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A Fundação Cultural de Curitiba aproveitou o período de férias escolares para fazer a troca das lonas e do portal, a um custo total de R$ 96 mil. Com isso, garantiu a continuidade das atividades do circo, que oferece oficinas circenses para crianças carentes e promove espetáculos para a comunidade de várias regiões da cidade.
A cobertura foi confeccionada sob medida e substitui a lona adquirida em 2007, que já estava com a sua vida útil vencida. Os demais equipamentos – ferragens, arquibancadas, palco, aparelhos de iluminação e sonorização – foram mantidos, pois são itens permanentes (também foram adquiridos em 2007) e estão em boas condições.
Para a substituição da lona, todo o circo teve que ser desmontado e remontado, o que levou 20 dias, inclusive finais de semana, envolvendo o trabalho de funcionários da Fundação Cultural de Curitiba e da empresa vencedora da licitação. O equipamento cobre uma área de aproximadamente 500 metros quadrados e as arquibancadas comportam cerca de 300 pessoas ou 350 crianças.
Oficinas e espetáculos – As atividades do Circo da Cidade são realizadas por companhias teatrais e circenses selecionadas por editais de Produção, Difusão e Formação em Circo do Fundo Municipal da Cultura. Os editais possibilitam a promoção de 150 espetáculos gratuitos para a comunidade durante um ano, além de 550 horas anuais de oficinas de circo para crianças – atividades que reúnem um público estimado em 60 a 65 mil pessoas. As oficinas que ensinam todas as modalidades de arte circense (acrobacias, equilibrismo, malabarismo, entre outras) atendem de 60 a 100 crianças em dois períodos, pela manhã e à tarde.
Durante o primeiro semestre deste ano, enquanto a lona não era substituída e o material antigo não suportava as intempéries, os espetáculos agendados foram transferidos para escolas municipais de diversos bairros de Curitiba. As oficinas infantis não foram prejudicadas e aconteceram normalmente no circo, até o recesso escolar.
Até o final do ano, as oficinas continuam sendo orientadas pelos artistas da Cia Coutinho e Gabardo, que venceu o edital com o projeto “Do picadeiro à vida: o ensino aprendizagem através do circo”. O grupo também será responsável pelo espetáculo de estreia do circo com a lona nova. O espetáculo “Kitinete” ficará em cartaz nos finais de semana até 5 de setembro. Na programação deste ano estão ainda os espetáculos “A fabulosa companhia do Palhaço Só” (24 de setembro a 31 de outubro), da Asparte – Associação dos Profissionais da Área Artística do Paraná, e “Círculo: uma história sobre rodas” (de 11 de novembro a 19 de dezembro), da Cia. Marina Prado.
O Circo da Cidade está instalado no Alto Boqueirão desde 2011, mas suas atividades atendem as demais regionais. Dos 150 espetáculos realizados no ano, 100 são dirigidos a crianças de outros bairros. “As oficinas não se limitam a ensinar as técnicas circenses. As crianças interagem com outras artes, aprendem noções de educação, saúde, meio ambiente e cidadania, desenvolvem a disciplina e a auto-estima”, destaca Albanir Moura, coordenador do programa.
História – O Circo da Cidade é um dos programas culturais mais antigos de Curitiba. Sua história começa em 1976, quando a Prefeitura de Curitiba adquiriu a primeira lona, com apoio da Funarte/MEC, atendendo ao apelo da Família Queirollo, que com o advento da televisão passava por muitas dificuldades, assim como a maioria das companhias circenses, principalmente as de pequeno porte. O circo foi inaugurado em outubro daquele ano, no Parque Barigui, com o nome do famoso palhaço Chic-Chic, e funcionou até 1979 sob a administração da família Queirollo.
Em 1980 o circo começou a ser administrado pela Fundação Cultural, com o nome de Circo da Cidade de Curitiba. Nesse período o projeto se caracterizou pela curta permanência em cada bairro, levando shows e espetáculos, oferecendo espaço para cursos e ofícios, e servindo como instrumento de valorização da cultural local. O circo passou a funcionar como um centro cultural itinerante e como espaço de atuação da sociedade civil organizada.
De 1984 a 1990, a Fundação adquiriu novas estruturas e passou a ter quatro circos para realizar o seu programa de cultura local. Em 1988, uma das lonas permaneceu durante seis meses na praça Santos Andrade, servindo de palco de debates durante a Assembleia Nacional Constituinte. Novas mudanças ocorreram a partir de 1990, atendendo a política cultural do município. Dos quatro circos existentes, mantiveram-se dois e a partir de 1994 o projeto passou a funcionar com apenas uma unidade. A prioridade passou a ser as oficinas, com a preocupação maior de resgatar e valorizar a arte circense. Com esse objetivo, em 2002, foi firmada uma parceria entre a Fundação Cultural e a Fundação de Ação Social. A parceria se manteve até 2007.
A partir de 2008, o Circo da Cidade sofreu uma reestruturação completa. A aquisição de um novo circo completamente equipado permitiu a retomada do projeto original. O circo passou a se chamar Circo da Cidade – Lona Zé Priguiça, em homenagem ao funcionário da Fundação Cultural de Curitiba, Pedro Irineu dos Santos, o Palhaço Zé Priguiça, falecido em 2001. Atualmente, o circo é mantido com verba do Fundo Municipal da Cultura, permitindo que a comunidade curitibana compartilhe os diversos gêneros, tendências e linguagens que o circo pode proporcionar de forma descentralizada.
Em 1980 o circo começou a ser administrado pela Fundação Cultural, com o nome de Circo da Cidade de Curitiba. Nesse período o projeto se caracterizou pela curta permanência em cada bairro, levando shows e espetáculos, oferecendo espaço para cursos e ofícios, e servindo como instrumento de valorização da cultural local. O circo passou a funcionar como um centro cultural itinerante e como espaço de atuação da sociedade civil organizada.
De 1984 a 1990, a Fundação adquiriu novas estruturas e passou a ter quatro circos para realizar o seu programa de cultura local. Em 1988, uma das lonas permaneceu durante seis meses na praça Santos Andrade, servindo de palco de debates durante a Assembleia Nacional Constituinte. Novas mudanças ocorreram a partir de 1990, atendendo a política cultural do município. Dos quatro circos existentes, mantiveram-se dois e a partir de 1994 o projeto passou a funcionar com apenas uma unidade. A prioridade passou a ser as oficinas, com a preocupação maior de resgatar e valorizar a arte circense. Com esse objetivo, em 2002, foi firmada uma parceria entre a Fundação Cultural e a Fundação de Ação Social. A parceria se manteve até 2007.
A partir de 2008, o Circo da Cidade sofreu uma reestruturação completa. A aquisição de um novo circo completamente equipado permitiu a retomada do projeto original. O circo passou a se chamar Circo da Cidade – Lona Zé Priguiça, em homenagem ao funcionário da Fundação Cultural de Curitiba, Pedro Irineu dos Santos, o Palhaço Zé Priguiça, falecido em 2001. Atualmente, o circo é mantido com verba do Fundo Municipal da Cultura, permitindo que a comunidade curitibana compartilhe os diversos gêneros, tendências e linguagens que o circo pode proporcionar de forma descentralizada.
Serviço:
Inauguração da nova lona do Circo da Cidade Zé Priguiça – Apresentação do espetáculo “Kitinete”, da Cia Coutinho e Gabardo
Local: Rua Benedicto Siqueira Branco, s/n – Alto Boqueirão (próximo ao Armazém da Família Jardim Paranaense) – telefone: (41) 3287-5307
Data e horário: 30 de julho de 2015 (quinta-feira), às 15h
Entrada franca.
Inauguração da nova lona do Circo da Cidade Zé Priguiça – Apresentação do espetáculo “Kitinete”, da Cia Coutinho e Gabardo
Local: Rua Benedicto Siqueira Branco, s/n – Alto Boqueirão (próximo ao Armazém da Família Jardim Paranaense) – telefone: (41) 3287-5307
Data e horário: 30 de julho de 2015 (quinta-feira), às 15h
Entrada franca.
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