quarta-feira, 27 de abril de 2016

BABI FARAH APRESENTA ÁLBUM SOLO NO PAÇO DA LIBERDADE


A cantora Babi Farah apresenta, no dia 28 de abril (quinta-feira), às 20 horas, no Sesc Paço da Liberdade (Praça Generoso Marques, 189), show com músicas de seu disco de estreia, Quem eu sou não tem retrato(2016), produzido por Fred Teixeira, que assina a direção musical com Du Gomide.

Babi canta algumas das 11 canções do CD, entre composições próprias e em parceria com Rogério Sabatella, com sonoridades que vão do blues ao folk, do afrobeat a canções intimistas. Acompanham Babi os músicos Luís Piazzetta (cordas e programação) e Denis Mariano (bateria). A entrada é gratuita.

O título do CD dá algumas pistas sobre os temas que rodeiam as canções desta primeira incursão solo da cantora e compositora Babi Farah: as dores e delícias do processo de conhecimento de si mesma, do outro e do mundo ao redor, mas também o amor, a brincadeira, a natureza.

A natureza, aliás, pode ser sentida em Canto das Águas Fire’s Lullaby, compostas por Babi para o contexto das cerimônias nativas das quais participa. “É onde meu canto vem intenso e natural. Pego meu tambor e a música vem, tem vida própria pra transmitir sua mensagem”, conta.

As buscas espirituais da cantora também inspiraram a letra da música que dá nome ao CD, Quem eu sou não tem retrato (2010), composta em parceria com o guitarrista Rogério Sabatella, com quem realizou um show com o mesmo nome do álbum, apresentado em espaços culturais de Curitiba em 2011 e 2012. “Quem eu sou, quem você é, quem todos nós somos, não pode ser condensado em um retrato, não pode ser expresso em palavras, não pode ser definido por um nome”, diz Babi. Fecha o disco com chave de ouro uma releitura para Trovão, de Estrela Leminski, Téo Ruiz e Paulo Leminski.

O disco foi gravado com incentivo do Banco do Brasil pelo Programa de Apoio e Incentivo à Cultura – FCC e Prefeitura Municipal de Curitiba.

Trajetória – Babi Farah integrou o Grupo Fato entre 1998 e 2001, participando da gravação dos CDs Oquelatá Vivo (2002) e Oquelatá Quelateje (1999). Neste último, gravou pela primeira vez uma de suas composições, Cachimba, em parceria com o guitarrista Gilson Fukushima. O disco lhe rendeu a indicação ao Prêmio Saul Trumpet de melhor cantora de MPB de 2001. Além do trabalho de composição em parceria com Rogério Sabatella, desde 2007 compõe canções que são apresentadas em círculos espirituais de cura.

Mas a música está presente na vida de Babi desde a infância. “Lembro de rodas de samba em casa, com meu tio ao violão. Meu pai foi coralista do Colégio Estadual do Paraná, minha mãe sempre cantou para nós”, lembra a cantora, cujo primeiro emprego, aos 17 anos, foi como locutora da lendária rádio Estação Primeira, de onde saiu em 1993. Em 1991, Babi começou a cantar no Coral Champagnat, da PUC-PR, e de lá foi um pulo para estar no Conservatório de MPB, onde iniciou sua carreira solo.

Links:
Imagens (crédito Gustavo Castro):
Making of da gravação do CD:
Link das músicas:
Mais informações:

Serviço:
Música: Pocket show Quem eu sou não tem retrato, de Babi Farah
Local: Sesc Paço da Liberdade (Praça Generoso Marques, 189)
Data: 28 de abril (quinta-feira), às 20h
Entrada: gratuita

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