Ofensiva liberal atinge Petrobras, BNDES e política macroeconômica: As atuais dificuldades observadas na economia brasileira abriram espaço para um ataque amplo e irrestrido por parte das hostes liberais, que reputam o momento atual ao fracasso das políticas econômicas desenhadas no primeiro governo Dilma Roussef. Valendo-se de seu amplo apoio e espaço nos meios de comunicação, o ataque tem como objetivo desconstruir e eliminar qualquer resquício de política de desenvolvimento econômico ativo, tendo agora encontrado apoio no coração do governo federal com Joaquim Levy no comando da economia. A defesa do retorno do tripé macroeconômico em sua concepção menos flexível e mais estrita se contrapõe ao suposto abandono da política de metas inflacionárias e a flexibilização do tripé macro conduzido no primeiro governo Dilma, enquanto o ataque à Petrobras (que inclui debates sobre privatização e abertura do pré-sal para exploração por empresas estrangeiras) e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) completam o quadro de desconstrução principais dos instrumentos utilizados para promover o desenvolvimento nacional nos últimos anos. Ilustrativo deste verdadeiro “programa” liberal é a edição de hoje do jornal “Valor Econômico”, onde alguns de seus principais jornalistas e colunistas atacam de forma coordenada o BNDES e seu papel de promotor do desenvolvimento, a chamada “nova matriz macroeconômica” e os instrumentos de gestão ativo da taxa de câmbio, além de criticar integrantes do governo que se contrapõe a interpretação liberal dos fatos. A conclamação para a presidente “admitir erros” se insere neste quadro, pois apenas quando Dilma afirmar categoricamente que estratégia adotada em seu primeiro governo levou o país ao cenário atual a vitória liberal estará completa. | |||||
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quinta-feira, 26 de março de 2015
Ofensiva liberal atinge Petrobras, BNDES e política macroeconômica
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F Perseu Abramo
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