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Comissão da Câmara deve
discutir minirreforma política:
Uma
comissão de 14 deputados federais de diversos
partidos deve discutir, nos próximos 90 dias, um
projeto de reforma política e do sistema eleitoral. O
PT será o único partido que contará com
dois representantes na comissão, os deputados Candido
Vacarezza e Henrique Fontana, relator do último
projeto de reforma política elaborado na casa. Temas
como o financiamento de campanha, o fim das
coligações proporcionais, os sistemas
eleitorais para eleição de deputados/as e
vereadores/as, dentre outros, devem ser debatidos pela
comissão, que irá elaborar um projeto para ser
votado no plenário da
casa. |
Comentário:
Em pesquisa realizada pelo jornal O Globo,
os integrantes da comissão revelaram posicionamento
majoritariamente contrário ao financiamento
público das campanhas eleitorais, se dividiram sobre
a continuidade da reeleição e o voto
distrital, além de apoiarem a mudança na regra
de suplência do Senado, o fim do voto secreto no
Congresso e o fim das coligações
partidárias. A estratégia de convocar uma
comissão parlamentar para elaborar um projeto de
reforma política se coaduna mais, em
princípio, com a proposta de submissão de uma
proposta congressual ao referendo popular, que também
recebeu apoio majoritário dos integrantes da
comissão. Enquanto isso, o PT, PDT e PCdoB
mantém a busca pelas 170 assinaturas (partindo de
138, soma do número de deputados/as dos três
partidos) para levar à votação um
decreto legislativo capaz de convocar um plebiscito nacional
sobre a
questão. |
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Inflação
desacelera em julho e deve fechar mês próxima
da estabilidade: Na esteira da queda dos índices
inflacionários verificada desde maio, o IPC-S e o
IGP-10 divulgados ontem e hoje indicam uma
redução da inflação no mês
de julho. O IPC-S, que mede a inflação
semanal, registrou elevação de 0,07%, na
segunda semana do mês, contra alta de 0,23%, na semana
anterior. Esse índice vem desacelerando a cinco
semanas consecutivas, puxada pela queda de preço no
grupo alimentação (que na última semana
registrou queda de 0,23%). O IGP-10, indicador mensal de
inflação que se inicia e finaliza no dia 10 de
cada mês, registrou alta de 0,43% em julho, contra
elevação de 0,63% em junho. A queda foi puxada
pelos preços no varejo e ligados à
construção
civil.
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Comentário:
A queda mais acentuada nos índices de
inflação em julho e agosto deve trazer o
acumulado de 12 meses do IPCA para um patamar mais
próximo à meta de inflação para
o ano. Há a possibilidade de queda ainda mais
acentuada do índice acumulado no último
trimestre de 2013, dado que o mesmo trimestre em 2012
apresentou elevação mais acentuada dos
índices inflacionários. A
redução no ímpeto de crescimento do
emprego, da renda e do crédito, deve contribuir para
manter a inflação baixa no resto do ano. Por
outro lado, a desvalorização cambial ainda
pode ter algum impacto nos preços dos produtos
importados (no atacado, este efeito já pode ser
notado, com uma pequena aceleração do IPA),
mas terá sua intensidade atenuada pela
redução no preço das
commodities nos mercados
internacionais. |
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Inflação
se eleva nos EUA e Europa, mas juros não devem
subir: Apesar da elevação nas taxas de
inflação no mês de junho, a
política monetária praticada pelo FED e pelo
BCE não deve se alterar no curto prazo. No caso
americano, a inflação registrou
elevação de 0,5% em junho, puxada
principalmente pelo aumento do preço da gasolina. Na
Europa a elevação foi menor, somando apenas
0,1%, devido principalmente ao aumento de preço nos
vegetais, frutas e eletricidade. Alguns países, no
entanto, ainda apresentam taxas de inflação
consideradas elevadas para a média histórica
da região, como Romênia (4,5%), Estônia
(4,1%), Holanda (3,2%) e Reino Unido
(2,9%).
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Comentário:
: Os Bancos Centrais das economias
centrais identificam de maneira clara que o principal
problema a ser enfrentado no momento não é a
inflação, mas sim a baixa taxa de crescimento
do PIB. No caso Europeu, o cenário toma contornos
dramáticos, dado os recentes anos consecutivos de
baixo crescimento (ou mesmo crescimento negativo) conjugado
a elevadas taxas de desemprego. Enquanto o crescimento e o
emprego não reagirem nos países centrais, a
perspectiva é de manutenção na
condução da política monetária,
marcada pelos juros baixos. |
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