segunda-feira, 15 de julho de 2013

Los Sebosos Postizos interpretam Jorge Ben Jor, volta a São Paulo em duas apresentações, dias 25 e 26 de julho no teatro do SESC Vila Mariana


Ingressos já estão esgotados


A Nação Zumbi, grande nome da música brasileira, é formada por músicos extremamente talentosos e inventivos. Por isso mesmo, desde sempre seus integrantes se envolvem em projetos paralelos e tocando com outros artistas.



Dentro desses, um dos mais bem sucedidos é o Los Sebosos Postizos, no qual eles interpretam as músicas de Jorge Ben. O projeto foi formado por Jorge Du Peixe (vocal), Lucio Maia (guitarra), Dengue (baixo) e Pupillo (bateria) há mais de 10 anos e fez vários shows, batizados de “Noites do Ben”, nos intervalos das apresentações da Nação Zumbi.


Pela primeira vez, eles entraram em estúdio para gravar e lançar esse repertório. Produzido por Mario Caldato Jr. (Marisa Monte, Jack Johnson, Beastie Boys, Nação Zumbi, Marcelo D2, Manu Chao e outros), o álbum, lançado pela Deck em CD e vinil, no final de 2012, traz clássicos de Jorge Ben como “Rosa, Menina Rosa”, “Os Alquimistas Estão Chegando os Alquimistas”, “O Telefone Tocou Novamente”, “O Homem da Gravata Florida” entre outros. As canções de Ben Jor ganham tons mais graves e soturnos com a densa “cozinha” da Nação Zumbi, os vocais de Jorge Du Peixe e o acento dub, característica marcante da banda pernambucana.


Além dos quarto integrantes da Nação Zumbi, eles recebem como convidados dessa noite Da Lua (percussão) e Chiquinho (teclados).


Los Sebosos Postizos
Data: 25/07 (quinta-feira)
26/07 (sexta-feira)
Horário: 21h
Local: SESC Vila Mariana (Rua Pelotas, 141 – Vila Mariana – São Paulo – SP)
Ingressos: ESGOTADOS

FCC abre consulta pública para editais de dança do Fundo Municipal da Cultura


 

A Fundação Cultural de Curitiba abriu consulta pública para os editais do Fundo Municipal da Cultura relativos à área de dança. Os editais Produção em Dança, Pesquisa em Dança e Difusão e Circulação em Dança estão disponíveis no site da Fundação Cultural, para que os interessados apresentem críticas e sugestões. Os comentários devem ser enviados até 17 de julho para o e-mail paicconsulta@fcc.curitiba.pr.gov.br
O edital Produção em Dança é voltado à concessão de apoio financeiro para produção e apresentação de espetáculos inéditos de dança, em todos os estilos. O valor total disponibilizado pelo edital é de R$ 342.500,00. O de Pesquisa em Dança visa o desenvolvimento de projetos que, ao serem realizados, ampliem o conhecimento construído e propiciem a investigação de linguagens particulares pertinentes às artes cênicas e à dança. O valor total disponível é de R$ 197.500,00. O edital de Difusão e Circulação concede apoio financeiro para a pós-produção e apresentações de espetáculos. As propostas deverão incluir espetáculos e atividades produzidos para as Regionais de Curitiba e circularão a critério da Fundação Cultural. O valor desse edital é de R$ 262.500,00.
Os três editais foram elaborados em conjunto com a comunidade da dança depois de diversos encontros com a classe. Para o Diretor de Fomento e Incentivo à Cultura, José Augusto Gemba Rando, a experiência foi um sucesso e o novo formato de participação poderá ser adotado na elaboração de editais de outras linguagens. 
As consultas públicas foram instituídas como procedimento padrão da Fundação Cultural de Curitiba, seguindo uma postura adotada pela Prefeitura para aumentar a participação da sociedade nas decisões que envolvem a política cultural da cidade. Conforme instrução normativa 01/2013, todos os editais do Fundo Municipal da Cultura passaram a ser precedidos da consulta à comunidade artística e demais interessados.

Serviço:
Consulta pública dos editais da área de dança do Fundo Municipal da Cultura – Produção em Dança, Pesquisa em Dança, e Difusão e Circulação em Dança.
Os editais estão disponíveis no site www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br, no link “Lei de Incentivo”, menu “Consulta Pública Paic”.
Críticas e sugestões devem ser enviadas para o e-mail: paicconsulta@fcc.curitiba.pr.gov.br
Prazo: até 17 de julho de 2013.

PROGRAMAÇÃO JAMES DE 17 A 20 DE JULHO



PROGRAMAÇÃO DA SEMANA
DE 17 A 20 DE JULHO


QUARTA 17.jul: 22h
QUARTA ROCK recebe Guilherme Dias
DJs residentes Ale Dantas, Claudinha Bukowski e Pablo Busetti.
DJ convidado Guilherme Dias.
SORTEIO de baldes de cerveja.
DOUBLE DRINK* até 01h.
*Destilados nacionais.
22h/R$ 12.


QUINTA 18.jul: 22h
5ª BATALHA DE IPOD
Apresentação: Guga Azevedo.
DJ residente Denis Pedroso. Convidado: Felipe Rocha.
22h/R$ 20.


SEXTA 19.jul: 22h
ALTA FIDELIDADE
DJs residentes Ale Dantas, Anaum e Claudinho Yuge.
LISTA FIDELIDADE valendo desconto de 50% na entrada, a partir das 13h, na fanpage da festa no Facebook.
22h/R$ 20.


SÁBADO 20.jul: 22h
POP LINE especial
DJs residentes Ale Dantas, Denis Pedroso e Lu Padilha.
DEGUSTAÇÃO DE DRINKS ao longo da noite.
SORTEIO DE VIPs com participação a partir das 13h, na fanpage da festa no Facebook.
22h/R$ 22.


JAMES
Av. Vicente Machado, 894. Curitiba/PR. (41) 3222-1426. Formas de pagamento: Todos os cartões de débito e crédito Amex, Diners, Master, Visa e Visa Vale Refeição.

domingo, 14 de julho de 2013

Trabalho de Voz e Corpo de Zygmunt Molik




Trabalho de Voz e

Corpo de Zygmunt Molik


de Giuliano Campo e Zygmunt Molik

Tradução: Julia Barros

Biblioteca Teatral - Coleção Grotowski

Edição 01
Formato: 16 X 23 cm
Número de Páginas: 304
Acabamento: Brochura

Acompanha um DVD



Este livro, que nasceu de conversas entre Zygmunt Molik – ator principal da companhia de Jerzy Grotowski, o Teatro Laboratório – e Giuliano Campo, oferece um fascinante insight sobre a metodologia de Molik e destaca o "Alfabeto do Corpo", sistema que permite que o ator concilie o corpo e a voz em seu processo de preparação. Essa abordagem teve um impacto radical e transformador no treinamento vocal dos atores e nas práticas teatrais em todo o mundo.

Trabalho de Voz e Corpo de Zygmunt Molik traz também um DVD que contém os filmes O Alfabeto do Corpo (2009), Dyrygent [Maestro] (2006), que ilustra os métodos de trabalho de Molik, e Acting Therapy (1976), que explora seu papel no Parateatro. Inclui, também, uma extensa galeria de fotos que documentam a vida e o trabalho do ator, diretor e pedagogo polonês.

QUEM FOI JERZY GROTOWSKI

Jerzy Grotowski (Rzeszów, 11 de agosto de 1933 — Pontedera, 14 de janeiro de 1999) foi um diretor de teatro polaco e figura central no teatro do século XX, principalmente no teatro experimental ou de vanguarda.

Seu trabalho mais conhecido em português é "Em Busca de um Teatro Pobre", onde postula um teatro praticamente sem vestimentas, baseado no trabalho psico-físico do ator. A melhor tradução de "teatro pobre" seria teatro santo ou teatro ritual. Nele Grotowski leva as últimas consequências as ações físicas elaboradas por Constantin Stanislavski, buscando um teatro mais ritualístico, para poucas pessoas. Um dos seus assistentes e responsável pela divulgação e publicação de seus trabalhos é o hoje famoso teatrólogo Eugenio Barba.


Os primeiros anos


Grotowski nasceu em Rzeszów, Polônia e viveu até a idade de sessenta e seis anos em Przemyśl. Durante a Segunda Guerra Mundial a família se separa. Sua mãe muda-se com ele para Nienadówka. Seu pai serviu como oficial no exército polonês indo para a Inglaterra. Grotowski, sua mãe e seu irmão conseguiram fugir dos nazistas e se refugiaram numa fazenda de seu tio. Este era arcebispo em Cracóvia e foi nesta época que Grotowski despertou para a vida espiritual que orientaria toda sua vida artística. O trabalho de Grotowski no teatro se torna uma espécie de busca espiritual, uma confrontação entre o homem e a mitologia. É central em seus escritos e em sua prática a figura do ator "santo".

Em 1955 Grotowski se formou em interpretação na escola técnica de teatro de Kracóvia. Logo depois ele vai para Moscou para estudar direção no (GITIS) Instituto Lunacharsky de Artes Teatrais. Ele fica em Moscou até 1956, aprendendo os caminhos trilhados pelos grandes artistas russos como Stanislavski, Vakhtangov, Meyerhold e Tairov. Depois ele retorna a Polônia e se especializa em direção, se formando em (1956–1960).
Montagens (1957-1969)

Em 1958 ele dirigiu sua primeira peça "Deuses da Chuva" adaptada de um romance de Jerzy Krzyszton. Anunciando a notoriedade que ele teria, esta foi uma montagem que causou muita controversia pela forma que ele adaptou o texto. Grotowski anunciava, "Em respeito ao minha atitude com o texto dramático, eu penso que o diretor deve tratá-lo apenas como um tema em cima do qual ele constrói um novo trabalho artístico que é o espetáculo teatral " (em R. Konieczna, "Przed premiera 'Pechowcow'. Rozmowa z rezyserem" / "Antes da estreia de 'O Infeliz' - Uma conversa com o diretor"). Esta abordagem ele iria incorporar em toda sua carreira, influenciando muitos artistas que o sucederam. Ainda no mesmo ano Grotowski mudou-se para Opole onde ele assumiu a direção do Teatro das 13 Fileiras. Local onde ele organizou um conjunto de atores e colaboradores artísticos que iriam ajudá-lo no desenvolvimento de sua visão artística.

Entre as muitas produções as mais famosas foram "Orfeu" de Jean Cocteau, "Shakuntala" inspirado no texto de Kalidasa, "Dziady" de Adam Mickiewicz e "Akropolis" de Stanislaw Wyspianski. Esta última foi a primeira realização completa de sua formulação de 'teatro pobre'. Nela a companhia de atores, representando prisioneiros de um campo de concentração, construíam a estrutura de um crematório em volta da platéia, enquanto representavam histórias da bíblia. Esta concepção teve particular ressonância para o público de Opole, já que o campo de concentração de Auschwitz se localiza apenas a cerca de cem quilômetros de distância. "Akropolis" foi uma peça que chamou muito a atenção e praticamente o lançou internacionalmente.

Em 1964 ele deu sequência a seu sucesso com a estreia de "A Trágica História de Doutor Faustus" adaptada de um importante autor do teatro elizabetano Christopher Marlowe. Além do uso de poucos objetos na cena, Grotowski orientou os atores a representarem diferentes objetos. Numa cena, onde o papa está presente num jantar, um ator representava a sua cadeira e outro a comida. Estes dois atores também assumiam o papel de Mephistopheles em outra parte da peça, demonstrando o caminho que Grotowski desenvolveu colocando diferentes camadas de significados em suas produções.

Em 1965 ele muda sua companhia para Wrocław com o novo nome de "Teatr Laboratorium" (Teatro Laboratório), em parte para evitar a pesada censura a que os teatros profissionais tinham que se submeter na Polônia daquele tempo.

"O Príncipe Constante " foi sua primeira grande encenação, em 1967, considerada uma das mais importantes encenações do século XX, com descrição detalhada em seu livro "Em Busca...". A interpretação de Ryzsard Cieslak's, no papel título, é considerada o melhor exemplo da técnica de interpretação buscada por Grotowski's. Em fase posterior Grotowski assume um estilo parateatral, explorando o significado do ritual e da performance fora do contexto da obra de arte.

1969 viu a última produção profissional de Grotowski como diretor. "Apocalypsis Cum Figuris" é também mundialmente reconhecida como uma da melhores produçõoes teatrais do século XX. Novamente utilizando textos da biblia, esta produção é reconhecida pelos membros da companhia como uma exemplo típico da interpretação total por ele almejada. Durante o processo de ensaio, que durou três anos, Grotowski abandona as convenções do teatro tradicional e se envereda pelos caminhos de investigação do ritual.

Grotowski revolucionou o teatro e, junto com seu primeiro aprendiz, Eugenio Barba, líder e fundador do Odin Teatret e mentor do teatro antropológico, é considerado um dos mentores do teatro contemporâneo e de vanguarda. Barba foi fundamental na divulgação do trabalho de Grotowski ao mundo no ocidente, rompendo a barreira da burocracia comunista. Barba é editor de Em busca de um Teatro Pobre (1968), no qual Grotowski afirma que o teatro não deveria, porque não poderia, competir contra o espetáculo cinematográfico e deveria se concentrar em sua principal qualidade, os atores que se apresentam a frente dos espectadores.
Fundamentos de um teatro pobre

Em seu livro podem ser encontrados os dez princípios dos estudantes de seu teatro laboratório. Grotowski escreveu este texto para uso interno. Abaixo alguns trechos:

"(...) fazemos um jogo duplo de intelecto e instinto, pensamento e emoção; tentamos dividir-nos artificialmente em corpo e alma. (...) Em nossa busca de liberação atingimos o caos biológico."

" A arte não é um estado da alma (no sentido de algum momento extraordinário e imprevisível de inspiração), nem um estado do homem (no sentido de uma profissão ou função social). A arte é um amadurecimento, uma evolução, uma ascensão que nos torna capazes de emergir da escuridão para uma luz fantástica "

" como o material do ator é o próprio corpo, esse deve ser treinado para obedecer, para ser flexível, para responder passivamente aos impulsos psíquicos, como se não existisse no momento da criação - não oferecendo resistência alguma. A espontaneidade e a disciplina são os aspectos básicos do trabalho do ator, e exigem uma chave metódica "

O "teatro pobre" de Grotowski

Segundo Grotowski, o fundamental no teatro é o trabalho com a platéia, não os cenários e os figurinos, iluminação, etc. Estas são apenas armadilhas, se elas podem ajudar a experiência teatral são desnecessárias ao significado central que o teatro pode gerar.

O pobre em seu teatro significa eliminar tudo que é desnecessário, deixando um ator ou atriz vunerável e sem qualquer artifício. Na Polônia, seus espetáculos eram representados num espaço pequeno, com as paredes pintadas de preto, com atores apenas com vestimentas simples, muitas das vezes toda em preto.

Seu processo de ensaio desenvolvia exercícios que levavam ao pleno controle de seus corpos para desenvolver um espetáculo que não deveria ter nada supérfluo, também sem luzes e efeitos de som, contrariando o cenário tradicional, sem uma área delimitada para a representação.

A relação com os espectadores pretendia-se direta, no terreno da pura percepção e da comunhão. Se desafia assim a noção de que o teatro seria uma síntese de todas as artes, a literatura, a escultura, pintura, iluminação, etc...



O AUTOR Giuliano Campo

Giuliano Campo é ator, escritor e diretor. Ele é ex-pesquisador associado do British Grotowski Project, sediado na Universidade de Kent, Reino Unido. É membro do European Theatre Research Network (ETRN) e do Leverhulme International Research Network em colaboração com a escola do Teatro de Arte de Moscou (MXAT).

 O AUTOR Zygmunt Molik

Zygmunt Molik foi cofundador, ator principal e, durante 25 anos, membro do Teatro Laboratório. Ele foi essencial para a formação do treinamento de voz iniciado por Jerzy Grotowski. Suas sessões de treinamento de voz e corpo têm como foco a liberação da energia criativa e a busca da conexão entre corpo e voz como base para o processo do ator.

Leia trechos do livro em inglês
http://books.google.com.br/books?id=HwGpsVmaKXYC&printsec=frontcover&hl=pt-BR#v=onepage&q&f=false





Primeira parte de Apocalypsis cum figuris, montagem do Teatro laboratório




(Teatr laboratorium) sob direção de Jerzy Grotowski e co-direção de Rizard Cieslak.A direção literária ficou por conta de Ludwik Flaszen.Figurinos: Waldemar Krygier

Elenco:

Antoni Jaholkowski (Simão Pedro), Zygmunt Molik (Judas), Zbigniew Cynkutis (Lázaro),Maja Komorowska e Rena Mireka (Marias Madalenas),Stanislaw Scierski (João) e Ryzard Cieslak (o Escuro)

A montagem fez uso de citações bíblicas além de extratos de textos de Feodor Dostoiévski, Thomas S. Eliot e Simone Weil.Trata-se da última peça dirigida por Grotowski, que, depois desta, continuará sua biografia
artístico-pedagógica longe dos palcos até sua morte em 1999.


UM LANÇAMENTO
Editora É Realizações








Fly lança primeiro EP


 
Formada em São Paulo, a banda de vocais Fly estreou recentemente e o primeiro single, “Quero Você” (http://www.youtube.com/watch?v=L8rAgnAO0uU&feature=c4-overview-vl&list=PLVZd8PUzO8Jhv3DYHDEafbQVTRxtF37L5), alcançou 50 mil visualizações em cerca de 48 horas e hoje já soma mais de 300 mil.

Paulo, 22, Caique, 18 e Nathan, 20, lançaram ontem seu primeiro EP com 5 músicas inéditas. Além de “Quero Você”, eles cantam “Vem Dançar”, a pop-chiclete “Você se Foi”, a eletrônica e dançante “Hey Ho” e “Seus Detalhes”, com três vozes e um violão.

O EP está disponível para streaming no canal oficial do Fly http://www.youtube.com/OficialFlyBr e, em breve, estará à venda nos sites de venda virtual.



Ciclo de Leitura mostra diálogo entre literatura e manifestações artísticas dos bairros



Nesta segunda-feira (15), às 15h, tem início o Ciclo de Leitura Ebulição Marginal, que acontece no Espaço da Leitura mantido pela Fundação Cultural de Curitiba dentro do Centro da Juventude Eucaliptos, no Alto Boqueirão. O objetivo das rodas de leitura, que prosseguem até o dia 24 de julho, é mostrar que o diálogo entre literatura e manifestações artísticas da periferia da cidade é possível e enriquece a compreensão do mundo. A entrada é franca e informações podem ser obtidas pelo telefone (41) 3286-2931.
O primeiro encontro, intitulado Marginal: do Rap à Pauleira, terá como mediadoras de leitura Anna Carolina Azevedo e Sueelem Witsmiszyn, e contará com a participação de Cabes MC, um dos expoentes do hip-hop curitibano. O artista já compartilhou o palco com grandes nomes da música nacional e comanda, junto com Luis Gustavo “Cilho”, o estúdio independente Track Cheio, responsável pelo lançamento de mais de 40 trabalhos de MCs, DJs e produtores musicais.
Em busca de evolução sonora, Cabes estudou teoria musical e técnica vocal no Conservatório de MPB de Curitiba. Em seu mais recente trabalho, o álbum Para Onde As Pessoas Vão, o autor manteve o foco na construção de poesias urbanas, com uma sonoridade singular para abordar a importância de seguir o coração nas decisões e atitudes que cada pessoa deve tomar.

Arte em ebulição – O Ciclo de Leitura Ebulição Marginal, iniciativa da Fundação Cultural de Curitiba, dentro do programa Curitiba Lê, aponta as possibilidades literárias e artísticas que emergem dos bairros periféricos.  A intenção é mostrar aos jovens dessas regiões o quanto a arte está ligada ao cotidiano, ainda que nem sempre de forma perceptível.
O Ciclo pretende modificar a visão que alguns jovens sustentam sobre a literatura, revelando o quanto essa expressão artística é capaz de provocar reflexões e proporcionar novas perspectivas de interpretação do dia a dia.
Confira a programação completa do Ciclo de Leitura Ebulição Marginal:

  • 1º ENCONTRO - 15/07, 15h
- Roda de leitura “MARGINAL: DO RAP À PAULEIRA”
Com Anna Carolina Azevedo e Sueelem Witsmiszyn
Participação de Cabes MC

  • 2º ENCONTRO – 16/07, 15h
- Roda de leitura “A PERIFERIA EM FERRÉZ E SERGIO VAZ”
Com Sueelem Witsmiszyn

  • 3º ENCONTRO – 17/07, 15h
- Roda de leitura “CIDADE DE DEUS: UM MONUMENTO MARGINAL”
Com Diamila Medeiros

  • 4º ENCONTRO – 18/07, 15h
- Roda de leitura “CIDADE DE DEUS E A ÓTICA DE FERNANDO MEIRELES”
Exibição do filme “Cidade de Deus”
Com Anna Carolina Azevedo e Sueelem Witsmiszyn

  • 5º ENCONTRO – 19/07, 15h
- RODA DE BREAK E STREET DANCE “A ALMA ENCANTADORA DAS RUAS”
Com Anna Carolina Azevedo e grupos de dança da região.

  • 6º ENCONTRO - 23/07, 15h
- Roda de leitura “A POESIA DE LEMINSKI, O CACHORRO-LOUCO DE CURITIBA”
Com Anna Carolina Azevedo e Manoel Martins

  • 7º ENCONTRO – 24/07, 14h
- Roda de leitura “O GRAFFITI É O LIMITE”
Com Anna Carolina Azevedo

Serviço:
Ciclo de Leitura Ebulição Marginal, promovido pela Fundação Cultural de Curitiba.
Período: de 15 a 24 de julho de 2013
Local: Espaço da Leitura Eucaliptos (Centro da Juventude Eucaliptos – Rua Pastor Antônio Polito, 2.200 – Alto Boqueirão).
Inscrições gratuitas
Vagas limitadas
Informações: (41) 3286-2931

Kirtan Fest!


Festivais de kirtan de longa duração tomam proporções cada vez maiores pelo mundo afora. A cada dia, novos adeptos desta prática milenar buscam por eventos onde possam vivenciar o prazer ilimitado que há no cantar do maha mantra Hare Krishna.
Foi pensando em ampliar as oportunidades para os apaixonados por kirtan que o projeto Kirtan Brasil decidiu investir energia e trazer um novo conceito para este segmento. Temos o prazer e apresentar-lhes o KIRTAN FEST simplesmente kirtan!
Seguindo o modelo de eventos exitosos como o Kirtan Mela (Alemanha e India), o qual une a prática do kirtan a uma dosagem filosófica que justifica o cantar, o KIRTAN FEST será realizado de 11 a 17 de Novembro de 2013 em Nova Gokula (Pindamonhangaba - SP) e terá diariamente 12 horas de kirtan, sempre após a tradicional leitura do Srimad Bhagavatam, cujo tema central será exclusivamente focado na importância do cantar o maha mantra. Além disso, celebrações dos 40 anos da ISKCON BRASIL também terão espaço durante esta semana.
A outra novidade é que levaremos o KIRTAN FEST para Santiago do Chile (2 e 3 NOV ) Buenos Aires (8 e 9 NOV). Grandes nomes do kirtan yoga mundial estão previstos para participarem desta incrível turnê, tais como Amala Kirtan Das (EUA), Deva Dharma Das (India), Bhakti Lata Devi Dasi (EUA), Amala Harinam Das (Londres), Nadiya Mani (Londres), entre outros que ainda estão por confimar. Será de fato um evento imperdível!
Fique por dentro da organização deste grandioso festival, prepare-se e marque presença num evento que irá mudar sua vida!

TEMPOS FELIZES 5

TEMPOS FELIZES 5
- Perderam meu cachorrinho - e Atahualpa ganhou uma segunda família!


(Excerto do livro "Meu cachorro Atahualpa, publicado em 2010.)

A casa 2 dele, seu segundo lar, é a casa da minha prima Rosiani.
                                    Tudo começou quando ele era ainda um filhote de pouco mais de meio ano e eu tinha que viajar na manhã seguinte e, desesperadamente, procurava onde deixá-lo, já que poucas horas antes ele tinha sido perdido pelo hotelzinho onde o deixara na maior confiança. Foi horrível. Deixei meu cachorrinho lá, crente de que estaria muito seguro, e pouco depois passei a me sentir muitíssimo angustiada querendo saber dele, e pus-me a telefonar, e o hotelzinho não atendia as minhas ligações. Para resumir, haviam perdido meu filhote – o coração mo havia contado – e além de não me dizerem nada, deixaram até de atender aos meus telefonemas.
                                    Aquele era um dia importante: estreava em Blumenau o filme ”Por causa de Papai Noel”, da cineasta Mara Salla, que havia sido baseado num livro meu, e eu deveria estar na estréia. Este fora o motivo porque deixara Atahualpa no hotelzinho na metade do dia, sendo que só iria viajar na manhã seguinte – e meu cachorrinho sumira!
                                    Resumindo ainda mais: na hora da estréia do filme, ao invés de eu estar no cinema, andava pelas ruas próximas ao hotelzinho chorando alto e gritando, desesperada:
                                    - Atahualpa! Atahualpa!
                                    Tive tanta sorte que o encontrei, numa casa onde boas crianças haviam se compadecido daquele filhotinho preto com frio e lhe tinham dado abrigo, e quando eu passei gritando o nome dele, ele veio até o portão, todo assustado, para dizer que estava ali. 
                        Mais um resumo: cheguei à Fundação Cultural, onde ficava o cinema, bem no momento em que o filme terminava e as pessoas vinham discuti-lo num coquetel, no lado de fora. Estava transida de chorar, abraçada ao meu filhotinho, e as pessoas do coquetel foram as que me consolaram e me sugeriram endereços onde ele poderia ficar. O problema é que deveria viajar para longe, bem cedo – conforme o coquetel ia terminando eu fui atrás dos tais endereços, mas todos os lugares estavam fechados. Em desespero de causa telefonei para a casa da minha prima Rosiani, e o marido dela, meu primo Germano Gieland me atendeu.
                                    - Traz teu cachorrinho para cá que eu cuido dele! – me prometeu.
                                    Nunca mais Atahualpa ficou em outro lugar que não na casa da Rosiani. Há que se saber que Rosiani tem três filhos, a Bruna, a Hana e o Mário Henrique, tem o cachorro Capitão, diversos gatos, e recentemente Bruna passou a ter, também, a cachorrinha Lana. Hoje Mário Henrique tem 13 anos, mas há dois e meio atrás ele tinha dez e foi dada a ele a responsabilidade de cuidar do Atahualpa, claro que sob a supervisão da Rosiani. Na verdade, no enorme terreno onde fica a casa da Rosiani, ficam também as casas dos outros meus primos irmãos dela, o Márcio, o Charles com sua mulher Cléia e o filho Ricardo, a Mayde, que é da minha idade mas que ficou viúva do meu compadre Nilo Guse já faz tempo e que já tem três filhos casados, morando só com a Aline, a caçulinha.  Então cachorro de apartamento, filhote com o único arrimo que era eu, Atahualpa ganhou, de uma vez só, toda uma grande família, e quando está lá ele fica como um peixe na água. O Capitão, o cachorro da Rosiani, mora num rancho mais ao fundo do terreno, enquanto que Atahualpa até hoje dorme no quarto de Mário Henrique e tem a mordomia do grande terreno com gramados e plantas, além de um monte de gente para agradar.

Forfun lança o EP “Solto”


Está quase chegando a hora dos fãs conhecerem o primeiro DVD e o novo CD do Forfun, “Ao Vivo no Circo Voador”. O grupo carioca, que já disponibilizou alguns trechos do novo trabalho na internet (http://www.youtube.com/user/FORFUNOFICIAL?feature=watch), lança o EP “Solto”, composto por três músicas inéditas. Essas faixas estão no CD “Ao Vivo no Circo Voador” e nos extras do DVD.

As músicas desse EP foram gravadas no estúdio Tambor no Rio de Janeiro, com produção de Rafael Ramos, diferentemente das demais, que foram gravadas ao vivo. Há pouco tempo, a banda apresentou aos fãs “Terra de Cego”, uma das três faixas inéditas que estão em “Solto”. As outras duas são “Ahorita” e “Malicia”, essa última com participação de Helio Bentes (Ponto de Equilíbrio) http://www.youtube.com/watch?v=H3O6ON1Mb5o.

Sensibilidade, Educação e Filosofia


 

O medo tem alguma utilidade, a covardia, não”
(Mahatma Gandhi)

As crianças produzem as mais puras obras da sensibilidade humana e nos orgulham com seus ingênuos e inocentes encantos. Crianças, adolescentes e jovens facilmente percebem quando um professor ou professora lhes oferece sabedoria, recheada de amor e dignidade. Sabem também reconhecer, como reconhecem seus pais, que professores trabalham duro e não são reconhecidos e nem estimulados a realizarem-se, com dignidade, no seu ofício de ensinar. Deles, somente deles, os professores recebem flores e presentes, em forma de agradecimento e reconhecimento por tudo que fazem por eles.
A sensibilidade é própria daqueles que estão de bem com a vida e se envolvem numa catarse de movimentos que geram boas percepções de vida, de ser humano e de beleza, daqueles que tem olhos para ver, ouvidos para ouvir e boca para falar, serenamente. Por sua vez, quando reina a insensibilidade, esta gera auto-suficiência, arrogância e rancor, qualidades que não cativam e não agregam ninguém.
Oferecemos, todos os dias, o melhor do que somos, por amor às nossas crianças. [ continue lendo... ]