sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Edgard Scandurra e Silvia Tape lançam “EST”


 Clipe de “Asas Irreais” já está na internet


O músicos Edgard Scandurra e Silvia Tape se reuniram e gravaram o álbum “EST”, que será lançado pelo Selo180 dia 24 de novembro nas plataformas digitais e no início do ano em CD e vinil.

O embrião deste trabalho surgiu em 2009, quando Scandurra fez uma série de gravações lo-fi, só com a ajuda do GarageBand, em casa ou no sossego da Praia de Itamambuca (SP). “Eram temas para um possível disco instrumental”, o guitarrista fundador do Ira! declara. Virou algo maior. E foi no Le Petit Trou, antigo bistrô de Edgard Scandurra, cujo andar de cima se desdobrava em bar e um dos laboratórios da nova cena independente paulistana, que ele encontrou a parceria ideal para esse trabalho – precisamente num show em que a voz singela e afinada de Silvia Tape encontrava a verborragia de Fausto Fawcett. “[Ela tem] um timbre que não é parecido em nada com a fórmula das cantoras brasileiras. E não tem tanta ligação com a MPB quanto tem pelo post-punk”, ele explica.

Silvia Tape foi baixista da banda garageira Happy Cow, em Piracicaba, em meados dos anos 90. Hoje, além de ser a guitarrista na nova formação das Mercenárias, Silvia tem uma carreira solo e lançou um EP com produção de Pipo Pegoraro e participação de Júpiter Maçã. Ela é responsável pela grande maioria das letras de “EST”.

“EST” foi gravado no Wah Wah Studio, em São Paulo, traz 10 faixas inéditas, entre elas “Asas Irreais”, que acaba de ter seu clipe, dirigido pelo jovem Joaquim Pedro dos Santos, lançado (https://youtu.be/xzbYW70HvOk). “Essa música foge à regra, pois a letra já existia há um tempo. Ela fazia parte da lista das letras sem músicas, ou inacabadas. “Asas Irreais” faz menção ao poema “Ismália”, do poeta mineiro Alphonsus de Guimarães, que, diga-se de passagem, também escrevia com musicalidade os seus poemas. A música que Edgard compôs abraça a letra tornando-a ainda mais visual e carregada de sentimento místico. Era pra ser intensa e ao mesmo tempo delicada, assim como o poema, no qual o poeta discorre sobre um desejo que só é alcançado quando atravessado a fronteira da vida para a morte". – explica Tape.

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