu patrimônio está baseado em mais de 82 milhões de livros impressos.Anne Rice nasceu em 4 de outubro de 1941 em Nova Orleans, cidade que serve de cenário para grande parte de seus romances. Ela é formada em Ciência Política e Escrita Criativa pela Universidade de San Francisco. Publicou seu primeiro romance, o hoje consagrado Entrevista com o vampiro, em 1976, após a morte de sua filha Michele, vítima de leucemia. Atualmente, a autora vive em Nova Orleans, em um casarão vitoriano no Garden District, próximo ao cemitério Lafayette. Foi casada com o poeta e artista plástico Stan Rice, morto em 2002. Ela é mãe do também escritor Christopher Rice.A Editora Rocco já publicou de Anne Rice A História do Ladrão de Corpos, A Hora das Bruxas Vol. I e vol. II, A Múmia, A Rainha dos Condenados, chore Para o Céu, Entrevista com o Vampiro, Lasher, Memnoch, Merrick, O Servo dos Ossos, O vampiro Armand, O Vampiro Lestat, Pandora, Sangue e Ouro, Taltos, Violino, Vittorio e O Vampiro e A Fazenda Blackwood - Crônicas vampirescas, onde Tarquinn Blackwood, um jovem sedutor e excêntrico, é o único herdeiro da imensa propriedade às margens do Pântano de Sugar Devil que leva o nome de sua família. Robert Louis Stevenson é outro clássico, em especial por suas obras “O Médico e Monstro” e “O Demônio na Garrafa”. O que muita gente não sabe é Stevenson usava o pseudônimo Tusitala, que na língua das ilhas Samoa significa “aquele que conta histórias”. Por volta de 1892 o seu conto “O Demônio na Garrafa”, para ele esta era a mais importante peça da coletânea intitulada Serões das Ilhas. Stevenson chega a considerar que essa obra prima era história já contada e que seria certamente aproveitada por outros autores. Quem nos desvenda tudo isso Carlo Ginzburg em seu livro “Nenhuma ilha é uma ilha” quatro visões da literatura inglesa (Companhia das Letras) Não dá para deixar de fora Ira Levin, considerado pelo próprio Stephen King como o “relojoeiro suíço do romance de suspense”. Ira, que já nos deu no passado o Bebê de Rosemary que virou um angustiante filme com Mia Farrow, e depois Mulheres Perfeitas.

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