segunda-feira, 3 de março de 2014

7/3 REPERTÓRIO DE VERÃO GRUPO TAPA - A MANDRÁGORA e CREDORES

Repertório de Verão do Grupo Tapa

Estreia dia 7 de março de 2014,
no Teatro de Arena


O Grupo Tapa reedita, entre março e abril,
o  projeto vencedor do 24º Premio Shell, categoria especial,
pela defesa da política de repertório.


A Mandrágora
de Nicolau Maquiavel
dias 7,8 , 9 e 21, 22 e 23 de março
Sexta e Sábado, às 21h,  e Domingo, às 19h.

Credores
14,15 e 16 de março
Sexta e Sábado, às 21h, e Domingo, às 19h.


Teatro de Arena Eugênio Kusnet
Rua Dr. Teodoro Baima, 94 – República
Tel: 11. 3256.9463
Capacidade: 98 lugares
Ingressos: R$ 20,00 / R$ 10,00 meia
Bilheteria abre uma hora antes do espetáculo
Vendas só em dinheiro

A Mandrágora

Mandrágora OK (82).jpg

A Mandrágora estreou em 2004 erendeu a Guilherme Sant`Anna o
premio APCA de melhor ator e uma indicação
ao prêmio Shell, na mesma categoria.

A peça conta a história de um jovem e rico italiano
que se faz passar por médico para conquistar
o amor de uma mulher casada, que sofre por não conseguir engravidar.
Com o consentimento do marido, do padre e da mãe da moça,
o falso doutor receita um suspeito tratamento à base de mandrágora,
uma raiz conhecida por suas propriedades afrodisíacas.

Escrita em 1503 por Nicolau Maquiavel – o mestre da ciência política - 
A Mandrágora, é considerada um marco do teatro ocidental: 
é a primeira comédia moderna que atinge a dimensão de grande peça.

Nela a engrenagem da inteligência e da astúcia humana
vem para primeiro plano e se exibem com todo vigor,
com a liberdade e o brilho do homem do Renascimento.

“Os fins justificam os meios”, dizia Maquiavel, que constrói um
texto em que a conquista amorosa, com suas urgências e exaltações,
serve como pretexto para desenvolver um tratado prático e saboroso sobre estratégia política,
sobre a arte de envolver, manipular,
convencer e, por fim, conquistar um objetivo.

Serviço:
A Mandrágora, de Nicolau Maquiavel
Direção: Eduardo Tolentino
Elenco: Guilherme Sant`Anna , Brian Penido, Flavio Tolezani
Paulo Marcos, Bruno Barchesi.
Temporada: dias 7,8 , 9 e 21, 22 e 23 de março
Sexta e Sábado, às 21h,  e Domingo, às 19h.
Classificação: 14 anos
Duração: 1h15 minutos
Capacidade: 98 lugares
Ingressos: R$ 20,00 / R$ 10,00 meia
Bilheteria abre uma hora antes do espetáculo
Vendas só em dinheiro
Teatro de Arena Eugênio Kusnet
Rua Dr. Teodoro Baima, 94 – República
Tel: 11. 3256.9463


Credores

Credores 72.jpg


Apresentada pela primeira vez em 2009, Credores, de August Strindberg,
conta a chegada de um desconhecido
chamado Adolfo (Andre Garolli)
em um hotel de veraneio abala o equilíbrio
delicado da relação do casal Tekla (Simone Boer)
e Gustavo (Bruno Barchesi).

O encontro evidencia marcas do passo que nunca cicatrizaram.
“Essa é uma peça que se aprofunda nos dilemas entre os personagens,
que expõem seus conflitos,
questão longe de se resolver nos tempos contemporâneos”,
diz o diretor Eduardo Tolentino de Araújo.

O espetáculo mexe com a ideia de "o inferno são os outros",
uma questão do filósofo francês Jean-Paul Sartre que se fundamenta
no reconhecimento da relação com outro.
O visual da montagem ganhou um ar escultural com a composição da luz e o corpo dos atores.


Sempre atual
Credores foi escrito em 1888. Apesar do tempo, a história dialoga bem com
a época contemporânea, característica que comprova o lado visionário do dramaturgo sueco.
O autor tem peças montadas constantemente no Brasil e no mundo.

Outra característica importante da obra do dramaturgo é a misoginia,
ou seja, o desprezo ao sexo feminino. Uma das explicações
atribuídas para essa particularidade foi o fracasso do seu primeiro casamento.

“Strindberg é pai do teatro moderno, presenciou momentos
importantes como o nascimento da psicanálise de Sigmund Freud,
a teoria da relatividade com  Albert Einstein, o mundo passava por intensas mudanças.
Ele é um autor que sabe tocar em sentimentos profundos da alma”, conta Tolentino.

Puro jazz
Uma “jam session” de jazz existencialista é uma metáfora perfeita
para os conflitos conjugais de Credores. A encenação de Tolentino já foi encenada em diversos espaços,
sempre com um frescor, evidenciando uma nova camada da trama,
característica que aproxima o teatro das notas musicais desse gênero americano.

“No jazz, o músico interpreta a música de forma peculiar,
nunca executando uma composição exatamente da mesma forma mais de uma vez.
A peça tem uma partitura, porém os três atores têm uma liberdade,
o que faz cada apresentação ser diferente uma da outra”; finaliza o diretor.

Serviço
Credores de August Strindberg
Direção e tradução: Eduardo Tolentino de Araújo
Elenco: Andre Garolli, Bruno Barchesi e Simone Boer
Temporada: dias 14, 15 e 16 de março
Sexta e Sábado, às 21h, e Domingo, às 19h.
Capacidade: 98 lugares
Ingressos: R$ 20,00 / R$ 10,00 meia
Bilheteria abre uma hora antes do espetáculo
Vendas só em dinheiro
Teatro de Arena Eugênio Kusnet
Rua Dr. Teodoro Baima, 94 – República
Tel: 11. 3256.9463


Ficha Técnica
Cênica Texto: August Strindberg
Direção e tradução: Eduardo Tolentino de Araújo
Elenco: Andre Garolli, Bruno Barchesi e Simone Boer
Cenários e figurinos:  Lola Tolentino
Iluminação: Nelson Ferreira
Produção: Grupo Tapa

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